149 resultados para Pós-modernismo (Literatura) Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A ps-modernidade marcada pela dissoluo de fronteiras, sejam elas espaciais, culturais, sociais ou artsticas. No campo da arte, percebe-se uma significativa influncia mtua entre cinema e literatura, na medida em que as estticas, os estilos e os recursos so transitveis entre essas duas artes, a ponto de alguns romances possurem caractersticas da linguagem cinematogrfica e de o cinema possuir uma narrativa bem prxima literria. Por outro lado, a ps-modernidade tambm marcada por um grande crescimento das produes flmicas e literrias para a massa, para um pblico cujo interesse o entretenimento, e no a discusso, a crtica ou a reflexo. Nesse sentido, surgem vrios autores que se preocuparo em produzir sua arte de forma que atinja o maior nmero de pessoas, de pblico, o que inevitavelmente aproxima suas obras das de mercado - ou as converte em obra de mercado. O presente trabalho, portanto, visa fazer uma anlise de algumas das produes artsticas do romancista, diretor e roteirista Guillermo Arriaga, cuja obra transita pelo cinema e pela literatura, porm unindo-os a partir de uma esttica realista contempornea, que produz suas obras para o pblico de massa, caracterizando-se, segundo a definio da prof. Vera de Figueiredo (2010) como um autor miditico

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Este trabalho tem como objetivo investigar pontos de convergncia nas obras de dois autores britnicos, Angela Carter (1940-1992) e China Miville (1972- ). Os romances a serem estudados so Nights at the circus (1984) e The infernal desire machines of Doctor Hoffman (1972), de Angela Carter, e Perdido Street Station (2000) e The city & the city (2009), de China Miville, e, como ponto de partida, ambos demonstram elos representativos com a fico de gnero, evidenciados pelas obras escolhidas. Ao esmiuar paralelos entre os romances, busca-se em especial dissecar as intersees temticas e estilsticas, bem como as divergncias e contradies que despertem interesse. Entre os temas investigados est a alteridade e o hibridismo ambos autores fazem uso de personagens ex-cntricos e usam o hibridismo de modo a acentuar a Alteridade reservada ao Outro. Tambm ser examinada a abordagem dos autores fico de gnero e o tratamento reservado aos tropos e clichs da Fico Cientfica e da Fantasia. Por fim, a pesquisa observar o conceito que ambos compartilham de que discursos podem no ser uma mera reflexo da realidade, mas tambm criar e moldar o que tomamos por real. A todos os temas so aplicadas a teoria e crtica do pós-modernismo, alm do material especfico que lida com a fico especulativa, Fantasia e Fico Cientfica

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O objetivo desta dissertao o de ler a obra Trs cartas da memria das ndias, do escritor portugus Al Berto, buscando desvelar sua conexo com toda uma tradio genolgica do pico, bem como assinalar a sobrevivncia deste gnero na ps-modernidade. Para Tanto, buscar-se- fazer um percurso de tal gnero na literatura portuguesa, contemplando, tambm, os seguintes autores: Lus de Cames, Os Lusadas, Cesrio Verde, Sentimento dum Ocidental, e Fernando Pessoa (lvaro de Campos), Opirio.

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Esta dissertao investiga de que maneiras a representao do sujeito canadense pode ser encontrada em dois romances representativos da literatura canadense contempornea: Obasan, de Joy Kogawa, e Alias Grace, de Margaret Atwood. Esta investigao tambm demonstra que a busca pela definio da identidade canadense tem sido tema constante e relevante da cultura deste pas. A indefinio quanto ao que significa ser canadense tambm tem permeado a literatura canadense ao longo dos sculos, notadamente desde o sculo XIX. A fim de observar a representao literria da busca pela definio da identidade canadense, esta investigao aborda os conceitos relativos representao de grupos subalternos tradicionalmente silenciados. A anlise comparativa dos romances citados contempla a relao entre memria e trauma autobiogrficos, assim como as semelhanas narrativas entre fico e histria. Esta investigao tambm verifica de que maneiras a literatura ps-moderna emprega documentao oficial, relatos histricos e dados (auto) biogrficos a servio da reescrita da histria atravs da metafico historiogrfica

