189 resultados para Pressão arterial Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A interveno nutricional para perda ponderal uma das opes teraputicas para a apneia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes com excesso de adiposidade corporal. No entanto, os efeitos da restrio energtica moderada, recomendada pelas diretrizes atuais para o tratamento da obesidade, sobre a AOS ainda no so conhecidos. Avaliar em indivduos obesos com diagnstico de AOS os efeitos da restrio energtica moderada sobre a adiposidade corporal; gravidade da AOS; pressão arterial; atividade simptica; estresse oxidativo; biomarcadores inflamatrios; perfil metablico e funo endotelial. Ensaio clnico randomizado, com durao de 16 semanas, envolvendo 21 indivduos obesos grau I ou II, apresentando idade entre 20-55 anos e ndice de apneia/hipopneia (IAH) > 5 eventos/h. Os participantes foram randomizados em 2 grupos: 11 no grupo restrio energtica (GRE) e 10 no grupo controle (GC). O GRE foi orientado a realizar restrio energtica (-800 Kcal/dia) e o GC no modificou sua ingesto alimentar. No incio e ao final do estudo, os participantes foram submetidos avaliao do (a): AOS com o equipamento Watch-PAT 200 incluindo a determinao dos seguintes parmetros de gravidade da AOS: IAH, saturao mnima de O2, nmero de dessaturaes de O2>4%; adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); pressão arterial (PA); atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA v. 10. O nvel de significncia estatstica adotado foi p<0,05. Resultados: O GRE, em comparao com o GC, apresentou reduo significativamente maior no peso corporal (-5,571,81 vs. 0,431,21kg, p<0,001) e nos demais parmetros de adiposidade corporal; no IAH (-7,222,79 vs. 0,131,88 eventos/h, p=0,04); no nmero de dessaturaes de O2>4% (-33,7015,57 vs. 1,807,85, p=0,04); nas concentraes plasmticas de adrenalina (-12,703,00 vs. -1,303,90pg/mL, p=0,04); alm de aumento significativamente maior na saturao mnima de O2 (4,601,55 vs. -0,601,42%,p=0,03). O GRE, em comparao com o GC, apresentou maior reduo, porm sem alcanar significncia estatstica, na PA sistlica (-4,231,95 vs. 2,341,39mmHg, p=0,05), na concentrao de insulina (-5,111,93 vs. -0,651,28&#61549;U/mL, p=0,07) e no HOMA-IR (-1,150,49 vs. -0,080,33, p=0,09). Durante o perodo do estudo, as modificaes na adiposidade corporal total e central apresentaram correlao significativa com as variaes nos parmetros de gravidade da AOS; na PA sistlica e diastlica; nas concentraes de insulina e no HOMA-IR, mesmo aps ajuste para fatores de confundimento. As modificaes na adiposidade corporal central apresentaram associao significativa com as variaes nas concentraes de noradrenalina e adiponectina. As modificaes nos parmetros de gravidade da AOS apresentaram associao significativa com as variaes nas concentraes sricas da protena C reativa. Este estudo sugere que em pacientes obesos com AOS a restrio energtica moderada capaz de reduzir a adiposidade corporal total e central, os parmetros de avaliao da gravidade da AOS e a atividade do sistema nervoso simptico.

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O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos de variabilidade da pressão arterial sistlica batimento-a-batimento atravs da anlise espectral do componente de baixa frequncia da variabilidade da pressão arterial sistlica, de medidas de velocidade da onda de pulso e de anlise da pressão de incremento em idosos normotensos e hipertensos em tratamento anti-hipertensivo. Adicionalmente, investigamos a associao da variabilidade da pressão arterial com a espessura mdio-intimal carotdea. Tambm investigamos a associao entre variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento e da frequncia cardaca com desempenho cognitivo. A pressão arterial foi medida continuamente atravs de fotopletismografia em posio supina e semi-ereta passiva. A variabilidade da pressão arterial foi estimada pelo desvio padro das medidas batimento-a-batimento. Medidas de velocidade de onda de pulso, de pressão de incremento e ultrassonografia das artrias cartidas para medidas da espessura mdio-intimal foram realizadas. O componente de baixa frequncia da variabilidade da pressão arterial sistlica em posio supina e semi-ereta apresentou uma associao positiva independente coma variabilidade nos modelos de regresso linear mltipla ajustado pela velocidade de onda de pulso ou pela pressão de incremento.O componente de baixa frequncia do barorreflexo em posio supina apresentou uma associao negativa independente com a variabilidade da pressão arterial sistlica e nos mesmos modelos. No foi demonstrada associao entre a variabilidade da pressão arterial sistlica com espessura mdio-intimal das artrias cartidas. No foi demonstrada associao da variabilidade da pressão arterial sistlica batimento-a-batimento ou da frequncia cardaca com desempenho cognitivo global. Foi demonstrada associao positiva e independente do componente de baixa frequncia do espectro de variabilidade da pressão arterial e da frequncia cardaca com domnios cognitivos relacionados ao lobo frontal. Em concluso, a modulao simptica do tono vascular arterial, a funo vascular miognica e a desregulao do barorreflexo correlacionam-se com a variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento, o que no foi observado em relao `a rigidez arterial,pressão de incremento eespessura mdio-intimal carotdea. A variabilidade da pressão arterial sistlica e da frequncia cardaca no apresentaram correlao com o desempenho cognitivo global, mas apresentaram associao positiva e independente com escores de funo executiva.

