212 resultados para Rato como animal de laboratório Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O desenvolvimento da programao fetal considerado um importante fator de risco para doenas no-transmissveis da vida adulta, incluindo doena cardaca coronariana. Com o objetivo de investigar a associao entre nutrio materna e o desenvolvimento das artrias coronrias (AC) em embries de camundongos estadiados; embries de camundongos C57BL/6 nos estdios de 16-23 foram retirados de mes alimentadas com dietas de protena normal (NP) ou de baixa protena (LP), e as AC foram estudadas. Embora os embries LP possuam massa corporal menor, entretanto tinham taxas de crescimento cardaco maior, quando comparados com os embries NP. O Plexo subepicrdico foi observado no incio do perodo ps-somtico (estdio 16) de embries NP, enquanto que nos embries LP apenas no estdio 17 (P <0,01), persistindo at o estdio 18 (P <0,01). As artrias coronrias foram detectadas inicialmente no estdio18 dos embries NP, j nos embries LP foram encontradas a partir do estdio 19 (P <0,01). Ncleos apoptticos foram observados em torno do anel artico peritruncal no estdio 18 em embries NP e LP. Clulas FLK1+ (Fetal Liver Kinase 1 = VEGFr2 = Vascular Endothelial Growth Factor Receptor 2) apresentaram uma distribuio homognea nos embries NP j no estdio 18, enquanto uma distribuio semelhante nos embries LP foi visto apenas nos estdios 22 e 23. A restrio proteica materna em camundongos leva a um atraso no crescimento do corao no perodo embrionrio modificando o desenvolvimento do plexo peritruncal subepicrdica e diminuindo a taxa de apoptose na regio do futuro orifcio coronariano.

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A menopausa, fenmeno fisiolgico que ocorre em todas as mulheres, em mdia, aos 51 anos, acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insnia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconmica das mulheres, alm de predisp-las a doenas crnico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distrbios cardiovasculares. A terapia de reposio hormonal base de estrgenos, que visa reduzir os incmodos da menopausa, est associada ao aumento do risco de cncer de mama e do endomtrio, como foi demonstrado em estudos cientficos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenas crnico-degenerativas e cncer em taxas inferiores s dos pases ocidentais, as isoflavonas da soja tm sido testadas em estudos clnicos e experimentais, porm com obteno de dados at contraditrios. O presente estudo investigou o efeito da administrao crnica de isoflavonas de soja no tero, mamas e tecidos adiposo e sseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribudas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaos vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinao do peso corporal e do consumo de rao semanal. Aps esse perodo, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para anlise de estradiol e progesterona sricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o tero, mamas, gordura intra-abdominal e fmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia ptica e histomorfometria, visando investigar alteraes do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relao OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparao aos animais falso-operados. O exame macroscpico revelou que o tero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante s do OVX. Alm disso, a histopatologia das glndulas endometriais no mostrou alteraes entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferao glandular, pseudoestratificao epitelial, frequentes mitoses tpicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinoflico e hidromtrio. A concentrao de estradiol no grupo ISO foi semelhante do OVX. Porm, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relao ao OVX. No foram observadas diferenas na histomorfometria mamria entre os grupos. Houve reduo no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificao de alteraes morfolgicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de no ter havido diferenas na concentrao de glicose, colesterol total e triglicerdeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. No houve diferena na densitometria do fmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crnico com isoflavonas de soja, na dose testada, no induz mudanas significativas no tero, mamas e tecidos adiposo e sseo, sugerindo segurana no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de cncer.

