10 resultados para SUBPRODUCTOS DE DESTILERÍAS COMO ALIMENTOS PARA ANIMALES ¬ COLOMBIA

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este trabalho de pesquisa descreve dois estudos de caso de mtodos quimiomtricos empregados para a quantificao de hidrocarbonetos policclicos aromticos HPAs (naftaleno, fluoreno, fenantreno e fluoranteno) em gua potvel usando espectroscopia de fluorescncia molecular e a classificao e caracterizao de sucos de uva e seus parmetros de qualidade atravs de espectroscopia de infravermelho prximo. O objetivo do primeiro estudo a aplicao combinada de mtodos quimiomtricos de segunda ordem (N-PLS, U-PLS, U-PLS/RBL e PARAFAC) e espectrofluorimetria para determinao direta de HPAs em gua potvel, visando contribuir para o conhecimento do potencial destas metodologias como alternativa vivel para a determinao tradicional por cromatografia univariada. O segundo estudo de caso destinado classificao e determinao de parmetros de qualidade de sucos de uva, densidade relativa e teor de slidos solveis totais, foi medida por espectroscopia de infravermelho prximo e mtodos quimiomtricos. Diversos mtodos quimiomtricos, tais como HCA, PLS-DA, SVM-DA e SIMCA foram investigados para a classificao amostras de sucos de uva ao mesmo tempo que mtodos de calibrao multivariada de primeira ordem, tais como PLS, iPLS e SVM-LS foram usadas para a predio dos parmetros de qualidade. O princpio orientador para o desenvolvimento dos estudos aqui descritos foi a necessidade de metodologias analticas com custo, tempo de execuo e facilidade de operao melhores e menor produo de resduos do que os mtodos atualmente utilizados para a quantificao de HPAs, em gua de torneira, e classificao e caracterizao das amostras de suco de uva e seus parmetros de qualidade

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Este trabalho de pesquisa descreve trs estudos de utilizao de mtodos quimiomtricos para a classificao e caracterizao de leos comestveis vegetais e seus parmetros de qualidade atravs das tcnicas de espectrometria de absoro molecular no infravermelho mdio com transformada de Fourier e de espectrometria no infravermelho prximo, e o monitoramento da qualidade e estabilidade oxidativa do iogurte usando espectrometria de fluorescncia molecular. O primeiro e segundo estudos visam classificao e caracterizao de parmetros de qualidade de leos comestveis vegetais utilizando espectrometria no infravermelho mdio com transformada de Fourier (FT-MIR) e no infravermelho prximo (NIR). O algoritmo de Kennard-Stone foi usado para a seleo do conjunto de validao aps anlise de componentes principais (PCA). A discriminao entre os leos de canola, girassol, milho e soja foi investigada usando SVM-DA, SIMCA e PLS-DA. A predio dos parmetros de qualidade, ndice de refrao e densidade relativa dos leos, foi investigada usando os mtodos de calibrao multivariada dos mnimos quadrados parciais (PLS), iPLS e SVM para os dados de FT-MIR e NIR. Vrios tipos de pr-processamentos, primeira derivada, correo do sinal multiplicativo (MSC), dados centrados na mdia, correo do sinal ortogonal (OSC) e variao normal padro (SNV) foram utilizados, usando a raiz quadrada do erro mdio quadrtico de validao cruzada (RMSECV) e de predio (RMSEP) como parmetros de avaliao. A metodologia desenvolvida para determinao de ndice de refrao e densidade relativa e classificao dos leos vegetais rpida e direta. O terceiro estudo visa avaliao da estabilidade oxidativa e qualidade do iogurte armazenado a 4C submetido luz direta e mantido no escuro, usando a anlise dos fatores paralelos (PARAFAC) na luminescncia exibida por trs fluorforos presentes no iogurte, onde pelo menos um deles est fortemente relacionado com as condies de armazenamento. O sinal fluorescente foi identificado pelo espectro de