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As doenas cardiovasculares so a principal causa de morte nos pases ocidentais. Alguns estudos sugerem que o ch verde tem efeito benfico sobre diferentes fatores de risco cardiovascular. No entanto, outros estudos no mostraram essa associao. Objetiva avaliar em mulheres pr-hipertensas obesas o efeito do consumo de ch verde sobre: a pressão arterial, a funo endotelial, o perfil metablico, a atividade inflamatria e a adiposidade corporal. Estudos clnico, randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado. Durante 4 semanas as mulheres foram orientadas a ingerir 3 cpsulas de extrato de ch verde por dia (500mg extrato ch verde/cpsula) passando por 2 semanas de washout e posteriormente ingeriam por mais 4 semanas o placebo. As mulheres que iniciaram o estudo tomando placebo posteriormente utilizaram o ch verde. Ou seja, todas as pacientes receberam ch verde e placebo por um mesmo perodo. No incio e final de cada tratamento foram analisadas as variveis. Foram avaliadas 20 mulheres pr-hipertensas, obesidade grau I e II, idade entre 25 e 59 anos. O local do estudo foi o Laboratrio da Disciplina de Fisiopatologia Clnica e Experimental Clinex. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As variveis estudadas foram a pressão arterial, ndice de hipertemia reativa (avaliada com Endo-PAT2000), protena C reativa, interleucina-6, fator de necrose tumoral-&#945;, molcula de adeso intercelular e molcula de adeso vascular celular, inibidor de ativador do plasminognio, fator de crescimento endotelial vascular, E-selectina, adiponectina, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicrides, glicemia, insulina, HOMA, ndice de massa corporal, circunferncia de cintura, circunferncia de quadril, relao cintura quadril e percentual de gordura corporal. Como resultados, na avaliao da pressão arterial pela monitorizao ambulatorial da pressão arterial, observou-se reduo significativa da pressão arterial sistlica de 24 horas (pr 130,31,7 mmHg vs. ps 127,02,0 mmHg; p= 0,02), pressão arterial sistlica diurna (pr 134,01,7 mmHg vs. ps 130,72,0 mmHg; p= 0,04) e pressão arterial sistlica noturna (pr 122,21,8 mmHg vs. ps 118,42,2 mmHg; p= 0,02), aps o consumo do ch verde, em comparao ao uso do placebo. Aps o consumo do ch verde foi observado aumento, embora estatisticamente no significativo, no ndice de hiperemia reativa (pr 1,980,10 vs. ps 2,220,14), alm de reduo expressiva na concentrao da molcula de adeso intercelular (pr 91,88,0 ng/ml vs. ps 85,85,6 ng/ml) e do fator de crescimento endotelial vascular (pr 195,846,2 pg/ml vs. ps 158,638,7 pg/ml), porm sem significncia estatstica. As demais variveis avaliadas no se modificaram de forma significativa aps o consumo do ch verde, em comparao ao placebo. Foi observada forte correlao entre reduo de pressão arterial sistlica e diastlica de 24hs, avaliada pela monitorizao ambulatorial da pressão arterial, e o aumento do ndice de hipertemia reativa (r= -0,47; r= -0,50, respectivamente). Os resultados do presente estudo sugerem que o ch verde tem efeito benfico sobre a pressão arterial e possivelmente sobre a funo endotelial.

