284 resultados para Poesia épica História e crítica

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O objetivo desta dissertao o de ler a obra Trs cartas da memria das ndias, do escritor portugus Al Berto, buscando desvelar sua conexo com toda uma tradio genolgica do pico, bem como assinalar a sobrevivncia deste gnero na ps-modernidade. Para Tanto, buscar-se- fazer um percurso de tal gnero na literatura portuguesa, contemplando, tambm, os seguintes autores: Lus de Cames, Os Lusadas, Cesrio Verde, Sentimento dum Ocidental, e Fernando Pessoa (lvaro de Campos), Opirio.

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Este trabalho prope uma discusso sobre a relao entre vida e poesia na obra do poeta Roberto Piva, cujas influncias provm em especial do movimento surrealista e da beat generation que, na obra do poeta, abrange a potica do caos urbano da cidade de So Paulo, as questes relacionadas ao erotismo e, na ltima etapa, a incurso na esfera sagrada da poesia que conferiu a Piva a designao de poeta-xam. Situam-se tambm o autor e a sua obra na literatura brasileira contempornea, ressaltando-se os aspectos autobiogrficos e o dilogo com a Periferia Rebelde

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Considerando a extensa e intensa abordagem da temtica ertica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou ampliao e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos crticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevncia do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasies pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composies, alude, simultaneamente, a uma espcie de revelao divina, capaz de proporcionar a inspirao para a criao do poema, e a uma iluminao resultante do estado de deslumbramento diante da viso da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos especficos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analtica de poemas exemplares, a associao entre os xtases ertico, potico e mstico, como questo fundamental na obra do poeta pernambucano

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A partir da leitura crítica de Mafalda, obra do cartunista argentino Quino, e alicerados no conceito de hegemonia de Gramsci, sobretudo na noo de contra-hegemonia, buscamos analisar as possibilidades de se construir coletivamente sentidos contra-hegemnicos no ensino de História a partir do que chamamos de crítica aos elementos caractersticos da sociedade burguesa (a democracia, o individualismo, o estmulo ao consumo, a propriedade privada, a naturalizao das diferenas, a competio, dentre outros). As contribuies de Gramsci ao campo da Educao, como o vnculo dialtico entre as relaes hegemnicas e pedaggicas, sua concepo da escola como um destacado aparelho privado de hegemonia, alm das reflexes sobre os intelectuais e sua ao pedaggica na construo/difuso/legitimao de consensos, constituem pilares fundamentais das anlises. esforo fundamental da pesquisa identificar em que medida os professores, conscientes de seus vnculos de classe e compromissados com as classes dominadas, podem atuar como educadores-intelectuais orgnicos estas classes, no mbito da escola, tornando-a uma trincheira sob o conceito gramsciano de guerra de posio contra a hegemonia burguesa. Em termos metodolgicos, foram selecionadas quinze tiras de Mafalda (divididas em onze temas os elementos que caracterizam a sociedade burguesa), presentes na obra Toda Mafalda (2002), no intuito de subsidiar as reflexes aqui esboadas. Obviamente, todo recorte ideolgico e nenhuma escolha neutra. As tiras escolhidas, longe de sintetizarem o olhar do artista argentino a respeito da burguesia, atendem aos objetivos deste trabalho.

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This thesis examines Paul Austers extremely neglected early work: his poetry. Five books were published: Unearth (1974), Wall writing (1976), Effigies (1977), Fragments from cold (1977) and Facing the music (1980), available only at antiquarians and restrective universities libraries in the United States, as well as at the New York Public Library. Studies around Austers poetic oeuvre are restricted to papers, reviews, translators introduction, and a thesis that focus on his poetry to produce new analyses and interpretations of Austers novelistic works. The aim of this thesis is to gather this scattered material and provide new parameters of study around his poetry. Divided into three chapters, the first one maps the literary magazines where Auster published his poems at first, the translations of his poems and critical fortune; the second examines Austers five books according to three specific topics authorship, language, I and other themes related to them; the third analyzes White Spaces, text considered by the author as the bridge that leads him to prose and in this thesis as a singular writing in which Auster consolidates his literary project, since poetry, previous to prose, yet to come. Maurice Blanchot, Karlheinz Stierle and, principally, Auster, lay the foundation of the investigation. Other theorists who contribute to the understanding of the subject will be called to build the sui generis comparativism put into effect here

