174 resultados para Enfermagem Pesquisa

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este estudo objetivou analisar e comparar a incorporao psicossocial do HIV/AIDS entre adolescentes soropositivos considerando os diferentes meios de transmisso: vertical e sexual. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, fundamentado na teoria das representaes sociais, na perspectiva da Psicologia Social. Foram estudados 30 adolescentes soropositivos atendidos em um Hospital Universitrio do Rio de Janeiro. Foi utilizada como tcnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionrio de caracterizao dos sujeitos e um roteiro temtico que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os contedos transcritos e analisados conforme a tcnica de anlise de contedo temtica. O resultado evidenciou que o significado do HIV/AIDS para os sujeitos, numa anlise geral, marcado predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento. Imagens comuns aos dois grupos foram da morte e destruio, assim como o preconceito foi um importante contedo representacional. Ao comparar os dois grupos percebe-se que os elementos mais presentes na representao de adolescentes contaminados por relao sexual so sofrimento e o medo, com uma dimenso imagtica associada morte. O uso do preservativo tambm outro contedo representacional marcante nos discursos deste grupo. A sexualidade est incorporada na representao relacionada s dificuldades com a mesma ps descoberta do vrus. J os adolescentes contaminados por transmisso vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitao e conformao da doena. O tratamento torna-se um importante contedo da representao para este grupo, relacionando-o ao cuidado sade e a imunodeficincia. Conclui-se, ento, que a escolha do estudo das representaes sociais e das tcnicas de anlise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar os principais elementos constituintes da representao social do HIV/AIDS, comparando as diferenas representacionais nos dois grupos de adolescentes estudados. Estes resultados serviro para reflexo crtica de profissionais de sade , tanto na contribuio para repensar estratgias de educao em sade para preveno de DST/AIDS, quanto no posicionamento diante de adolescentes soropositivos.

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O cenrio atual das instituies pblicas de sade caracteriza-se pelas peculiaridades do modelo de reestruturao produtiva, em que o enxugamento da mquina pblica traduz-se num contexto de precarizao das condies de trabalho. Em meio escassez e inadequao dos recursos materiais e ao dficit de recursos humanos, os trabalhadores de enfermagem vem-se diante da necessidade de elaborarem adaptaes e improvisaes de materiais, equipamentos e, at mesmo, de pessoal. Diante desta problemtica, selecionou-se como objeto de estudo: a percepo do trabalhador de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes no trabalho hospitalar e suas implicaes na sade do trabalhador. Apresenta como objetivos: identificar a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes; descrever as situaes que conduzem os trabalhadores de enfermagem realizao desta prtica e analisar as implicaes das adaptaes e improvisaes na sade dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, cujo cenrio foi um hospital pblico universitrio, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores das equipes de enfermagem, atuantes nos setores de terapia intensiva e enfermarias cirrgicas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, no ms de julho do ano de 2009. Procedeu-se anlise temtica de contedo, a qual propiciou a criao de quatro categorias empricas: categoria 1: contextos e determinantes das adaptaes/improvisaes; categoria 2: pr-requisitos para a realizao das adaptaes/improvisaes; categoria 3: aspectos subjetivos vinculados prtica do adaptar/improvisar e categoria 4: a face positiva e a face negativa do adaptar/improvisar as repercusses na sade do trabalhador. Concluiu-se que as percepes dos trabalhadores de enfermagem sobre a prtica do adaptar/improvisar caracteriza-se contraditria ou dialtica, com respostas que envolvem o sofrimento e o prazer; a satisfao e a insatisfao; a motivao e a desmotivao, entre outras contradies. Constatou-se que as adaptaes e improvisaes so elaboradas, predominantemente, para garantir que o cuidado seja prestado, pois diante de um contexto de precarizao, a falta de recursos quase que inviabiliza a prestao do cuidado, e esta prtica caracteriza-se como uma artimanha ou um ajuste no processo de trabalho o qual assegura que a tarefa seja cumprida. Verificou-se que esta prtica tem impactos negativos na sade, espoliando fsica e psiquicamente os trabalhadores de enfermagem.

