219 resultados para Sujeito (Filosofia) na literatura Séc. XVII

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este trabalho, em sua forma de tese de doutorado, pretende investigar as formulaes discursivas do orador nos sermes do padre Antnio Vieira, partindo da problematizao do conceito de sujeito vigente no século XVII. Entendendo que a noo de sujeito no transistrica, e, sim, uma noo que veio sendo construda ao longo da histria da humanidade, investigamos elementos formadores do que se entende hoje por eu. Nesse percurso analisamos, especialmente, os conceitos de cuidado de si e de livre-arbtrio. No poderamos deixar de estudar, ainda, as particularidades dos procedimentos das produes letradas do século XVII, fatores essenciais para a compreenso do lugar do eu que fala na elaborao dos sermes religiosos seiscentistas. Nesse sentido, a funo que a imagem ocupava nos seiscentos vem a ser de suma importncia para a compreenso do pensamento do perodo e, consequentemente, para o entendimento da figura do eu. Enveredamo-nos tambm pela teoria de Michel Foucault, investigando a funo-autor exercida por Vieira em sua sermonstica

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O propsito desta dissertao estudar as representaes femininas nas letras luso-brasileiras do século XVII, sempre levando em conta os pressupostos tericos formulados pela crtica brasileira atual. Pretende-se examinar as prticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critrios retrico-poticos vigentes na poca, em que se destacam a importncia dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construo da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no perodo medieval at chegar no século XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregrio de Matos e alguns sermes do padre Antonio Vieira, dialogando com questes histricas, sociais e artsticas no momento de produo das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos perodos to distanciados no tempo. Analisamos variadas configuraes femininas nas poesias lricas e satricas de Gregrio de Matos; j nos sermes de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepes mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto scio-econmico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcanar todas as mulheres, no correspondia realidade das mesmas no sistema colonial e no se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construo feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a famlia patriarcal se encaixava, atendendo s exigncias dos modelos propagados pela Igreja Catlica na poca. Apesar de todos os esforos da Igreja Catlica e do homem para domesticar a mulher, to temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padres sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas pginas da Inquisio, na histria e principalmente, nas letras luso-brasileiras do século XVII, escritas por homens, como o poeta Gregrio de Matos e o padre Antonio Vieira

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O objetivo desta dissertao propor uma viso afirmativa dos narradores-protagonistas dos romances do escritor Joo Gilberto Noll, oferecendo um contraponto crtica que, ao inserir esses narradores-protagonistas na tendncia niilista contempornea de apagamento diante do outro e do mundo, os classifica como fracos. A partir da anlise dos romances Hotel Atlntico (1986), Harmada (1993), A cu aberto (1996), Berkeley em Bellagio (2002), Lorde (2004) e Acenos e afagos (2008), caracterizaremos o sujeito nolliano como um sujeito forte, que chamaremos aqui de sujeito dionisaco. Este sujeito prescinde de uma identidade fixa e bem delimitada e, portanto, dispensa quaisquer tipos de espelhos da conscincia, da identificao, da idealizao. Em vez de atribuir-se a si mesmo uma subjetividade ou um rosto, este sujeito se reconhece na sua existncia mais primordial: o seu corpo indomvel, que, diferente do corpo/imagem da lgica do esteticismo generalizado, refora o carter mltiplo e instvel do sujeito, lembrando que ele regido no pela sua vontade prpria, mas sim pela dinmica da vontade de potncia. Apesar de remeter sempre ao corpo, a literatura de Noll se revela um convite, tanto aos seus narradores-personagens quanto ao leitor, para uma experincia metafsica

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A proposta deste trabalho analisar a forma como se estabelecem as relaes de construo de sujeitos ficcionais em alguns romances selecionados. Embora saibamos que haja diversas reflexes que poderiam ser extradas quando tratamos a respeito de assuntos como literatura, fico, sujeito, e alteridade e as egoescritas (as escritas de si), optamos pelo recorte que abarca os mecanismos de construo dos sujeitos ficcionais e as interpenetraes dos conceitos literrios aplicados a estes dentro de determinados romances nomeadamente, Trilogia de Nova York, O filho eterno, Nove noites e A morte em Veneza , sem, contudo, ignorar esse mesmo recorte quando se refere poesia e at mesmo ao ensaio, esses ltimos tendo Fernando Pessoa como ndice mximo da alterpoesia atravs do heternimo Antnio Mora. Abordaremos as formas de representao desse sujeito que se constitui a partir da fico, deixando "rastros" que apontam para a figura do autor do romance, expondo ao leitor os labirintos e intersees entre a literatura e a fico, a autobiografia, a autofico, entre outras discusses

