9 resultados para Sharp
em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ
Resumo:
O objetivo deste estudo in vitro foi analisar o comportamento superficial do titnio comercialmente puro (grau 2 ASTM) usinado e obtido pelo processamento de metalurgia do p sob a ao de diferentes solues fluoretadas, atravs da anlise do grau de corroso em microscopia ptica (MO) e da rugosidade superficial. Alm disso, o estudo se props a comparar essas anlises com os resultados obtidos com o titnio fundido da dissertao de mestrado de Barros (2004). Todas as amostras receberam procedimento metalogrfico padro e foram divididas em grupos: Gr.1- saliva artificial com pH 7.0 (controle), Gr.2- gel de flor fosfato acidulado a 1,23% com pH 3.5, Gr.3- gel de NaF a 2% com pH 6.5, Gr.4- soluo de NaF a 0,05% com pH 4.0 e Gr.5- soluo de NaF a 0,05% com pH 7.5. As amostras foram expostas a estas solues por 1, 4, 8 e 16 min, intercaladas com imerso em saliva artificial por 24 h, e depois foram observadas em MO e MEV, a cada intervalo de tempo. As imagens em MO, 100x, foram classificadas atravs de escores de 0 a 4, conforme o grau de corroso. A rugosidade foi analisada utilizando o parmetro Ra. Os resultados da anlise de MO foram tratados estatisticamente pelo teste qui-quadrado e da rugosidade pelo teste F de Snedecor e de Bonferroni (p<0,05). Nos trs tipos de amostras, o Gr2 apresentou a corroso mais severa, e os Gr.4 e 5 apresentaram os menores graus de corroso. Entretanto, nas amostras usinadas o Gr5 apresentou uma corroso menos acentuada em relao ao Gr4. No Gr3 houve um aumento da corroso em funo do tempo, sendo que as amostras fundidas mostraram este aumento mais rapidamente. Houve um aumento significativo na rugosidade superficial no Gr.2 nos trs tipos de amostras. Nos diversos grupos, os valores de rugosidade superficial das amostras fundidas foram significantemente maiores que os das usinadas e as de metalurgia do p. Os autores concluram que as solues fluoretadas de uso odontolgico so danosas s superfcies do titnio fundido, usinado e metalurgia do p, principalmente as solues com alta concentrao de fluoreto.
Resumo:
Apesar da crescente prevalncia da obesidade em pases desenvolvidos e em desenvolvimento, h pouca evidncia da associao com fatores ambientais. Objetivos: Investigar a evoluo temporal do IMC em jovens alistados do sexo masculino de 18 anos no Brasil entre 1980 e 2005; identificar pontos especficos de maior varincia na srie temporal e comparar pontos especficos no tempo, a evoluo temporal do IMC com as mudanas socioeconmicas no Brasil. Mtodos: O presente estudo explorou uma srie temporal de 26 anos em homens brasileiros que se alistaram no perodo de 1980 a 2005. A amostra compreendeu cerca de 35-40% de todos os jovens brasileiros de 18 anos de idade. O peso corporal e a estatura foram obtidos no momento do exame mdico durante o alistamento militar. Todas as mensuraes antropomtricas foram realizadas por pessoal especializado e treinado. As prevalncias do sobrepeso e da obesidade foram calculadas com intervalos de confiana de 95%. Com a finalidade de testar a presena de heterocedasticidade na srie do IMC, realizou-se o teste de Multiplicador de Lagrange (LM). Para os pontos no tempo, com oscilaes acima da mdia do IMC, variveis dummies foram testadas utilizando-se o modelo ARCH (Autoregressivo de Heterocedasticidade Condicionada), com um nvel de significncia de p <0,05. Para aqueles pontos no tempo com oscilaes acima da mdia do IMC (anos de 1985, 1994 e 2000), variveis dummy foram includos sob a hiptese foi de que a taxa de crescimento do IMC no fosse a mesma ao longo da srie temporal. Para as possveis explicaes para os aumentos bruscos na curva do IMC, foram consideradas as alteraes nos principais indicadores econmicos do Brasil (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada). Os