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O estudo do fenmeno das adaptaes e improvisaes de materiais e equipamentos elaboradas no ambiente hospitalar relativamente recente nas cincias da sade. Pode-se inferir que esses artefatos decorrem predominantemente devido adoo de polticas de recorte neoliberal, que gera carncia qualitativa e quantitativa de recursos, material e humano, refletindo no gerenciamento administrativo e assistencial do cuidado. Objeto de estudo: as repercusses da prtica de improvisar e de adaptar recursos materiais no processo de trabalho da enfermagem em ambiente hospitalar. Os objetivos foram: I) descrever as adaptaes e improvisaes de materiais e equipamentos no ambiente hospitalar; II) analisar as consequncias das adaptaes e improvisaes de materiais e equipamentos para o processo de trabalho em enfermagem; III) discutir as concepes da prtica das adaptaes e improvisaes para a qualidade do trabalho da enfermagem e para a sade do cliente, na viso dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, desenvolvida em um hospital geral situado no Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores de enfermagem. A coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada e observao sistemtica. O mtodo de anlise utilizado foi a anlise de contedo. A partir da apropriao da tcnica, emergiram trs categorias empricas: categoria 1: o contexto de criao das adaptaes/improvisaes no ambiente hospitalar; categoria 2: as adaptaes e improvisaes de recursos materiais presentes na organizao e no processo de trabalho da enfermagem; categoria 3: A dialtica da prtica das adaptaes e improvisaes para a qualidade do trabalho da enfermagem e sade do paciente. Os resultados consolidaram o entendimento de que as adaptaes e improvisaes surgem predominantemente devido a um contexto de precarizao, que impelem os trabalhadores a elaborarem estas criaes, a fim de assegurar que o processo de trabalho da enfermagem acontea. Constatou-se que as adaptaes e improvisaes interferem no processo de trabalho, no sentido de aumentar o volume de trabalho, o modo operatrio da enfermagem, o tempo gasto no processo de criao, os deslocamentos do profissional, a dificuldade do seguimento aos princpios cientficos em situaes emergenciais. No entanto, depreendeu-se que a enfermagem faz uma multiplicidade de adaptaes e improvisaes em prol da assistncia, porm h concepes dialticas, as quais simbolizam aspectos positivos e negativos para o trabalho de enfermagem e para a sade do paciente. Conclui-se que o processo de trabalho na instituio no est em consonncia com as necessidades prticas do trabalho da enfermagem, acarretando em sobrecargas, adaptaes e improvisaes, e em ltima instncia, em transgresses do trabalho prescrito.

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A dissertao trata do acesso aos servios de alta complexidade, particularmente os exames diagnsticos e complementares, estudado entre usurios de planos de sade privados que buscam atendimento e diagnstico especializado. Desde a dcada de 80 o usurio do sistema pblico de sade vem procurando a sade suplementar. Contudo, afirmar que o acesso garantido no domnio privado, atravs da contratao dos planos de sade, uma incerteza que rodeia a inspirao para esta pesquisa, que se justifica pela relevncia de aes que possibilitem a melhora da qualidade regulatria dos planos de sade, a partir do controle social de seus usurios. O objetivo geral analisar as percepes do acesso aos exames de alta complexidade nos servios de sade privados entre usurios de planos de sade. Os objetivos especficos so descrever as percepes dos usurios de planos de sade acerca do acesso aos exames de alta complexidade; analisar as motivaes dos usurios de planos de sade privados para a realizao de exames de alta complexidade atravs da rede privada de assistncia; e analisar o nvel de satisfao dos usurios de planos de sade quanto ao acesso aos exames de alta complexidade. A metodologia qualitativa-descritiva, onde a amostra foi de trinta usurios de planos de sade, acima de 18 anos, selecionados no campo de estudo no ano de 2010. O cenrio de estudo foi um laboratrio privado de medicina diagnstica no Rio de Janeiro. As tcnicas de coleta de dados utilizadas foram formulrio e entrevista individual estruturada. A anlise do formulrio foi realizada atravs de estatstica descritiva, e as entrevistas atravs da anlise de contedo temtica-categorial. Os usurios de plano de sade declararam que o acesso garantido com facilidade para os exames de alta complexidade. Suas principais motivaes para a realizao desses exames na rede privada de assistncia foram caracterizadas pela rapidez de atendimento, flexibilidade e facilidade de marcao pela internet, telefone ou pessoalmente no laboratrio estudado, pronta entrega dos resultados, dificuldade e morosidade do atendimento do SUS, localizao do prestador credenciado prxima de bairros residenciais ou do trabalho, resolutividade diagnstica de imagem de excelncia, possibilidade de escolha pelo usurio entre as modalidades aberta e fechada de ressonncia magntica e tomografia computadorizada, alm da densitometria ssea que foram facilmente acessveis a todos os sujeitos da pesquisa. O nvel de satisfao foi correspondido com a rapidez na realizao dos exames em carter eletivo e de urgncia quase equiparados na escala de tempo de acordo com os usurios. Contudo, embora as notas de avaliao dos usurios quanto aos seus planos de sade tenham sido altas, foram abordadas algumas dificuldades, tais como: prazos de validade dos pedidos mdicos com datao prvia; solicitaes de senhas de autorizao pela operadora; burocracia nos procedimentos de agendamento; dificuldades de acesso para tratamentos como implantes, fisioterapia, RPG, pilates, home care, consultas de check up; negao de reembolsos; restrio de materiais cirrgicos, em especial as prteses e rteses; e restries especficas de grau para cirurgias de miopia. Conclui-se que o atendimento rpido dos exames de imagem de alto custo na amostra foi descrito como satisfatrio, embora a percepo de rapidez possa variar em funo do tipo de produto do plano de sade privado contratado, com necessidade de melhoria regulatria em alguns aspectos pontuais da sade suplementar.