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Esta dissertao trata da potica de Adlia Prado. Procurei destacar, dentro da vasta obra da autora, sua ligao com o divino a partir da dessacralizao de uma linguagem que a este se atribui. A meu ver, a poeta transfere para o cotidiano toda a carga semntica relativa ao sagrado: espiritualiza o concreto e da constri sua abstrao, reformulando a escrita do corpo originalmente marcada pala imagem de pecado. O corpo representa a possibilidade de concretizao da experincia com o divino. Assim, surge uma linguagem que se dobra sobre si mesma e recompe seus significados para satisfazer as necessidades de um gnero hbrido evidenciado pelo trnsito entre o potico e o prosaico

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A partir do pequeno livro Os caminhos do Conhecer, publicado em 1981 pela Editora Noa Noa, esta dissertao procurou analisar os principais aspectos da obra da poeta Angela Melim, tal como pensar sua escrita, com relao poesia contempornea brasileira. Primeiramente, traamos um breve panorama do contexto no qual surgiu a poeta, os vidos anos 70, para em seguida entender o que foi a poesia marginal e qual relao Melim manteve com ela. Detivemo-nos, depois, na leitura e anlise de Os caminhos do Conhecer e nas importantes questes que ele suscita, como, por exemplo, a relao entre sujeito e paisagem, o feminino na literatura, o tempo e o espao literrios, o ritmo, o gnero do texto etc. Usamos, para tal, os conceitos de (des)limites entre poesia e prosa (a partir de Agamben e de Mas Lemos), de gnero (segundo Derrida), de outramento (Evando Nascimento), de tempo (Maurice Blanchot), entre outros

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Esta dissertao prope a anlise da metfora na construo potica de Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro, especificamente, nos poemas que tratam da temtica do Amor. So analisados trinta e um poemas que compem a Antologia potica, por ele mesmo organizada. O estudo proposto toma como fundamentao terica a perspectiva cognitivista de Lakoff e Johnson e Ricoeur, partindo da temtica do Amor, em duas perspectivas: a discursiva e a da palavra. Na perspectiva discursiva postulam-se trs grandes metforas: das relaes humanas, das relaes sociais e das relaes com a terra. O conjunto das trs metforas revela uma temtica maior: a metfora do SER, que concretiza o mistrio do homem, na poesia de Drummond. A par dessa perspectiva discursiva, postula-se a existncia de categorias metafricas centradas nas palavras e nas expresses lingusticas. Dessa forma, apresenta-se a indissociabilidade das duas perspectivas, mostrando-se que o conceito de metfora se associa a uma concepo sociocognitivista de lngua e que as estratgias lingusticas revelam as categorias metafricas. Por fim, questiona-se a abordagem na escola bsica, especificamente, nos estudos literrios da metfora como ferramenta para o desenvolvimento da competncia discursiva dos estudantes dissociado do ensino especfico de lngua materna

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A presente dissertao fruto da pesquisa de mestrado realizada sobre o poema Ode martima, de lvaro de Campos, heternimo do poeta portugus Fernando Pessoa. O poema foi estudado luz de consideraes tericas que pudessem sustentar o teor artstico do citado poema, para alm de um posicionamento estritamente analtico. Em outras palavras, as contribuies tericas de Walter Benjamin, Philippe Lacoue-Labarthe, Theodor W. Adorno, entre outros, visa propocionar um discurso de pesquisa que seja potico, respeitando a manifestao literria em questo o poema. Nesse sentido, Ode martima apresentou, ao longo da pesquisa, diferentes temas. Tais temas foram estudados, com o embasamento terico referido, separadamente. So eles: Imaginao, Cais Absoluto, Sonho, Fora e Infncia. Para cada tema, um captulo foi elaborado. Todos os temas pesquisados confluem para a apreenso da potica de lvaro de Campos uma vez que Ode martima um poema singular e fundamental da obra potica do citado heternimo. Desse modo, a pesquisa realizada no se limita abordagem do citado poema, mas alcana demais poemas de lvaro de Campos, de modo que se torna possvel conjeturar acerca da poesia deste heternimo. Partindo, portanto, de um poema, a pesquisa pretende poder dimensionar a obra de lvaro de Campos, pontuando suas particularidades trazidas pela Ode martima, mas tendo cincia de que trata-se de uma proposta entre tantas outras vlidas e enriquecedoras.