emisso e excitao das substncias fluorescentes puras, que foram sugeridas serem vitamina A, triptofano e riboflavina. Modelos de regresso baseados nos escores do PARAFAC para a riboflavina foram desenvolvidos usando os escores obtidos no primeiro dia como varivel dependente e os escores obtidos durante o armazenamento como varivel independente. Foi visvel o decaimento da curva analtica com o decurso do tempo da experimentao. Portanto, o teor de riboflavina pode ser considerado um bom indicador para a estabilidade do iogurte. Assim, possvel concluir que a espectroscopia de fluorescncia combinada com mtodos quimiomtricos um mtodo rpido para monitorar a estabilidade oxidativa e a qualidade do iogurte

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Esta tese composta por quatro artigos que permitiram avaliar o impacto do consumo de alimentos fora do domiclio na dieta e no peso corporal da populao brasileira. O primeiro artigo revisou de forma sistemtica as evidncias cientficas da associao entre alimentao fora do domiclio e peso corporal com abordagem crtica dos artigos publicados na literatura. Foram avaliados 28 artigos e os resultados sugeriram uma associao positiva entre o consumo de alimentos fora do domiclio e o ganho de peso. A reviso mostrou que uma das limitaes nessa rea a ausncia de padronizao nas definies e mtodos de avaliao do consumo de alimentos fora do domiclio. Para o desenvolvimento dos demais artigos, utilizou-se dados do Inqurito Nacional de Alimentao (INA) do Brasil, uma subamostra da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF) 2008-2009, com o objetivo de caracterizar o consumo de alimentos fora do domiclio da populao brasileira (artigo 2) e investigar a associao entre alimentao fora do domiclio e ingesto total de energia (artigo 3) e peso corporal (artigo 4). As anlises foram realizadas com os dados de consumo de alimentos coletados por meio de registro alimentar de 34.003 indivduos acima de 10 anos em dois dias no-consecutivos. Os registros incluram descrio detalhada dos alimentos e quantidade consumida, tipo de preparao, horrio e local de consumo (dentro ou fora do domiclio). Alimentao fora do domiclio foi definida como todo alimento adquirido e consumido fora de casa. O primeiro dia de registro foi utilizado nas anlises, considerando o peso amostral especfico do INA e o efeito do desenho amostral. O consumo de alimentos fora do domiclio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados; diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regies brasileiras; foi maior entre os homens e na rea urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcolicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduches. Entre indivduos residentes nas reas urbanas do Brasil (n=25.753), a mdia de energia proveniente dessa alimentao foi 337 kcal, representando 18% do consumo total de energia. Alimentao fora do domiclio foi positivamente associada ao consumo total de energia. Avaliando somente adultos entre 25 e 65 anos de idade das reas urbanas (n=13.736) no foi encontrada associao entre o consumo de alimentos fora do domiclio e ndice de Massa Corporal (IMC). Indivduos que consumiram alimentos fora do domiclio apresentaram menor ingesto de protena; maior ingesto de gordura total, gordura saturada e acar livre; menor consumo de arroz, feijo e leite e maior consumo de salgadinhos fritos e assados, doces e acar, refrigerantes e bebidas alcolicas do que no consumidores. Apesar da ausncia de associao entre alimentao fora de casa e excesso de peso, o consumo de alimentos fora do domiclio influencia a qualidade da dieta dos indivduos e em longo prazo pode ter um impacto no ganho de peso da populao, portanto, deve ser considerado nas aes de sade pblica voltadas para a melhoria da alimentao dos brasileiros.