fatores econmicos analisados foram: taxa de inflao anual, produo de alimentos, pobreza (%), o consumo de refrigerantes e o rendimento mdio anual. Resultados: A prevalncia de sobrepeso tambm passou de 4,5%, em 1980, para 12,5%, em 2005, um aumento de 2,6 vezes, enquanto a prevalncia de obesidade aumentou de 0,5%, em 1980, para 1,9%, em 2005, um aumento de quase 300%, mas por comparao internacional esto abaixo da mdia. Particularmente em 1985-6 e 1994-5, houve um aumento acentuado e significativo do IMC. Em 1985-6, a mdia do IMC aumentou de 21,4 kg/m2 para 21,5 kg/m2 e, em 1994-5, a mdia do IMC mdio aumentou de 21,7 kg/m2 para 21,9 kg/m2. Nesses dois pontos (1985-1986 e 1994-1995) ocorreram logo aps duas grandes mudanas polticas econmicas que aumentaram o poder de compra da populao. Em 1985-6, as mudanas foram principalmente relacionadas a fatores econmicos, tais como: a reduo do nvel de desigualdade social; aumento da renda familiar; reduo da pobreza; o controle da inflao; aumento do tempo assistindo televiso e aumento do consumo de alimentos. Em 1994-5, alm das mudanas no poder de compra, houve uma modificao na atividade fsica obrigatria nas escolas. Concluso: O presente estudo mostrou um aumento abrupto da obesidade na populao de homens jovens no Brasil em duas ocasies durante esta srie temporal (anos de 1985-6 e 1994-5), quando uma possvel reduo no gasto calrico e aumento do consumo de alimentos da populao foram observados.
Resumo:
O tema abordado nesta dissertao de mestrado a petrognese dos diabsios do Eocretceo que integram o Enxame de Diques da Serra do Mar na regio de Angra dos Reis (RJ). Estes diques intrudem rochas do Terreno Ocidental e do Arco Magmtico Rio Negro, inserindo-se no contexto geodinmico de fragmentao do Gondwana no Cretceo Inferior. Essas intruses so subverticais e orientam-se preferencialmente a N039E. Intruses retilneas so as mais observadas em campo. Os diabsios so compostos, essencialmente, por plagioclsio e clinopiroxnios (augita e pigeonita). Quartzo, minerais opacos, apatita e olivina ocorrem como minerais acessrios. A composio mineral secundria marcada pela presena de biotita, uralita e saussurita. Os diabsios estudados compreendem uma srie transicional com afinidade toletica. Os estudos petrolgicos revelam a existncia de cinco sutes de alto-TiO2, tendo sido as mesmas discriminadas com base nas razes La/Yb de amostras com o mesmo teor de MgO. Destas, apenas a sute 2 tm quantidade mnima de amostras para avaliao de processos evolutivos. O resultado da modelagem petrogentica aponta que o processo evolutivo mais provvel para a gerao dos diabsios da sute 2 cristalizao fracionada sem mudana na assembleia fracionante. As amostras representativas dos lquidos parentais das cinco sutes apresentam razes La/Nb e La/Yb maiores que a unidade, tpicas de derivao de fonte enriquecida, que, em vrias provncias baslticas continentais, tem sido associada fuso exclusiva do manto litosfrico subcontinental ou a sua participao em processos de mistura de fontes. A discriminao de fontes mantlicas foi feita exclusivamente com base nos teores de elementos traos de amostras representativas de lquidos parentais das cinco sutes discriminadas na rea de estudo. Os modelos indicam que todas as cinco sutes estudadas esto relacionadas a fontes harzburgticas com granada residual. A sute 5 da rea de estudo no pode ser associada mesma fonte mantlica geradora das sutes 1, 2, 3 e 4 que, por sua vez, se originaram por diferentes quantidades de fuso parcial (respectivamente, 44%, 35%, 31% e 25%) de uma mesma fonte. Cabe ressaltar que a ocorrncia de duas sutes, com razes La/Yb muito distintas, porm geograficamente muito prximas, sugere que processos de heterogeneidade mantlica, tipicamente laterais, devem tambm ocorrer verticalmente.