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A tcnica de isquemia-reperfuso tem sido utilizada em cirurgias conservadoras do rim como a nefrectomia parcial e em transplantes renais. Para se realizar a isquemia pode-se fazer o bloqueio do fluxo sanguneo da artria renal ou o bloqueio simultneo da artria e da veia renal. O evento isqumico acarreta em dano celular ao rim principalmente pelo estresse oxidativo local e a liberao de radicais livres assim como o aumento da resposta inflamatria. Diversos autores verificaram leso renal aps a isquemia-reperfuso, porm, apenas testes funcionais foram realizados at o momento. Os autores que tentaram avaliar a leso morfolgica do rim apenas fizeram a quantificao de escores subjetivos. O nosso objetivo avaliar por quantificao estereolgica o dano causado pela isquemia-reperfuso comparando o clampeamento somente arterial com o clampeamento arteriovenoso. Utilizamos 24 ratos wistar, machos, de quatro meses de idade. Os animais foram divididos em trs grupos: o grupo Sham (n=8), o grupo de clampeamento somente da artria renal (n=8) e o grupo de clampeamento simultneo da artria e da veia renal (n=8). Os animais foram submetidos a laparotomia mediana. Os animais do grupo Sham permaneceram os 60 minutos anestesiados mas sem obstruo do fluxo sanguneo de seus vasos renais. Os animais do grupo de clampeamento arterial foram submetidos clampeamento de sua arterial renal esquerda por 60 minutos e os animais do grupo de clampeamento arterial e venoso tiveram seus vasos renais esquerdos clampeados simultaneamente e em bloco pelo mesmo tempo. Aps os 60 minutos os animais foram suturados e mantidos por 30 dias em caixas prprias sendo mortos por sobredose anestsica aps decorrido esse tempo. Os rins foram coletados e mantidos em soluo de formalina tamponada e posteriormente processados para anlise histolgica e estereolgica. Foram analisados a densidade volumtrica (Vv) dos glomrulos, o nmero de glomrulos/mm3(Nv) e o volume glomerular mdio (VGM). A Vv e Nv se encontrou reduzida nos rins esquerdos submetidos isquemia mas foi somente significativa nos animais do grupo de clampeamento arterial e venoso. Mesmo usando o rato como modelo animal experimental, a partir de nossos resultados recomendamos o uso do clampeamento somente arterial nos casos em que mnina leso ao rim imperiosa.

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Alguns trabalhos demonstraram que a planta, <i>Euterpe oleracea</i> Mart. (aa) rica em polifenis e que uma dieta rica em polifenis pode estar envolvida na proteo contra o risco cardiovascular. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento com o extrato hidroalcolico do caroo do aa (ASE) (200mg/Kg/dia), sobre as alteraes renais, cardiovasculares, metablicas, morfolgicas e o estresse oxidativo na prole adulta com dezesseis semanas, cujas mes foram submetidas a uma dieta hipoprotica durante a gestao. Quatro grupos de ratas foram alimentados com dietas experimentais: controle (20% de protenas); controle + ASE (20% de protena + ASE); hipoprotica (6% de protena); hipoprotica + ASE (6% de protena + ASE) durante a gestao. Aps o desmame, todos os filhotes passaram a ser alimentados com uma dieta controle e foram sacrificados com 4 meses de idade. A presso arterial sistlica (PAS) foi medida por pletismografia de cauda e o efeito vasodilatador da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foi avaliado em leito arterial mesentrico (LAM) perfundido. Foram determinados o peso corporal, nveis sricos de colesterol total, triglicerdeos, lipoprotena de alta densidade (HDL), albumina, uria, creatinina, glicose, insulina, resistncia insulina (ndice de Homa IR), sdio, potssio e a renina plasmtica. Foi avaliada a depurao de creatinina, volume de urina, excreo fracionada de sdio (EFNa) e o nmero de glomrulos renais. O dano oxidativo, nveis de nitrito e a atividade das enzimas antioxidantes: superxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram dosados no plasma e homogenato de rim. O peso corporal foi menor no grupo hipoprotico e recuperado com ASE. A PAS foi aumentada no grupo hipoprotico e revertida pelo tratamento com ASE. Os nveis de renina plasmtica foram aumentados no grupo hipoprotico e reduzidos com ASE. A resposta vasodilatadora ACh em LAM estava reduzida no grupo hipoprotico com ASE houve uma melhora dessa resposta.O efeito vasodilatador da NG no foi diferente entre os grupos. No grupo hipoprotico tambm foi observado o aumento dos nveis de triglicerdeos, colesterol total, uria, creatinina, glicose e insulina, os mesmos foram reduzidos pelo ASE. No houve diferena nos nveis de HDL, sdio, potssio, depurao de creatinina e volume urinrio nos grupos estudados. Os nveis de malondialdedo e carbonilao de protenas estavam aumentados e os nveis de nitrito reduzidos no grupo hipoprotico e foram revertidos pelo ASE. As atividades das enzimas antioxidantes no plasma e no rim foram reduzidas no grupo hipoprotico e aumentadas pelo ASE, com exceo da catalase que no apresentou diferena entre os grupos. Os animais hipoproticos apresentaram reduo no nmero de glomrulos renais e aumento da EFNa e o tratamento com ASE preveniu as alteraes renais encontradas neste modelo. Em concluso, o ASE parece proteger a prole, cujas mes foram expostas a uma dieta com pouca protena durante a gestao, atravs do efeito anti-hipertensivo, vasodilatador e antioxidante observado neste trabalho.

