191 resultados para Ensino normal Juiz de Fora (MG)

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A motivao apresentada nesta dissertao alimentou-se pela instabilidade evidenciada no processo de criao e na tentativa de consolidao da Escola Normal de Juiz de Fora. Sendo alvo de constantes crticas e debates, o papel da escola normal, assim como sua permanncia, motivou propostas, reformas e manifestaes, que envolveram no s o poder poltico, mas tambm a sociedade. Tais apontamentos foram observados tanto em peridicos da cidade, como o Jornal do Commercio e o Correio de Minas, quanto em documentos encontrados no Arquivo Pblico Mineiro, como relatrios de inspetores e correspondncias de professores.Algumas das publicaes presentes nesses peridicos expressaram e, de certa forma, mobilizaram a populao a tomar atitudes contra a supresso da mesma, atravs de abaixo-assinados e representaes enviadas ao governo do estado, muitas vezes enaltecendo no s a escola normal, mas principalmente a cidade de Juiz de Fora, considerada a principal da Zona da Mata mineira. Assim, foram mapeadas as discusses sobre a instituio, levantando questes sobre o posicionamento dos diferentes atores sociais acerca da instituio que, mesmo aps sua supresso, no deixou de ser alvo de debates. Ainda, teceu-se algumas reflexes acerca da Reforma do Ensino Primrio e Normal de Joo Pinheiro (1906), no que se refere ao ensino normal, mais especificamente no contexto juizforano. Para tanto, foram abordadas questes sobre a preferncia da mulher para o magistrio,o papel do professor e os institutos equiparados Escola Normal Modelo de Belo Horizonte. Esse estudo concluiu que as determinaes polticas no so produzidas apenas pelos discursos e decises dos governantes, mas tambm so influenciveis e podem ser modificadas por presses de outros grupos sociais. Tais grupos sociais so formados por indivduos com ideias e objetivos semelhantes, fazendo parte de um lugar e de uma posio social que os permitam circular e se manifestar em espaos que atinjam propores significativas, como o caso da imprensa.

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Esse trabalho aborda a elaborao de requisitos dos usurios como parte da adequao do sistema de informao-SISTEMA DE INFORMAO DE GESTO ACADMICA-Administrativo- SIGA-Adm, proposto para o Hospital Universitrio da Universidade Federal de Juiz de Fora. SIGA-Adm est em utilizao, desde 2007, na Universidade Federal de Juiz de Fora. No entanto, para a efetiva aplicabilidade no mbito do Hospital Universitrio, torna-se necessrio uma investigao acerca dos processos de trabalho, dentro do HU e uma ao de melhoria desses processos, a fim de evitar a incorporao de um sistema de informao que no corresponda a realidade apresentada. A elaborao dos requisitos dos usurios para a adequao visa a ser um instrumento de intermediao para discusso acerca da elaborao do SIGA-Adm para o HU/UFJF. Os requisitos apresentados originaram-se no processo de gerenciamento de materiais, como resultado da utilizao da Metodologia de Anlise e Melhoria de Processos-MAMP, aplicada na cadeia de suprimentos do Hospital Universitrio, no perodo de 2004 a 2005. O acompanhamento do gerenciamento de materiais uma estratgia utilizada pela Rede Sentinela para o desenvolvimento de aes de ps-comercializao de produtos para a sade tais como: investigao de uso, registro de produtos, retirada de produto do mercado e etc... O Hospital Universitrio da UFJF integrante da Rede Brasileira de Hospitais Sentinela, implementada pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, desde 2001. As aes Ps-Comercializao de Produtos para a Sade, em Tecnovigilncia, so compartilhadas pela ANVISA e pelos integrantes da Rede Sentinela, atravs de informaes relativas a queixas tcnicas e/ou eventos adversos que possam causar algum dano populao. A pesquisa indica a possibilidade do SIGA-Adm armazenar informaes sobre os produtos que permitam o rastreamento em condies normais e/ou anormais de uso pela instituio, contribuindo para o exerccio em Tecnovigilncia. Alm disso, espera-se que construo do SIGA-Adm/HU-UFJF permita integrar os sistemas existentes no HU.