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O modelo demanda-controle proposto por Karasek caracteriza as situaes de estresse no ambiente laboral que definido pela alta exigncia no trabalho resultante da combinao do efeito da demanda psicolgica no trabalho (estressores) e moderadores do estresse, especialmente a capacidade de tomar decises (controle). Existem diversas formas de operacionalizar a exposio (alta exigncia no trabalho) descritas na literatura. No entanto, no h consenso sobre qual a melhor operacionalizao. Outra questo negligenciada pela maioria dos autores a forma funcional da curva exposio-resposta ou no linearidade da associao. Entre os desfechos avaliados em estudos sobre os efeitos do estresse no trabalho, usando o modelo demanda-controle, esto as doenas cardiovasculares, como a hipertenso arterial. Contudo, os resultados relatados parecem conflitantes sobre a associao entre o estresse no trabalho e a hipertenso arterial. Os objetivos deste trabalho so estudar a associao entre o estresse no trabalho e aumento da pressão arterial/hipertenso arterial usando as diferentes formas de operacionalizao do estresse no trabalho e avaliar a curva exposio-resposta quanto linearidade. O trabalho um estudo seccional desenvolvido na populao do Estudo Pr-Sade que composta por servidores pblicos de uma universidade no Rio de Janeiro. Modelos de regresso usando diferentes distribuies foram usados para estimar a associao entre a alta exigncia no trabalho e a pressão arterial/hipertenso arterial. Funes no lineares foram utilizadas para investigar a linearidade da associao entre a exposio e os desfechos. Os resultados sugerem que a relao entre a dimenso controle e a pressão arterial seja no linear. Foram observadas associaes significativas entre alta exigncia no trabalho e pressão arterial sistlica e diastlica para algumas formas de operacionalizao da exposio, quando analisados separadamente. No entanto, quando analisadas de forma conjunta por meio do modelo de resposta bivariada no foi encontrada associao. Tambm no foi encontrada associao entre a alta exigncia no trabalho e hipertenso arterial para nenhuma forma de operacionalizao da exposio. Os modelos estatsticos com melhor ajuste foram aqueles em que a exposio foi operacionalizada por meio de quadrantes gerados pela mediana de cada uma das dimenses e de forma dicotmica com termo de interao entre demanda psicolgica e controle. Neste estudo estas foram as formas mais adequadas de operacionalizao. Os resultados tambm mostram que a associao entre a dimenso controle e a pressão arterial no linear. Conclui-se que no h garantia de linearidade da associao entre estresse no trabalho e pressão arterial e que essa associao pode ser influenciada pela forma de operacionalizao da exposio e do desfecho ou da estratgia de modelagem.

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Evidncias recentes sugerem que as doenas periodontais podem desempenhar um papel relevante na etiologia e patognese de doenas cardiovasculares e hipertenso arterial. A resposta inflamatria, com conseqente elevao de marcadores sistmicos como protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6, e a disfuno endotelial, podem ser os responsveis por essa associao. Alguns estudos tm relatado maiores nveis pressricos, maior massa ventricular esquerda e disfuno endotelial em pacientes com doenas periodontais. Ao mesmo tempo, estudos clnicos vm mostrando que a terapia periodontal pode levar reduo dos nveis plasmticos dos marcadores de inflamao e reduo do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia periodontal no-cirrgica em 26 pacientes (idade mdia de 53.68.0 anos) hipertensos refratrios. Foram avaliados marcadores plasmticos de inflamao (protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6), pressão arterial sistlica e diastlica, massa ventricular esquerda e rigidez arterial. A terapia periodontal foi eficaz na reduo da mdia de todos os marcadores de risco cardiovascular avaliados. Os nveis de protena C-reativa baixaram 0.7mg/dl 6 meses aps a terapia periodontal, os de IL-6, 1.6pg/dl e os de fibrinognio 55.3mg/dl (p<0.01). A pressão arterial sistlica apresentou reduo mdia de 16.7mmHg e a diastlica de 9.6mmHg. A massa ventricular esquerda diminuiu em mdia 12.9g e a velocidade da onda de pulso, um marcador de rigidez arterial, e consequentemente de disfuno endotelial, apresentou reduo de seus valores mdios de 0.9m/s (p<0.01). Dessa forma, conclui-se que a terapia periodontal foi eficaz na reduo dos nveis de protena C-reativa, interleucina-6, fibrinognio, pressão arterial, massa ventricular esquerda e rigidez arterial.

