11 resultados para Huerta, Francisco Manuel de .
em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ
Resumo:
A epidemia de HIV/AIDS, pelo seu histrico, de natureza mutvel em vrios contextos sociais em todo o mundo. Desde a notificao dos primeiros casos at hoje, observa-se um curso diferenciado no decorrer do tempo, tanto no campo social como na biomedicina, o que a torna um problema passvel de controle a longo prazo. Essas mudanas, entretanto, no so percebidas de igual maneira em todos os pases ou regies. Devido a vrios fatores, a epidemia persiste como uma das dez primeiras causas de morte no mundo, sendo a primeira delas na frica. No Brasil, o perfil da epidemia assemelha-se ao global, tendendo a diminuir/estabilizar a velocidade do surgimento de novos casos. Essa conteno deve-se ao impacto de aes preventivas desenvolvidas por iniciativas governamentais e no governamentais no sentido de promover prticas sexuais mais seguras. Neste mesmo contexto, algumas anlises espaciais revelam transies demogrficas da epidemia de HIV/AIDS nos anos mais recentes. H mudanas e desigualdades na razo de sexo em diferentes condies sociodemogrficas e do ponto de vista geracional. Em razo disso, este trabalho justifica-se pela necessidade de analisar as mudanas na razo de sexo, fornecendo informaes importantes para o planejamento e poltica de preveno no tratamento da AIDS, tendo em vista a vulnerabilidade da populao feminina. O objetivo principal desta pesquisa analisar diferenas histricas, espaciais e sociais da razo de sexo e idade na populao internada pelo SUS em consequncia da infeco pelo HIV no perodo de 1998 a 2009. Trata-se de um estudo descritivo e ecolgico das diferenas histricas, espaciais e por grupos de idade na Razo de Sexo abrangendo tambm uma anlise da Regresso Linear Mltipla das variveis. Foram utilizados os dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS-SIH/SUS - DATASUS/MS, como fonte de informao para os casos de AIDS internados no perodo de 1998 a 2009. Foram considerados casos com idade compreendida entre 15 e 49 anos, bem como estratificados e analisados dados gerados nas microrregies, a fim de homogeneizar as informaes dentro de cada estrato com dados do censo de 2000. As variveis independentes foram representadas pelos seguintes indicadores (fatores de vulnerabilidade): a) percentagem da populao rural residente na regio; b) tamanho da populao da microrregio, para testar se o tamanho da populao est associado razo de sexo por HIV e c) percentagem da populao de 15 a 49 anos de idade no alfabetizada. Nos resultados possvel notar que em quase todas as regies h um aumento considervel do nmero de mulheres infectadas pelo HIV, o que leva deduo da presena de um processo de feminizao, atrelado heterossexualizao da epidemia. Os resultados do estudo apontam que a epidemia de HIV/AIDS tende a atingir indiscriminadamente as regies Nordeste, Sul e Sudeste, especialmente as duas ltimas. Esta constatao de que, em anos recentes, as mulheres vm sendo infectadas em propores maiores que os homens, corrobora o processo de feminizao da AIDS, j anunciado por alguns autores.