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Esterides Anabolizantes Andrognicos (EAA) tm sido usados por atletas com o objetivo de melhorar a massa muscular. O abuso de EAA est associado com distrbios urogenitais, inclusive com disfuno ertil. Contudo as alteraes morfolgicas penianas decorrentes do uso de EAA no foram descritas. O objetivo avaliar as alteraes morfolgicas do pnis de ratos pberes e adultos tratados cronicamente com doses supra-fisiolgicas de EAA. No trabalho foram usados quarenta e oito ratos machos Wistar, divididos em quatro grupos: ratos controle, com 105 dias (C105) e com 65 dias de idade (C65) submetidos a injeo de veculo e ratos tratados, com 105 dias (T105) e com 65 dias de idade (T65), submetidos injeo de decanoato de nandrolona na dose de 10 mg/Kg, uma vez por semana, durante oito semanas. Os ratos foram mortos, seus pnis foram coletados, fixados e processados de maneira rotineira para histologia. Cortes de 5m de espessura foram corados com Tricrmico de Masson, Vermelho de Picrosirius e analisados em microscopia de luz. As densidades de superfcie do espao sinusoidal, msculo liso e tecido conjuntivo do corpo cavernoso foram calculadas pelo mtodo de contagem de pontos. A rea do pnis, do corpo cavernoso (com e sem tnica albugnea) e da tnica albugnea foram medidos em cortes transversais. As mdias dos grupos foram comparadas pelo teste t de Student. Em todos os casos, a significncia foi fixada em um valor de probabilidade de 0,05. Nos resultados entre outras diferenas, destaca-se uma diminuio do corpo cavernoso sem tnica albugnea de 12,5% no grupo T105 e de 10,9% no grupo T65, em comparao com os seus controles. A densidade de superfcie de msculo liso cavernoso apresentou uma diminuio de 5,6% e 12,9% nos grupos T65 e T105, comparando-se com os seus controles. O espao sinusoidal aumentou em 17% no grupo T105 e diminuiu em 9,6% no grupo T65. Concluimos que o uso de altas doses de EAA promoveu mudanas estruturais no pnis dos ratos adultos, e estas podem estar envolvidas na disfuno ertil.

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A desnutrio neonatal em ratos resulta em alteraes metablicas e endcrinas nas proles a curto e a longo prazo. Sabe-se que algumas destas alteraes, como o contedo aumentado de catecolaminas adrenais e a hipercorticosteronemia nos animais adultos esto associadas a alteraes comportamentais. No se sabe, no entanto, se as alteraes comportamentais observadas esto presentes desde o insulto original, a desnutrio, ou se estas se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, avaliamos em ratos Wistar os efeitos da programao pela restrio protica materna durante a lactao sobre os parmetros comportamentais relacionados ansiedade, atividade locomotora e memria/aprendizado em diferentes idades ao longo do desenvolvimento. Ao nascimento das suas proles as progenitoras foram separadas em: Grupo restrio protica (RP) - que recebeu rao hipoprotica (8% de protena) do nascimento ao desmame [dia ps-natal (P) 21], e Grupo CONT (controle) - que recebeu rao normoprotica neste perodo. Os seguintes testes comportamentais foram realizados com a prole (21 animais / grupo / idade) em P21, P45, P90 e P180: 1) labirinto em cruz elevado (LCE) - avalia comportamentos associados ansiedade; 2) campo aberto (CA) - avalia atividade locomotora; 3) labirinto aqutico radial de oito braos (LAROB) - avalia memria e aprendizado. Aps os testes comportamentais, os animais foram sacrificados por decapitao, o sangue foi coletado para dosagem da corticosterona srica e a glndula adrenal para quantificao das catecolaminas adrenais. No LCE, os animais RP apresentaram aumentos significativos nas variveis associadas ansiedade quando comparado ao grupo CONT somente em P21. No CA foi observada uma reduo significativa no nmero de retngulos percorridos pelo grupo RP somente na idade de P90. No LAROB no identificamos diferenas significativas entre os grupos durante os quatro primeiros dias de teste, independente da idade. No quinto dia de testes (probe trial), o grupo RP mostrou uma diminuio na latncia para encontrar a plataforma, em P21 e P180. Quanto funo adrenal, o grupo RP apresentou uma diminuio nos valores de corticosterona srica em P90, e um aumento no contedo de catecolaminas adrenais quando comparado ao grupo CONT em P21 e P180. Nas demais idades analisadas no foram encontradas diferenas significativas entre os grupos. Nossos dados indicam que os animais do grupo RP apresentam: 1) reduo do comportamento associado ansiedade no final do perodo de lactao; 2) reduo da atividade locomotora em adultos jovens; 3) melhora do desempenho de memria e aprendizado no final da lactao e na idade adulta (P180). Adicionalmente, os dados indicam que h uma associao entre alteraes nos parmetros comportamentais e da funo adrenal. Podemos concluir que a restrio protica durante o perodo de lactao em ratos afeta o comportamento apresentado ao longo da vida e que o padro temporal dos efeitos varia em funo do comportamento estudado.