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Estima-se que aproximadamente 30 milhes de brasileiros apresentem hipertenso arterial e a despeito da grande quantidade de hipotensores disponveis, acredita-se que apenas 2,7 milhes estejam sendo tratados adequadamente. Recentemente vrios estudos clnicos, epidemiolgicos e experimentais tm mostrado uma associao entre o consumo de alimentos ricos em cacau e a reduo da pressão arterial assim como relacionando este efeito a uma possvel ao dos flavonides do cacau sobre a funo endotelial. Objetivos: avaliar em pacientes hipertensos primrios, estgio 1, o efeito da administrao dos flavonides do chocolate amargo 70% de cacau sobre: a pressão arterial; a funo endotelial e as possveis correlaes entre as variaes da pressão arterial e da funo endotelial. Tipo de estudo: experimental, clnico e aberto. Casustica: 20 pacientes, sem distino de raa ou sexo, com hipertenso arterial primria no estgio 1, sem tratamento anti-hipertensivo prvio, eutrficos, com sobrepeso ou obesos grau I, com idades entre 18 e 60 anos. Local do estudo: Disciplina de Fisiopatologia Clnica e Experimental Clinex. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Variveis estudadas: pressão arterial, PCR-US, IL-6, TNF-&#945;, VCAM, ICAM, E-selectina, LDL-OX, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicrides, glicemia, insulina, HOMA, ndice de massa corporal, circunferncia de cintura, circunferncia de quadril, relao cintura quadril e percentual de gordura corporal. Resultados: o chocolate-cacau 70% reduziu de forma significativa a pressão arterial avaliada pelo mtodo oscilomtrico casual. Atravs deste mtodo observamos que a pressão arterial sistlica reduziu de forma significativa aps 4 semanas de tratamento, (V0: 146,50 1,28; V1: 140,40 3,02; V2: 138,50 2,44; V3: 140,60 2,50; V4: 136,90 2,60; V4 vs. V0, p<0,001) enquanto a pressão arterial diastlica apresentou reduo significativa a partir de 2 semanas de tratamento e assim permanecendo at o final do estudo (V0: 93,2 0,74; V1: 87,50 1,8; V2: 86,05 1,67; V3: 88,35 1,48; V4: 87,45 1,78; V2 vs. V0, p< 0,05 e V4 vs. V0, p<0,03). A pressão arterial avaliada pelo mtodo de monitorizao ambulatorial da pressão arterial durante 24h (MAPA) no modificou de maneira significativa aps a interveno. Observamos redues expressivas, embora no estatisticamente significativas nas concentraes de PCR-US, TNF-&#945;, LDL-OX, IL-6, VCAM, ICAM e E-selectina As correlaes da PCR-US com IL-6 e ICAM foram significativas (r=0,3; p=0,05 e r=0.45, p=0,04) e de IL-6 com ICAM forte mas sem significncia (r=0,42, p=0,06). As demais variveis avaliadas no se modificaram de forma significativa aps 4 semanas de consumo de chocolate-cacau 70%. Concluses: os resultados do presente estudo sugerem que o chocolate-cacau 70% tem efeito benfico sobre a funo endotelial e controverso em relao ao comportamento da pressão arterial

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A associao inversa da ingesto de clcio diettico com adiposidade corporal e pressão arterial est documentada em estudos epidemiolgicos. Achados experimentais sugerem que este fenmeno pode ser mediado por alteraes na concentrao intracelular de clcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o clcio diettico com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relao da ingesto habitual de clcio diettico com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metablico, biomarcadores inflamatrios, pressão arterial e funo endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pr-menopausa submetidas avaliao: diettica (questionrio de frequncia alimentar validado); da [Ca]i em eritrcitos (espectrometria de absorbncia atmica); da gordura corporal (GC) total [ndice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedncia eltrica] e central [permetro da cintura (PC), e razo cintura quadril (RCQ)]; do perfil metablico (glicose, colesterol e fraes, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatrios [adiponectina e protena C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da funo endotelial [molcula de adeso intracelular-1 (ICAM-1), molcula de adeso celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da funo endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormnio, clcio srico e clcio urinrio completaram o metabolismo do clcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingesto habitual de clcio: Grupo com baixa ingesto de clcio ou BIC (n=32; ingesto de clcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingesto de clcio ou AIC (n=44; ingesto de clcio &#8805;600mg/d). A mdia da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Aps ajustes para fatores de confundimento (idade, ingesto de energia, bebida alcolica, protena, carboidratos e lipdios), o Grupo AIC, em comparao com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastlica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial mdia (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variveis avaliadas no diferiram entre os grupos, mesmo aps ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de clcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastlica e mdia; alm de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina