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Este trabalho tem como objetivo principal entender, a partir da anlise do romance As naus, de Antnio Lobo Antunes, as faces do sujeito ps-moderno e suas escolhas diante de uma sociedade lquida e fluida. Nesse romance, homens da contemporaneidade e mitos da histria encontram-se em um tempo comum e convivem naturalmente na cidade de Lisboa. Alguns personagens desse romance, publicado em 1988, servem de base para a reflexo de uma sociedade fragmentada e marcada pelo deslocamento constante dos sujeitos que a compem. A excentricidade grande marca do homem que se encontra perdido no tempo e espao retratado em As naus e essa marginalizao contribui para a constante busca e necessidade de reconstruo da identidade nacional. A partir de conceitos como riso e carnavalizao, possvel desconstruir fatos da histria portuguesa, entendidos como verdade absoluta durante sculos, e que, na contemporaneidade, no apresentam o sentido de outrora. Desta maneira, esta dissertao mostra o humor presente na obra de Antnio Lobo Antunes e desmistifica nomes, fatos e o imprio glorioso de Portugal; mostra ainda como na obra o passado utilizado para se desconstruir criticamente o presente, atravs da metafico historiogrfica. Em suma, o desembarque desprovido de glria em Lisboa dos antigos heris ilustres, cinco sculos depois de terem partido, o fato culminante dessa elaborada antiepopeia

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Este trabalho pretende investigar as relaes existentes entre o mercado, a globalizao, a chamada ps-modernidade e a literatura. Para tanto, inicialmente delineia-se um breve panorama da literatura brasileira contempornea, com a finalidade de expor uma parte do que ora se produz em termos de crtica e de fico. Em seguida, trata-se do controverso conceito de ps-modernidade, com ateno especial s divergncias terminolgicas que vem suscitando, principal tpico objeto das consideraes finais. Analisa-se depois o fenmeno da globalizao, particularmente no que afeta a formao de novas subjetividades, ponderando-se tambm seu impacto na conceituao dos valores em geral e dos valores estticos em particular. Por fim, passa-se ao conceito de resistncia, com base em elementos tericos extrados de Schiller (o papel do artista), Agambem (a questo do contemporneo) e Alfredo Bosi (relaes entre narrativa e resistncia), fechando-se o foco na produo literria, mediante anlise sucinta da narrativa Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato

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Anlise do romance Onde andar Dulce Veiga?(1990), de Caio Fernando Abreu, com fundamento nas idias de Theodor Adorno, especificamente com base na Teoria Esttica. A crtica empreende-se sob trs diferentes vertentes: o cinema noir, a msica e a autobiografia, sendo essa ltima uma caracterstica ligada crtica cultural. Na primeira, detectam-se as influncias da linguagem do cinema, em que o lado sombrio da realidade forte aliado na composio do romance. Na segunda, observam-se os novos paradigmas culturais que emergiram nos anos de 1980 como ndices metaficcionais, na tica de Theresinha Barbieri (2003), de outros analistas, e que do forma variada mixagem do todo social. Na terceira vertente, cruzam-se os percursos da vida de Caio Fernando Abreu com a narrativa de fico Onde andar Dulce Veiga?, a partir da coletnea de cartas, publicadas por Italo Moriconi (2002), escritas em trs diferentes dcadas: a de 1960, a de 1970 e a de 1980. Pela correspondncia, verifica-se que o projeto do romance habitou o imaginrio do jornalista, desde 1970, especialmente quando Caio Fernando Abreu passou a trabalhar em redaes de jornais e revistas. Assim, os aspectos da vida convertem-se em experincia esttica

