254 resultados para Obesidade Prevenção - Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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um desafio na sociedade moderna controlar a obesidade e comorbidades associadas na populao. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto do treinamento intervalado de alta intensidade no contexto da obesidade induzida por dieta em modelo animal. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com rao padro (grupo magro - LE) ou dieta rica em gordura (grupo obeso - OB). Aps 12 semanas, os animais foram divididos em grupos no treinados (LE-NT e OB-NT) e grupos treinados (LE-T e OB-T) e teve incio um protocolo de exerccio. Nos grupos treinados em comparao aos grupos no treinados observou-se que o treinamento intervalado de alta intensidade levou a redues significativas na massa corporal, glicemia e tolerncia oral glicose, colesterol total, triglicrides, lipoprotena de baixa densidade-colesterol, aspartato transaminase e alanina aminotransferase no fgado. Alm disso, nos grupos treinados, o protocolo de exerccio melhorou a imunodensidade de insulina nas ilhotas, reduziu os nveis de citocinas inflamatrias, adiposidade e esteatose heptica. O treinamento de alta intensidade melhorou a beta-oxidao e os nveis de receptores ativados por proliferador de peroxissomo (PPAR)-alfa e reduziu os nveis de lipognese e de PPAR-gama no fgado. No msculo esqueltico, o treinamento de alta intensidade tambm melhorou o PPAR-alfa e transportador de glicose (GLUT) -4 e reduziu os nveis de PPAR-gama. Esses achados reforam a noo de que o treinamento de alta intensidade relevante como uma abordagem no farmacolgica para controlar a resistncia insulina, glicemia, e esteatose heptica. Em concluso, treinamento de alta intensidade leva perda de massa corporal e pode atenuar os efeitos adversos causados pela ingesto crnica de uma dieta rica em gordura. Apesar de uma ingesto contnua dessa dieta, o treinamento de alta intensidade melhora as enzimas hepticas e o perfil inflamatrio.

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A aterosclerose e suas complicaes so a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo ocidental. O aumento da espessura da camada mdio-intimal da cartida est associado com risco para doenas cardiovasculares, pois representa um marcador de aterosclerose subclnica, podendo ser detectada precocemente em indivduos assintomticos. O objetivo desse estudo foi identificar variveis clnicas e nutricionais associadas com a aterosclerose subclnica em mulheres hipertensas. Estudo transversal envolvendo uma amostra de convenincia composta por 116 mulheres hipertensas entre 40 e 65 anos. Dados clnicos, como presso arterial (PA) sistlica e diastlica, histria de tabagismo, atividade fsica, uso de medicamentos foram coletados; foi feita a anlise do perfil lipdico, glicemia e protena C reativa (PCR); a avaliao diettica obtida pelo Recordatrio de 24 horas e pelo Registro de trs dias. A espessura mdio-intimal (EMI) de cartidas foi realizada pelo aparelho de ultrassonografia. As pacientes foram divididas em dois grupos, de acordo com os valores da espessura mdio-intimal de cartidas: EMI 0,9mm ou EMI > 0,9mm. Houve diferena significativa entre os grupos em relao idade (50,846,62 vs 53,547,13; p=0,044), PA sistlica (134,5216,54 vs 142,9821,47; p=0,020), presso de pulso (PP) (49,3611,03 vs 60,15 17,77; p<0,001), HDL (48,988,54 vs 44,057,45; p=0,004) e PCR (2,311,21 vs 3,051,34; p=0,016). No houve diferena significativa em relao aos parmetros antropomtricos, exceto em relao reactncia (65,199,69 vs 61,447,88; p=0,036), avaliada pela bioimpedncia eltrica (BIA). Quanto ao padro de consumo alimentar, somente o consumo de gordura monoinsaturada foi diferente entre os grupos, sendo o maior consumo no grupo com menor valor de EMI (7,882,09 vs 7,022,06; p=0,031). No houve diferena em relao frequncia de tabagismo e atividade fsica. Quando foi feita a anlise de correlao da amostra, foi encontrada uma correlao entre a EMI de cartidas e idade (r=0,25; p=0,0067), PAS (r=0,19; p=0,0086); PP (r=0,30; p=0,0009), LDL (r=0,19; p=0,0434), assim como com gordura monoinsaturada (r= -0,25; p=0,0087), PCR (r=0,31; p=0,007) e HDL (r=-0,33; p=0,0004), porm apenas as variveis HDL, PCRus e presso de pulso mostraram ser preditoras independentes da EMI de cartida aps feita uma anlise de regresso linear multivariada. A protena C reativa, HDL colesterol e presso de pulso so importantes preditores independentes de aterosclerose subclnica.