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O consumo de frutas e hortalias (F&H) tem sido incentivado em vrios pases como medida de preveno de doenas crnicas no transmissveis, sendo a escola um espao privilegiado para a promoo do consumo desses alimentos. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto de uma interveno de promoo de F&H sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas pblicas do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo de avaliao do tipo antes e depois, realizado com turmas de primeiro ciclo do ensino fundamental em oito unidades pblicas municipais situadas em territrios cobertos pela Estratgia da Sade da Famlia. No diagnstico pr-interveno foram registradas as atividades de promoo da alimentao saudvel desenvolvidas nas escolas e o consumo usual de F&H pelos professores. Foram tambm observados o ambiente escolar e o consumo, pelos alunos, das F&H oferecidas pelo Programa de Alimentao Escolar. A interveno abarcou um curso de formao para professores e merendeiras sobre promoo da alimentao saudvel, com nfase na promoo de F&H; distribuio de materiais educativos e realizao de eventos de mobilizao. No diagnstico ps-interveno, foram includas questes referentes s estratgias da interveno. Foram criados indicadores de cobertura da atividade e intensidade de exposio interveno, de sntese do nvel de implementao da interveno, de adeso alimentao escolar, aceitao e consumo de F&H pelos alunos e do consumo de F&H pelos professores, e, tambm, indicadores de variao da aceitao (alunos) e do consumo (alunos e professores) de F&H. As variaes observadas foram testadas estatisticamente por meio do teste t-Student pareado (no caso de mdias) ou do Qui Quadrado de McNemar (no caso de propores). A eventual influncia do nvel de implementao da interveno sobre a variao do consumo e aceitao de F&H foi examinada por meio de modelos de regresso linear ou logstica, dependendo do tipo de desfecho. Foram observados ndices altos de aceitao de F&H entre alunos e de consumo de F&H entre alunos e professores no diagnstico inicial. A interveno alcanou 52,7% de implementao, tendo sido bem avaliada entre os professores. Nenhuma variao estatisticamente significativa foi observada aps a interveno tanto em relao aceitao quanto em relao ao consumo de F&H. Foram observados resultados estatisticamente significativos somente para a associao positiva entre o nvel de exposio interveno e a aceitao de hortalias pelos alunos. A interveno proposta alcanou nvel intermedirio de implementao e os resultados alcanados foram modestos em termos de variao do consumo de F&H por alunos e professores.

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A tese descreve o consumo de alimentos marcadores da qualidade da dieta no Brasil e identifica os alimentos que mais contribuem com a ingesto de acar e sdio no pas. Foram utilizados para este fim os dados do Sistema Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) realizado nos anos de 2007, 2008 e 2009 e os dados provenientes do primeiro Inqurito Nacional de Alimentao (INA) realizado nos anos de 2008-2009 no Brasil. Os resultados so apresentados na forma de quatro artigos. O primeiro artigo avaliou as questes marcadoras de consumo alimentar do Sistema VIGITEL e sua evoluo temporal e inclui 135.249 indivduos de 27 cidades brasileiras, entrevistados nos anos de 2007 2009. Para os demais artigos, utilizou-se os dados obtidos no INA, para descrever os alimentos mais consumidos no pas segundo sexo, grupo etrio, regio e faixa de renda familiar per capita (artigo 2) e identificar os alimentos que mais contribuem para o consumo de sdio (artigo 3) e de acar na populao brasileira (artigo 4). As anlises do INA baseiam-se em informaes do primeiro de dois dias no consecutivos de registro alimentar de 34.003 indivduos com 10 anos ou mais de idade. Os resultados apresentados indicam que a alimentao dos brasileiros vem se caracterizando pela introduo de alimentos processados de alta densidade energtica e bebidas com adio de acar, embora os hbitos tradicionais de alimentao, como o consumo de arroz e feijo, ainda sejam mantidos. Entre as bebidas aucaradas os refrigerantes aparecem como importante marcador da qualidade da dieta na populao brasileira. Os dados do VIGITEL evidenciaram aumento no consumo deste item de 7% e dentre os itens avaliados no inqurito, foi o que mais discriminou o consumo alimentar na populao. De acordo com os dados do INA, o refrigerante foi um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, e constitui-se tambm como marcador do consumo de acar total, de adio e livre, juntamente com sucos, caf e biscoitos doces. Adolescentes apresentaram o maior consumo de acar, comparados aos adultos e idosos e este resultado pode ser explicado pelo alto consumo de bebidas aucaradas e biscoitos doces observado nesta faixa etria. Quanto ao consumo de sdio, alimentos processados, como carne salgada, carnes processadas, queijos, biscoitos salgados, molhos e condimentos, sanduches, pizzas e pes figuraram entre as principais fontes de sdio na dieta do brasileiro. Nossos achados reafirmam a importncia de polticas de alimentao e nutrio, que estimulem o consumo de alimentos saudveis, como frutas, verduras e gros integrais, e a manuteno do consumo de alimentos bsicos tradicionais, como o feijo. O sistema VIGITEL deve contemplar itens do consumo alimentar que possam ter impacto na reduo das doenas crnicas no transmissveis.

