6 resultados para Women college students--Michigan--Ann Arbor. Folk dancing--Michigan--Ann Arbor

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Com vistas conceptualizao do conceito de BANDIDO em 32 expresses com a estrutura bandido de x, descrevemos, nesta dissertao, os modelos cognitivos idealizados subjacentes construo de sentido de tais expresses, postulando-lhes um carter de modelo cognitivo complexo, nos termos de Lakoff (1987), produtivo na lngua. Constituem ainda o arcabouo terico deste estudo a Teoria da Mesclagem Conceptual (FAUCONNIER e TURNER, 2002) e a Teoria da Metfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980). A anlise das construes bandido de x foi realizada a partir de 137 comentrios retirados da internet e definies elaboradas por 15 alunos do ensino fundamental; 18 do ensino mdio e 20 alunos do ensino superior. Os alunos que colaboraram com a pesquisa definiram 24 expresses bandido de x. A pesquisa obedeceu ao procedimento qualitativo de anlise dos dados, no qual observamos as diferentes interpretaes dadas para as expresses, fundamentando-as a partir dos processos cognitivos envolvidos no sentido das mesmas. Assim com base na anlise dos comentrios de internautas e nas definies de alunos, propomos quatro processos de conceptualizao para as expresses bandido de x: (a) conceptualizao com base em modelos cognitivos proposicionais, em que x um locativo interpretado como lugar de origem ou de atuao do bandido bandido de morro, bandido de rua, bandido de cadeia ; (b) conceptualizao com base em modelos esquemtico-imagticos, em que observamos a atribuio de uma espcie de escala ao sentido atribudo construo, culminando em diferentes status para a categoria BANDIDO DE X, subjacente a expresses bandido de primeira/segunda/quinta categoria/linha; (c) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metonmicos, em que x uma pea do vesturio/calado/acessrio, de modo a interpretar o BANDIDO como pertencendo a uma categoria que costuma utilizar determinada pea de roupa, acessrio ou calado bandido de colarinho branco, bandidos de farda, bandido de chinelo ; (d) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metafricos, em que x um conceito abstrato que pode ser entendido como um objeto possudo pelo bandido, de forma a caracteriz-lo pela maneira de agir ou expertise bandido de conceito, bandido de atitude, bandido de f. Acreditamos, assim, na possibilidade de descrio de padres que regem a conceptualizao de BANDIDO DE X, cujos sentidos alcanados por meio de modificadores revelam a produtividade e complexidade do modelo cognitivo BANDIDO

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Unidades de conservao da natureza sofrem historicamente de problemas envolvendo, por exemplo, administrao pblica e legitimao popular, o que reflete quadros de ineficincia e conflitos locais em vrios nveis. Nesse contexto, a rea de Proteo Ambiental de Petrpolis (APA Petrpolis) abordada, com o objetivo de se prover um quadro analtico sobre a sustentabilidade regional e a percepo popular acerca da proposta de da APA Petrpolis, usando mtodos em percepo ambiental focada nos segmentos universitrios. A tese se divide em trs momentos analticos: primeiramente, so apresentados os contextos histricos, sociais e polticos locais da paisagem, no mbito da criao da APA Petrpolis e das contradies acerca do funcionamento do modelo, sob um referencial terico que engloba polticas locais, manejo de unidades de conservao, conflitos ambientais e participao social. Em segundo lugar, analisou-se a percepo ambiental de 606 alunos universitrios (por meio de questionrios) e sete professores e gestores das universidades participantes (por meio de entrevistas) na APA Petrpolis, buscando fenmenos e caractersticas especficas das subjetividades inerentes a tais grupos. Por fim, apresenta-se concepes teis para a organizao de alternativas tericas e prticas para uma educao ambiental emancipatria e transformadora voltada para a realidade dos segmentos universitrios da APA Petrpolis. Os resultados envolvem a exposio de um complexo contexto histrico e poltico que traduz a parca funcionalidade deste modelo de conservao da paisagem. O planejamento territorial da cidade, o prprio contexto de criao da unidade e o cenrio poltico regional so aspectos que contribuem para a baixa funcionalidade da APA. Os questionrios evidenciam uma percepo superficial dos problemas ambientais de Petrpolis, assim como um baixo reconhecimento da APA. As entrevistas, de outra maneira, evidenciam dois fenmenos: a naturalizao das questes sociais e a invisibilizao das questes ambientais. As alternativas tericas e metodolgicas apresentadas para abordar as questes ambientais da APA Petrpolis para os universitrios envolvem o conceito de alfabetizao ecolgica e a formao de sujeitos ecolgicos, como diretrizes para uma educao voltada para a sustentabilidade regional.

