2 resultados para Política monetaria, actividad económica, asimetría, nivel de producción, tasa de interés, mínimos cuadrados en dos etapas.

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Desde 2001, intensificaram-se, no Brasil, as discusses sobre a formao de professores. A Resoluo CNE/CP n 1 de 2002 institui novas diretrizes para os cursos de licenciatura em nvel superior, rompendo com o conceito de currculos mínimos, assim como prope a LDB de 1996. No cerne da proposta de reforma das licenciaturas, est o aumento da carga horria destinada formao profissional do docente, fundamentado na reflexo sobre a prtica no apenas restrita ao momento do estgio supervisionado, mas tambm como componente curricular. As instituies de ensino superior (IES), por sua parte, precisam cumprir as exigncias da lei, reformulando seus currculos e definindo seus posicionamentos diante da necessidade de repensar seus estgios e incluir as mencionadas prticas como componente curricular (PCC). Eis o contexto em que esta pesquisa se desenvolve, buscando discutir, a partir de escolhas curriculares, os dilogos e as produes de sentido sobre formao de professores de espanhol para atuar na educao bsica, no contexto especfico das universidades pblicas do Rio de Janeiro que passaram pelo processo de reforma dos cursos de Licenciatura em Letras Portugus-Espanhol (UERJ, UFF e UFRJ). A perspectiva terica adotada a anlise do discurso (MAINGUENEAU, 1997, 2005, 2008) e tambm as contribuies dos estudos da enunciao (BENVENISTE, 1989, 1995), a partir dos quais se permite uma reflexo do corpus de anlise como enunciados sobre formao de professor sustentados por sujeitos institucionais em contextos especficos e que se materializam a partir de gneros de discurso (BAKTHIN, 2000). Consideram-se, tambm, as contribuies de Foucault (2003, 2009, 2012) quanto compreenso de que a formao docente em cada IES se d em meio a relaes de poder que participam da produo de verdades sobre o que a prpria atividade de formar professor. Os estudos da ergologia (SCHWARTZ, 2002; TRINQUET, 2010) tambm participam da fundamentao da pesquisa, destacando a distncia existente entre a prescrio e a atividade de trabalho, o que contribui para a compreenso de que h documentos que prescrevem o trabalho de formao, mas no o impossibilitam de se modificar de acordo com a situao. As anlises se realizam em duas etapas: primeiro, a observao das modificaes em fluxogramas acadmicos que, por meio de marcas verbais e no verbais, citam e se apropriam das propostas de lei; segundo, a observao de ementas de PCC e estgio, considerando suas referncias aos campos da teoria e da prtica, a partir do emprego de nominalizaes (OLMPIO, 2006; PACHI FILHO, 2008). Em sntese, o resultado das anlises mostra que houve diferentes estabilizaes no que se refere s PCCs e aos estgios, contudo, em geral, notou-se que as unidades bsicas de formao (Instituto/Faculdade de Letras) ainda so sustentadas por discursividades que valorizam a formao para o beletrismo, apresentando certa resistncia incorporao e reformulao sustentada por discursividades que valorizam a profissionalizao docente

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Esta dissertao busca analisar as particularidades do trabalho do(a) assistente social na universidade pblica brasileira. A universidade vem sofrendo os rebatimentos das mudanas impostas pelos processos de reestruturao capitalista e de internacionalizao da economia em ampla expanso desde o final do sculo XX e a Política de Educao Superior vm apresentando submisso s regras e ditames do mercado. Nesse sentido, o presente trabalho procurou identificar as transformaes da universidade pblica brasileira na contemporaneidade; a anlise da dinmica da política de educao na rea da educao superior; as particularidades do trabalho profissional no mbito da política de assistncia estudantil, j que essa uma das principais requisies apresentadas aos assistentes sociais inseridos nesta rea de atuao. Para tanto, tomou-se por referncia de estudo a experincia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que j possui uma marca histrica de desenvolvimento de aes na rea de assistncia ao estudante. Por essa razo, este trabalho buscou examinar, atravs de uma pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas realizadas com as profissionais da UERJ que atuam com aes de assistncia estudantil, as novas configuraes e particularidades para o processo de trabalho do(a) assistente social neste contexto. Os dois grandes eixos de anlise que evolveram essa pesquisa foram: as condies e particularidades do trabalho do(a) assistente social no mbito da política de educao superior na UERJ; Programa ou Política de Assistncia Estudantil na UERJ? Os principais resultados dessa pesquisa apontaram que existem diferentes processos de trabalho nos quais se inscreve a atividade do (a) assistente social e esses processos so organizados a partir da funo política, ideolgica e econmica do Estado no formato da prestao de servios sociais. Diante do contexto de reduo dos direitos sociais conforme preconizado pela agenda neoliberal, a Política de Assistncia Estudantil afirma-se no espao universitrio pblico, fazendo interface tanto com a Política de Educao quanto com a Política de Assistncia Social, e, portanto, compartilha das mesmas caractersticas das referidas políticas, a saber: aes pontuais, seletivas e focalizadas. Apesar da existncia de uma Política Nacional de Assistncia Estudantil PNAES, a prtica da Assistncia Estudantil no mbito estadual encontra limites para a sua operacionalizao e apresenta necessidade de articulao com outras Políticas, que devem ser apreendidas a partir de uma noo ampliada de Assistncia Estudantil. Desta forma, verificamos que o processo de trabalho do(a) assistente social na universidade pblica no prescinde das determinaes que incidem sobre o mundo do trabalho e das condies objetivas que particulariza a educao superior.