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O Ch Verde, derivado das folhas da planta Camellia sinensis, rico em flavonides, cuja maior concentrao de Epigalocatequina gallato (EGCG), possui efeito termognico, alm de promover a oxidao da gordura corporal, tendo potencial interesse para o tratamento da obesidade, que atinge prevalncia alarmante em diversos pases no mundo. O objetivo deste estudo foi a avaliao de parmetros bioqumicos e investigao da funo endotelial em mulheres com ndice de Massa Corporal (IMC) entre 30kg/m2 e 40kg/m2, na faixa de 30 e 50 anos, antes e aps 03 meses de consumo de ch verde (600mL/dia, equivalente a 114,42mg de EGCG). Todas as 60 pacientes voluntrias foram submetidas anlise das medidas antropomtricas (Peso, Altura, ndice de Massa Corporal, Circunferncia de Cintura, Circunferncia de Quadril, Relao Cintura-Quadril, Presso Arterial, anlise da bioqumica de rotina (Glicemia e Insulina de jejum, Triglicerdeos, Colesterol Total, HDL-Colesterol, LDL-Colesterol, Teste Oral de Tolerncia Glicose, Hemograma Completo, Protena C-Reativa), anlise da bioqumica especfica para estresse oxidativo e inflamao (Interleucinas 1 e 6, Fator de Necrose Tumoral Alfa, LDL-Oxidado, VCAM Vascular Cell Adhesion Molecule, ICAM Intercellular Adhesion Molecule, e E-Selectina) e Pletismografia de Ocluso Venosa (variao de fluxo mdio mximo durante a Hiperemia Reativa/Fluxo Basal 1 (VQ Hiper) e fluxo aps administrao de 0,4mg de Nitroglicerina Sublingual/Fluxo Basal 2 (VQ Nitro)). Aps os 3 meses (3M) de tratamento houve reduo no peso corporal (86,35[83,00-94,25] vs 3M = 86,00[81,50-92,00] Kg, P < 0,05); no IMC (34,02[32,05-35,62] vs 3M = 33,13[32,28-35,05] kg/m2, P < 0,05); na circunferncia de cintura (99[93-107] vs 3M = 98[91-105]cm, P < 0,001); na circunferncia de quadril (115[110-119] vs 3M = 114[110-117] cm, P < 0,001); na relao cintura-quadril (0,89[0,84-0,93] vs 3M = 0,88[0,83-0,93], P < 0,001); e, na presso arterial diastlica (75[73-82] vs 3M = 69[67-72] mmHg, P < 0,001); e, melhora significativa no fluxo sanguneo da VQ Hiper (4,57[3,54-5,01] vs 3M = 5,83[4,46-6,56], P < 0,001); e da VQ Nitro (1,26[1,13-1,38] vs 3M = 1,41[1,25-1,50], P < 0,001). Com o uso do ch verde, 600mL/dia, contendo 114,42mg de EGCG, durante 3 meses observamos a reduo de 3% no IMC e a reduo da circunferncia de cintura e de circunferncia de quadril em 1cm; a no modificao do padro bioqumico, incluindo os marcadores de inflamao e de estresse oxidativo; e, o aumento das vasodilataes endotlio-dependente e endotlio-independente, visualizadas por Pletismografia de Ocluso Venosa No-Invasiva.

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O cncer ganha cada vez mais destaque como problema de sade pblica. Desta forma, diversas estratgias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenas. Para o pleno sucesso das polticas de controle, o profissional de sade, em especial o mdico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficincia encontrada nos currculos das escolas mdicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de aes desenvolvidas dentro da ateno primria em sade. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadmicas (LA) tm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, atravs da iniciativa discente. Esta dissertao tem como objetivos: (1) avaliar a capacitao de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e prticas para prevenção, rastreamento e diagnstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercusso e as propostas das LA como complementao de ensino. Foi realizada a adaptao transcultural de um questionrio autopreenchvel utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do ltimo ano de uma universidade pblica no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de cncer no currculo insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do cncer fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessao do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a histria nutricional dos pacientes. Em relao ao exame fsico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clnico da pele, 50% terminam a graduao sem terem executado um preventivo ginecolgico e quase 20% sem realizar o exame clnico das mamas. J em relao a autopercepo, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hbitos para prevenção do cncer. Outras variveis estudadas (gnero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas prximas com cncer) no afetaram o desempenho dos alunos nas dimenses avaliadas (treinamento, prtica e autopercepo). Para avaliar o efeito graduao, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimenses treinamento e prtica quando comparamos os dois grupos e, numa proporo bem menor, na dimenso autopercepo. Para avaliao das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, aps relao nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do cncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos s pode ser entendido com uma anlise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos so estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currculos tradicionais, fundamentais para a formao profissional, como gesto, liderana, empreendedorismo, inovao, extenso universitria e construo da cidadania.