Resumo:
Este estudo investigou a variao altitudinal da comunidade de anfbios anuros em uma montanha de floresta Atlntica da Ilha Grande, avaliando a ocorrncia, distribuio, organizao e riqueza de anuros nas diferentes altitudes. Estabelecemos seis faixas de altitude para realizao do estudo: 150, 300, 450, 600, 750 e 900 metros acima do nvel do mar. Utilizamos duas metodologias de amostragem: o mtodo de parcelas grandes (5 x 5 metros) e o mtodo de transeco, entre janeiro de 2008 e maro de 2009. Os dados indicaram que na regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio ocorre uma considervel riqueza de espcies de anuros, a qual varia dependendo da faixa de altitude ao longo do gradiente altitudinal do morro. Houve em geral uma tendncia a um decrscimo da riqueza com aumento da altitude, com exceo da altitude de 900 metros, onde a riqueza teve um aumento quando comparado faixa altitudinal imediatamente abaixo. Nossos dados mostram ainda que ao longo de todo o gradiente altitudinal do morro, as maiores riquezas de anuros em geral ocorrem nas faixas de altitudes de 150 e 300 metros. Nossos dados indicaram para a regio estudada uma considervel densidade de anuros, que alm de variar significativamente entre as estaes seca e chuvosa, foi influenciada negativamente pela altitude: na medida em que houve um aumento da altitude ocorreu uma correspondente diminuio na densidade geral de anuros da comunidade componente. A anurofauna da regio do Pico do Papagaio apresentou uma queda abrupta na abundncia a partir dos 450 metros de altitude, com grande dominncia, em termos numricos, de trs espcies com desenvolvimento direto. Nossos dados mostraram haver uma variao sazonal na abundncia e, nas densidades de anuros na regio do Pico do Papagaio. Conclumos que a regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio possui uma elevada riqueza de espcies de anuros, a qual varia ao longo do gradiente altitudinal com os maiores valores de riqueza e abundncias encontradas entre as faixas de 150 e 300 metros, o que pode ser favorecido pela menor inclinao do terreno, pela maior ocorrncia de cursos dgua e pela elevada pluviosidade que ocorre nestas faixas altitudinais na Ilha Grande. A considervel similaridade na comunidade componente de anuros entre as altitudes de 150 e 300 pode resultar da similaridade estrutural da vegetao entre estas faixas de altitudes. A regio em geral teve uma alta densidade de anuros, que alm de variar sazonalmente, foi negativamente influenciada pela altitude. A observada reduo na abundncia dos anuros a partir dos 450 metros de altitude pareceu favorecer espcies com desenvolvimento direto.
Resumo:
Esta dissertao apresenta e discute resultados de pesquisa desenvolvida como pr-requisito parcial para obteno do grau de mestre em Biotica, tica Aplicada e Sade Coletiva junto ao Programa de Ps-graduao em Biotica, tica Aplicada e Sade Coletiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em regime de associao com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundao Oswaldo Cruz e a Universidade Federal Fluminense. A pesquisa de metodologia qualitativa analisou material emprico composto por amostra de registros da Ouvidoria da Previdncia Social contendo reclamaes sobre o atendimento mdico-pericial. A Previdncia integra o campo da seguridade social e tem a vida e suas intercorrncias na populao de segurados como seu objeto de cuidados e controles. O benefcio auxlio-doena o mais frequentemente concedido entre todos os benefcios da Previdncia sendo devido somente a seus segurados em dupla condio de vulnerabilidade, doentes e incapazes para o trabalho. A verificao da condio de incapacidade para o trabalho realizada pelos mdicos peritos da Previdncia Social como pr-requisito para acesso ao benefcio e funciona como mecanismo de controle de custos. Os resultados do estudo evidenciam que a tarefa de controle de acesso, realizada na interface com o segurado, exige um deslocamento da atividade mdica da funo assistencial para a pericial em decorrncia da natureza da tarefa mdico-pericial, onde o lugar do controle o da exceo beneficente. Tal atribuio condiciona um risco da atividade mdico-pericial que entendemos ser de ordem moral. As reclamaes sobre o atendimento mdico na percia previdenciria foram compreendidas como ndices de disfunes nesta interface, assim como os registros de violncia em torno desta atividade. Resultantes da prtica de limites de acesso ao benefcio, na forma em que estes limites esto colocados. A anlise desta interface coloca em relevo o paradoxo da proteo securitria que funciona retirando da proteo partes de sua populao e caracteriza a relao mdico-paciente na percia mdica da Previdncia Social como moralmente conflituosa. A pesquisa na linha de uma biotica crtica, que enfatiza as polticas pblicas que afetam a vida, entendeu Previdncia Social como biopoltica e a atividade mdico-pericial como expresso de biopoder, nos termos da filosofia poltica de Michel Foucault. Cabe sociedade refletir seriamente sobre essas prticas de controle e definir o alcance e a forma da proteo securitria tendo em vista que esta proteo tensiona necessidades individuais e coletivas. Cabe a todos e a cada um ter em mente a dimenso tica da poltica previdenciria.