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Alimentos funcionais podem ser entendidos como aqueles que, em virtude de seus componentes fisiologicamente ativos, fornecem benefcios sade alm da nutrio bsica. Esta emergente categoria de alimentos surgiu no Japo, em meados da dcada de 1980. A partir de ento, outros pases desenvolveram o seu sistema regulatrio acerca de Alimentos Funcionais. No Brasil, possvel alegar que determinados alimentos possuem propriedades funcionais e/ou de sade. Em funo disso, surge uma srie de incongruncias e interaes importantes entre legislao de alimentos e de medicamentos. Uma anlise nas publicaes de registros deferidas pela ANVISA possibilita constatar que um mesmo produto poder ser registrado nestas duas categorias. As reivindicaes da sade no devem ser evitadas, pois, podem ser um importante veculo de informao para os consumidores. Todavia, preciso que regras claras sejam estabelecidas para que o consumidor tenha acesso ao real instrumento para o cuidado com a sade. Agncias regulatrias de qualquer pas devem estar direcionadas para garantir aos consumidores segurana e qualidade dos alimentos. Sero necessrias regras mais claras para a indstria, para que ao fim do processo o consumidor no seja enganado por falsas promessas de cura. O aprofundamento do debate acerca da legislao de Alimentos funcionais traz a tona a suspeita da legitimao do processo de medicalizao dos alimentos por parte das agncias reguladoras, tanto no mbito nacional quanto internacional. Este trabalho no objetivou discutir a funcionalidade dos alimentos. O foco da nossa ateno est em demonstrar os riscos sanitrios relativos ausncia de definies claras acerca da regulamentao desta emergente categoria de alimentos e ainda discutir suas implicaes para a Sade Pblica.

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O consumo de alimentos processados tem crescido mundialmente e esse aumento tem sido relacionado em parte, pelas estratgias de marketing utilizadas pelas indstrias alimentcias que tem como objetivo aumentar as vendas e expandir o mercado consumidor. Segundo documento Recomendaes da Consulta de Especialistas da Organizao Pan-Americana da Sade sobre a Promoo e a Publicidade de Alimentos e Bebidas No Alcolicas para Crianas nas Amricas, a publicidade televisiva a forma mais utilizada de marketing de alimentos para crianas e est associada a maior preferncia e aumentos nos pedidos de compra de alimentos e bebidas com elevado teor de gordura, acar e sal. No mbito da discusso mais recente sobre a possvel influncia da propaganda de alimentos na epidemia mundial de obesidade e doenas crnicas, o governo brasileiro, por meio da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), formulou uma proposta de Regulamento Tcnico que normatiza os termos das atividades publicitrias e que se concretizou na Resoluo da Diretoria Colegiada n 24 de 2010 (RDC24/2010). Logo aps sua publicao, grupos de interesse empresarial entraram na justia e obtiveram diversas liminares que suspenderam a aplicao da RDC 24/2010 com base em parecer contrrio da Advocacia Geral da Unio (AGU). O debate sobre aes regulatrias no campo da alimentao e nutrio como estratgia de controle e preveno da obesidade envolve diversos atores sociais e opinies bastante distintas e antagnicas, principalmente quando se trata dos argumentos do grupo de indivduos que acredita na regulamentao da publicidade como uma forma de promover a sade versus os argumentos contrrios dos setores econmicos ligados ao tema a ser regulado. Neste sentido, este trabalho teve a inteno de descrever como e por que, neste processo, algumas prticas se estabeleceram no cotidiano das instituies e identificar os embates, argumentos e conflitos de interesses que apareceram nas discusses a respeito da formulao da resoluo. Para isso, foi feita, primeiramente, anlise documental de todo o processo de formulao, atravs de arquivos institucionais, documentos, pareceres, relatrios, entre outros. Posteriormente, foram identificados e caracterizados os sujeitos que participaram do processo e em seguida, realizadas entrevistas semi-estruturadas com atores chaves. Foram encontradas duas teses centrais no debate em torno da formulao da resoluo: a primeira, se o Estado deve estabelecer uma regulamentao sobre publicidade de alimentos e a segunda diz respeito competncia legal da ANVISA em exercer o papel regulador sobre a propaganda de alimentos. As disputas em torno destas duas teses e os argumentos que se apresentaram para defend-las so evidentemente incomensurveis entre si, no havendo esperana de acordo entre as partes. O caso descrito elegeu a ANVISA como o territrio da disputa e a aparente maioria no jogo democrtico desta arena mostrou-se ineficaz diante da captura pelo questionamento da pertinncia desta Agncia para funo de regular a publicidade de alimentos.

