2 resultados para Pastoril Profano

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A geografia da religião no Brasil pós 1990, vem apresentando temas que auxiliam os geógrafos no entendimento do espaço. Para o geógrafo da religião, os estudos têm por análise a dimensão espacial da fé, no tempo e no espaço, trata-se da análise de duas categorias: o sagrado e o profano. Esta pesquisa visa como objetivo, o estudo da comunidade católica, a Canção Nova, inserida em um movimento renovador na Igreja Católica Apostólica Romana denominada Renovação Carismática Católica (RCC) em seu espaço e no tempo de fé. Torna-se necessário desenvolver a importância do sagrado no Vale do Paraíba Paulista em seus sucessivos (re) arranjos espaciais na hierópolis de Cachoeira Paulista. A interpretação dessas organizações espaciais ocorreu ao analisar os possíveis agentes modeladores no espaço: peregrinos, turistas, visitantes, comerciantes e moradores. O Espaço Sagrado e seus respectivos espaços vinculados representaram a contribuição geográfica dessa dissertação e facilitou a compreensão do homem com o divino e sua relação na dimensão econômica, a dimensão política e a dimensão do lugar.

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Nesse trabalho analisei a resistência e permanência dos padres da Companhia de Jesus no Brasil e a co mpreensão em torno do debate da atuação desses religiosos, após a Reforma Pombalina ocorrida em 1759; abordando ainda, as outras duas supressões sofridas pela Companhia de Jesus, em 1834 e 1910, respectivamente. Buscando as estratégias e as táticas utilizadas pela Ordem. A Companhia circulou em vários setores da sociedade nos países e m que esteve presente, agindo com intuito de converter e civilizar dentro dos cânones da Ordem. Em seu campo de ação damos destaque ao educativo, especificamente aos seus Colégios. Devido à amplitude do tema, visto que, este acontecimento teve conseqüências em vários países e nos diversos setores da sociedade dos quais os jesuítas faziam parte, me detive mais detalhadamente no estudo dos padres no Rio de Janeiro, que tr ansversalizou dois Colégios: o Santo Inácio e o Anchieta. Adentramos nas táticas e estratégias ut ilizadas pelos jesuítas para circularem entre o sagrado e o profano, de forma dinâmica e recíproca e como forma de agir. Ação que se perceberá na suas inst ituições de ensino, locais de lutas pelos interesses de u m saber-poder, que implica no seu modo de formação dos alunos. O trabalho procurou contribuir para aprofundar nos meandros de uma história pouco conhecida: a permanência dos jesuítas. A partir daí fo i possível perceber a rede de sociabilidade que ut ilizaram em suas ações, a representação que fizeram da Ordem, o sentido e a proposta da sua educação. Para realização da pesquisa, as principais fo ntes foram os Decretos Régios e as correspondências trocadas entre o Rei e os Governadores Gerais das Províncias, documentos localizados no Arquivo Nacional. Também correspondências trocadas entre os superiores e reitores dos Colégios Jesuítas, periódicos, cadernos de exercícios, fo lhetos, fotografias, livros de matrículas e médias anuais, entre outros, encontrados no acervo de memória dos Colégios Santo Inácio e Anchieta. Os documentos dão a ver a tensão existente entre o silêncio quanto à história dos jesuítas após sua expulsão, a permanência e a atuação dos mesmos nos diversos campos, principalmente o educativo.