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Para a compreenso da cidade de Juiz de Fora na contemporaneidade, devemos lanar um olhar no seu passado, foi quando se estabeleceram as bases histricas que a tornaram uma cidade polarizada com grande importncia na Zona da Mata Mineira. Cidade de porte mdio, de fcil acesso atravs de rodovias e ferrovias, se localiza prximo s grandes metrpoles nacionais: Rio de Janeiro, So Paulo e Belo Horizonte. Juiz de Fora caracteriza-se por significativas alteraes que no s afetaram seu antigo espao urbano, mas tambm determinaram uma nova configurao, e tem sido foco de atrao de grandes empreendimentos da construo civil, de instituies de ensino superior, de eventos culturais e artsticos, de investimentos em geral, ocasionando um crescimento econmico em diversos setores, principalmente de servios e do imobilirio. Reunindo, fatos histricos e empricos, o presente trabalho pretende contribuir com a reflexo sobre o planejamento estratgico e sua aplicao em uma cidade mdia mineira que seguiu a tica catal. Baseou-se na premissa do processo de globalizao na qual as grandes cidades se encontram, isto , transformar a cidade em protagonistas nas relaes do mundo atual. Tendo como objetivo a anlise do planejamento urbano atual de Juiz de Fora, atravs das intervenes urbansticas, seu processo de crescimento e suas problemticas urbanas. Mas, tambm, identificar os elementos centrais na produo do espao: discutir o planejamento estratgico da cidade; suas aes; os servios essenciais dentro do espao urbano do municpio e como tudo isso afeta a populao local. Juiz de Fora vem repetindo o modelo e o discurso dominante das grandes cidades capitalistas, marcado pela lgica do mercado e pela apropriao diferencial da riqueza e consequentemente gerando um consumo diferenciado. O espao da cidade passa a ser vendido e torna-se foco da atuao de diferentes atores, com objetivos diversos. Apresentaremos dois exemplos concretos: o primeiro est situado na regio Leste da cidade uma das mais pobres que o Alto Trs Moinhos, caracterizando-se em um bairro de populao carente; o outro est situado na regio Central da cidade que o bairro Dom Bosco, caracteriza-se por ser um bairro carente que est localizado ao meio de grandes intervenes urbansticas da cidade. Diante desse contexto, suscitando o debate entre o discurso e a realidade que nos leva a uma reflexo para o delineamento do quadro da poltica urbana atual do municpio.

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Esta pesquisa que se insere na linha Infncia, Juventude e Educao do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ buscou analisar como as coordenadoras/diretoras das 23 creches pblicas de Juiz de Fora/MG compreendem o recente processo de transio da gesto das creches vinculadas assistncia social atravs da Associao Municipal de Apoio Comunitrio (Amac) para a Secretaria de Educao, quando confrontadas com as perspectivas anunciadas na poltica oficial. Alguns objetivos especficos orientaram este estudo: (1) analisar a poltica oficial de insero das creches ao sistema de ensino no municpio em questo; (2) Compreender como as coordenadoras/diretoras de creches percebem e vivenciam a implementao das polticas de insero das creches ao sistema de ensino; (3) Identificar os principais embates e desafios que surgiram no contexto da prtica aps a implementao da transio e como as coordenadoras/diretoras lidam com eles. Como referencial para anlise da poltica em foco, adotou-se a abordagem do ciclo de polticas (policy cycle approach) formulada por Stephen Ball e seus colaboradores. Segundo essa matriz as polticas educacionais so tratadas como textos, discursos e prticas produzidos em trs contextos articulados entre si: o contexto de influncia, o contexto da produo de texto e o contexto da prtica. O contexto de influncia foi acessado a partir de pesquisas bibliogrficas. O contexto da produo de texto ganhou visibilidade pela via da anlise documental. Os dados do contexto da prtica, foco principal desta pesquisa, foram produzidos em trs sesses reflexivas realizadas entre 2008 e 2013 com as coordenadoras/diretoras das 23 creches pblicas de Juiz de Fora/MG. As anlises apontaram que o processo de transio das creches tem sido produzido em meio a discursos e textos sujeitos a influncias e inter-relaes com as polticas locais, nacionais e globais. Mostrou tambm que a ausncia de representantes do contexto da prtica na elaborao inicial da poltica gerou apreenso e insegurana nos profissionais das creches. A produo da poltica foi marcada por conflitos entre as coordenadoras/diretoras e a Secretaria de Educao, e dificuldades advindas do modelo fragmentado de gesto da rede de creches em duas instncias (Amac e Secretaria de Educao). A reduo desses conflitos demandou negociaes e adaptaes de ambos os lados. A formao continuada no contexto das creches emergiu como uma contribuio para o avano das prticas educativas. No entanto, a necessidade do poder pblico rever a carreira e as condies de trabalho dos profissionais dessas instituies foi ressaltada como uma questo fundamental para a construo de um atendimento com qualidade