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Em humanos, uma srie de estudos vem sugerindo que o hemisfrio esquerdo particularmente importante no controle e execuo de movimentos. De modo geral, leses no hemisfrio esquerdo promovem dficits motores mais pronunciados que leses semelhantes no hemisfrio direito. Neste trabalho utilizamos a hemisferectomia unilateral para avaliar a contribuio de cada hemisfrio na funo motora em camundongos. Camundongos Suos adultos foram submetidos a hemisferectomia unilateral direita (HD) ou esquerda (HE) ou aos procedimentos de controle. Quinze dias aps cirurgia, a coordenao motora de cada animal foi avaliada no teste da locomoo forada em cilindro giratrio (Rotarod). A latncia para a queda do grupo controle foi significativamente maior que a do grupo HD e no diferiu da do grupo HE. Para auxiliar a interpretao dos resultados obtidos no ROTAROD, uma parte dos animais foi submetida a uma bateria adicional de testes comportamentais na seguinte seqncia: teste de campo aberto, avaliao qualitativa da assimetria sensrio-motora, teste da grade elevada e teste de suspenso pela cauda. De modo interessante, no teste da grade elevada, enquanto o grupo HD apresentou o desempenho da pata traseira esquerda (contralateral leso) significativamente pior que o da direita, os grupos Controle e HE no apresentaram diferenas entre as duas patas traseiras. De modo anlogo ao observado em humanos, nossos resultados sugerem uma ao assimtrica dos hemisfrios cerebrais no controle da funo motora em camundongos.

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A aplicao tpica de doadores de xido ntrico conhecida pelos seus efeitos benficos no reparo tecidual cutneo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da associao de biomateriais com doadores de xido ntrico no reparo tecidual cutneo de camundongos. Camundongos swiss machos foram submetidos a leses excisionais por punch de bipsia de 8 mm no dorso. Os animais foram separados em 4 grupos (n=6 em cada grupo) de acordo com a aplicao do curativo de polivinil lcool e hidrogel sobre a leso de punch: a) grupo polivinil lcool com grupos tiol e Pluronic F-127 (PVA-SH/F127) - tratado com hidrogel sem S- nitrosoglutationa (GSNO) e filme sem xido ntrico; b) grupo polivinil lcool S-nitrosado (PVA-SNO/F127-GSNO) - tratado com hidrogel contendo GSNO e filme com xido ntrico; c) grupo PVA-SNO - tratado apenas com filme xido ntrico e d) grupo PVA-SNO/ F127 - tratado com hidrogel sem GSNO e filme com xido ntrico. Os animais foram tratados por 7 dias consecutivos com aplicao diria de curativos com seus respectivos biomateriais. Aps 7 dias de tratamento, foram retirados os curativos e as leses foram deixadas cicatrizar por segunda inteno. O grupo tratado com filme de PVA-SNO (d) associado ao hidrogel F127, comparado com os demais grupos descritos acima, apresentou melhora no reparo tecidual, melhora da contrao da leso, diminuio do gap epitelial e densidade celular, acelerao da fase inflamatria, aumento da diferenciao miofibroblstica e aumento da expresso de colgeno do tipo III (p<0,05, ao menos). Com base nesses dados, a combinao de filmes PVA liberadores de xido ntrico com F-127 pode representar uma nova abordagem para o tratamento de leses cutneas.