Resumo:
Os alelos HLA-DRB1, que codificam uma sequncia de aminocidos (QKRAA/QRRAA/RRRAA) nas posies 70 a 74 da terceira regio hipervarivel da cadeia 1 do gene DRB1, denominada eptopo compartilhado (EC), esto associados com maior susceptibilidade e gravidade para artrite reumatide (AR) em diversas populaes. Uma nova classificao proposta por Du Montcel et al tem sido desenvolvida para apurar a associao entre HLA-DRB1 e AR. Este estudo foi desenhado com o objetivo de determinar a frequncia dos alelos HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com AR, e sua associao com o fator reumatoide (FR), anticorpos antipeptdeos citrulinados (ACPA) e leso radiogrfica articular e ssea. Quatrocentos e doze pacientes com AR e 215 controles foram includos. A tipificao HLA-DRB1 foi realizada pela reao em cadeia de polimerase (PCR) usando primers especficos e hibridao com oligonucleotdeos de sequncia especfica (SSOP). A pesquisa de ACPA foi determinada pela tcnica de ELISA e a do FR por nefelometria, a avaliao radiogrfica realizada pelo mtodo do ndice de Sharp modificado de Van Der Heijde. Para anlises estatsticas foram utilizados os testes do qui-quadrado, t de Student e a regresso logstica. Nos pacientes com AR alelos HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 se associaram com AR (p<0,05), embora o amplo intervalo de confiana, vale a pena ressaltar a associao observada com o alelo DRB1*09:01 e a doena (p<0,05). Alelos HLA-DRB1 EC+ foram observados em 62,8% dos pacientes e em 31,1% do grupo controle (OR 3,62; p <0,001) e estiveram associados com ACPA (OR 2,03; p<0,001). Alelos DRB1 DERAA mostraram efeito protetor para a AR (OR 0,42; p<0,001). A anlise da nova classificao de HLA-DRB1 mostra que S2 e S3P se associaram a AR (p<0,05). Alelos S2 e/ou S3P esteve presente em 65% dos pacientes e 32% do grupo controle (OR 3,86; p<0,001) e estiveram associados a ACPA (OR.2,11; p=0,001). Alelos S3D, S1, X mostraram efeito protetor para a AR. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes brasileiros com AR de etnia majoritariamente mestia, alelos HLA-DRB1 avaliados segundo a hiptese do EC e a classificao proposta por Du Montcel estiveram associados suscetibilidade doena e presena de ACPA.