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O aumento da concentrao de nutrientes nos corpos receptores, principalmente nitrognio e fsforo oriundos de efluentes sanitrios e industriais pode gerar o fenmeno da eutrofizao. Para que isto no ocorra necessrio que este efluente passe por um tratamento adequado, no entanto, o papel desempenhado por diversos grupos de microrganismos encontrados nos sistemas de tratamento de efluentes no completamente compreendido devido complexidade das interaes. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura e dinmica da comunidade microbiana (bactrias envolvidas no ciclo do nitrognio e microfauna) e avaliar a atividade biolgica dos reatores aerbio e anaerbio de uma indstria de alimentos. Os parmetros fsico-qumicos da estao de tratamento foram monitorados, bem como foi feita a avaliao da estrutura e dinmica da comunidade bacteriana envolvida no ciclo do nitrognio por meio da tcnica de Hibridizao in situ Fluorescente. A microfauna do reator aerbio foi caracterizada e classificada conforme o ndice Bitico do Lodo. A atividade biolgica do lodo foi avaliada atravs do Teste de Respirometria e foram feitas correlaes entre a microbiota encontrada no reator aerbio e parmetros fsico-qumicos. Os parmetros fsico-qumicos analisados estiveram dentro dos limites permitidos pelas legislaes federais e estaduais e os parmetros Demanda Bioqumica de Oxignio, Demanda Qumica de Oxignio e Nitrognio Kjeldahl foram reduzidos de 99,8%, 99,6% e 74,9%, respectivamente. Foi possvel observar a presena tanto de bactrias oxidadoras de nitrito quanto de amnia em ambos os reatores analisados, bem como em cada ponto de coletas dentro dos reatores. A bactria Pseudomonas fluorescens tambm ocorreu em todos os pontos de coleta dos dois reatores. Dentre os grupos que compem a microfauna do lodo ativado, os ciliados rastejantes foram os mais frequentes, seguido pelas tecamebas, rotferos, ciliados ssseis, ciliados livre natantes, flagelados e outros invertebrados. Alm disso, no houve diferena entre as densidades dos grupos encontradas nos Pontos 1 e 2 do reator aerbio e o ndice Bitico do Lodo encontrado foi igual a 8 (classe I). A semelhana apresentada entre a Taxa de Consumo de Oxignio dos pontos 1 e 2, bem como a Taxa de Consumo de Oxignio especfica entre os pontos 1 e 2 sugere que o oxignio distribudo de forma homognea dentro do tanque de aerao, fazendo com que os microrganismos tenham condies semelhantes de crescimento. Os ciliados livre natantes apresentaram correlao positiva com a DQO e DBO5 e os ciliados ssseis apresentaram correlao negativa com a DQO e com a DBO5. Os rotferos apresentaram correlao negativa com Slidos Suspensos Volteis do reator aerbio. Os ciliados rastejantes, tecamebas e rotferos apresentaram correlao positiva com a microfauna total encontrada no reator aerbio. Os ciliados livre natantes apresentaram correlao negativa com os ciliados ssseis, bactrias totais, Nitrobacter e outras bactrias; e correlao positiva com outros invertebrados. Os flagelados apresentaram correlao negativa com as bactrias totais, enquanto as outras bactrias apresentaram correlao positiva. Os outros invertebrados apresentaram correlao negativa com Nitrobacter.