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O exerccio contnuo de baixa intensidade capaz de atenuar a hipertrofia da clula muscular lisa da parede da aorta de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), e parece atuar sobre a distribuio de fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas. As alteraes funcionais das grandes artrias relacionadas com a idade, deposio de colgeno e elastina na parede arterial e a elasticidade, so tambm melhoradas com a atividade fsica. No presente trabalho objetivamos estudar os efeitos da atividade fsica aerbica de baixa intensidade no remodelamento estrutural da artria aorta em modelo de hipertenso gentica de ratos SHR. Atravs da anlise da distribuio das fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas na aorta dos animais controles e SHR submetidos ou no a atividade fsica de baixa intensidade. Foram utilizados 32 ratos, sendo 16 ratos SHR machos e 16 ratos normotensos Wistar Kyoto (WKY) machos com 8 semanas de idade. Ratos machos foram alocados em 4 grupos: WKY sedentrio (WKY-SED), WKY exercitado (EX-WKY), SHR sedentrio (SED-SHR), e SHR exercitado (EX-SHR). Os ratos sedentrios foram limitados atividade na caixa, enquanto que os ratos exercitados foram submetidos a um exerccio de 1 h / dia, 5 dias / semana. Esses grupos passaram pelo protocolo de atividade fsica de 20 semanas e a presso arterial foi mensurada semanalmente (PA). As aortas foram colhidas e processadas para microscopia de luz, microscopia eletrnica e western blotting. Foram realizadas as coloraes orcinol neo-fucsina e resorcina-fucsina de Weigert. No grupo hipertenso, o exerccio mantm a PA em um nvel relativamente semelhante ao inicio do protocolo, mostrando a capacidade de prevenir o aumento da PA ao longo das 20 semanas. No grupo dos animais hipertensos no tratados, a PA aumenta. A PA aumentou progressivamente nos ratos SED-SHRs atingindo 1894 mmHg, mas o exerccio fsico impediu este processo. Ao final do experimento a PA nos ratos EX-SHRs foi similar o dos ratos WKY (1184 vs. 1144 mmHg), respectivamente. Observou-se maior expresso de elastina e maior distribuio de fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas em animais que foram submetidos ao protocolo de exerccio fsico. A porcentagem de fibras elsticas e oxitalnicas foi menor em SED-SHR comparado com SED-WKY, mas o exerccio fsico aumentou a porcentagem dessas fibras em ambos os grupos. Atravs da imuno-histoqumica ultra-estrutural para elastina e fibrilina, os grupos EX-WKY e EX-SHR apresentaram uma marcao mais intensa para elastina e fibrilina. Animais hipertensos que no sofreram o protocolo de exerccio fsico apresentam espessura da parede da aorta maior que a dos animais que sofreram o exerccio. O nmero de lamelas elsticas, bem como as fibras oxitalnicas e elaunnicas, maior no grupo EX-SHR, em relao ao SED-SHR. Os grupos exercitados tiveram maior expresso de eNOS que seus respectivos grupos sedentrios, e as clulas endoteliais apresentaram caractersticas morfolgicas preservadas. A associao da atividade fsica com modelos de hipertenso gentica mostra que o exerccio fsico tem efeitos benficos nessa situao, uma vez que atenua a hipertenso e o remodelamento adverso da parede da aorta.

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A sndrome de imunodeficincia adquirida (AIDS) um problema de sade pblica que alcanou grandes propores. Na ausncia de uma vacina eficaz ou tratamento efetivo para a doena, esforos tm ser concentrados na prevenção. As polticas de sade adotadas pelo governo brasileiro tm resultado em estabilizao da enfermidade no pas na faixa etria mais jovem, muito embora essa tendncia no venha acontecendo nos outros grupos etrios mais velhos. Verificar a incidncia da AIDS em indivduos idosos, no municpio de Niteri, RJ, de acordo com sexo, idade, perodo e coorte de nascimento de 1982-2011, alm de analisar a dinmica espacial da epidemia de AIDS em idosos (indivduos com 60 anos ou mais) no estado do Rio de Janeiro no perodo de 1997-2011, so os objetivos deste estudo. Os dados da populao por idade, sexo e grupo, foram obtidos a partir de: censos populacionais, contagem da populao (1996), projees intercensitrias, informaes do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao, de Mortalidade e de Controle de Exames Laboratoriais. As taxas de incidncia por 100 000 foram calculadas para as unidades geogrficas atravs da contagem do nmero de novos casos de AIDS em indivduos com 60 anos ou mais e tamanho da populao do municpio no mesmo grupo etrio. Para avaliar a dependncia espacial das taxas foi calculado o ndice de Moran global. Moran Mapas foram construdos para mostrar regimes de correlao espacial potencialmente distintos em diferentes subregies. Distribuies de probabilidade e mtodo Bayes emprico foram aplicados para a correo das taxas de incidncia da AIDS. Ocorreram 575 casos de AIDS em residentes de Niteri com &#8805;50 anos de idade. Tendncia crescente de taxas de incidncia ao longo do tempo foi detectada em ambos os sexos. No estudo da dinmica espacial da incidncia da AIDS em idosos, Rio de Janeiro, no perodo de 1997 a 2011, as taxas entre homens e mulheres permaneceram flutuantes ao longo de todo o perodo. No foi possvel detectar correlao significativa global, usando o ndice global de Moran. Na costa sudeste do Estado, onde se localizam as grandes reas metropolitanas (Rio de Janeiro e Niteri), observaram-se grupos de cidades com taxas de at 20 casos por 100 000 hab. Esta concentrao se torna mais pronunciada em perodos subsequentes, quando parece ocorrer propagao gradual da epidemia da costa sul at o norte do Rio de Janeiro.