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H um extenso nmero de evidncias apontando para o estresse como tendo um papel crtico na iniciao, manuteno e relapso aps a retirada, do hbito do tabagismo. De modo geral, adolescentes so mais sensveis aos efeitos no sistema nervoso central de ambos estresse e nicotina, principal componente psicoativo do cigarro. No entanto, h uma escassez de estudos em neurobiologia bsica que avaliem as possveis interaes entre os efeitos no sistema nervoso central entre nicotina e estresse nesta idade. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da exposio nicotina e estresse durante a adolescncia de camundongos em comportamentos sociais e comportamentos associados a ansiedade e depresso. Para este estudo utilizamos camundongos Suos de ambos os sexos. A partir do 30 dia ps-natal (PN) camundongos foram expostos nicotina (at PN40) e/ou estresse (at PN38 para os animais avaliados em PN39-40 e PN40 para os animais avaliados nas outras idades). Desta forma, utilizamos quatro grupos experimentais: 1) Exposio concomitante de soluo de nicotina (diluida na gua potvel, 50g/ml) e estresse por conteno (1h/dia); 2) Exposio somente nicotina via oral; 3) Exposio somente ao estresse por conteno; 4) Grupo controle. Para a avaliao comportamental utilizamos: o teste do labirinto em cruz elevado (LCE), o teste de abordagem social de trs cmaras (TS) e o teste do nado forado (FST). Cada animal foi avaliado nos trs testes, em um entre trs momentos: ao final do perodo de exposio (PN39/40), aps um curto perodo a partir do trmino da exposio (PN44/45) ou na vida adulta (PN69/70). A exposio ao estresse promoveu menor ganho de massa corporal durante a adolescncia, sendo o consumo de nicotina incapaz de alterar este parmetro. Alm disso, o estresse no afetou o consumo da soluo de nicotina. Nosso modelo no foi capaz de alterar os parmetros de ansiedade avaliados pelo teste do LCE. Entretanto, a exposio de estresse em concomitncia com nicotina gerou hiperatividade ao final do perodo de exposio em ambos os sexos. Na avaliao do TS e do FST observamos alteraes significativas somente aps perodo de retirada. Aps um curto perodo de abstinncia pela nicotina, fmeas apresentaram aumento do comportamento associado depresso, tendo este efeito sido revertido pela exposio concomitante ao estresse. De forma contrria, na mesma idade, somente a exposio combinada promoveu aumento do comportamento associado depresso em machos. Alm disso, nossos resultados sugerem um aumento de sociabilidade no grupo submetido a exposio combinada aps longo perodo de interrupo da exposio durante a vida adulta. O presente trabalho fornece evidncias experimentais que indicam que nicotina e estresse interagem durante a adolescncia resultando em alteraes na resposta emocional durante o perodo de exposio e tardiamente, aps a sua interrupo causando alteraes que perduram at o incio da vida adulta.

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O atual quadro de obesidade instalado no mundo estimula o estudo em busca de seu tratamento. O fenofibrato, um agonista PPAR-&#945;, usado atualmente para tratar a dislipidemia. No entanto, efeitos pleiotrpicos sobre a perda de massa corporal (MC) e reduo nos depsitos de gordura necessitam de maiores estudos. O objetivo do trabalho foi examinar os efeitos do agonista PPAR-&#945; fenofibrato sobre o gasto energtico, MC, metabolismo de carboidratos, perfil secretor de adipocinas, plasticidade e termognese do tecido adiposo branco subcutneo (TABs) em camundongos com obesidade induzida por dieta. Este experimento foi aprovado pelo Comit de tica para Experimentao Animal local sob o protocolo CEUA/032/2013. Camundongos machos C57BL/6 de 3 meses foram divididos em dois grupos: dieta padro (SC, 10% lipdios) e dieta hiperlipdica (HF, 50% de lipdios), as quais foram administradas durante 10 semanas para induzir o sobrepeso. Em seguida, foi iniciado o tratamento com fenofibrato (100 mg/kg MC, adicionado dieta), formando quatro grupos: SC, SC-F, HF, HF-F. O tratamento teve durao de cinco semanas, com o total de 15 semanas de experimento. A anlise estatstica utilizou teste t de student no pr-tratamento e one way ANOVA seguida pelo ps-teste de Holm-Sidak durante o tratamento. O two way ANOVA foi utilizado para testar possveis interaes entre dieta e tratamento. O nvel de significncia P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. O grupo HF apresentou sobrepeso, resistncia insulina, alm de remodelamento do tecido adiposo branco subcutneo (TABs). O fenofibrato atenuou significativamente estes parmetros (P<0,05). Os grupos tratados apresentaram formao de clulas beges no TABs, confirmado atravs de maior expresso gnica do PPAR-&#945;, PPAR-&#946;, PGC1-&#945;, BMP8, UCP-1, PRDM16 e FNDC5/Irisina nos grupos tratados do que em suas contrapartes (P<0,05). O tratamento com fenofibrato tambm foi capaz de aumentar os niveis plasmticos de FNDC5/Irisina em ambos os grupos tratados (P<0,005). Os grupos SC-F e HF-F apresentaram aumento do gasto energtico, a produo de CO2 e consumo de O2 aps o tratamento com fenofibrato (P<0,05). A ativao do PPAR-&#945; parece ser fundamental para provocar browning atravs da induo da irisina e da transcrio de UCP-1. O fenofibrato restaurou a MC, a sensibilidade insulina e a morfometria do TABs. Relevantemente, o fenofibrato aumentou a expresso de genes tipicamente expressos no tecido adiposo marrom no TABs, evidenciando a plasticidade do TABs em clulas beges com capacidade termognica, caracterizando o browning.