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A hipertenso arterial (HA) desempenha papel determinante na ocorrncia de eventos clnicos graves, havendo entretanto controvrsia quanto ao seu impacto no cotidiano do portador. A incapacidade temporria para a realizao de atividades habituais, definida como uma restrio temporria na capacidade funcional habitual do indivduo, um indicador de sade recomendado pela Organizao Mundial da Sade para uso em estudos populacionais. A partir do objetivo geral de investigar a associao entre hipertenso arterial e incapacidade temporria para atividades habituais, delineamos os seguintes objetivos especficos: A) Investigar se a elevao dos nveis pressricos determina a freqncia e o perodo acumulado de incapacidade temporria para atividades habituais; B) Investigar se o uso de medicaes anti-hipertensivas associa-se a alteraes na freqncia e no perodo acumulado de incapacidade temporria para atividades habituais. O estudo seccional com dados de 2953 participantes obtidos atravs de questionrio auto-administrado no Estudo Pr-Sade, uma coorte de funcionrios tcnico-administrativos de universidade localizada no estado do Rio de Janeiro. A exposio foi avaliada a partir do valor aferido da PA e do uso de drogas anti-hipertensivas. Conduzimos a anlise separando os participantes em 4 grupos, combinando as informaes quanto PA aferida (< ou 140/90 mmHg), e o relato de uso ou no de medicao anti-hipertensiva. O desfecho foi avaliado com a utilizao de uma varivel composta com informao referente ocorrncia e ao perodo de incapacidade. Realizamos anlise multivariada atravs de regresso logstica multinomial. Temos como resultado 690 (23,4 %) participantes foram classificados como hipertensos, e 704 (23,8 %) relataram incapacidade temporria. O relato do uso de medicao anti-hipertensiva mostrou, entre os indivduos com PA < 140/90 mmHg, associao direta com a prevalncia de incapacidade temporria de longa durao, com OR=2,25 (IC 95 %: 1,31 3,87). A presena de PA 140/90 mmHg mostrou relao inversa com a chance de incapacidade temporria de curta durao entre os indivduos que no usavam medicao anti-hipertensiva, a qual porm no foi estatisticamente significativa (OR=0,64; IC 95 %: 0,40 1,03). Encontramos uma associao direta entre o uso de drogas anti-hipertensivas e incapacidade temporria de longa durao, a qual pode relacionar-se a efeitos adversos da medicao; os resultados sugerem tambm uma relao inversa entre os valores da PA e a prevalncia de incapacidade de curta durao, a qual no alcanou significncia estatstica, e que pode estar relacionada a um fenmeno conhecido como hipoalgesia associada HA.

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Esta tese composta por dois artigos que buscaram avaliar a relao entre pressão arterial e consumo alimentar em adolescentes, no ensaio comunitrio randomizado denominado PAPPAS (Pais, Alunos e Professores Pela Alimentao Saudvel), conduzido com alunos do 5 ano de vinte escolas pblicas do municpio de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Este ensaio teve como objetivo principal reduzir o ganho de peso excessivo dos adolescentes, por meio de intervenes que estimularam o consumo de frutas e feijo e desencorajaram o consumo de bebidas adoadas e biscoitos. A pesquisa foi conduzida durante o ano letivo de 2010. A coleta de dados de consumo alimentar e medidas antropomtricas ocorreu em trs fases: (1) incio do ano letivo, (2) metade do ano letivo e (3) fim do ano letivo. A pressão arterial foi mensurada nas fases 2 e 3. Nove sesses de educao nutricional foram realizadas. Pais/responsveis e professores receberam informao e material de divulgao sobre os mesmos temas abordados em sala de aula. As anlises estatsticas consideraram os dados faltantes e o efeito de conglomerado. No primeiro artigo apresentado o efeito da interveno na pressão arterial dos adolescentes. Os hbitos alimentares dos adolescentes so inadequados e reduo do consumo de biscoitos e refrigerantes, bem como aumento do consumo de frutas, podem contribuir para reduo da pressão arterial. Os achados nessa populao de adolescentes com baixa prevalncia de pressão arterial elevada sugerem que a qualidade da dieta pode contribuir para reduo da pressão arterial, independente de possveis modificaes no IMC. Os resultados reforam a importncia da promoo de hbitos alimentares saudveis para prevenir doenas cardiovasculares na vida adulta. No segundo artigo, em anlise transversal, verificou-se a associao entre pressão arterial e consumo de refrigerante. O consumo de refrigerantes comum entre adolescentes. Consumidores de refrigerante diet/light, seguido por consumidores de refrigerantes adoados com acar, apresentaram pressão arterial mais alta indicando que a reduo do consumo de refrigerantes importante, bem como a preveno da substituio de bebidas adoadas com acar por bebidas diet/light. Os resultados sugerem que escolhas alimentares inadequadas podem estar associadas ao aumento da pressão arterial.