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Cobra Norato (1931), do autor gacho Raul Bopp (1898-1984), constitui uma das mais significativas obras do Modernismo brasileiro. Neste poema, dividido em 33 pequenos cantos, o personagem central um homem que, aps apossar-se da pele serpentria, empreende uma viagem em busca de sua amada, a filha da rainha Luzia, em poder de Cobra Grande, lendrio vilo. Sendo o protagonista um viajante, Cobra Norato faz da travessia uma noo extremamente produtiva. Observaremos no estudo proposto, em que medida a ideia do deslocamento corrobora para uma das principais metforas boppianas, manifestada na viso emptica que seu texto instaura. De razes folclricas, com ressonncias da literatura popular e inspirado num mito amaznico, Raul Bopp busca, pelo trabalho literrio, criar uma linguagem adequada ao mundo que tematiza. Aproveitamos o conceito de imagem concebido por Aby Warburg (2010) para analisar como esta potica reproduz em suas nuances, a lgica da sobrevivncia. Com Gaston Bachelard (1991) e Jean-Pierre Richard (1954) estudamos ainda as leituras que a presena da matria lamacenta, intensamente presente na terra do Sem-fim, espao de travessia do heri, pde suscitar parte do sentido de descida primitivista. Vale ressaltar que o poema em questo foi idealizado sob as inspiraes da corrente Antropofgica, desse modo, tambm pretendemos problematizar como os signos de tal projeto esttico-ideolgico so trabalhados no campo metafrico da poesia. Por isso destacamos, paulatinamente, a ateno dada ao desejo de unir duas pontas temporais a Idade de Ouro em que nos encontrvamos, segundo a viso mtica do paraso nos textos da formao da nacionalidade, e a Idade de Ouro a que chegaramos, depois da reviso crítica da corrente antropofgica , reafirmando o modelo de sociedade idealizado pela antropofagia (ANDRADE, 1928). Com auxlio de Lgia Morrone Averbuck (1985), Vera Lcia Oliveira (2002), Otho Moacyr Garcia (1962), M. Cavalcante Proena (1971), Lcia S (2012) entre outros, a pesquisa tambm pretende pr em questo algumas das principais interpretaes sobre Cobra Norato e fomentar o debate em torno dos dilemas e contradies de uma identidade cultural miscigenada, discusso tambm alcanada na malha simblica do poema

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O presente trabalho objetiva o exerccio de criao em torno do dia 8 de maro de 1914, dito como triunfal pelo poeta Fernando Pessoa, nos momentos que antecedem a escrita do poema O guardador de rebanhos, de autoria do heternimo Alberto Caeiro. A partir de versos do poema intenta-se uma construo ficcional fincada em um estado onrico que canal para os fluxos de criao, preparao para o que vai eclodir: um poema potente que emerge do mistrio da heteronmia, renncia do poeta sua voz para dar lugar ao OUTRO que dele difere, porm dele surge, nele mora. H no espao ficcional a ideia de inscrever a data de 8 de maro de 1914 como um terceiro marco na biografia do poeta que negou ter biografia, apenas nascimento e morte como limites entre os quais a vida correu como obra, como fazer poesia. A data que d carne ao poema fico dentro da fico, contraponto de guerra em meio luz da poesia que nasce como tarefa heroica de enfrentamento diante dos perigos do mundo. O trabalho pretende chegar mais perto de uma verdade que s atravs da fico pode ser tocada: sentir o fluxo de um dia no processo de criao do poeta, ser livre como ele, na ousadia de recriar o momento da escrita do poema em 1914

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O trabalho tem por objetivo identificar eventuais marcas da potica de Joo Cabral de Melo Neto na obra de Ana Cristina Cesar. Pertencente ao grupo de poetas que ficou conhecido, em meados da dcada de 1970, como gerao mimegrafo ou grupo da poesia marginal, a autora de A teus ps, assim como seus demais companheiros, afirmava, publicamente, que fazia uma poesia anticabralina por excelncia. No entanto, sua obra parece desmentir essas afirmaes, por meio de um dilogo tenso e desviante embora de incorporao e recusa simultneas com a poesia cabralina, o que motivou a poeta carioca a, inclusive, reescrever, sua maneira, diversos poemas de Joo Cabral. A presente dissertao investiga e analisa essas questes, revisa parte da fortuna crítica dos dois autores e realiza um histrico do panorama cultural carioca da poca. No plano terico, so utilizados, principalmente, conceitos da teoria da influncia e do mapa da desleitura, formulados por Harold Bloom, bem como as ideias da verneinung freudiana e do movimento de absoro/destruio textual, descrito por Julia Kristeva. Adotou-se como metodologia a anlise comparativa de determinados textos dos poetas estudados