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Evidncias sugerem que a lateralizao cerebral uma caracterstica fundamental dos vertebrados. Nos seres humanos, tem sido sugerido que o hemisfrio direito especializado no processamento de informao emocional negativa e o hemisfrio esquerdo no controle da funo motora. Em roedores, evidncias de lateralizao hemisfrica so escassas. Diante disso, utilizamos a hemisferectomia para avaliar a importncia relativa de cada hemisfrio no controle emocional e na atividade motora espontnea em camundongos. Machos adultos foram submetidos hemisferectomia direita (HD), hemisferectomia esquerda (HE) ou a simulao da cirurgia (SHAM). Para ajudar na interpretao dos resultados, uma amostra adicional de camundongos foi submetida aspirao unilateral da rea frontoparietal esquerda (FPE), da rea frontoparietal direito (FPD) ou a simulao da cirurgia (CONT). Quinze dias aps a cirurgia, a reatividade emocional e a ambulao foram avaliadas no teste de campo aberto durante 10 minutos (dividido em intervalos de 1 min). A arena de campo aberto consistiu em uma caixa de polipropileno, cujo fundo foi dividido em 16 retngulos do mesmo tamanho. O nmero total de retngulos cruzados pelo animal foi utilizado como a medida da atividade locomotora espontnea. Considerando-se que os camundongos evitam reas abertas, a locomoo no centro e o tempo despendido nos retngulos centrais foram utilizados para avaliar a reatividade emocional. Em relao atividade locomotora as duas tcnicas cirrgicas revelaram assimetrias na direo oposta. A atividade locomotora do grupo HE aumentou ao longo do perodo de teste e foi maior do que a dos grupos HD e SHAM. Em contraste, a atividade locomotora do grupo FPD diminuiu ao longo do perodo de teste e foi superior a ambos os grupos, FPE e CONT. Em relao reatividade emocional, o grupo HE passou menos tempo na rea central que os grupos HD e CONT. No foram observadas diferenas entre FPD, FPE e o grupo CONT. Os nossos resultados sugerem que os dois hemisfrios contribuem de forma assimtrica para controlar de reatividade emocional e para controlar de atividade motora em camundongos. De forma semelhante ao que observado em humanos, o hemisfrio direito dos camundongos foi mais associado com o processamento de informao emocional negativa. Em relao aos dados de hiperatividade, as diferenas observadas entre os animais hemisferectomizados e com leso frontoparietal sugerem que mais de um circuito (ou sistema) lateralizado pode mediar a atividade locomotora espontnea.

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As clulas tronco so caracterizadas pela sua capacidade de se diferenciar em vrias linhagens de clulas e exibir um pontente efeito parcrino. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da terapia com clulas da medula ssea (BMCs) na glicose sangunea, no metabolismo lipdico e remodelamento da parede da aorta em um modelo experimental para aterosclerose. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta controle (grupo CO) ou uma dieta aterognica (grupo AT - 60% gordura). Aps 16 semanas, o grupo AT foi dividido em quatro sub grupos: grupo AT 14 dias e o grupo AT 21 dias receberam uma injeo de PBS na veia caudal e mortos 14 e 21 dias aps respectivamente; grupo AT-BMC 14 dias e AT-BMC 21 dias que receberam uma injeo com BMCs na veia caudal e mortos 14 e 21 dias aps, respectivamente. O grupo CO foi sacrificado juntamente com outros grupos. O transplante BMCs reduziu os niveis de glicose, triglicerdeos e colesterol total no sangue. No houve diferena significativa em relao massa corporal entre os grupos transplantados e no transplantados, sendo todos diferentes do grupo CO. No houve diferena significativa na curva glicemica entre os grupos AT 14 dias, AT-BMC 14 dias e AT 21 dias e estes diferentes do grupo CO e do grupo AT-BMC 21 dias. O Qa (1/mm2) foi quantitativamente reduzido no grupo AT 14 dias e AT 21 dias quando comparado ao grupo CO. Este Qa se mostrou elevado no grupo AT-BMC 21 dias quando comparado a todos os grupos. O aumento da expessura da parede da aorta foi observado em todos os grupos aterognicos, entretanto o aumento da espessura foi significativamente menor no grupo AT-BMC 21 dias em relao ao grupo AT 14 dias e AT 21 dias. A percentagem de fibras elsticas se apresentou significativamente maior no grupo AT 21 dias quando comparado ao CO e AT-BMC 21 dias. No