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Este estudo teve como objetivo analisar, descrever e comparar as representaes sociais sobre o sistema de cotas para negros e alunos de escola pblica elaboradas por estudantes universitrios da UERJ, considerando a possvel ocorrncia de posies contranormativas na expresso dessas representaes. Os estudantes participantes eram de cursos mais e menos competitivos, ingressantes e concluintes. A metodologia foi orientada pela abordagem estrutural da teoria das representaes sociais. Aplicou-se a tcnica das evocaes livres, tendo como termos indutores cotas para negros na universidade e cotas para alunos de escola pblica. Os sujeitos foram 240 estudantes, divididos igualmente por dois entrevistadores, um negro e outro branco. A partir das evocaes produzidas, os dados foram analisados por meio da construo de um quadro de quatro casas, com o auxlio do software Evoc 2003. Os resultados mostram que os estudantes tm uma atitude estruturada em torno da dimenso normativa da representao, abrangendo os aspectos desfavorveis ao sistema de cotas para negros, com os elementos racismo e preconceito como possvel ncleo central. Em relao s cotas para alunos de escola pblica, apresenta os elementos justo e qualidade ensino ruim, como possveis constituintes do ncleo central. A representao foi mais consensual nesse tipo de cota, apontando para a importncia da melhoria da qualidade do ensino pblico. Na avaliao dos diversos tipos de cotas, ocorreram diferenas nos posicionamentos diante dos aplicadores. Frente ao aplicador branco, trs tipos de cotas no foram rejeitadas, as cotas para indgenas, escola pblica e portadores de necessidades especiais (PNE). Entretanto, frente ao aplicador negro, observa-se que as cotas para indgenas e PNE se transformaram radicalmente. No caso das cotas para indgenas, esta atitude se justificaria pela impossibilidade de se recusar as cotas para negros e aceitar as outras modalidades de cotas com critrios raciais.

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A pesquisa detm sua ateno nos sentidos sociais e culturais dos meios de pagamento. Para tal, investiga dois domnios: o universo publicitrio construdo pelas empresas de tecnologias de pagamento (Visa e MasterCard) e outro prtico, vivido por jovens universitrios. Correlacionar e comparar as estratgias discursivas de apresentao dos cartes de crdito e os usos prticos desta ferramenta financeira tornou-se o ponto central do estudo. Primeiro, so examinados os sentidos dos meios de pagamento (em especial o carto de crdito) atribudos pelos especialistas - profissionais de marketing, planejadores de comunicao, redatores e diretores de arte, responsveis pela promoo das ferramentas financeiras. Em seguida, concentra-se nos usos prticos dos jovens universitrios, nos sentidos conferidos por estes aos cartes de crdito que usam. Comparar este dois domnios possibilita verificar a dificuldade de se falar sobre o dinheiro, o carto de dbito ou o carto de crdito. Os meios de pagamento devem ser entendidos no plural, suas definies e funes so distintas e variam conforme aqueles que os utilizam.

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Este trabalho relata as estratgias e atividades realizadas em disciplinas semipresenciais desenvolvidas durante os perodos letivos de 2008 a 2012 com alunos dos cursos de Administrao e de Cincias Contbeis, no ambiente virtual de aprendizagem Moodle. As disciplinas foram desenvolvidas segundo os princpios das abordagens colaborativas de aprendizagem com o objetivo de examinar as possibilidades de uso dos inslitos como estratgia de leitura e escrita. Buscou-se ainda apontar a aplicabilidade das estratgias didticas descritas como forma de aprimorar as competncias de leitura e escrita em alunos ingressantes no ensino superior e fornecer subsdios para a continuao da pesquisa. O trabalho mantm uma relao interdiscursiva com a obra Se um Viajante numa Noite de Inverno, de talo Calvino (1982), o que lhe possibilita no somente a titulao dos captulos, mas tambm a construo sutil de uma presena que os perpassa. Do autor, retira tambm seis propostas ( leveza, rapidez, exatido, visibilidade, multiplicidade e consistncia) capazes de aprimorar a qualidade da comunicao em ambientes informticos. Busca, ainda, na produo terica de Michael Serres, um conceito singular de comunicao, algo capaz de transcender a substancialidade e de compreender e estimular a construo da presencialidade por meio de trocas e relaes em ambientes virtuais de aprendizagem. Em vista disso, a pesquisa apoia-se na construo -reflexo- reconstruo de oficinas on-line que utilizam o inslito - concebido como algo surpreendente e propiciador de desestabilizao - na construo de estratgias propiciadoras de aprimoramento da leitura e da produo textual de estudantes universitrios. Recorre tambm s pesquisas desenvolvidas por Mikhail Bakhtin, ngela Kleiman, Carla Coscarelli e Vilson Leffa, contribuies decisivas tanto na elaborao das oficinas on-line, quanto na reflexo que se tece ao longo da pesquisa. Por fim, busca apoio nos estudos sobre Estilos de Aprendizagem e na aplicao do Teste de Cloze para o aprimoramento das reflexes construdas

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As polticas pblicas de desenvolvimento e distribuio de renda levadas a efeito durante a primeira dcada do nosso sculo alteraram os patamares de renda da parcela mais pobre da populao brasileira, fenmeno que estaria dando origem quilo que se passou a chamar de nova classe mdia brasileira. A reduo das desigualdades sociais estaria atrelada, assim, a um processo de mobilidade social. Esse estudo se ocupa desse fenmeno. Para isso, apresenta, inicialmente, uma anlise das polticas sociais implementadas, a partir de 2003, nos mbitos econmico e educacional. A seguir, discute os conceitos de classe social e de mobilidade social, optando por considerar o fenmeno luz do conceito de capital cultural, de Pierre Bourdieu, com o qual se define o trao distintivo da educao superior como marca da classe mdia. Assim, props-se a investigar a emergncia desse trao em universitrios oriundos de classes populares, que estariam em processo de mobilidade social. O trabalho de campo, que ouviu 35 estudantes de 16 diferentes cursos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em metodologia de carter qualitativo, permitiu verificar que os alunos entrevistados mantm seu perfil original de classe trabalhadora, embora sejam inequvocos os ganhos da realizao do curso superior, em termos de realizao prpria e de perspectivas de futuro, tanto para o estudante quanto para o seu grupo social, o que aponta para uma alterao do perfil da classe trabalhadora, e no para a emergncia de uma nova classe mdia.