Resumo:
Considerando a extensa e intensa abordagem da temtica ertica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou ampliao e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos crticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevncia do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasies pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composies, alude, simultaneamente, a uma espcie de revelao divina, capaz de proporcionar a inspirao para a criao do poema, e a uma iluminao resultante do estado de deslumbramento diante da viso da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos especficos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analtica de poemas exemplares, a associao entre os xtases ertico, potico e mstico, como questo fundamental na obra do poeta pernambucano
Resumo:
O combate ao excessivo rebuscamento da linguagem e a defesa de uma sintaxe mais reveladora dos fatos gramaticais da fala brasileira comearam a ganhar vulto a partir do Romantismo. No entanto, o movimento modernista revigorou essa tendncia, estreitando a aproximao entre fala e escrita. Mesmo antes do advento do Modernismo, Manuel Bandeira j privilegiava uma escrita mais leve e simples, prxima da lngua realmente em uso pelos falantes brasileiros. Embora tivesse recebido uma formao acadmica clssica, Manuel Bandeira mostrou-se fiel defensor de uma escrita literria efetivamente simples, com caractersticas prprias da oralidade e que registrasse as variaes da lngua em funo das diferentes situaes comunicativas. Alm disso, sempre repudiou certas exigncias da tradio gramatical que no correspondiam realidade lingustica do Brasil. Este trabalho pretende levantar algumas questes relacionadas variao lingustica e histria da lngua portuguesa, especialmente na variedade brasileira. Tambm objetiva tratar de certos aspectos referentes norma lingustica, apresentando breves comentrios sobre o papel da literatura na afirmao da identidade brasileira. Esta pesquisa apresenta alguns comentrios do poeta sobre questes relacionadas ao emprego do registro coloquial, da norma padro e da valorizao de uma linguagem mais simples e popular. Alm disso, faz um levantamento de certos exemplos que corroboram a proposta defendida neste trabalho sobre a inteno de Manuel Bandeira de demonstrar fatos correspondentes aos verdadeiros usos lingusticos dos falantes brasileiros, no que se refere presena marcante da oralidade na escrita, a determinadas escolhas lexicais e a estruturas sintticas caractersticas da lngua portuguesa do Brasil
Resumo:
As florestas tropicais brasileiras (Amaznia e a Mata Atlntica) possuem alta diversidade de espcies e atualmente esto separadas por um cinturo de vegetao aberta. Parte deste cinturo ocupada pela Caatinga, onde se encontram os Brejos de Altitude, testemunhos das conexes histricas entre a Mata Atlntica e a Amaznia. O Centro de Endemismos Pernambuco (CEPE) a unidade biogeogrfica que compe a Mata Atlntica ao norte do rio So Francisco e contm diversos txons endmicos. Esta regio apresenta uma mastofauna compartilhada com a Amaznia, devido s conexes existentes durante o Cenozico. A presena do rio So Francisco em seu limite sul pode atuar como barreira ao fluxo gnico e explicar os endemismos encontrados no CEPE. Contrastando com sua situao peculiar, a mastofauna do CEPE ainda carece de estudos aprofundados sobre a identificao de suas espcies, padres geogrficos e relaes filogenticas. Revises recentes tm identificado espcies diferentes ao norte e ao sul do rio So Francisco, mas poucos trabalhos tm proposto hipteses biogeogrficas para o CEPE. Para ampliar o conhecimento sobre a identidade e distribuio geogrfica dos pequenos mamferos do CEPE e sua estrutura filogeogrfica, foram realizados levantamentos de espcies e anlises de diversidade gentica e morfomtrica para algumas espcies. Os levantamentos consistiram de visitas s colees cientficas a fim de identificar as espcies ocorrentes no CEPE e excurses de coleta com 5 a 17 noites consecutivas em 12 localidades ao longo do CEPE, que totalizaram 64691 armadilhas noites e resultaram na coleta de 476 exemplares de 31 espcies. As espcies foram identificadas com base na morfologia externa e craniana e por anlises citogenticas. Para investigar a biogeografia do CEPE, anlises de gentica de populaes, filogeogrficas e morfomtricas foram realizadas para os marsupiais Caluromys philander, Didelphis aurita, Marmosa murina, Metachirus nudicaudatus e os roedores Akodon cursor, Oecomys catherinae e Rhipidomys mastacalis para avaliar a existncia de diferenciao nas populaes do CEPE e suas relaes com as linhagens Amaznicas e Atlnticas. Estes resultados mostraram que a diversificao dos pequenos mamferos do CEPE ocorreu tanto no Tercirio quanto no Quaternrio. Algumas populaes, como em Caluromys philander e Oecomys catherinae, mostraram afinidades com linhagens amaznicas, enquanto outras, como em Metachirus nudicaudatus e Rhipidomys mastacalis, apresentaram afinidades com linhagens atlnticas. Os pequenos mamferos do CEPE apresentaram diferenciao em relao s suas linhagens irms, com algumas linhagens podendo tratar-se de espcies ainda no descritas (e.g. Didelphis aff. aurita e Rhipidomys aff. mastacalis). Esta diferenciao provavelmente foi causada pelos eventos cclicos de flutuaes climticas que provocaram elevaes no nvel do mar e retrao das florestas tropicais, isolando as populaes do CEPE. Por fim, para auxiliar na identificao das espcies em novas coletas, de suas distribuies geogrficas e de suas caractersticas citogenticas e ecolgicas, foi elaborado um guia reunindo todas as informaes disponveis sobre as espcies de pequenos mamferos do CEPE.