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Paulicia Desvairada, de Mrio de Andrade e Parania, de Roberto Piva, carregam o aspecto revolucionrio de estreias (estreia modernista de Mrio) que chegam para derrubar o estabelecido. Ambos encontram um ambiente hostil e combatem o padro de suas respectivas pocas com versos calcados na concepo de confronto. Muito deste mpeto, por vezes, pode esconder outras caractersticas aparentemente menos relevantes e mais trabalhadas em obras posteriores. O conceito solidrio de Joo Luiz Lafet (1986) uma solidariedade tambm reforada por Giorgio Agamben (1993) e que estaria nas entranhas de um posicionamento claramente mais radical o caminho percorrido nesta dissertao, trazendo tona o eu solidrio para alm do pano de fundo em Paulicia Desvairada e Parania. A complexidade polissmica na poesia de Mrio de Andrade e o agressivo desregramento dos sentidos na potica de Roberto Piva unem-se na semelhana e na diferena, incitando e proporcionando esta pesquisa. Uma vez descortinada, a primeira pessoa solidria uma espcie de embrio a ser explorado revela-se maior, com uma fora que atravessa o tempo e convida o leitor a no se entregar ao comodismo

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A tese focaliza alguns dos principais poemas de Joo Cabral de Melo Neto desenvolvidos como crítica potica. O mote da investigao a construo de uma lrica crtico-discursiva, uma produo artstica que avalia a arte com os termos, os instrumentos da prpria arte. Esta perspectiva analtica deflagrada pelos primeiros romnticos (Schlegel e Novalis) e expande-se em duas direes: tanto o poema escrito a partir de uma reflexo sobre a arte ou a natureza (crtico em sua gnese), quanto a crítica, transmutada em poesia. A abordagem comparativa de estncias do poeta com obras picturais nelas referenciadas evidencia o constante dilogo do poeta com as poticas da visualidade e com as concepes estticas da modernidade, mormente com a potica de Joan Mir. Atravs da abordagem comparativa, materializam-se dois caminhos privilegiados de experimentao esttica: o percurso do potico ao plstico, em Joo Cabral; o caminho inverso, na obra do pintor catalo do plstico ao potico. Para ambos os artistas, os processos de explorao das linguagens artsticas ocasionam, como consequncia extrema, a dissoluo do plstico e do potico, rumo ao inefvel na pintura e na poesia. Para Mir, os signos plsticos so poticos, porque guardam em si um universo de possibilidades significativas que transcendem a ordem da prpria coisa em si. E o alcance das transformaes que a sua potica empreende afetar a poesia de modo anlogo: os signos poticos mostram-se plenamente poticos, ao transcenderem a forma e o sentido, no mbito da plasticidade da palavra. Se a palavra pode se tornar matria (passar da abstrao para a concreo), a matria pintada pode ser poesia. Integram a constelao terica desta investigao os principais filsofos que discutem o carter crtico da poesia, desde os filsofos do primeiro romantismo (Schlegel e Novalis), at aqueles cujo pensamento est relacionado modernidade ou ps-modernidade (Benjamin, Adorno, Lyotard, Blumenberg e Agamben)

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Este estudo busca a abordagem de Tempo, Vida, Poesia, obra pouco estudada de Carlos Drummond de Andrade, publicada em 1986, produto final de uma srie de oito entrevistas radiofnicas concedidas amiga e jornalista Lya Cavalcanti, veiculadas, todos os domingos, pela PRA-2, Rdio Ministrio da Educao e Cultura, na dcada de 1950. Objetiva-se no contexto de Tempo, Vida, Poesia, apreciar o trabalho literrio da narrativa enquanto media fundamental da recordao que se projeta sobre a memria dos vestgios autobiogrficos do autor. Neste sentido, a performance singular do prosador em foco permite identificar o percurso de uma vida literria, principalmente na empatia que estabelece com o receptor e a matria da recordao e memria constitudas em imagens, que figuram sua prpria complexidade subjetiva enquanto personagem. A riqueza potica do artifcio de escrita encena a oralidade de uma experincia singular do narrador, possibilitando uma compreenso ampliada do fazer literrio em foco