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Na dcada de 20, Mrio de Andrade e Srgio Buarque de Holanda, fizeram parte do Movimento Modernista Brasileiro que tinha como objetivo modificar um sistema de valores culturais e estticos e inaugurou uma nova poca na histria do pensamento artstico, literrio e social brasileiro. Ao buscar uma originalidade literria inspirada em assuntos nacionais e no respeito as nossas tradies, o Modernismo abriu um amplo debate entre os escritores daquela gerao sobre como uma nacionalidade deveria ser expressa para que o pas tivesse uma literatura prpria e universal e uma cultura considerada autntica. A ideia de buscar uma autenticidade cultural brasileira na arte foi compartilhada pelos escritores modernistas, mas como essa busca seria feita foi vista de diferentes formas pelos autores do movimento, como Srgio Buarque de Holanda e Mrio de Andrade, que assumiram posies contrrias sobre como uma identidade nacional deveria ser construda. O objetivo do trabalho ser examinar o dilogo travado pelos dois autores, onde eles definem suas posies diante da modernidade e seus impasses, no Brasil e na literatura brasileira. Sero analisadas tambm as divergncias que existiam nos ideais dos autores, j que trilharam caminhos distintos dentro do movimento modernista e se posicionaram de forma diferente diante da questo da construo nacional e da busca de uma cultura nacional.

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Esta tese tem como proposta uma leitura de aspirao ensastica da correspondncia entre os escritores Carlos Drummond de Andrade e Mrio de Andrade durante o Modernismo, entre 1924 e 1929, com destaque para a afirmao da identidade do poeta brasileiro em sua relao com o nacionalismo. A correspondncia, abordada como dilogo epistolar, analisada cronologicamente, relacionando os temas propostos produo artstica dos escritores. A troca de opinio sobre originais dos prprios autores um dos focos da anlise do texto, em especial as cartas que envolvem a gnese do livro Alguma poesia, publicado por Carlos Drummond de Andrade em 1930. As cartas tm como antecedente o cuidado de si, oriundo da cultura greco-romana, exercido pelos antigos filsofos como um exerccio espiritual e de reflexo sobre o cotidiano. Desse modo, a partir do convite epistolar de devotar-se ao Brasil feito por Mrio, Carlos elabora poemas como respostas, em um dilogo que ganha permanncia potica

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Constata-se que a reforma sanitria brasileira representa um avano na direo de uma concepo avanada de sistema de sade. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nvel macro induzidas a partir dos avanos na legislao, a implantao da regionalizao e hierarquizao da assistncia, e dos instrumentos de gesto, assim como todas as grandes organizaes modernas, padece de problemas de coordenao na operao de suas aes. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanas organizacionais induzidas pela implementao do SUS na configurao dos sistemas locoregionais de sade, luz das experincias internacionais e das contribuies mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transio do fordismo acumulao flexvel. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuio das teorias organizacionais fordistas, ps-fordistas e ps-modernistas na especificidade do campo da sade coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernticos do SUS: controle, avaliao, regulao, auditoria e vigilncia em sade, no complexo contexto da configurao do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constitudo a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Sade Pblica tradicional, no tem obtido xito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histrico, que fez coincidir o momento dos avanos na legislao, em direo ampliao do direito sade, com o momento das reestruturaes dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produo fordista, e com as profundas transformaes demogrficas, epidemiolgicas e da tecnologia da assistncia mdica. Por outro lado, a disponibilidade de solues psfordistas propicia um padro para a conformao de novas regras e novos modos de regulao do sistema de sade, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de servios de sade, considerando as metas de equidade e de melhoria da sade da populao. Conclui-se que a necessria reforma do setor sade demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunes poltico-partidrias, que possibilite a incubao uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e nveis de gesto, que incentive um trabalho em sade competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse pas.