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A hipotenso ps-exerccio (HPE) um fenmeno de relevncia clnica, mas dvidas persistem no tocante ao efeito do modo e da forma de execuo (contnua vs. acumulada) do exerccio aerbio para sua manifestao, bem como o papel do controle autonmico cardaco como mecanismo fisiolgico associado HPE. Assim, a presente tese objetivou: a) investigar a HPE induzida por sesses aerbias de exerccio isocalrico contnuo e acumulado; b) comparar as respostas de pressão arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) aps teste cardiopulmonar de exerccio mximo (TCPE) em trs modalidades; c) verificar a influncia do modo de exerccio e do controle autonmico cardaco em repouso sobre a reativao vagal aps TCPE. No primeiro estudo, 10 homens saudveis (idade: 27,6 3,5 anos) realizaram TCPEs de corrida e ciclismo para medida do consumo de oxignio de pico (VO2pico) e sesses contnuas (400 kcal) e acumuladas (2 x 200 kcal) de corrida e ciclismo 75%VO2reserva. A PAS e PAD reduziram similarmente aps exerccio contnuo e acumulado (4,6 2,3 vs. 5,2 2,3 mmHg, 2,6 2,5 vs. 3,6 2,5 mmHg, respectivamente, P > 0,05). Porm, a corrida provocou maior declnio na PAS do que o ciclismo (P < 0.05). A atividade simptica (componente de baixa frequncia, LF) e parassimptica (componente de alta frequncia, HF) aumentou (P < 0,001) e diminuiu (P < 0,001) em relao sesso controle, elevando o balano simpato-vagal (razo LF:HF) (P < 0,001) que foi inversamente correlacionado ao &#916;PAS e &#916;PAD (r = -0,41 a -0,70; P < 0.05). No segundo e terceiro estudos, 20 homens saudveis (idade: 21.2 3.0 anos) realizaram trs TCPEs (ciclismo, caminhada e corrida). No segundo estudo, investigou-se a resposta aguda da PA, dbito cardaco (Q), resistncia vascular perifrica (RVP), sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR), variabilidade da frequncia cardaca (VFC) e dispndio energtico durante 60 min aps os TCPEs e sesso controle. Comparado ao controle, somente a corrida modalidade envolvendo maior dispndio energtico total (P < 0,001) - foi capaz de reduzir a PAS no ps-exerccio (P < 0,001). Mudanas na RVP, SBR, LF, e razo LF:HF foram negativamente correlacionadas s variaes na PAS (-0,69 a -0,91; P < 0,001) e PAD (-0,58 a -0,93; P &#8804; 0,002). No terceiro estudo, examinou-se a reativao parassimptica aps cada TCPE pela raiz quadrada da mdia do quadrado das diferenas entre intervalos R-R normais adjacentes em janelas de 30 s (rMSSD30s). Apesar da menor FCpico, VO2pico e dispndio energtico no ciclismo vs. caminhada e corrida (P < 0,001), a reativao parassimptica foi significativamente mais rpida aps o ciclismo (P < 0,05). Outrossim, o &#916; rMSSD30-180s foi positivamente correlacionado ao HF (rs = 0,90 a 0,93; P < 0,001) e negativamente correlacionado ao LF e a razo LF:HF medidos no repouso (rs = -0,73 a -0,79 e -0,86 a -0,90, respectivamente; P < 0,001). Em concluso, a forma de execuo do exerccio aerbio no interfere na magnitude da HPE, mas a HPE dependente do modo ou o volume total de exerccio. Os resultados tambm indicam que o padro de recuperao do controle autonmico cardaco pela anlise espectral da VFC pode ter um papel importante na induo da HPE.