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Leitura da narrativa O estrangeiro, de Albert Camus, e da narrativa flmica O homem que no estava l, dos irmos Ethan Coen e Joel Coen, com vistas a propor uma reflexo literria sobre o desconcerto do sujeito num mundo de solido, indiferena e nonsense existencial. Oriundas do esmaecimento de qualquer sentimento diante da inexorabilidade da conscincia da finitude, pelo comparatismo e com apoio no conceito de intertextualidade, so passadas em revista as trajetrias contingentes de Ed Crane − protagonista da obra cinematogrfica − e Meursault, personagem central do romance camusiano. Luz e sombra potencializam a aterradora atmosfera de absurdo na qual se desequilibra Ed Crane, em sua existncia obscura, em contraponto com a claridade reinante no percurso de Meursault. Ambos os personagens so condenados pela sociedade, de maneira inslita e definitiva, por intermdio de textos que denunciam, outrossim, a engrenagem trgica do sistema judicirio, permitindo-nos conectar os citados personagens, Plume Um certo Plume, de Henri Michaux e Joseph K. angstia errante engendrada por Franz Kafka em O processo

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Esta pesquisa destina-se a fazer uma leitura sobre as cartas de Abelardo e Helosa, casal francs do séc. XII, e Mariana Alcoforado, portuguesa do séc. XVII, luz da teoria freudiana sobre a ambivalncia entre o amor e o dio. Para melhor entendimento, o conceito de pulso e suas vicissitudes apresentado. Discorremos por estudos a respeito do amor na filosofia atravs do mito do amor em Plato; na literatura, em especial a ocidental; assim como definies de outros pensadores a respeito desse sentimento que faz parte da histria da humanidade. A epistolografia tambm abordada para que se entenda sua relevncia e o motivo pelo qual esse gnero ter sido escolhido para constituir o corpus dessa pesquisa. Uma pequena biografia dos autores apresentada, objetivando fazer uma insero histrica para, a partir da, partir para uma anlise das cartas. Aps a anlise, feita uma comparao entre a forma com que os escritores manifestam seus sentimentos aps o trmino de uma relao amorosa.

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O tema da excluso social sempre esteve presente na Literatura Brasileira, porm, na virada do século XX para o XXI, ele ganha ainda mais relevo, atravs de narrativas realistas, chocantes, exacerbadas de violncia e at anomia, que enfatizam a imagem dos excludos. Cidade de Deus (Paulo Lins: 1997) e Meu nome no Johnny (Guilherme Fiuza: 2004) focalizam a excluso dos envolvidos com o narcotrfico. A despeito das diferenas entre as duas narrativas, os seus protagonistas entram em ao a partir da marginalidade; ganham autonomia, no cenrio urbano, atravs da criminalidade, e se tornam ameaadoramente visveis, depois de uma histrica invisibilidade. O estudo das complexidades concernentes ao tratamento ficcional do tema se distribuiu, nessa dissertao, em trs captulos. No primeiro captulo, as obras foram estudadas individualmente, em funo da organizao dos relatos no espao narrativo. O segundo captulo abordou a correlao entre geografia cultural e teoria da literatura, em suas consideraes sobre a proeminncia da categoria do espao para o trabalho narratolgico. Nessa perspectiva interdisciplinar, foram analisadas as paisagens ficcionais de ambos os romances e, em seguida, articulou-se o roteiro ficcional de cada romance com o pensamento de Foucault sobre os lugares heterotpicos. No terceiro captulo, intertextualizando o binmio disciplinar geografia cultural e literatura com a filosofia, retroagiu-se aos filsofos idealistas alemes que teorizaram sobre o trgico e inturam que a tragicidade no se manifesta apenas na tragdia, mas tambm em obras que lidam com a experincia do irrepresentvel, da representao negativa e, em termos estticos, do sublime. Conjugando as idias de Hlderlin sobre o vislumbre do divino, de Schopenhauer sobre a metafsica da msica, e de Nietzsche sobre a correlao entre o apolneo e o dionisaco, tragdia e msica, chegou-se concluso de que ambas as narrativas incorporam produtivamente ao projeto ficcional duas metforas absolutas (Hans Blumenberg) que dizem respeito excluso/incluso: a cidade e o hipocorstico (Johnny), dois espaos um material, outro alegrico interativos, em ambos os romances. Em Meu nome no Johnny, o percurso simblico do protagonista o leva do sofrimento redeno social e incluso (grandemente graas atividade musical); em Cidade de Deus, a brutalizao progressiva das relaes humanas leva erradicao de qualquer manifestao da sensibilidade, a uma cidade sem msica e permanncia da excluso