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A questo nutricional tem sido objeto de interesse da sade pblica, no s em nosso pas, como tambm em outros, independentemente dos diferentes nveis de desenvolvimento. O sobrepeso e a obesidade so considerados agravos nutricionais importantes, cuja frequncia vem aumentando entre adolescentes, acarretando consequncias negativas, imediatas ou futuras, para a sade. Este estudo pretende descrever a prevalncia de sobrepeso e obesidade em adolescentes, segundo o sexo, nas regies Nordeste e Sudeste do Brasil, e investigar a sua reao com fatores socioeconmicos e com a prtica de atividade fsica. A investigao tem como base os dados da Pesquisa sobre Padres de Vida (PPV) do IBGE, realizada entre maro de 1995 e maro de 1997, nas duas regies. Dadas as peculiaridades de crescimento e desenvolvimento durante essa fase da vida, somados a ausncia de dados sobre maturao sexual, optou-se por incluir os dados de adolescentes de 15 a 19 anos de idade. A amostra contou com os dados de 1027 adolescentes da Regio Nordeste e 854 da Regio Sudeste com amplo predomnio numrico nas reas urbanas em ambas regies.O termo sobrepeso/obesidade foi utilizada para caracterizar os adolescentes que se encontravam com valores de ndice de Massa Corporal (IMC) iguais ou acima do percentil 85, de acordo com o sexo e a idade, da distribuio de IMC da populao norte americana (WHO, 1995). A anlise estatstica considerou os fatores de expanso e o desenho da amostra. A prevalncia de sobrepeso/obesidade foi de 8,45% IC 95% 6,51-10,90) na Regio Nordeste, contra 11,53% (IC 95% 8,90- 14,81) na Regio Sudeste. No Nordeste, observou-se maior risco de sobrepeso/obesidade para adolescentes do sexo feminino (razo de prevalncia: RP meninas/meninos=3,00; IC 95% 1,73-5,22), situao que se manteve entre os residentes da rea urbana (RPr3,21; IC 95% 1,72-5,99) e os da rea rural (RP=2,27; IC 95% 0,68-7,60). Na Regio Sudeste, o risco de sobrepeso/obesidade foi maior entre os meninos (RP meninas/meninos=0,58; IC 95% 0,37-0,92). Ao se estratificarem os dados por situao de moradia, os residentes da rea urbana desta regio mantiveram essa diminuio entre meninas (RPO,51; IC 95% 0,31-0,85), porm na rea rural houve aumento de risco entre as meninas (RP=1 86; IC 95% 0,83-4,16). A renda per capita domiciliar mensal s associou ao risco de sobrepeso/obesidade, em ambas as regies, apenas entre as meninos de maior renda per capita domiciliar mensal, quando comparados aos de renda inferior (Regio Nordeste: OR bruto=9,64; IC 95% 3,17-29,35 e CR ajustado=10,13; IC 95% 2,83-36,27 e, na Regio Sudeste: OR bruto13; IC 95% 1,50-17,48 e OR ajustado=8,70; IC 95% 1,17-32,34). Embora tenha sido observada grande frequncia de sedentarismo entre as meninas, a realizao de atividade fsica no se associou a prevalncia do sobrepeso/obesidade em nenhuma das regies estudadas. Os resultados apontam para a necessidade de medidas do controle dessas condies, visando a prevenção de doenas crnicas, bem como da conduo de estudos que aprofundem as questes associadas ao risco de sobrepeso/obesidade entre os adolescentes de diferentes regies do pas.