Resumo:
Este trabalho um exerccio reflexivo sobre o percurso literrio e a arte potica de Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nos decnios de 1920 e 1930. Na leitura da correspondncia trocada por ele e Mrio Raul de Morais Andrade, e de seus textos escritos para a imprensa, buscamos analisar as mltiplas feies assumidas pelo poeta pernambucano e procuramos desentranhar traos gerais de sua concepo de vida e de poesia. Deste modo, na presente dissertao, o gnero epistolar e a crnica so considerados como notveis objetos de estudo para a literatura brasileira. A correspondncia com Mrio de Andrade adquire relevo na produo intelectual de Manuel Bandeira, pois ela possibilita um maior entendimento do poeta a partir de sua escrita de si, assim como permite observar a preocupao do escritor com a memria da cultura brasileira. Da mesma forma, a crnica torna-se importante porque traz o testemunho do cronista sobre o tempo circundante. Ao percorremos uma parte significativa da prosa de Manuel Bandeira, estabelecemos o cotejo com o seu texto memorialstico Itinerrio de Pasrgada, rastreando, nessas fontes, os escritos que denunciam o seu posicionamento em relao s inovaes da arte moderna
Resumo:
Desde que foi publicado, em 1975, Lavoura arcaica vem intrigando os leitores com a sua dessemelhana. Em meio a livros que absorviam a violncia do regime militar brasileiro, Raduan Nassar surgiu com uma obra estranha, que se nutria de uma linguagem potica profundamente ressonante, do pensamento monotesta mediterrneo, da herana cultural rabe, da subverso pela via da sexualidade. O tempo passou, o escritor abandonou a literatura, muita coisa interessante foi dita sobre o romance, mas seus enigmas so ainda sementes lanadas em solo frtil. Lavoura arcaica mais uma releitura da prolfica parbola do filho prdigo, presente no Evangelho de Lucas e reelaborada inmeras vezes ao longo dos seus dois mil anos de existncia. A histria do jovem rebelde que decide romper os laos com a famlia para se lanar no mundo tem se mostrado generosa para com a imaginao de muitos autores, que se dispuseram a reescrev-la com o filtro de suas ticas particulares. Alguns deles esto no presente trabalho: Gide, Kipling, Kafka, Rilke, Dalton Trevisan, Lcio Cardoso e tambm o telogo catlico Henri Nouwen. Apesar das variaes, a volta para casa ocupa em todas as narrativas um lugar privilegiado. Essa uma histria, afinal, sobre os motivos que levam o sujeito a ir embora e, mais ainda, sobre as razes que fazem com que regresse. Arrependimento, recomeo, fraqueza, derrota, amor? A despeito das muitas antteses que encontramos no texto de Raduan, elas no exigem que faamos uma escolha entre o arcaico e o moderno, entre ficar ou partir, entre o individual e o coletivo, entre a conteno e a entrega. Essa a questo: Lavoura arcaica no um livro sobre a luta do bem contra o mal, da liberdade contra a opresso, mas um painel que mostra como tudo isso se mistura na mesma paisagem ou, parafraseando o personagem Andr, como as coisas s se unem se desunindo