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Este trabalho teve como objetivos identificar e analisar fatores associados ao aleitamento materno exclusivo, com significncia estatstica, em crianas menores de quatro meses residentes em Juiz de Fora, Minas Gerais. Fornece informaes bsicas para planejamento de poltica de amamentao neste municpio, estudando fatores influentes no desmame e criando Banco de Dados em Aleitamento Materno no Centro de Computao do Ncleo de Assessoria Tcnica aos Estudos em Sade da Universidade Federal de Juiz de Fora, disponvel pra uso pblico. Compara os resultado desta pesquisa aos de outras cidades brasileiras com estudo de metodologia semelhante. Para atingir os objetivos propostos foi realizada pela autora desta tese uma pesquisa no perodo de 10 de agosto a 13 de setembro de 2002, poca da campanha de vacinao na cidade, em uma amostra por conglomerado, tendo sido entrevistadas 1859 pessoas, sendo 625 mes e acompanhantes de crianas menores de 4 meses, em 24 postos de vacinao. A terminologia empregada deu-se de acordo com a recomendao da OMS (1991). Aplicou-se um questionrio por intermdio de 268 entrevistadores voluntrios, previamente treinados, incluindo estudantes da rea de sade. A pesquisa fez parte de um estudo multicntrico em conjunto com o Ncleo de Pesquisas Epidemiolgicas em Nutrio e Sade da Universidade de So Paulo e do Ncleo de Investigao em Sade da Mulher e da Criana, Instituto de Sade, Secretaria Estadual de Sade de So Paulo denominado Avaliao das prticas alimentares no primeiro ano de vida em dias nacionais de vacinao. A anlise dos dados foi processada utilizando-se o programa Statiscal Package for The Social Sciences (SPSS) e os resultados foram descritos utilizando-se o teste do qui-quadrado para verificar a significncia estatstica da associao dos fatores independentes com o fator de desfecho aleitamento materno exclusivo. Para estudar possveis fatores de confuso foi aplicada a tcnica de anlise de regresso logstica. A pesquisa evidenciou que a prevalncia de Aleitamento Materno Exclusivo aos 4 meses baixa, sendo que esta menor que as taxas da maioria das capitais brasileiras, com exceo de Cuiab. Os hbitos de usar chupetas e mamadeiras so muito freqentes no municpio. Os fatores de risco para interrupo do aleitamento materno exclusivo at os quatro meses encontrados foram: primiparidade, nascimento em hospital pblico ou pblico-privado, no disponibilidade para amamentar, uso de chupetas ou mamadeiras. A maioria das crianas inicia a amamentao no primeiro dia de vida em casa mas no de forma exclusiva. medida que a idade aumenta, o ndice de amamentao vai diminuindo progressivamente, indicando a necessidade urgente de programas de apoio e incentivo ao aleitamento materno, em especial de sua forma exclusiva, bem como de promoo do mesmo no municpio. Deve ser dada nfase nesta ateno s mulheres primparas e quelas mulheres cujos partos ocorreram em hospitais pblicos ou pblicos-privados, que no tenham disponibilidade para amamentar e que utilizam mamadeiras ou chupetas para seus filhos.

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O objetivo desta tese consistiu em saber se os sentidos compartilhados e os significados construdos sobre o choro das crianas nas creches pblicas do municpio de Juiz de Fora, durante as sesses reflexivas com as coordenadoras/diretoras, produzem espaos de reflexo terica sobre as prticas capazes de criar uma prtica de reflexo. Pelo tipo de problema formulado optei por trabalhar a perspectiva metodolgica a partir do paradigma crtico de pesquisa, concretizado na modalidade de pesquisa crtica de colaborao, com enfoque scio-histrico-cultural. Isto se justifica porque busco compreender o lugar do choro das crianas nas prticas das coordenadoras/diretoras, procurando identificar se a conscincia das aes institucionalizadas pode produzir mudanas nas prticas no interior das creches. O corpus discurso da tese constitui-se de 10 sesses reflexivas, cujos dados produzidos foram organizados e analisados a partir da perspectiva terico-metodolgica dos Ncleos de Significao de Aguiar e Ozella (2006). O campo terico est circunscrito no dilogo entre Vigotski, Bakhtin e Wallon. Isso porque estes autores contriburam, sobremaneira, para a discusso sobre sentido, significado; linguagem e conscincia, zona de desenvolvimento proximal, alm do estudo da emoo, em especial, sobre a manifestao do choro da criana no contexto da creche. A arquitetura dos Ncleos de Significao revelou a necessidade de aprofundar questes relacionadas aos diversos olhares para o choro da criana; estratgias para lidar com o choro a partir da viso das coordenadoras/diretoras; o controle/descontrole/no controle do choro; a inter-relao do choro, da creche e da famlia e, finalmente, a reflexo terico-prtica como possibilidade de reverberao no cotidiano da creche. As anlises confirmaram trs premissas bsicas: a) que a emoo constitui-se como o primeiro recurso de interao com o outro, que antecede a prpria representao simblica e por isso valioso o aprofundamento deste assunto em cursos de formao; b) quando tornamos a cena vivida mais clara, essa clareza pode trazer elementos para outras possveis intervenes, para outros possveis dilogos sobre o choro da criana. A perspectiva de transformao pode acontecer exatamente no dilogo entre o cotidiano, a histria e espaos de reflexo; c) que o fundamental, nos contextos de formao, no focalizar apenas o contedo a ser transmitido sem possibilidade de reflexo sobre o prprio contexto a que se destina porque pelo possvel distanciamento e necessrio estranhamento das prticas rotineiras, esporadicamente ou quase nunca questionadas, que a reflexo e a crtica se estabelecem.