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Como as doenas cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte na maioria dos pases e as tendncias de mortalidade no se apresentam totalmente elucidadas nos pases em desenvolvimento, torna-se adequado explorar a evoluo da mortalidade das DCV, dando nfase ao acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. Devido prevalncia de AVC e tambm devido associao causal entre sobrepeso ou obesidade e AVC no ser clara, importante avaliar o efeito da perda de peso na prevenção primria de AVC. Baseado no fato do rimonabant ser a primeira droga de uma nova classe de medicamentos promissora no apenas na reduo de peso, mas por sua influncia sobre os fatores de risco cardiovascular, torna-se pertinente estabelecer sua eficcia e segurana. Inicialmente, para traar um panorama sobre a epidemiologia das DCV no Brasil, com nfase em AVC, foram realizados dois estudos com as tendncias temporais de mortalidade por DCV ao longo das trs ltimas dcadas, investigando as diferenas entre as regies do pas e entre indivduos de diversas faixas etrias e de ambos os sexos, (artigo I e II). Alm disso, duas revises sistemticas foram realizadas: uma para avaliar o efeito da perda de peso na prevenção primria de AVC; a segunda para investigar o uso do medicamento rimonabant no tratamento da obesidade (artigo III e IV). As taxas de mortalidade de AVC diminuram substancialmente nas ltimas trs dcadas, de 68,2 a 40,9 por 100 000 habitantes. Essa reduo foi detectada em ambos os sexos de todas as faixas etrias, e nas diferentes regies do pas, sendo mais acentuadas nas regies mais ricas (artigo I). A mesma tendncia foi observada nas demais DCV, que em geral apresentaram uma reduo anual mdia de 3,9%. As maiores redues foram encontradas para AVC (mdia de 4,0% ao ano) seguido por doena coronariana (mdia de 3,6% ao ano) (artigo II). No existem estudos avaliando o efeito da reduo de peso na prevenção primria de AVC (artigo III). Houve um efeito doseresposta com o uso do rimonabant: comparado com placebo, 20 mg da droga produziu uma reduo de peso maior (4,9 kg) em 4 ensaios clnicos com durao de 1 ano. Foram observadas melhoras nos marcadores de risco cardiovascular. Porm 5 mg comparado com placebo mostrou apenas uma reduo de 1,3 kg a mais do peso. A maior dose tambm provocou maiores efeitos adversos. Perdas no seguimento foram de aproximadamente 40% (artigo IV). Durante as ltimas dcadas, a mortalidade por DCV em geral e AVC diminiu consistentemente no Brasil, porm a magnitude do declnio variou de acordo com as diferenas socioeconmicas. Amplas intervenes poderiam ter mais xito se planejadas de acordo com as desigualdades sociais e diferenas culturais. Os achados apontam para a necessidade da realizao de ensaios clnicos randomizados controlados avaliando a perda de peso na prevenção primria do AVC, devido alta relevncia dessa condio. Como intervenes no so totamente eficazes no tratamento da obesidade, a prevenção, englobando um conjunto articulado de aes, permanece a forma mais eficiente de control-la. O medicamento rimonabant apresentou modesta perda de peso, porm os resultados obtidos devem ser interpretados com cautela de acordo com as deficincias na qualidade metodolgica apresentadas por todos os estudos. So necessrias pesquisas de alta qualidade para avaliar a eficcia e a segurana do rimonabant em perodos mais longos.

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A prevalncia da obesidade e da sndrome metablica (SM) vem aumentando dramaticamente em jovens e est se tornando um problema de sade pblica na maioria dos pases desenvolvidos e em desenvolvimento. Tanto a obesidade quanto a SM aumentam o nmero de pacientes expostos ao risco de doena cardiovascular. Estudos recentes mostram que uma reduo na biodisponipilidade de xido ntrico (NO) um dos principais fatores que contribui para a ao deletria da insulina nos vasos de pacientes adultos com obesidade e SM. O NO, potente vasodilatador e anti-agregante plaquetrio, tem como precursor o aminocido catinico L-arginina que transportado para o interior das plaquetas atravs do carreador y+L. Uma famlia de enzimas denominadas NO sintases (NOS) catalisa a oxidao da L-arginina em NO e L-citrulina e composta de trs isoformas: neuronal (nNOS), induzvel (iNOS) e endotelial (eNOS). Os objetivos principais do presente estudo so de investigar diferentes etapas da via L-arginina-NO em plaquetas associando agregao plaquetria, concentrao plasmtica de L-arginina, estresse oxidativo, marcadores metablicos, hormonais, clnicos e inflamatrios em pacientes adolescentes com obesidade e SM. Foram includos no estudo trinta adolescentes, sendo dez com obesidade, dez com SM, e dez controles saudveis pareados por idade, sexo e classificao de Tanner (controles: n= 10, 15.6 0.7 anos; obesos: n= 10, 15 0.9 anos; SM: n= 10, 14.9 0.8 anos). O transporte de L-arginina (pmol/109cls/min) atravs do sistema y+L estava diminudo nos pacientes com SM (18.4 3.8) e obesidade (20.8 4.7), comparados aos controles (52.3 14.8). Houve uma correlao positiva do influxo de L-arginina via sistema y+L com os nveis de HDL-Colesterol. Por outro lado, foi encontrada uma correlao negativa do influxo de L-arginina com os nveis de insulina, os ndices Homa IR, relacionado a RI, Homa Beta, relacionado a funo da clula beta e tambm com os ndices de Leptina. Em relao a produo de NO, a obesidade e a SM no afetaram a atividade e expresso das enzimas NOS. A atividade da superxido dismutase (SOD), atravs da mensurao da inibio da auto-oxidao da adrenalina, mostrou diferena significativa nas plaquetas de pacientes com obesidade (4235 613,2 nMol/mg de protena), quando comparada aos controles (1011 123,6 nmol/mg de protena) e SM (1713 267,7 nmol/mg de protena). A nvel sistmico, foi tambm evidenciada uma ativao desta enzima anti-oxidante no soro de pacientes obesos, em relao aos controles. A peroxidao lipdica avaliada pelas substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) estava inalterada no soro dos pacientes e controles. Estes resultados sugerem que o transporte de L-arginina diminudo nas plaquetas de adolescentes obesos e com SM pode ser um marcador precoce de disfuno plaquetria. A alterao desta via correlaciona-se com a resistncia insulina e hiperinsulinemia. A contribuio deste estudo e de fatores que possam ser precocemente identificados pode diminuir o risco cardiovascular na vida adulta desta populao de pacientes.