Resumo:
As viagens missionrias dos primeiros cristos servem de modelos exemplares para os religiosos realizarem as Misses. Os tipos de difuso espacial da religio foram reconhecidos na prtica territorial da Misso Metodista que veio dos Estados Unidos para o Brasil. A Geografia Histrica ajuda na anlise dos fatores polticos e econmicos que favoreceram a ocupao do espao pelos missionrios protestantes no sculo XIX. Constatou-se que barreiras direcionaram os fluxos da inovao religiosa para outros locais. Os estudos de Geografia da Religio de Sack (1986) e Rosendahl (2012) serviram de referencial terico para reconhecer a organizao do territrio religioso da Igreja Metodista no Brasil e mostra a dimenso poltica da religio. As estratgias pelas quais o territrio religioso reconhecido e preservado constituem as territorialidades no metodismo brasileiro. A Igreja Metodista no Estado do Rio Janeiro tem como meta o crescimento quantitativo e a expanso da sua rea territorial. Visando dar continuidade ao processo de difuso espacial na atualidade, a gesto religiosa incentiva organizao da Igreja em Clula. Esta pesquisa de Geografia da Religio interpreta a experincia de f para saber como os cristos metodistas reconhecem a manifestao do sagrado no espao.
Resumo:
Fonte de riquezas supostamente inesgotveis, os oceanos e as zonas costeiras h muito tempo servem de depsito para todo tipo de resduo produzido pelo homem, desde guas residuais a todo tipo de resduos slidos descartados inadequadamente e que acabam por originar o lixo marinho. A Baa de Guanabara um reflexo histrico dessas aes mal geridas em terra e que acabam refletidas em seu espelho dgua. O presente estudo procura fazer uma analise sobre as origens do lixo marinho na Enseada de Jurujuba, localizada na Baa de Guanabara, e seu principal canal de drenagem, o Canal de So Francisco (CSF), com nfase ao descarte de resduos nas comunidades localizadas a montante do canal. Apresenta tambm uma avaliao da experincia de projetos de interveno e preveno gerao do lixo marinho, com destaque a um projeto de coleta de lixo flutuante com uso de embarcao, bem como a iniciativa da Prefeitura de Niteri em um Projeto de Gesto Integrada de Resduos no alto da bacia contribuinte ao CSF. O trabalho foi estruturado atravs de observaes de campo, entrevistas, analise de relatrios dos projetos envolvidos, bem como consulta a sites e blogs relacionados ao assunto. O fato de resduos slidos terminarem em um corpo hdrico torna sua retirada e destinao adequadas muito mais complicadas do que em terra, evidenciando a complexidade do lixo marinho. Os resultados apontam para a necessidade de mais estudos nas reas perifricas, que abrangem a maior parte da populao, com vista integrao de politicas pblicas no planejamento de aes por bacias ou microbacias hidrogrficas e como forma de preveno gerao do lixo marinho e melhora da qualidade de vida dessas populaes.