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Esta tese trata do perfil scio-demogrfico, poltico e de atividades dos agentes comunitrios de sade que atuam h mais de um ano em unidades de sade da famlia, integrantes da rede assistencial de sete municpios da regio de sade de Juiz de Fora - MG. Considera a percepo do prprio agente comunitrio de sade sobre o seu trabalho, a concepo das equipes e coordenadores do programa e a viso dos usurios. Apoia-se, na interao entre as metodologias qualitativa e quantitativa, atuando de forma complementar, sendo seus principais resultados: (i) o perfil social dos agentes no que concerne aos aspectos de residncia, segue os requisitos propostos pelo programa nacional. Quanto aos aspectos de liderana e ajuda solidria, somente uma pequena parcela j desenvolvia aes sociais e de solidariedade com sua comunidade, no sendo referncia para a mesma, em termos de sade, (ii) o perfil de atividades se prende s diretrizes e normas ditadas pela poltica de sade vigente, emanadas das Secretarias Municipais de Sade, reforando a dimenso tcnica universalista do seu trabalho.

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O presente estudo analisa um processo educativo de servio de sade Curso Introdutrio para as equipes de Sade da Famlia CI, apoiado e recomendado pelo Ministrio da Sade, como forma de informar e divulgar a poltica de Sade da Famlia. Parte-se da premissa de que o Curso Introdutrio da Sade da Famlia uma estratgia inicial de organizao da implantao do trabalho das equipes. um estudo de caso, de natureza qualitativa, realizada com as equipes de Sade da Famlia do municpio de Juiz de Fora, que foram sensibilizadas pelo CI do Polo de Capacitao, Formao e Educao Permanente de Pessoal para a Sade da Famlia da Universidade Federal de Juiz de Fora MG. Foram realizadas entrevistas com os formuladores, implementadores e executores das polticas de sade do nvel federal, estadual e municipal; grupo focal e questionrios com as equipes de Sade da Famlia. Essa pesquisa revelo que foi consensual entre os sujeitos que o CI estimulou, incentivou e sensibilizou as equipes a desenvolverem a estratgia da SF, a partir de algumas diretrizes implantadas, que auxiliaram na operacionalizao e organizao do processo de trabalho. O CI o incio da educao permanente, porque apresenta caractersticas que o qualificam como tal, apesar de no ser percebido como incio e sim como fim, porque no houve continuidade do processo no municpio. So evidenciadas contradies entre o discurso e a prtica, de forma e intensidade diferentes, devido s subjetividades do processo de trabalho em cada uma das equipes. As mudanas sofrem interferncias diretas de tecnologia material e no material presente nos servios, encontrando na categoria apoio da gesto a maior fragilidade para o desenvolvimento da proposta. Mas, pode-se inferir que promoveu crescimento individual e coletivo visualizado atravs das atividades realizadas. No ensino, levou a discusso da SF para o interior dos cursos de graduao nas disciplinas de contedos afins. Os contedos agregados na prtica foram: sade, famlia, territrio. No discurso: trabalho em equipe, planejamento e diagnstico. A pesquisa que, em Juiz de Fora, pelo menos trs formas de desenvolvimento da SF, aps a sensibilizao do CI: equipe atuando de acordo com o modelo assistencial proposto, equipe em processo de retrocesso ao modelo assistencial tradicional e outra em que o modelo tradicional est fortemente sobreposto ao da SF. O estudo apontou ainda: a necessidade de fortalecimento da rea de recursos humanos, devolvendo ao municpio a autonomia de gesto dos seus projetos; a educao permanente de pessoal de sade como estratgia para rea de recursos humanos; o grupo focal como ferramenta de acompanhamento e avaliao dos processos educativos e a necessidade de se instituir um processo educativo inicial para as equipes de ateno primria, no qual o CI um produto a ser considerado.