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No contexto de avano da globalizao, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) mostra-se como um dos principais veculos para a insero internacional dos pases. Como os objetivos das empresas transnacionais e dos Estados hospedeiros no so os mesmos, h a necessidade de adoo de polticas que levem convergncia. No plano legal, observou-se nas ltimas dcadas a consolidao do regime internacional dos investimentos, com o crescimento exponencial do nmero de tratados de investimento e de arbitragens investidor-Estado fundadas nos mesmos. Mas h insatisfaes de parte a parte com o sistema. Por um lado, os pases tentam limitar o ativismo dos rbitros mediante a reviso de seus tratados. Por outro, tanto os investidores como os Estados comeam a perceber que no h vencedores reais na arbitragem, dadas as suas diversas deficincias. Nomeadamente: custos elevados, longa durao, incoerncia nas decises e desgaste para as relaes investidor-Estado no longo prazo. Nesse diapaso, surgem propostas de alternativas. Pensadores do sistema, valendo-se do Planejamento de Sistemas de Disputas, tm desenvolvido Polticas de Prevenção de Controvrsias. Tais polticas fundamentam-se nas dinmicas de busca de solues baseadas em interesses contrapostas s baseadas na fora e nos direitos seguindo processos de administrao precoce de conflitos. Diversos pases, em diferentes nveis de desenvolvimento, tm tido xito na implementao dessas polticas. A difuso das melhores prticas, movimento apoiado por organizaes internacionais, oferece oportunidades para a melhora da governana, atravs da promoo de maior coerncia e coordenao nas aes do Estado, da transparncia e do imprio da lei. O tema de interesse para o Brasil, pas que, diferentemente dos demais, nunca ratificou um nico tratado de investimento. Isso porque j surgem vozes na indstria clamando por uma mudana de posio, diante da emergncia do pas tambm como um exportador de capital. Caso tal inflexo se confirme, o Brasil tem a oportunidade de tomar partido das melhores experincias internacionais, usando tais tratados como instrumentos na sua estratgia de desenvolvimento.

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A influncias das relaes sociais na sade vem sendo largamente investigada em diferentes contextos. No que concerne a influncia das relaes sociais na atividade fsica de lazer (AFL) e na obesidade, abordagens multidimensionais e longitudinais, so escassas. O primeiro artigo objetivou investigar o efeito de quatro dimenses do apoio social no engajamento, manuteno, tipo e tempo gasto na prtica de AFL em adultos durante um perodo de dois anos de seguimento (1999-2001). Enquanto que o segundo artigo visou investigar o efeito de cinco indicadores das relaes sociais sobre a obesidade e potenciais diferenas de sexo nesta associao, aps nove anos de seguimento (1991-2000). Para o primeiro artigo, foram analisados dados longitudinais obtidos atravs de questionrios autopreenchidos aplicados em 3.253 funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro (Estudo Pr-Sade). Enquanto que para o segundo artigo, dados longitudinais do Swedish Level of Living Survey (LNU) foram utilizados. Os resultados do primeiro artigo mostraram associaes estatisticamente significativas (p<0,05) entre as dimenses de apoio social e AFL coletiva no grupo de engajamento. Alm disso, a dimenso emocional/informao associou-se com o tempo em AFL (OR=2,0; IC95% 1,2-3,9). No grupo de manuteno, o apoio material associou-se com AFL coletiva (OR=1,8; IC95% 1,1-3,1) e a dimenso interao social positiva foi associado com o tempo gasto em AFL (OR=1,65; IC95% 1,1-2,7). Os resultados do segundo artigo mostraram que aps o ajuste por fatores de confuso, a falta de apoio emocional (RR = 1,98; 95% IC 1,1-3,8) associou-se incidncia de obesidade entre os homens. Alm disso, homens no nvel mais baixo de IRS (ndice de relaes sociais) tiveram risco aumentado de desenvolver obesidade (RR = 2,22; 95% IC 1,1-4,4). Entre as mulheres o IRS no esteve significativamente associado com a obesidade. Contudo, um efeito protetor na obesidade para as mulheres que mudaram o estado civil de casada para nocasada tenha sido encontrado (RR = 0,39; 95% IC 0,2-0,9). Ao que tange o primeiro artigo, conclui-se que todas as dimenses de apoio social influenciaram o tipo ou o tempo gasto em atividade fsica de lazer. No entanto, nossos resultados sugerem que o apoio social mais importante no engajamento do que na situao de manuteno. Esse achado importante, pois sugere que a manuteno da AFL deve estar associada a outros fatores alm do nvel individual de apoio social, como um ambiente adequado e polticas de sade/sociais voltadas para a prtica da AFL. Em relao ao segundo artigo, o presente estudo fornece evidncias de uma associao inversa entre as relaes sociais e a incidncia de obesidade, evidenciando diferenas de sexo. Alm disso, foi sugerido que preocupaes com a imagem corporal entre mulheres poderia ser uma explicao para as diferenas de sexo.