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A presente tese tem por objetivo analisar o trato terico dado categoria pobreza pelo Servio Social. Para tanto, aps caracterizar os fundamentos do fenmeno em questo, discutimos as diferentes concepes nas diversas perspectivas terico-metodolgicas e suas propostas de enfrentamento. Sustentados nessa anlise, estudamos a abordagem da pobreza no debate do Servio Social, partindo da hiptese que as formas de concepo da pobreza e seu enfrentamento vinculam-se s perspectivas e compromissos que os profissionais tm assumido. Organizamos o trabalho em trs partes. A primeira que trata brevemente dos fundamentos do Modo de Produo Capitalistas e das determinaes da sua fase imperialista/monopolista, considerando as particularidades da industrializao no Brasil, para entender a gnese da pobreza e suas manifestaes nesse contexto. A segunda parte apresenta as perspectivas terico-metodolgicas liberal, marxista, ps-moderna , atravs de alguns autores que so referncias para a compreenso do fenmeno; a partir do qual analisamos o que entendemos como equvocos nessa discusso. Finalmente, na terceira parte, nos dedicamos ao estudo das formas com que se debate a pobreza e seu enfrentamento no Servio Social. A anlise da produo do Servio Social foi realizada a partir de um duplo caminho. No primeiro consideramos a bibliografia produzida no mbito da profisso, onde a pobreza vinculada a conceitos como: subalternidade, carncia, excluso, popular, risco social, cidadania (invertida, ou no-cidadania), ou refernciada na Lei Geral da Acumulao Capitalista. No segundo caminho analisamos os 235 artigos que tratam da questo da pobreza, na Revista Servio Social & Sociedade (da Cortez Editora). Por fim, reforamos a importncia de repor o debate sobre a pobreza no Servio Social como resultado da contradio inerente sociedade capitalista: socializao da produo e apropriao privada da riqueza produzida. Trata-se de uma resistncia substituio dessa categoria, dessa relao e desses fundamentos, por conceitos como a excluso, subalternidade, vulnerabilidade e risco. Contudo, mesmo considerando que estes ampliam as determinaes diversas das manifestaes da pobreza, reafirmamos que no esclarecem os fundamentos e causas daquela.

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O perodo de transio da dcada de 20 para a de 30 dentro do Modernismo brasileiro muito estudado por crticos. Por um lado, defende-se a ideia de que ambas as dcadas pertencem a um mesmo movimento, mas com perspectivas diferentes. Por outro, cogita-se que os dois momentos constituem movimentos literrios distintos. Para Joo Luiz Lafet, a gerao de 20 e a de 30 fazem parte de um mesmo movimento, contudo, h uma distino entre elas: a dcada de 20 caracterizou-se por uma nfase em um projeto esttico, em que predomina o trabalho com a lngua e a sua forma, e a gerao de 30, por uma proeminncia de um projeto ideolgico, que priorizou a discusso social. Lus Bueno defende a ideia de que a literatura produzida nos dois decnios se comportou de forma muito divergente e que as duas dcadas no so parte de um mesmo momento literrio, ainda que se reconhea o valor da gerao de 20 para a subsequente. Nesse trabalho, veremos como na obra de Graciliano Ramos esses dois projetos que Lafet prope so indissociveis, sobretudo pelo trabalho do autor com a metalinguagem, entendida como um processo presente em todos os atos da conscincia, como defende Harald Weinrich. Observar-se- em So Bernardo e Vidas secas como a reflexo metalingustica por meio dos narradores e personagens evidencia o trabalho com a lngua esttica e ideologicamente