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Este estudo teve como objetivos analisar as concepes tericas e prticas docentes de enfermagem no cuidado sade da mulher a partir da ideia de integralidade e discutir as estratgias utilizadas pelos docentes para inserir o contedo da integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher. A poltica atual de ateno integral sade da mulher prope a incorporao do princpio da integralidade como eixo norteador que articule o mundo do ensino ao mundo do trabalho e da realidade social. Neste contexto, muitos sentidos se combinam e se conflitam na formao da ideia de integralidade no cuidado sade da mulher. A metodologia envolveu a abordagem qualitativa realizada nas Instituies Pblicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro que oferecem o Curso de Graduao em Enfermagem. Utilizou-se como tcnica de coleta de dados a entrevista com dezessete docentes de enfermagem da rea de sade da mulher de acordo com os critrios de incluso selecionados pela pesquisa. Da anlise do material produzido surgiram quatro categorias, a saber: Concepes de integralidade no cuidado sade da mulher; Integralidade do cuidado no ensino da sade da mulher; Estratgias utilizadas para inserir a integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher; Dificuldades para implantar a integralidade no cuidado sade da mulher. Identificou-se que foram muitos os avanos do Sistema nico de Sade na ltima dcada. Contudo, no que diz respeito sua consolidao como sistema pblico de sade, ainda estamos diante de grandes desafios, entre os quais se destaca o relativo incorporao efetiva dos princpios e valores do SUS nos processos de trabalho, bem como nos processos formativos para a enfermagem na rea da sade da mulher. Desta maneira, faz-se necessrio construir novas formas de trabalhar melhor com a assistncia, perceber como efetivas as polticas publicas na rea da sade da mulher, considerando as necessidades e demandas locorregionais no pas. evidente a dificuldade em seguir os princpios aqui defendidos, porm a integralidade no cuidado sade da mulher, s ser possvel quando houver compromisso tico com as aes e relaes necessrias para sua efetivao.

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Estudo cujo objeto tratou da incluso do cliente estomizado no mundo do trabalho. Os objetivos foram: identificar as dificuldades e facilidades dos clientes estomizados para incluso no mundo do trabalho; analisar as possibilidades de incluso no mundo do trabalho; discutir, a partir do ponto de vista do cliente estomizado, as orientaes fornecidas pelos enfermeiros com vistas incluso no mundo do trabalho. O referencial terico baseou-se no campo da Sade do Trabalhador, enfocando a reabilitao profissional e o captulo de bases conceituais abordou o conhecimento da estomaterapia, do mundo do trabalho, da deficincia fsica e aspectos legais que envolvem a reabilitao do estomizado no mundo laboral. O desenho metodolgico foi de uma pesquisa descritiva, exploratria, de natureza qualitativa, realizada com 20 clientes estomizados definitivos, aos quais se aplicou uma entrevista semiestruturada. O mtodo de anlise dos dados foi a Anlise Temtica de Contedo, a qual fez emergir quatro categorias: a) Sentidos do Trabalho para o Ser Estomizado; b) O Estomizado e Sua Problemtica Biopsicossocial; c) Contexto Social e Aspectos Legais Envolvendo a Incluso do Estomizado no Mundo Laboral; d) O Enfermeiro e Sua Participao na Reabilitao do Cliente Estomizado. Os resultados revelaram que a maioria dos sujeitos trabalhava informalmente e recebia ao mesmo tempo algum auxlio governamental. Ressalta-se que eles reconheciam a ilegalidade desta situao, porm, julgavam-na necessria devido aos baixos valores dos benefcios, enfatizando-se a sensao de utilidade causada pelo fato de trabalharem. Referiram que o retorno ao trabalho era prejudicado devido a empecilhos encontrados nas dimenses psquica, fsica e social, as quais estavam articuladas intimamente. Enfatizaram grande dificuldade em encontrarem empregos adequados s suas especificidades, e que no prejudicassem sua condio de sade, pois h necessidade de banheiros adaptados, de no exposio ao calor na regio do estoma e nem a esforos fsicos severos, sem contar com a necessidade de um emprego que lhes permita flexibilidade para irem s consultas da equipe multiprofissional. Os maiores empecilhos sociais referiram-se ao desconhecimento e descaso social e governamental a respeito do que ser estomizado, pois esta problemtica no divulgada, e nem conhecida pela maioria da populao. Em relao aos enfermeiros, os sujeitos foram quase unnimes em referirem falta de orientao por parte desses profissionais, acerca de esclarecerem sobre sua incluso no mundo do trabalho. Este fato caracterizou-se como preocupante, pois os enfermeiros so educadores por excelncia e a orientao est intimamente ligada ao processo de reabilitao. Concluiu-se que o retorno ao trabalho foi considerado essencial, mas existem inmeras dificuldades para que este retorno e manuteno no universo laboral. Estes empecilhos os levam a adquirirem aposentadorias precoces ou auxlios-doena. H de se rever o processo de reabilitao da pessoa com estoma, especialmente no que se refere a sua incluso no mundo do trabalho, no sentido de melhor prepar-la para suas potencialidades e limitaes, destacando-se que ela no incapaz e que existem atividades formais em que elas podem ser produtivas e felizes.