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O sobrepeso induzido por uma dieta rica em gordura atrasa a cicatrizao atravs do prolongamento da fase inflamatria, entretanto, quando recebem uma dieta obesognica, alguns ratos so suscetveis a desenvolver sobrepeso, enquanto outros so resistentes. Drogas anti-inflamatrias no-esterides so frequentemente utilizadas para reduzir a inflamao. Este estudo investigou a cicatrizao cutnea em ratos propensos a obesidade induzida por dieta (DIO) e em ratos resistentes a dieta (DR) e avaliou a participao da administrao do celecoxibe na cicatrizao cutnea destes animais. Ratos machos foram alimentados com uma dieta padro (Controle, C) ou com uma dieta rica em gordura saturada (30%). Aps 19 semanas, o grupo experimental foi subdividido nos grupos DIO e DR. Uma leso excisional foi feita e os animais foram mortos 7 ou 14 dias depois. Os grupos tratados receberam uma dose diria de 5 ou 10 mg/kg/dia de celecoxibe a partir de dois dias antes da leso at 7 dias aps a leso, quando foram mortos. O peso corporal foi maior no grupo DIO comparado aos grupos C e DR. A gordura retroperitoneal foi maior no grupo DIO do que nos grupos C e DR e foi maior no grupo DR do que no grupo C. O tratamento com o celecoxibe no alterou o maior peso corporal apresentado pelo grupo DIO ou a maior porcentagem de gordura retroperitoneal apresentada pelos grupos DIO e DR. Todos os grupos tratados com celecoxibe 10 mg apresentaram atraso na cicatrizao e no foram mais analisados. O grupo DIO apresentou intolerncia a glicose, e ambos os grupos DIO e DR apresentaram atraso na contrao e na reepitelizao da leso. O tratamento com celecoxibe 5 mg reverteu a intolerncia a glicose no grupo DIO e a contrao atrasada nos grupos DIO e DR. Comparado ao grupo DR, o grupo DIO apresentou maior quantidade de clulas inflamatrias, assim como maiores nveis de peroxidao lipdica. O tratamento com celecoxib (5 mg) no reduziu o nmero de PMN, mas reduziu o nmero de mastcitos no grupo DIO, o nmero de macrfagos e a peroxidao lipdica em ambos os grupos. A diferenciao miofibroblstica e o remodelamento dos vasos foram atrasados em ambos os grupos DIO e DR. O tratamento com celecoxibe 5 mg aumentou a diferenciao miofibroblstica, mas no alterou os vasos sanguneos. A quantidade de hidroxiprolina foi semelhante nos grupos DIO e DR. O tratamento com celecoxibe 5 mg aumentou a quantidade de hidroxiprolina em todos os grupos. A quantidade de nitrito foi menor no grupo do que no grupo DR. A expresso de TNF-&#945; foi aumentada no grupo DIO comparada ao grupo DR. Nossos resultados mostraram que os ratos DIO assim como os ratos DR apresentam retardo na cicatrizao cutnea devido principalmente a intensa inflamao, e a baixa dose de celecoxibe acelerou o reparo cutneo nestas condies.