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Dados sobre a avaliao no invasiva da rigidez vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. Objetiva avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a pressão arterial (PA), variveis antropomtricas, metablicas, inflamatrias e de disfuno endotelial em indivduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliaes, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - mdia 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nvel ambulatorial (26-35 anos - mdia 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos pressão arterial (PA) e ndice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-mtodo Complior, PA, IMC, circunferncia abdominal (CA), glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina, o ndice de resistncia insulina HOMA-IR, protena C-Reativa ultrassensvel (PCRus) e as molculas de adeso E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variao da PA e do IMC entre as 2 avaliaes. Em A2 os indivduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constitudos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de PA sistlica (PAS) (p=0,005), PA diastlica (PAD) (p=0,007), PA mdia (PAM) (p=0,004), variao da PAD (p=0,032), variao da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variao do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores mdias de adiponectina (p=0,016), alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlao significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variao da pressão arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliaes, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variao do IMC (p<0,001) entre as duas avaliaes, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlao negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlao significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

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Introduo: a apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco para as doenas cardiovasculares. Os mecanismos responsveis pelo desenvolvimento da aterosclerose potencializados pela AOS no so completamente conhecidos. Entretanto, existem evidncias de que a AOS est associada com aumento no estresse oxidativo, elevao nos mediadores inflamatrios, resistncia insulina, ativao do sistema nervoso simptico, elevao da pressão arterial (PA) e a disfuno endotelial. Objetivo: avaliar a relao da AOS com a funo endotelial, o estresse oxidativo, os biomarcadores inflamatrios, o perfil metablico, a adiposidade corporal, a atividade simptica e a PA em indivduos obesos. Mtodos: estudo transversal envolvendo 53 pacientes obesos, com ndice de massa corporal (IMC) &#8805; 30 e < 40 Kg/m2, sem distino de raa e gnero, apresentando idade entre 20 e 55 anos. O estudo do sono foi realizado com o equipamento Watch-PAT 200, sendo feito o diagnstico de AOS quando ndice apneia-hipopneia (IAH) &#8805; 5 eventos/h. Todos os participantes foram submetidos avaliao do (a): adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); PA; atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa ultrassensvel (PCR-us) e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa (RHI) avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso celular). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA verso 10. Resultados: dos 53 pacientes avaliados 20 foram alocados no grupo sem AOS (grupo controle; GC) (IAH: 2,550,35 eventos/h) e 33 no grupo com AOS (GAOS) (IAH: 20,163,57 eventos/h). A faixa etria (39,61,48 vs. 32,52,09 anos) e o percentual de participantes do gnero masculino (61% vs. 25%) foram significativamente maiores no GAOS do que no GC (p=0,01). O GAOS em comparao o GC apresentou valores significativamente mais elevados de circunferncia do pescoo (CP) (40,980,63 vs. 38,650,75 cm; p=0,02), glicemia (92,541,97 vs. 80,21,92 mg/dL; p=0,0001), PA sistlica (126,051,61 vs.118,16 1,86 mmHg; p=0,003) e noradrenalina (0,160,02 vs. 0,120,03 ng/mL; p=0,02). Aps ajustes para fatores de confundimento, a glicose e a PCR-us foram significativamente mais elevadas no GAOS. Os 2 grupos apresentaram valores semelhantes de IMC, insulina, HOMA-IR, perfil lipdico, adiponectina, PA diastlica, adrenalina, dopamina, molculas de adeso celular e malondialdedo. A funo endotelial avaliada pelo RHI tambm foi semelhante nos 2 grupos (GAOS:1,850,2 vs. GC:1,980,1; p=0,31). Nas anlises de correlao, considerando todos os participantes do estudo, o IAH apresentou associao positiva e significativa com CP e PCR-us aps ajustes para fatores de confundimento. A saturao mnima de O2 se associou de forma negativa e significativa com a CP, os nveis sricos de insulina e o HOMA-IR, mesmo aps ajustes para fatores de confundimento. Concluses: o presente estudo sugere que em obesos a AOS est associada com valores mais elevados de glicemia e inflamao; o aumento do IAH apresenta associao significativa com a obesidade central e com a inflamao; e a queda na saturao de oxignio se associa com resistncia insulina.

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A taxa de controle da hipertenso arterial permanece subtima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o nmero das novas medicaes. A combinao de drogas de diferentes mecanismos de ao vem se tornando uma alternativa para aumentar a reduo na pressão arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderncia ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficcia e a segurana de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estgios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estgios I e II (pressão arterial basal 153,212,1 &#8260;101,74,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior reduo na mdia das presses sistlica e diastlica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (- 26,4 &#8260;20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle da PA foi tambm maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastlica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinao. O edema perifrico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porm, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 6,2% (T40+ A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorizao ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e aps oito semanas de tratamento. A maior reduo mdia das presses nas 24 horas a partir do perodo basal foi registrada para a combinao de telmisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p< 0,001). Alm disso, resultados relevantes foram tambm constatados numa anlise post hoc de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabticos tipo 2 e hipertenso sistlica. A resposta anti-hipertensiva da combinao foi semelhante, independente de qualquer caracterstica de cada subgrupo. Estes dados demonstram que telmisartana e anlodipino em combinao oferecem substancial reduo e controle nas 24 horas superior s respectivas monoterapias em hipertensos estgios I e II.