houve diferena significativa entre o grupo CO e AT-BMC 21 dias. Vacolos na tnica mdia, delaminao e o adelgaamento das lamelas elsticas foram observados nos grupos AT-14 dias e AT-21 dias. O menor nmero destes foi visualizado no grupo AT-BMC 14 dias e AT-BMC 21 dias. A imunomarcao para alfa actina de msculo liso (&#945;-SMA) e fator de crescimento vascular e endotelial (VEGF) mostrou menor marcao em grupos transplantados com BMCs. A marcao para antgeno nuclear de proliferao celular (PCNA) mostrou-se mais expressiva no grupo AT-BMC 21 dias grupo. Marcao para CD105, CD133 e CD68 foi observada nos grupos AT 14 dias e AT 21 dias. Estas marcaes no foram observadas nos grupos AT-BMC 14 dias e AT-BMC 21 dias. Nas eletromicrografias observamos o remodelamento benfico no grupo AT-BMC14 dias e AT-BMC 21 dias, com a organizao estrutural similar ao grupo CO. Vesculas de pinocitose, projeo da clula muscular lisa e a delaminao da lamina elstica interna so observados nos grupos AT 14 dias e AT 21 dias. Clula endotelial preservada, com lamina elstica interna de contorno regular e contnua observada no grupo CO e nos grupos AT-BMC 14 dias e AT-BMC 21 dias. Como concluso, os nossos resultados reforam o conceito de que, em um modelo aterosclertico utilizando camundongos e dieta aterognica, a injeo de BMCs melhora os nveis de glicose, metabolismo lipdico e ocasiona um remodelamento benfico na parede da aorta.

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Atualmente, o material utilizado para o tratamento endoscpico o Deflux, porm este um material no-biolgico. Sabe-se que a substncia ideal deve ser atxica, biocompatvel, no-migratria, no-antignica e deve causar o mnimo possvel de inflamao no local do implante. A bactria Zoogloea sp. produz um exopolissacardeo celulsico (CEP) com baixa citotoxicidade e alto biocompatibilidade. O objetivo deste estudo investigar, na bexiga de coelho, a biocompatibilidade de implantes de exopolissacardeo de celulose, produzidos pela Zooglea sp. Foram utilizados como modelo experimental, 20 coelhos adultos da raa Califrnia, com mdia de seis meses de idade. Os animais foram divididos em dois grupos, sendo o grupo G1, composto por animais mortos trs dias aps a aplicao do implante (n=9), e o grupo G2, composto por animais mortos trs meses aps a aplicao do implante (n=11). Cada animal recebeu, no total, quatro implantes, sendo dois de gel de biopolmero e dois de gel Deflux. Foram realizadas as tcnicas imunohistoqumicas para marcao de colgeno tipos I e III, alfa-actina de msculo liso, PCNA e reao qumica TUNEL. Nas amostras de trs dias, os implantes de CEP e deflux, eram estruturalmente homogneos e livres de clulas inflamatrias ou vasos sanguneos. Por outro lado, nas amostras de trs meses, com exceo de algumas reas, o CEP estava organizado como feixes curtos que eram sugestivos de um tecido fibroso. Apesar disso, o implante de CEP corou negativamente para colgenos tipos I e III, fibras elsticas, enquanto que o tricrmico de masson, no indicou a presena de colgeno. Em contraste as reas de implante de deflux nas amostras de trs meses estavam fragmentadas, mas ainda eram homogneas, e ainda no havia nenhuma clula nem vaso sanguneo em seu interior. As clulas positivas para PCNA podiam ser claramente percebidas dentro dessas ilhotas, dessa forma indicando um processo inflamatrioproliferativo, em curso. No grupo sacrificado aos trs meses, os implantes de deflux ainda estavam negativos, mas em torno das reas de CEP algumas clulas positivas para a tcnica do TUNEL eram perceptveis. Nos implantes de CEP de trs meses, muitos vasos sanguneos eram visualizados, e a sua densidade era de 23.865.48. A densidade de microvasos na lmina prpria (41.5111.19) foi significativamente diferente (p<0.001) daquela no implante de CEP. Nossos resultados mostraram que o CEP possui pouca imunogenicidade e se integra melhor no tecido hospedeiro quando comparado ao deflux. Portanto o CEP deve ser um material eficiente em casos em que a incorporao ao tecido desejada como por exemplo em estruturas de suporte na cirurgia de reconstruo