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A presente tese engloba dois manuscritos que abordam o tema Consumo alimentar em mulheres, desenvolvidos atravs da anlise de duas pesquisas realizadas no Municpio do Rio de Janeiro, em 1995 e 2005. Trata-se do primeiro estudo brasileiro de base populacional que avalia a tendncia de consumo utilizando dados individuais de consumo alimentar. O grupo especfico analisado: mulheres com 35 anos ou mais de idade, apresenta as maiores prevalncias de obesidade. O primeiro manuscrito intitulado Ten-year increase in the prevalence of obesity among Brazilian women was associated to reduction of fat intake mainly among the less educated aborda a prevalncia da obesidade e consumo de energia e macronutrientes. Os resultados indicam importante aumento da prevalncia de obesidade (16% para 24%) acompanhada de aumento significativo do consumo calrico e reduo da ingesto de lipdios e colesterol. Na pesquisa mais recente a associao negativa entre educao e obesidade foi de maior magnitude e a renda deixou de associar-se a prevalncia de obesidade. O segundo manuscrito intitulado Mudanas no consumo de alimentos entre mulheres do Municpio do Rio de Janeiro, de 1995 a 2005 avaliou o consumo de alimentos, incluindo os de alta densidade energtica, e grupos de alimentos nos dois momentos, incluindo a avaliao das diferenas de consumo segundo escolaridade. A anlise do consumo mostrou aumento do consumo de alimentos calricos como doces, biscoitos e lingia e reduo de importantes grupos de alimentos como frutas, leite, feijo, razes e tubrculos e carnes no perodo de dez anos. As mulheres com maior escolaridade apresentaram maior reduo de consumo de carnes e frutas e no apresentaram reduo de peixes e derivados do leite. Adicionalmente, participei como co-autora em um artigo, tambm baseado na pesquisa mais recente, que avaliou a associao entre o uso de remdios/chs para emagrecer e a concentrao srica do hormnio estimulador da tireide (TSH), intitulado TSH levels associated with slimming pill use in a population based study of Brazilian women. Essa anlise mostrou alta prevalncia de uso dessas substncias e revelaram que os teores sricos de TSH foram significativamente menores entre as usurias de remdios/chs para emagrecer.

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Os pacientes hospitalizados, acamados ou restritos ao leito, apresentam uma gama de fatores de risco para o desenvolvimento das lceras por presso, diante disso, necessitam de uma assistncia de enfermagem qualificada e eficaz na prevenção dessas leses, a fim de evitar o desenvolvimento das mesmas. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo investigar a influncia da ao educativa junto equipe de enfermagem das enfermarias de Clnica Mdica na prevenção das lceras por presso. Tratou-se de um estudo quantitativo com delineamento descritivo com dispositivo de interveno do tipo antes e depois, tendo como cenrio as enfermarias de Clnica Mdica de um hospital universitrio na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os enfermeiros (n=15) e tcnicos de enfermagem (n=18) da Clnica Mdica e a unidade de medida do estudo foi o nmero de vezes que as aes de enfermagem, referentes prevenção das lceras por presso e desempenhadas pelos sujeitos, foram observadas pela pesquisadora. Obtivemos 396 observaes antes da ao educativa e 204 depois da ao educativa. A pesquisa apresentou trs etapas: observao sistematizada antes da ao educativa, realizao da ao educativa e observao sistematizada depois da ao educativa. Os resultados foram obtidos atravs da anlise dos Check list antes e depois da ao educativa e constatamos, por meio de valores percentuais, melhoras significativas. A categoria sempre, considerada o valor ideal para todas as variveis, apresentou aumento de 20 pontos percentuais entre as observaes; a categoria frequentemente apresentou aumento de 07 pontos e a categoria raramente apresentou decrscimo de 27 pontos. Isso demonstra que a ao educativa atingiu o objetivo de sensibilizar a equipe de enfermagem quanto a prevenir as lceras por presso de forma qualificada. Conclumos que as lceras por presso continuam sendo um grande problema de sade pblica, merecendo ateno especial por parte da equipe de enfermagem. Acreditamos que a ao educativa capaz de sensibilizar a equipe de enfermagem e motivar a transformao das aes e condutas, porm, ela pontual e apenas uma parte do processo educacional. Para alcanarmos a mudana comportamental e proporcionar uma assistncia qualificada e eficiente aos pacientes em risco de desenvolver as lceras por presso, sugerimos o desenvolvimento de uma prtica educativa contnua e permanente, capaz de manter a equipe de enfermagem em constante aperfeioamento.

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A eficcia da quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV tem contribudo para minimizar o numero de crianas infectadas pelo vrus. No entanto essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela me. Mas onde esto as falhas desse processo? Porque ainda h crianas sendo desnecessariamente expostas ao vrus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepes sobre gravidez, HIV/AIDS e transmisso vertical de gestantes e mes soropositivas. A partir disso, fornecer subsdios para o aperfeioamento da prevenção da transmisso vertical. Partiu-se da hiptese de que aspectos sociais, culturais e econmicos das mulheres podem estar envolvidos na adeso ou no da prevenção da transmisso vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos j nascidos e trs gestantes, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores scio culturais das mulheres no foram investigados de forma direta, mas foi possvel registrar atravs das falas uma possvel associao destes com a quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceo de uma mulher que teve o diagnostico somente aps o parto. Atravs da anlise dos depoimentos foi possvel identificar que as mulheres que possuam nvel scio cultural mais elevado demonstraram maior domnio quanto importncia do tratamento, embora a principal motivao para a realizao do tratamento tenha sido a no contaminao de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adeso das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos servios de sade. Algumas falhas no pr-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram doena. E a constatao de que a grande maioria das mulheres ao no reconhecerem sua posio de risco para a infeco pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pr-natal.