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O setor industrial de alimentos um setor muito importante para a economia brasileira, segundo dados da Associao Brasileira das Indstrias da Alimentao (ABIA). Os diferentes produtos gerados pelas indstrias alimentcias so atribudos a vrias setores, como por exemplo, o setor de Food Service, o qual utiliza os insumos provenientes das indstrias de alimentos e fornecem alimentos prontos para os consumidores que buscam refeies fora dos seus lares. Devido grande expanso desse setor, a exigncia da sociedade por um sistema de Gesto em Sade, Meio Ambiente, Segurana e Responsabilidade Social (SMS/RS) grande, pois h preocupaes ambientais, como o desperdcio e a gerao de resduos, preocupaes com as condies de trabalho dos funcionrios, associados aos riscos e perigos no ambiente de trabalho e preocupaes com as exigncias legais, como o cumprimento de leis e normas na produo de alimentos, a fim de reduzir os riscos sade por doenas transmitidas por alimentos, com a segurana do mesmo. O objetivo geral desse estudo avaliar as questes relacionadas sade, segurana, meio ambiente, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, de forma a verificar o nvel de comprometimento dos servios de alimentao micro e de pequeno porte no municpio do Rio de janeiro, com destaque para o atendimento ao servio da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), legislao ambiental e de sade e segurana no trabalho. Para atingir tal objetivo, a metodologia foi dividida em: pesquisa bibliogrfica, elaborao de lista de verificao, questionrio direcionado para os responsveis e funcionrios dos estabelecimentos, de questionrio SMS/RS e visitas tcnicas. Os resultados obtidos mostraram que, numa avaliao global, os trinta servios de alimentao atenderam a todos os itens avaliados com relao legislao sanitria e 88% no que tange aos aspectos de sade, meio ambiente, segurana e responsabilidade social. Apesar de a legislao em sade e segurana, meio ambiente e responsabilidade social ser uma prtica comum nas micro e pequenas empresas fornecedoras de alimentos, em nenhuma delas foi implantado um sistema de Gesto baseado nessas questes, devido a falta de conhecimento por parte dos proprietrios dos estabelecimentos

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A contaminao dos alimentos e transmisso de patgenos via manipuladores pode ocorrer se as condies de higiene, armazenamento e preparo no estiverem satisfatrios. Procedimentos inadequados de manipulao oferecem um perigo potencial sade pblica devido ao alto risco de ocorrncia de doenas de origem alimentar por microrganismos resistentes aos antimicrobianos. Neste estudo foram coletados swabs das mos de 49 manipuladores de alimentos, isoladas e identificadas por metodologia convencional 244 enterobactrias de 7 cantinas permissionrias em uma Universidade do Municpio do Rio de Janeiro. Foram utilizados discos contendo os seguintes antimicrobianos: aztreonam, tobramicina, ceftazidima, cloranfenicol, tetraciclina, sulfa, amicacina, ampicilina e sulbactam, ciprofloxacina, gentamicina, cefalotina, cefepime, cefoxitina, imipenem, ampicilina, cefotaxima. A pesquisa de genes que codificam β-lactamases foi realizada pela Reao em Cadeia da Polimerase para os genes blaTEM, blaSHV, blaCTX, blaOXA-1 e blaCMY-2. As espcies mais prevalentes identificadas foram: Enterobacter cloacae (21,3%), Citrobacter braakii (15,2%), Escherichia coli (12,7%), Klebsiella pneumoniae subesp. Pneumoniae (12,2%). O perfil de resistncia aos antimicrobianos revelou que 94 (38,5%) cepas identificadas apresentaram resistncia a pelo menos dois antibiticos, 55 cepas (22,5%) a pelo menos um antibitico, 34 cepas (13,9%) a trs antibiticos, 14 cepas (5,7%) mostraram-se resistentes a quatro antibiticos. Uma cepa de E. cloacae mostrou resistncia mltipla a dez antibiticos e 140 cepas (57,3%) foram resistentes simultaneamente a cefalotina e cefoxitina. Nenhuma cepa foi resistente ao aztreonam e a sulfa e apenas 01 foi resistente ao ciprofloxacina, 01 ao imipenem e 02 a cefotaxima. Foi identificado a presena do gene blaSHV em uma cepa de K. pneumoniae subsp. pneumoniae. Este dado aponta para uma mudana no perfil dessas bactrias isoladas da comunidade que passam a ter caractersticas semelhantes com as de origem hospitalar. Os resultados alertam para um perigo sade dos consumidores e conseqentemente sade pblica, devido a presena de enterobactrias resistentes aos antimicrobianos nas mos de manipuladores de alimentos.