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Esta dissertao estuda o papel do sujeito na literatura e sua relao com a cultura e alteridade atravs da anlise de duas obras: Nove noites, de Bernardo de Carvalho e Corao das Trevas de Joseph Conrad. As obras estudadas mostram a crise que atinge os protagonistas dos dois livros depois do encontro com outras culturas. Em Nove noites o outro representado pelo ndio e em Corao das Trevas pelos africanos. Em Nove noites o antroplogo Buell Quain se suicida depois de uma estada entre os ndios Krah, e em Corao das Trevas vemos a deteriorao do homem branco representada pelo personagem de Kurtz. Considerado um homem notvel e um altrusta na Europa, Kurtz teria se corrompido no contato com a realidade do Congo e se torna, nas palavras do narrador Marlow, um dos demnios da terra. A dissoluo da personalidade e cdigo moral do homem branco, representada pelos dois personagens, ser estudada analisando a relao entre personalidade e cultura e como a falta de apoio e controle grupal desarticula valores at ento considerados estveis, assim como o contato com o outro. Esta desarticulao do sujeito causada pelo choque cultural se soma crise geral do sujeito moderno e ao mal-estar na civilizao, como descrito por Freud. A posio paradoxal do antroplogo, que se situa entre duas culturas, faz parte desta anlise, do mesmo modo questes pertinentes a posio dos ndios e africanos no Congo. No caso especfico de Corao das Trevas trabalha-se a interseo entre a anlise do sujeito, e suas implicaes, e a construo do personagem de Kurtz como smbolo da violncia colonial. O trabalho analisa tambm as semelhanas entre as duas obras, tanto temticas como em suas tcnicas narrativas e a influncia da obra de Conrad nos romances de Carvalho

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Em publicaes recentes, alguns psicanalistas, tendo como base a sua clnica, suscitaram um debate sobre a clnica na contemporaneidade e a necessidade de mudanas na teoria psicanaltica, ao sublinharem questes tais como: novos sintomas, declnio da funo paterna, inutilidade do diagnstico estrutural, no constituio do sujeito do inconsciente e predominncia do discurso do capitalista, lao social anmalo que comandaria ao gozo ao invs de oferecer um vis para sua regulao. A fim de verificar a pertinncia dessas formulaes, nosso estudo retoma construes fundamentais da psicanlise lacaniana, em especial a categoria de sujeito. Primeiro abordamos produes no campo da filosofia e sociologia que discutem a especificidade de nossa poca, particularmente sob a noo de ps-modernidade, que aps anlise desses trabalhos, no consideramos oportuna. Retomamos a atualidade dos escritos de Freud sobre o mal-estar na civilizao e da proposio lacaniana do trabalho da psicanlise com o sujeito do inconsciente, categoria que se impe clnica. Procuramos desenvolver as elaboraes da teoria que versam sobre a constituio do sujeito, verificando sua importncia para a prtica clnica e a inadequao das propostas que pregam a inoperncia dessa categoria de trabalho. Por fim, discutimos as noes de estrutura clnica e discursos. Consideramos a proposta dos discursos como laos sociais uma formulao terica mais adequada pra pensar as especificidades da clnica na contemporaneidade, em que o lao social se exerce predominante pela via do discurso universitrio. Conclumos pela aposta no sujeito do inconsciente, ressaltando a necessidade de oferecimento de uma escuta que permita clnica operar sobre ele.

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A presente tese problematiza a ideia defendida por Walter Benjamin (1892-1940) da perda da aura dos objetos artsticos na modernidade tcnica, em sua reprodutibilidade, e defende que os cancionistas so neo-sereias modernas que carregam na performance vocal a gaia cincia nutrida pelo instinto caraba de nossa cultura brasileira. Para tanto, numa metodologia majoritariamente interpretativa de canes populares, aliada ao mtodo comparatista confrontando W. Benjamin, T. Adorno e Oswald de Andrade, entre outros pensadores , investiga: (1) a aplicao prtica do conceito de mitopotica na re-criao e permanncia do mito sirnico do mito como fonte de saber, a partir do arqutipo da sereia-me Iemanj e suas derivaes; (2) o conceito de metacano, da cano como produto da neo-sereia e como subjetivao da linguagem; e (3) a distino entre sujeito cancional e sujeito da cano, como artifcios artsticos neo-sirnicos assentados no Brasil

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No contexto da expanso ultramarina portuguesa no Oriente, a regio do Madur, localizada ao sul da ndia, tambm vivenciou a experincia poltica e, principalmente, religiosa a partir da presena da Companhia de Jesus nesse espao. Em 1596, o jesuta portugus Gonalo Fernandes Trancoso tornou-se responsvel por cuidar da comunidade crist existente no Madur, ganhando como companheiro de misso, em 1606, o jesuta italiano Roberto de Nobili. A presente dissertao tem por objetivo central promover uma anlise acerca das atuaes missionrias dos jesutas Gonalo Fernandes Trancoso e Roberto de Nobili na misso do Madur, no incio do século XVII. Seus trabalhos missionrios podem ser compreendidos a partir do estudo de suas narrativas sobre os costumes e prticas bramnicas, sendo possvel identificar, para alm das diferentes estratgias de converso utilizadas por ambos inacianos, o modo como estes articularam seus conhecimentos sobre a sociedade indiana e o hindusmo com o desenvolvimento de um projeto de converso. Assim, destaca-se a falta homogeneidade no interior da Companhia de Jesus no que toca a prticas e mtodos missionrios.