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A comparao entre o Complexo Juiz de Fora e a Unidade Granultica Ponte de Zinco (Mangaratiba - RJ) revelou que existem diferenas significativas entre essas unidades. Na Unidade Granultica Ponte de Zinco, so encontrados ortogranulitos de composio grantica e granodiortica, que representam o embasamento da Unidade, denominada aqui de Ortogranulitos Ribeiro das Lajes. Dois outros litotipos ortoderivados tambm foram encontrados: (i) um ortognaisse com granada (MAN-JEF-03a), sendo que a granada ocorre de forma subordinada; (ii) ortognaisse leucocrtico (MAN-JEF-04), com caractersticas milonticas. Alm dessas, rochas metassedimentares tambm afloram na Unidade Granultica Ponte de Zinco. Foi interpretado que um ortogranulito (MAN-JEF-01a) de alto-K, com composio monzograntica, cristalizou em ca. 2653 37 Ma (U-Pb em zirco por LA-ICPMS), afetado por um evento no Neoproterozico, que gerou os minerais mficos hidratados, observados na anlise petrogrfica e como mostram as borda de sobrecrescimento em zirco. Sua idade modelo de Nd de 2,7 Ga e seu εNd positivo de +2,1, apontam para uma gnese mantlica, tendo assimilado rochas crustais, pois so encontrados gros de zirco herdados de aproximadamente 2996 17 Ma e 3343 3.8 Ma. Os dados de litogeoqumica e sua razo 87Sr/86 Sr(t) (0,70529), so compatveis com uma gerao em um arco continental. O ortognaisses com granada do ponto MAN-JEF-03 possui composio granodiortica. A idade de cristalizao interpretada pela anlise geocronolgica U-Pb em zirco (LA-ICPMS), foi ca. 2117 15 Ma. Esse litotipo foi metamorfizado no Neoproterozico, sendo a idade obtida pelo intercepto inferior de 631 40 Ma. Seus dados isotpicos apontam para uma rocha juvenil gerada a partir do manto (TDM ≈ de 2,1 Ga e εNd = +3,4). Sua alta razo 87Sr/86 Sr(t) (0,710 ) juntamente com os gros de zirco herdados (2,6 Ga) e a presena de enclaves, indicam assimilao de rochas crustais. O ortognaisse leucocrtico (MAN-JEF-04) classificado como alto-K, possui composio monzograntica, idade 2132 9,4 Ma U-Pb em zirco (LA-ICPMS). Um nico gro relquiar de ortopiroxnio encontrado em lmina, , indica que a rocha j foi submetida a metamorfismo de fcies granulito, porm esse evento no deixou registro nos gros analisados. O retrometamorfismo pode ter ocorrido em dois momentos, 647 11 Ma e 595 38 Ma, calculados atravs da concordia age, em sobrecrescimentos homogneos e, pelo intercepto inferior, respectivamente. Sua baixa razo 87Sr/86 Sr(t) (≈ 0,703) associada com εNd positivo (+2,3) e sua idade modelo de aproximadamente 2,1 Ga, revelam que a rocha foi formada por um material mantlico juvenil. J as anlises geocronolgicas em U-Pb em zirco (LA-ICPMS) na regio de Juiz de Fora (MG), revelaram a existncia de dois litotipos Arqueanos: um ortogranulito granodiortico (MB-JEF-01b), de baixo-K com idade de 2849 11 Ma e com herana de 2975 10 Ma. Seu εNd positivo (+5,9) aponta para uma gnese a partir do manto depletado, j sua alta razo 87Sr/86Sr(t) (≈0,709) indica contaminao de Rb de fontes externas, talvez causada pela assimilao da crosta, como revelam os zirces herdados e/ou fluidos retrometamorficos. Outro litotipo uma rocha gabrica do tipo E-MORB, cuja idade foi calculada em 2691 14 Ma, com retrometamorfismo ocorrido no intervalo de 604 67 Ma, obtida pelo intercepto inferior. Seu εNd igual a +3,4 e sua razo 87Sr/86 Sr(t) (≈0,701) mostram extrao a partir do manto depletado. Novos dados isotpicos do CJF na regio de Trs Rios (RJ) e Juiz de Fora (MG), sugerem que os ortogranulitos calcioalcalinos podem representar grupos distintos. Rochas com εNd positivos so consequentemente associadas ao manto depletado, porm rochas com εNd negativos devem ter sido geradas por fuso crustal, que podem ser fuso de crosta inferior, devido a razo 87Sr/86 Sr(t) (0,70514) encontrada no amostra MB-JEF-02a (ortogranulito de alto-K) ou tendo a crosta contribuio nas gnese dessas rochas. Os ortogranulitos bsicos possuem εNd positivos com baixas razes 87Sr/86 Sr(t) , o que indica extrao a partir do manto depletado, porm sua razes La/YbN e La/NbN maiores que 1, revelam alguma contribuio de uma fonte enriquecida, assim tambm mostram suas razes Pb/Pb, que so maiores do que as razes calculadas para evoluo de Pb na Terra. Essas interpretaes ainda podem ser estendidas para um ortoanfibolito da srie alcalina, encontrado na regio de Trs Rios (RJ).

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Esta dissertao props-se a analisar e compreender os sentidos e significados atribudos ao princpio da integralidade em sade, pelos residentes e preceptores de um curso de residncia em Sade da Famlia, em Juiz de Fora MG. O estudo deu-se no mbito do Programa de Sade da Famlia PSF no s por ser um programa oficial do Ministrio da Sade, mas por se constituir em uma estratgia de reestruturao do modelo assistencial, em plena implementao no Brasil, numa situao tpica de educao em servio. A dissertao inicia-se pela exposio das bases terico-conceituais que balizam a pesquisa, acrescidas dos pressupostos para o entendimento da integralidade. Segue-se uma reviso da trajetria scio-histrica do PSF, e sua transformao em estratgia de implantao da Ateno Bsica no pas, bem como suas repercusses na formao em sade no Brasil. Como parte central do estudo, realizou-se a anlise dos depoimentos dos residentes e preceptores, para se identificar a presena (ou no) dos signos da integralidade e suas relaes com a formao profissional, seguindo-se um levantamento de fatores que limitam e que favorecem a prtica da integralidade. concluiu-se pela nfase na importncia do estudo das vrias experincias de ensino-aprendizagem em torno do PSF em curso em vrios pontos do pas, no sentido de se continuar avanando na implementao do Sistema nico de Sade, e incorporando cada vez mais profissionais nas prticas que sinalizam em direo integralidade.