Resumo:
Rhipidodontini (Rhipidodonta Mrch, 1853 + Diplodon Spix in Wagner, 1827) grupo de bivalves de gua doce tem taxonomia complicada, devido s descries originais sucintas e muitas vezes pouco ou no ilustradas, somado a isto, estes bivalves carecem de uma reviso detalhada. Estas lacunas de informao tm gerando uma grande flutuao nas espcies consideradas vlidas pelos diferentes autores, dificultando a identificao das mesmas, assim como da biologia e distribuio. Assim, se props neste estudo a reviso taxonmica das espcies de Rhipidodontini nas bacias do alto rio Paran, rio So Francisco e rios costeiros do Atlntico Leste, Norte e Nordeste. Para alcanar este objetivo vistoriamos material em colees no Brasil e exterior. Coletas foram realizadas em diversas localidades para obteno de exemplares para descrio das partes moles e gloqudios. As informaes obtidas, somado ao descrito na literatura, foram utilizadas para traar um panorama de distribuio e conservao das espcies. As principais caractersticas das conchas foram utilizadas para elaborao de uma chave dicotmica para auxlio na identificao. Uma anlise morfomtrica foi empregada com o intuito de distinguir as espcies atravs da forma da concha. Reconhecemos Diplodon e Rhipidodonta includos na tribo Rhipidodontini. Em Diplodon foram identificadas seis espcies nas bacias estudadas: Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827; Diplodon fontainianus (dOrbigny, 1835); Diplodon jacksoni Marshall, 1928; Diplodon multistriatus (Lea, 1831); Diplodon paulista (Ihering, 1893) e Diplodon rhombeus Spix in Wagner, 1827. Apesar de Diplodon granosus (Bruguire, 1792) possuir extensos registros na regio estuada, a espcie foi limitada a regio amaznica na nossa avaliao. Em Rhipidodonta, foi reconhecida uma nica espcie, Rhipidodonta garbei (Ihering, 1910). Entre estas espcies, temos algumas tradicionalmente reconhecidas como vlidas (e.g. D. ellipticus e D. granosus), contudo, outras foram revalidadas (e.g. D. jacksoni e R. garbei) e redefinidas perante a anlise do material tipo, partes moles e gloqudio. No foi possvel a eleio de uma nica caracterstica morfolgica para a separao das espcies, porm detalhes das brnquias, estmago, contorno da concha e escultura umbonal figuraram entre as mais utilizadas. Para a separao dos gneros de Rhipidodontini foram empregados atributos dos gloqudios (e.g. gancho gloquidial, protuberncia e forma do gloqudio) e das brnquias (e.g. forma da brnquia e conexo entre as lamelas). A chave dicotmica com base em caractersticas das conchas auxiliou a separar as espcies de Rhipidodontini. A anlise morfomtrica constituiu uma ferramenta til na separao das espcies, corroborando as identificaes prvias. Salientamos que o estudo aqui apresentado deve ser expandido para outras bacias hidrogrficas sul-americanas com o intuito de se conhecer a real diversidade destes bivalves de gua doce
Resumo:
O presente trabalho procura analisar os discursos de Francisco de Salles Torres Homem, produzidos na imprensa entre 1840 e 1849, momento em que fez parte da faco poltica liberal. No Perodo Regencial iniciou a sua atuao no jornalismo, e nos primeiros anos do Segundo Reinado, j aparecia como um importante redator de jornais, panfletrio e poltico. Durante a Revoluo Liberal de 1842, participou ativamente do conflito, e no perodo da Revoluo Praieira em 1848, e escreveu o seu mais inflamado e comentado panfleto O Libelo do Povo, onde fez duras crticas ao governo, recebendo grande repercusso na imprensa da poca. Esta foi considerada pelos seus bigrafos como a sua fase mais revolucionria, seus discursos foram produzidos em momentos especficos de grande debate de ideias, e expressavam as concepes polticas e ideolgicas dos liberais. Naquela poca, Salles Torres Homem utilizou palavra impressa, para defender os interesses dos liberais ao poder.
Resumo:
Ao propor que h mais lugar para a dimenso material do que o comumente ocupado por ela, a abordagem terica das materialidades parece sugerir novas maneiras de pensar fenmenos, ao considerar a experincia sensorial requerida por eles e a demanda de um engajamento corpreo na apreenso dos estmulos que emanam dessas interaes. Nesse contexto, procuramos investigar as afinidades entre as proposies centrais da noo de produo de presena e a promoo de uma cultura do encontro proposta por Jorge Mrio Bergoglio, o Papa Francisco, enquanto movimentos que privilegiam a experincia adquirida atravs dos corpos, do ambiente fsico e da interao com objetos. A partir da observao de momentos especficos da visita do Papa ao Brasil, buscamos apreender de que forma esse processo evidenciado (seja por meio de discursos, expresses visuais ou gestos) e parece corresponder a uma demanda contempornea por eventos que recuperem uma dimenso espacial de nossa existncia