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A partir da suspeita de que o pensamento e sua expresso no se limitam a uma nica forma, o presente trabalho investiga de que modo podemos pensar, a partir de Fernando Pessoa, uma relao possvel entre filosofia e literatura. Quais os pressupostos que permitem considerar o fenmeno heteronmico pessoano como um expediente trgico que diz respeito ao prprio pensamento, ou ainda, como entrever, no projeto pessoano, o lugar de embate trgico, por excelncia entre aquilo que somos, enquanto sujeitos, e os processos que franqueiam escrita a constituio de uma subjetividade outra? Desdobrada em heternimos, a obra de Pessoa comportaria em si a justaposio de formas diversas de ver e compreender o mundo, mas o processo pelo qual este desdobramento se d poderia ser tomado como anterior s formas constitudas das personalidades particulares, apresentando-se como uma disposio anti-dialtica do pensamento. Privilegiando como ponto de partida os escritos do heternimo louco e filsofo de Fernando Pessoa, Antnio Mora, nosso intuito analisar de que modo sua crtica tradio metafsica ocidental, em ressonncia com a filosofia francesa contempornea de inspirao nietzschiana, pode se constituir como um intercessor capaz de dar a ver uma potncia impessoal atuando entre a filosofia e a literatura, representada pelo verso de Alberto Caeiro: a natureza partes sem um todo"

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A articulao entre as obras filosficas e literrias de Jean-Paul Sartre nos permite acompanhar o processo de elaborao da compreenso de subjetividade do autor. A partir do mtodo comparativo e do mtodo progressivo-regressivo, Jean-Paul Sartre desenvolve uma compreenso de subjetividade que tem por base a relao dialtica do homem com a histria, atravs da qual ocorre a constituio dos valores que orientam a ao humana. Buscando analisar de queforma a narrativa literria pode auxiliar o pesquisador a compreender este processohistrico, fao a leitura reflexiva dos romances que compem a trilogia Os caminhos da liberdade de Jean-Paul Sartre, tendo por foco as vivncias do personagemMathieu Delarue. Ao possibilitar que o pesquisador acompanhe o movimento deconstituio da temporalidade de um sujeito singular, a literatura contribui para que o campo da psicologia social seja capaz de criar caminhos de compreenso darealidade humana a partir da condio de abertura prpria ao jogo dialtico dohomem com a histria.

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O objetivo deste trabalho analisar a presena da Igreja Protestante e, a propagao da f reformada entre os indgenas durante a ocupao holandesa no Nordeste brasileiro, nos de 1630 a 1654. discutido ainda como se deu a relao dos nativos com os invasores neerlandeses. Como foi realizada a evangelizao dos ndios, que por sua vez, j haviam sido catequizados pelos portugueses catlicos, principalmente os religiosos da Companhia de Jesus, e quais as dificuldades encontradas frente a uma (re)catequizao. Aborda ainda o interesse econmico aliado ao religioso que compunha o quadro do século XVII, alm de todo o processo de alfabetizao o qual os brasilianos passaram, resultando assim em uma mudana da estrutura cultural e social no tempo e espao supracitados.

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Existem diferentes modos de se ler uma imagem e de interpret-la. A partir dos gestos realizados pelo artista, podemos conduzir leitura esttica, antropolgica, cultural ou teolgica, encontrando diferentes significados. Realizar a leitura dos gestos tem como objetivo conhecer no apenas as tradies nas quais foram concebidos, mas tambm a iniciao na prtica visionria que os inspirou. Os gestos mais do que descrevem uma histria; interpretam-na, dando-lhe um significado mais amplo. Nesta anlise escolheu-se o artista Michelangelo Merisi da Caravaggio, tendo como objetivo considerar o simbolismo e a gestualidade existentes em sua produo. A observao da gestualidade nas obras deste artista, principalmente quelas relacionadas a representao de So Mateus objeto de estudo, buscou implicaes em relao ao conjunto compositivo, ao espectador e ao contexto histrico século XVII na Europa. Assim, procurou-se estabelecer para a obra do artista Caravaggio um alicerce na relao gestos/simbolismo, imagem/culto sendo sua compreenso feita a partir de inmeros fatores visuais que conferem aos quadros carter de poder e persuaso