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A Ateno Primria Sade - APS reconhecida como o nvel fundamental e porta de entrada do sistema de ateno sade, sendo o lugar adequado onde pode ser atendida e resolvida a maior parte dos problemas de sade. considerada pela OMS como a principal proposta de modelo assistencial. Essa importncia da APS leva a necessidade de pesquisas avaliativas dos seus resultados para adequao e melhoria de polticas e planos de ao delineados em relao mesma. Pesquisas internacionais e nacionais so realizadas, nas quais indicadores relativos s atividades hospitalares esto sendo empregados com o objetivo de medir resultados como efetividade e acesso da APS. Um desses indicadores, desenvolvido por John Billings da Universidade de Nova York, na dcada de 90, consiste nas condies pelas quais as internaes hospitalares por Condies Sensveis Ateno Ambulatorial (CSAA) deveriam ser evitadas caso os servios da APS fossem efetivos e acessveis. Utilizando-se o SIH-AIH/2008 e a lista brasileira de Internaes por Condies Sensveis a Ateno Primria, publicada em 2008, a proposta do presente trabalho a de estudar os cuidados primrios sade baseando-se nas ICSAA, na rea urbana da cidade de Juiz de Fora-MG. Buscou-se responder sobre os efeitos que ocorrem nessas internaes a partir das caractersticas individuais dos pacientes, das caractersticas das Unidades Bsicas de Sade-UBS (infraestrutura, produo e modelos assistenciais) e das condies scio-econmicas/ambientais das reas cobertas por UAPS e descobertas (sem UAPS), com a utilizao de modelos multinveis logsticos com intercepto aleatrio. Buscou-se conhecer, tambm, a distribuio espacial das taxas padronizadas por idade das ICSAA nessas reas e suas associaes com as variveis contextuais, utilizando-se ferramentas da anlise espacial. Os resultados do presente trabalho mostraram que a porcentagem de internaes por CSAA, foi de 4,1%. Os modelos assistenciais ESF e o Modelo Tradicional, base da organizao da ateno primria no Brasil, no apresentaram no municpio, impacto significativo nas ICSAA, somente na forma de reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas. Tambm no foram significativas as variveis de infraestrutura e produo das UAPS. Os efeitos individuais (idade e sexo) nas ICSAA foram significativos, apresentando probabilidades de significncia menores que 1%, o mesmo acontecendo com o ndice de Desenvolvimento Social-IDS, que contempla as condies sociais, econmicas e ambientais das reas analisadas. A distribuio espacial das taxas padronizadas por idade apresentou padro aleatrio e os testes dos Multiplicadores de Lagrange no foram significativos indicando o modelo de regresso clssico (MQO) como adequado para explicar as taxas em funo das variveis contextuais. Para a anlise conjunta das reas cobertas e descobertas foram fatores de risco: a varivel econmica (% dos domiclios com renda at 2 SM), reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas e a regio nordeste do municpio. Para as reas cobertas as variveis de produo das UAPS, econmica e a regio nordeste apresentaram como fator de risco para as taxas de internao por CSAA.