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O controle da Hipertenso Arterial central para que seja alcanada maior eficincia na reduo de eventos adversos secundrios ao descontrole crnico da pressão arterial. Os resultados de uma ateno integral aos portadores no se esgotam no acesso e disponibilizao de frmacos eficazes no controle da pressão arterial. Ela envolve a rede integrada de servios, orientada pela ateno primria, com servios especializados e hospitalares na ateno das intercorrncias. O cuidado aos portadores destes agravos crnicos exige dos servios e profissionais da ateno primria a implantao de estratgias de acolhimento, efetivao de vnculos e projetos teraputicos e uma interveno que abrange a promoo, preveno, assistncia e reabilitao. Com esta questo em mente que este projeto buscou analisar a ateno prestada aos portadores de Hipertenso Arterial no municpio de Pira com base nos registros dos pronturios ambulatoriais e hospitalares. Foram computados e analisados os pronturios de pacientes internados por agravos que, direta ou indiretamente, esto relacionados ao descontrole da pressão arterial. Identificaram-se um total de 61 pacientes internados com diagnstico de internao de Crise Hipertensiva e Acidente Vascular Enceflico no ano de 2010, no Hospital Flvio Leal. A partir dos registros hospitalares foram selecionados 35 pacientes. Estes eram moradores do municpio de Pira, adscritos a equipes bsicas no municpio e tiveram seus diagnsticos de internao confirmados na alta hospitalar. A segunda etapa do estudo analisou, na Unidade de Sade da Famlia, os pronturios familiares dos casos de internao. Foi observado que no havia uniformidade na forma de registro e de arquivamento dos pronturios entre as unidades bsicas. Nos pronturios clnicos no havia campos destinados aos registros de aspectos psicossociais, mudana de comportamento ou adeso. As anotaes eram centradas na doena e nos tratamentos farmacolgicos. A participao de profissionais no mdicos nos registros clnicos era escassa. A Ficha B do SIAB (Ficha de Acompanhamento do Paciente Hipertenso) que contm os dados sobre comportamento e risco cardiovascular foi encontrada apenas em 3 das 8 unidades visitadas. Segundo os dados dos pronturios analisados a distribuio de consultas e visitas domiciliares foi muito irregular. Com um total de 10 pronturios sem registros de consultas no ano em que o pacientes foi internado. A gravidade dos pacientes internados pode ser identificada pelo elevado nmero de bitos entre os casos analisados. Muitos dos casos apresentavam sequelas neurolgicas e comorbidades que provavelmente dificultava suas idas s unidades de sade da famlia. Aspectos psicossociais, familiares e da comunidade estavam, em sua maioria, ausente dos pronturios familiares analisados dos pacientes internados. Tambm no foram encontrados anotaes sobre projetos teraputicos multidisciplinares que individualizassem e hierarquizassem os agravos e os riscos fsicos e psicossociais dos pacientes. A anlise evidencia que os registros nos pronturios no traduzem a abrangncia de uma ateno integral aos portadores de Hipertenso Arterial no mbito da Ateno Primria.

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco independente para as doenas cardiovasculares. Existem evidncias de que indivduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevao nos mediadores inflamatrios, alteraes no perfil metablico, aumento na atividade do sistema nervoso simptico, com consequente elevao da pressão arterial e disfuno endotelial. Nos ltimos anos, inmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsveis pela hipertenso resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presena da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da funo endotelial em pacientes com hipertenso resistente, comparando com hipertensos apresentando pressão arterial controlada com at 3 classes diferentes de frmacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertenso arterial resistente (HAR) e 20 com pressão arterial controlada por medicao (hipertenso arterial controlada; HAC), sem distino de raa ou gnero, com idade entre 18 e 75 anos. A pressão arterial casual e a monitorizao ambulatorial da pressão arterial foram aferidas por mtodo oscilomtrico em aparelhos automticos. A funo endotelial e a presena da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas atravs da tonometria arterial perifrica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho porttil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliao antropomtrica foi realizada atravs das aferies das circunferncias da cintura e do pescoo, ndice de massa corporal (IMC), e relao cintura-estatura. A composio corporal foi avaliada por bioimpedncia eltrica BIODYNAMICS 450. As anlises estatsticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, verso 6.01. A prevalncia de AOS no grupo com HAR foi de 85% (ndice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variveis antropomtricas avaliadas. A funo endotelial avaliada pelo ndice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do nmero de dessaturaes de oxignio >4% ter apresentado diferena significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturao mnima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) no mostraram essa diferena. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlao significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferncia da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferncia do pescoo (r=0,38; p=0,01) e a relao cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparao com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da funo endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalncia de AOS em pacientes com hipertenso resistente elevada, porm semelhante a de indivduos com hipertenso controlada. Pacientes com hipertenso resistente e controlada no apresentaram diferenas significativas em relao funo endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da funo endotelial.