Resumo:
A contaminao de ambientes aquticos decorrente de acidentes com gasolina, lcool combustvel e misturas binrias representa um risco crescente, tendo em vista as projees do setor para os prximos 50 anos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade aguda da Gasolina C, Gasolina P e lcool combustvel isoladamente e em misturas binrias, assim como de suas respectivas Fraes Solveis em gua (FSA) e Fraes Dispersas em gua (FDA) sobre Daphnia similis. O estudo ainda incluiu a avaliao da toxicidade aguda remanescente na matriz gua de uma contaminao antiga (intemperismo) com a Gasolina C. Paralelamente, foram conduzidos ensaios de toxicidade aguda com amostras ambientais (gua subterrnea, superficial e elutriato a partir de sedimentos) de uma rea alagada com histrico de contaminao antiga. O cultivo e os ensaios com D. similis foram de acordo com a NBR 12.713 (2009). Tanto a gasolina C quanto a P foram extremamente txicas para os organismos, apresentando valores mdios de CE50% em 48 h de 0,00113% e 0,058% respectivamente. As diferenas entre os resultados obtidos com a Gasolina C e aqueles obtidos com suas fraes FSA e FDA foram significativas (p < 0,05), sendo que no houve diferena significativa entre a toxicidade aguda da FSA e da FDA (p < 0,05). Os resultados obtidos com os ensaios com Gasolina P e FDA no apresentaram diferenas significativas entre si (p < 0,05), mas, foram significativamente diferentes daqueles obtidos com FSA (p < 0,05). Os resultados dos ensaios de toxicidade aguda com misturas binrias sugeriram efeito menos que aditivo (antagonismo). Os resultados da simulao de uma contaminao antiga demonstraram reduo acentuada da toxicidade para D. similis ao longo de apenas 28 dias. Entretanto, com relao aos ensaios com as amostras ambientais da rea com histrico de contaminao, apesar da ausncia ou baixa toxicidade nas amostras de gua superficial (sugerindo intemperismo), toxicidade alta foi observada em amostras de gua subterrnea e no elutriato de sedimentos, sugerindo condies de adsoro aos sedimentos com alto teor de argila e/ou aprisionamento dos compostos em zona saturada.
Resumo:
O trabalho analisa o nome empresarial como sinal revelador da personalidade do empresrio individual, da sociedade empresria e da empresa individual de responsabilidade limitada. Vincula-se linha de pesquisa Empresa e Atividades Econmicas. A pesquisa do tipo terico e adotou o mtodo dedutivo, tendo objetivo analtico. As fontes utilizadas foram bibliogrficas e documentais. Trata da disciplina jurdica do nome empresarial no Brasil, realizando uma evoluo histrica legislativa e mostrando o aprimoramento do instituto. Descreve seu regramento jurdico atual e o distingue dos demais sinais integrantes dos elementos da empresa. Aponta as funes exercidas pelo nome empresarial. Discute a posio do nome empresarial como direito fundamental e direito da personalidade e identifica o mbito da proteo, visando a ampliar sua abrangncia material e territorial. Assinala sua proteo de forma absoluta, independentemente do ramo de atividade, e examina a respectiva tutela nos campos administrativo, civil e penal.
Resumo:
A extrao de regras de associao (ARM - Association Rule Mining) de dados quantitativos tem sido pesquisa de grande interesse na rea de minerao de dados. Com o crescente aumento das bases de dados, h um grande investimento na rea de pesquisa na criao de algoritmos para melhorar o desempenho relacionado a quantidade de regras, sua relevncia e a performance computacional. O algoritmo APRIORI, tradicionalmente usado na extrao de regras de associao, foi criado originalmente para trabalhar com atributos categricos. Geralmente, para us-lo com atributos contnuos, ou quantitativos, necessrio transformar os atributos contnuos, discretizando-os e, portanto, criando categorias a partir dos intervalos discretos. Os mtodos mais tradicionais de discretizao produzem intervalos com fronteiras sharp, que podem subestimar ou superestimar elementos prximos dos limites das parties, e portanto levar a uma representao imprecisa de semntica. Uma maneira de tratar este problema criar parties soft, com limites suavizados. Neste trabalho utilizada uma partio fuzzy das variveis contnuas, que baseia-se na teoria dos conjuntos fuzzy e transforma os atributos quantitativos em parties de termos lingusticos. Os algoritmos de minerao de regras de associao fuzzy (FARM - Fuzzy Association Rule Mining) trabalham com este princpio e, neste trabalho, o algoritmo FUZZYAPRIORI, que pertence a esta categoria, utilizado. As regras extradas so expressas em termos lingusticos, o que mais natural e interpretvel pelo racioccio humano. Os algoritmos APRIORI tradicional e FUZZYAPRIORI so comparado, atravs de classificadores associativos, baseados em regras extradas por estes algoritmos. Estes classificadores foram aplicados em uma base de dados relativa a registros de conexes TCP/IP que destina-se criao de um Sistema de Deteco de Intrusos.