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A qualidade de vida no trabalho uma questo relevante para diversos campos de conhecimento e interveno, a saber: sade do trabalhador, sade pblica, previdncia, segurana no trabalho, processos organizacionais, gesto de pessoas, entre outros. A qualidade de vida no trabalho influencia as atitudes e comportamentos dos trabalhadores frente ao mercado de trabalho e ante as empresas das quais fazem parte. A presente pesquisa possui um carter descritivo e comparativo, tendo como objetivo geral a anlise das representaes sociais da qualidade de vida no trabalho construdas por trabalhadores das cidades de Juiz de Fora/MG e de Cataguases/MG, relacionando-as aos diferentes contextos e condies de trabalho e de vida cotidiana de tais trabalhadores. Para isso, foram formulados os seguintes objetivos especficos: descrever e analisar a representao social da qualidade vida; descrever e analisar a representao social da qualidade vida no trabalho; investigar a existncia de um entrelaamento entre as representaes sociais da qualidade de vida e da qualidade de vida no trabalho; comparar as representaes sociais da qualidade de vida no trabalho entre segmentos amostrais definidos por diferentes variveis sociodemogrficas (sexo, faixa etria, tipo de vnculo, segmento de atuao, escolaridade). A fundamentao terica do estudo consistiu na perspectiva psicossocial das representaes sociais, com nfase sobre a sua abordagem estrutural. Para a coleta de dados foi construdo um questionrio com questes fechadas e abertas, ao qual foram associadas tcnicas de pesquisa especficas da abordagem estrutural das representaes sociais, a saber: evocaes livres aos termos indutores qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho e um questionrio de caracterizao. Participaram da pesquisa 309 trabalhadores, sendo 232 (75% da amostra) de Juiz de Fora/MG e 77 (25% da amostra) da cidade de Cataguases/MG, pertencentes a diferentes organizaes. Os resultados revelam que as cognies constituintes do ncleo central da representao social da qualidade de vida foram sade, trabalho-emprego e bem-estar e a primeira periferia foi formada pelos elementos: lazer, educao, famlia, boa vida financeira e moradia. J a representao social da qualidade de vida no trabalho foi formada pelos elementos centrais: salrio, condies de trabalho, respeito e bom ambiente de trabalho. Por outro lado, a primeira periferia foi composta pelos seguintes elementos: reconhecimento e desempenho-eficincia. Verificou-se um forte entrelaamento entre tais representaes mediante a centralidade da categoria trabalho no ncleo central da Representao Social da qualidade de vida. As comparaes das representaes sociais da qualidade de vida no trabalho entre os segmentos amostrais revelaram diferenas significativas. Somente homens e mulheres demonstraram uma mesma representao. Em relao ao carter regionalizado da pesquisa, constatou-se que Juiz de Fora e Cataquases so cidades amplamente reconhecidas pela boa qualidade de vida que oferecem. Principalmente Juiz de Fora, em funo das suas caractersticas provincianas mescladas com a agitao urbana e com a sua estrutura que tambm se assemelha s grandes capitais. Tais cidades, entretanto, foram criticadas em relao qualidade das oportunidades profissionais que oferecem e que geram a evaso dos trabalhadores mais qualificados para os grandes centros.

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Esta tese discute a vida aps a alta hospitalar atravs de uma etnografia da experincia de um grupo de famlias, ao cuidarem de um membro dependente de cuidados de sade. Foi realizada entre agosto de 2001 e julho de 2005 em Juiz de Fora-MG. O foco da investigao foi a convivncia cotidiana da famlia com um membro requerendo cuidados de sade especializados aps ter recebido assistncia de alta complexidade. O objetivo foi compreender a questo: como a famlia cuida, em casa, de um familiar que necessita de cuidados de sade aps a alta hospitalar? Adotamos a etnografia orientada por Geertz (1989), que nos permitiu, atravs da anlise interpretativa das teias de significados apreendidas pela observaoconvivncia com os sujeitos, uma compreenso de como o fenmeno (cuidado) se evidencia e se transforma em experincia nas relaes que se estabelecem dentro e fora da famlia. A identificao das famlias-sujeito iniciou com a observao das internaes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitrio da Universidade Federal de Juiz de Fora, no segundo semestre de 2003, seguida da observao nas enfermarias e, posteriormente, nos seus domiclios. De 137 pacientes internados nesta UTI naquele semestre, 59 foram a bito, 12 foram transferidos para outro hospital da cidade, por demandarem tecnologias no oferecidas pela instituio e 66 tiveram alta hospitalar na condio de melhorado. Destes, observamos 12 casos, residentes na cidade de Juiz de Fora, que compartilham de uma mesma cultura assistencial e que foram submetidas a um mesmo padro de organizao e de fluxo de atendimento no sistema de sade local. Destas, uma famlia se destacou como principal sujeito, pela repetio de eventos significativos questo principal da pesquisa e utilizamos dados de outras cinco dentre as observadas. Os dados foram arquivados em um banco de dados qualitativos LOGOS. A prioridade nos cuidados com o corpo; a dependncia dos servios de sade especializados do SUS e as alteraes na organizao e no funcionamento da famlia, com redefinies de papis, para se adaptar realidade de convivncia com um membro doente, esto dentre os achados. Dois fenmenos que se relacionam com o desenvolvimento da experincia de cuidar pelas famlias se destacaram: a individualizao na famlia, que parece influenciar a forma de abordagem clnica (individualizada) pelos profissionais de sade, e uma concepo de famlia como sujeito coletivo Bourdieu (1998) como possibilidade para o planejamento de aes coletivas. O sofrimento, observado pela contnua convivncia dos sujeitos com sentimentos de angstia nas trajetrias de busca de cuidados no Sistema, nas instituies de sade, evidenciou a desassistncia a que esse grupo de cidados est exposto no modelo assistencial vigente. A lida das famlias com uma diversidade de cuidados, incluindo a prtica de cuidados tcnicos desencadeou uma rede extrafamiliar de aproximaes, para o enfrentamento das necessidades. Apesar da dependncia de tecnologias, de saberes tcnicos e das restries no acesso a esses, evidenciou-se um tipo de autonomia pelos sujeitos na prtica de cuidados no espao intrafamiliar e no entorno micro-sociolgico de convivncia. No Sistema de Sade a preferncia primeira das famlias para busca de ajuda o hospital, depois, as unidades de referncia secundria e, por ltimo, as Equipes de Sade da Famlia (ESF). A procura pelas ESF por que estas representam parte obrigatria no fluxo inicial dos usurios do SUS local, garantem a aquisio de medicamentos, oferecem servios de natureza cartorial, como atestados e pareceres para juiz e, ainda, encaminhamentos e solicitao de exames.