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MENEZES, Patrick Loureno. Erros pr-analticos em medicina laboratorial: uma reviso sistemtica. 2013. 98 f. Dissertao (Mestrado em Sade, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense) - Instituto de Biologia Roberto Alcntara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. A relevncia evidente dos erros pr-analticos como problema de sade pblica fica patente tanto no dano potencial aos pacientes quanto nos custos ao sistema de sade, ambos desnecessrios e evitveis. Alguns estudos apontam que a fase pr-analtica a mais vulnervel a erros, sendo responsvel por, aproximadamente, 60 a 90% dos erros laboratoriais em consequncia da falta orientao aos pacientes sobre os procedimentos que sero realizados no laboratório clnico. Objetivos: Sistematizar as evidncias cientficas relacionadas aos erros pr-analticos dos exames laboratoriais de anlises clnicas. Mtodo: Uma reviso sistemtica foi realizada, buscando as bases de dados do Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scopus(que inclui MEDLINE e Embase), ISI Web of Knowledge, SciFinder, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade (Lilacs) (que inclui a Scientific Electronic Library Online SciELO) e o ndice Bibliogrfico Espanhol de Cincias de Sade (IBECS), para artigos publicados entre janeiro de 1990 e junho de 2012 sobre erros de exames laboratoriais que possam ocorrer na fase pr-analtica. Os estudos foram includos de acordo com os seguintes exames laboratoriais: hemograma, anlise bioqumica do sangue total ou do soro, exames de coagulao sangunea,uroanlise e exames hematolgicos ou bioqumicos em outros materiais e categorizados pelo tipo de erro pr-analtico e pela frequncia dos incidentes. Resultados: A busca nas bases de dados bibliogrficas resultou no seguinte nmero de artigos recuperados: 547 na MEDLINE, 229 na Scopus, 110 na ISI, 163 na SciFinder, 228 na Lilacs e 64 na IBECS, perfazendo um total de 1.341 ttulos. Ao fim da reviso sistemtica, obteve-se um conjunto de 83 artigos para leitura de texto completo, dos quais 14 foram includos na reviso. Os estudos abrangeram diferentes tipos de laboratórios, setores tcnicos e origem de erros, segundo a fase do processo laboratorial. Discusso: Sete artigos demonstraram erros de pedidos mdicos, com uma alta variabilidade nos valores de incidncia. Os seis artigos que estudaram erros de coleta de amostra observaram reduo deste desfecho. As propores de eventos adversos relatados e os impactos clnicos variaram, levando a consequncias descritas como: erros decorrentes da flebotomia, recoleta de amostras, repeties de exames, atrasos na liberao de resultados de exames e possveis danos ao paciente. Concluses: O laboratório deve ter instrues por escrito para cada teste, que descreva o tipo de amostra e procedimento de coleta de amostra. Meios de identificao por cdigo de barras, sistemas robticos e analticos reduzem os erros pr-analticos. A melhoria da fase pr-analtica de testes laboratoriais permanece um desafio para muitos laboratórios clnicos.

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O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da rosuvastatina (ST) e darosiglitazona sobre a resistncia insulina (RI), morfologia do fgado e do tecido adiposo em camundongos alimentados com dieta hiperlipdica (HF). O tratamento com rosuvastatina resultou em uma acentuada melhoria na sensibilidade insulina caracterizada pela melhor depurao da glicose durante o teste de tolerncia insulina e uma reduo do ndice HOMA-IR em 70% (P = 0,0008). O grupo tratado com rosuvastatina apresentou reduo no ganho massa corporal (-8%, P <0,01) e menor depsito de gordura visceral (-60%, P <0,01) em comparao com o grupo HF no tratado. Em comparao com camundongos HF, animais do grupo HF+ST reduziram significativamente a massa heptica e a esteatose heptica (-6%; P <0,05% e -21; P <0,01, respectivamente). O grupo HF+ST, reduziu os nveis de triglicerdeos hepticos em 58% comparado com o grupo HF (P <0,01). Alm disso, a expresso de SREBP-1c (protena 1c ligadora do elemento regulado por esteris) foi reduzido em 50% no fgado dos animais HF + ST (P <0,01) em comparao com o grupo HF. Os nveis de resistina foram menores no grupo HF + ST comparado com o grupo HF (44% a menos, P <0,01). Em concluso, demonstramos que camundongos alimentados com dieta HF tratados com rosuvastatina melhoram a sensibilidade insulina, com reduo da esteatose heptica. Alm disso, ST reduziu o ganho de massa corporal, melhorou os nveis circulantes de colesterol e triglicerdeo plasmtico, com menor contedo de heptico de triglicerdeo, que foi concomitante com menor resistina e aumento da adiponectina.