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Cobra Norato (1931), do autor gacho Raul Bopp (1898-1984), constitui uma das mais significativas obras do Modernismo brasileiro. Neste poema, dividido em 33 pequenos cantos, o personagem central um homem que, aps apossar-se da pele serpentria, empreende uma viagem em busca de sua amada, a filha da rainha Luzia, em poder de Cobra Grande, lendrio vilo. Sendo o protagonista um viajante, Cobra Norato faz da travessia uma noo extremamente produtiva. Observaremos no estudo proposto, em que medida a ideia do deslocamento corrobora para uma das principais metforas boppianas, manifestada na viso emptica que seu texto instaura. De razes folclricas, com ressonncias da literatura popular e inspirado num mito amaznico, Raul Bopp busca, pelo trabalho literrio, criar uma linguagem adequada ao mundo que tematiza. Aproveitamos o conceito de imagem concebido por Aby Warburg (2010) para analisar como esta potica reproduz em suas nuances, a lgica da sobrevivncia. Com Gaston Bachelard (1991) e Jean-Pierre Richard (1954) estudamos ainda as leituras que a presena da matria lamacenta, intensamente presente na terra do Sem-fim, espao de travessia do heri, pde suscitar parte do sentido de descida primitivista. Vale ressaltar que o poema em questo foi idealizado sob as inspiraes da corrente Antropofgica, desse modo, tambm pretendemos problematizar como os signos de tal projeto esttico-ideolgico so trabalhados no campo metafrico da poesia. Por isso destacamos, paulatinamente, a ateno dada ao desejo de unir duas pontas temporais a Idade de Ouro em que nos encontrvamos, segundo a viso mtica do paraso nos textos da formao da nacionalidade, e a Idade de Ouro a que chegaramos, depois da reviso crtica da corrente antropofgica , reafirmando o modelo de sociedade idealizado pela antropofagia (ANDRADE, 1928). Com auxlio de Lgia Morrone Averbuck (1985), Vera Lcia Oliveira (2002), Otho Moacyr Garcia (1962), M. Cavalcante Proena (1971), Lcia S (2012) entre outros, a pesquisa tambm pretende pr em questo algumas das principais interpretaes sobre Cobra Norato e fomentar o debate em torno dos dilemas e contradies de uma identidade cultural miscigenada, discusso tambm alcanada na malha simblica do poema

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Este trabalho um exerccio reflexivo sobre o percurso literrio e a arte potica de Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nos decnios de 1920 e 1930. Na leitura da correspondncia trocada por ele e Mrio Raul de Morais Andrade, e de seus textos escritos para a imprensa, buscamos analisar as mltiplas feies assumidas pelo poeta pernambucano e procuramos desentranhar traos gerais de sua concepo de vida e de poesia. Deste modo, na presente dissertao, o gnero epistolar e a crnica so considerados como notveis objetos de estudo para a literatura brasileira. A correspondncia com Mrio de Andrade adquire relevo na produo intelectual de Manuel Bandeira, pois ela possibilita um maior entendimento do poeta a partir de sua escrita de si, assim como permite observar a preocupao do escritor com a memria da cultura brasileira. Da mesma forma, a crnica torna-se importante porque traz o testemunho do cronista sobre o tempo circundante. Ao percorremos uma parte significativa da prosa de Manuel Bandeira, estabelecemos o cotejo com o seu texto memorialstico Itinerrio de Pasrgada, rastreando, nessas fontes, os escritos que denunciam o seu posicionamento em relao s inovaes da arte moderna

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Esta pesquisa discorre, atravs das obras do artista Carlos Zlio, sobre pontos ora divergentes, ora complementares, tais como utopias, heterotopias, esttica e poltica, pensamento utpico e ps-modernidade. Este artista foi selecionado levando em considerao o perodo de elaborao de suas obras, no qual havia uma profunda modificao na estrutura poltica do Brasil. As dcadas de 1960/70, perodo de anlise das obras, foram marcadas pelo Regime Militar brasileiro, que dentre das muitas aes, perseguiu aqueles que eram contrrios s novas imposies governamentais. Tendo em vista essa datao das obras, as anlises partem do engajamento poltico para o engajamento esttico, fazendo uma comparao entre esses dois campos, discutindo as relaes da arte com a poltica. Outro ponto de discusso das obras de Zlio sua funo utpica, aps uma reavaliao deste conceito, que perde sua fora onrica para se tornar um conceito relacionado a impulsos transformadores e polticos. Ao analisar obras deste perodo faz-se necessrio a anlise do conceito de ps-modernidade e o entrelaamento com as utopias, considerados pensamentos antagnicos. Aps as comparaes entre todos os conceitos podemos intitular as obras e aes de Zlio como vida artista, conceito foucaultniano, que relaciona arte e vida dos artistas como uma ao inseparvel. Zlio faz de sua vida uma ao esttica