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Inicialmente, este trabalho tece algumas consideraes a respeito de apontamentos conceituais terico-prticos da Homeopatia e fala da construo social da demanda para tal prtica, tendo em vista responder ao mal estar difuso que inquieta nossos usurios. A realizao de estudos como este que busquem compreender as teraputicas que incluem as prticas integrativas e complementares no SUS, tal com a Homeopatia, a partir do entendimento sobre sua utilizao tanto pelos praticantes como pelos usurios pode contribuir para a pesquisa social sobre essas prticas, visando sua efetiva institucionalizao no sistema pblico de sade no pas. O objetivo deste trabalho foi buscar compreender qual o entendimento de pacientes e de mdicos sobre a resposta ao tratamento homeoptico, a partir de suas narrativas, visando identificar a existncia de relao com os sentidos da integralidade do cuidado. Trata-se de uma pesquisa avaliativa de natureza qualitativa, adotando como informantes-chaves o paciente e o profissional homeopata, e utilizando o pronturio como fonte de informao secundria, com a finalidade de complementar as informaes. Como campo de investigao, foram escolhidos trs tipos de atendimentos distintos: dois tipos de atendimento realizados em servios pblicos, onde o profissional realiza abordagem exclusivamente homeoptica (nos municpios de Juiz de fora e do Rio de Janeiro) e um no PSF de Volta Redonda, no qual o atendimento homeoptico est includo nas atividades do mdico de famlia. Foram realizadas tambm entrevistas cujas anlises foram ordenadas (com relao s narrativas dos entrevistados) em diversas disposies para possibilitar diferentes cortes de anlises. Os resultados apresentados so discutidos relacionando-os com as categorias representativas da Integralidade que mais se fizeram presentes, a saber, a Integralidade na dimenso da abordagem total do paciente, a autonomia e o cuidado. Essas categorias nos levam a pensar na possibilidade de apresentarem-se como campos possveis de serem includos em fichas clnicas nas quais o profissional, juntamente com o paciente, seriam convidados a refletir, a cada etapa do tratamento, e a sinalizar em que direo a resposta teraputica est se dando, registrando suas observaes de forma objetiva e contribuindo, desta forma, para a anlise e a avaliao da integralidade no tratamento homeoptico. As concluses deste trabalho contribuem no sentido de ampliar as possibilidades de avaliao, dando visibilidade dimenso integral do tratamento homeoptico com todo o seu leque semntico e dialgico evidenciados neste estudo, bem como de proporcionar avanos no processo de institucionalizao no sistema pblico de atendimento sade, pois a avaliao enquanto etapa final desse processo ocorre ao se medir seus resultados e conferir-lhe validao. Tal atitude ainda possibilita, ao binmio mdico-paciente, uma oportunidade de crtica e de avaliao permanente sobre o processo teraputico que se est experimentando.

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A recuperao de fbricas falidas pelos prprios trabalhadores, que assumem de alguma maneira os meios de produo e retomam as atividades da empresa, um fenmeno que se tornou recorrente no Brasil a partir dcada de 90, no contexto de abertura do mercado e crise econmica. Esta investigao parte da experincia da FACIT, em Juiz de Fora/MG, considerando-a no decorrer de sua histria, antes e depois da autogesto, em busca dos significados atribudos pelos trabalhadores experincia que vivenciaram e suas trajetrias profissionais e de grupo. A compreenso dessa experincia referencia-se na histria mais geral do trabalho e de suas transformaes no capitalismo contemporneo, bem como das experincias de autogesto e autonomia dos trabalhadores no interior desse modo de produo. Considera-se o trabalho categoria central na estruturao das trajetrias e identidade dos trabalhadores, sendo a iniciativa de retomarem a produo de empresas falidas uma sada que se imps com a crise da sociedade salarial, enquanto tentativa de conquista coletiva dos meios de vida. Nesta nova situao, quando se veem proprietrios das instalaes e reiniciam a produo sem os antigos patres ou seus representantes imediatos, os trabalhadores trazem consigo suas trajetrias pretritas forjadas no reino da heterogesto, dificultando a compreenso precisa do que representa a autogesto da empresa. Habituados ao cho-da-fbrica, lugar que at ento podiam ocupar na diviso do trabalho da empresa, encontram-se frente tarefa de assumirem tambm a gesto da empresa. Entre o cho e a gesto da fbrica, uma nova trajetria se ensaia, com suas contradies e ambiguidades.