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O Centro Cirrgico um servio especializado com estrutura fsica e organizacional complexa, normas e rotinas rigorosas, intensa atividade tcnica, aparato tecnolgico que requer profissionais treinados. A pesquisa teve como objeto de estudo os fatores de riscos ocupacionais e os problemas de sade decorrentes do trabalho, identificados pelos profissionais de enfermagem de um Centro Cirrgico de um Hospital Universitrio da cidade do Rio de Janeiro. Os objetivos foram: analisar os fatores de riscos ocupacionais que possibilitam o aparecimento de problemas de sade nos profissionais de enfermagem do Centro Cirrgico segundo esses trabalhadores; descrever as caractersticas sociodemogrficas dos profissionais lotados no Centro Cirrgico; levantar os fatores de risco do ambiente cirrgico identificados pelos trabalhadores de enfermagem do Centro Cirrgico de um Hospital Universitrio; e, discutir a relao entre os riscos do ambiente de trabalho e os problemas de sade autoreferidos por trabalhadores de enfermagem do Centro Cirrgico. A metodologia usada foi uma pesquisa no-experimental, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa, desenvolvida em um centro cirrgico de um hospital universitrio federal da cidade do Rio de Janeiro. A populao escolhida foi composta de trabalhadores da equipe de enfermagem, lotados no mnimo h seis meses neste servio e que aceitassem participar da pesquisa. O questionrio de coleta de dados utilizado foi adaptado por Mauro dos Guias e Avaliao de riscos em indstrias de Boix e Vogel. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitrio em estudo, atravs Parecer Consubstanciado no. 287/10, protocolo no. 217/09. Os dados foram analisados atravs do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), verso 13.0. Os riscos biolgicos foram os mais apontados pelos trabalhadores de enfermagem, seguidos dos riscos qumicos, ergonmicos e de acidentes ou mecnicos. As doenas provocadas pelo trabalho mais referidas foram o estresse, a lombalgia, as varizes, a fadiga muscular e os problemas de articulao. As doenas agravadas pelo trabalho mais citadas foram as varizes, a lombalgia, os problemas de articulao, o estresse, as leses de coluna vertebral, os problemas digestivos e os transtornos do sono. Conclui-se que o Servio estudado possui riscos inerentes s atividades desenvolvidas que caracterizam os problemas relacionados pelos trabalhadores, e que so passveis de controle atravs da intensificao de um Programa de Preveno de Riscos Ambientais voltado para o Centro Cirrgico. A partir da NR 17 e a 32, pode-se consultar as diretrizes para preveno dos riscos encontrados. Uma estratgia de reposio digna de pessoal de enfermagem imprescindvel, assim como estudo e implantao de um Programa de Preveno de Riscos laborais aos trabalhadores do Centro Cirrgico, e utilizao do questionrio aos demais membros da equipe multiprofissional.

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As doenas infecto-parasitrias, ainda hoje, em pleno sculo XXI so responsveis por uma quantidade generosa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas delas so amplamente influenciadas pelas mudanas climticas que esto ocorrendo em todo o planeta fazendo com que sua incidncia e distribuio geogrfica aumentem. A dengue considerada a principal doena reemergente nos pases tropicais e subtropicais. A malria tem forte incidncia nos pases ao sul do deserto do Saara na frica, ocorrendo tambm em vrios pases da Amrica do Sul que possuem parte da regio Amaznica em seu territrio. Vrias doenas voltam a assolar a populao de vrios locais como as leishmanioses, a Doena de Lyme, erlichioses entre outras. Em maro de 2009 comeam a ocorrer os primeiros casos de uma nova doena inicialmente denominada Influenza suna, a qual, levou alguns indivduos a bito em Oaxaca, uma cidade mexicana localizada a 400 quilmetros da capital. Rapidamente, a doena se espalhou pelo pas e posteriormente, no comeo do ms de abril de 2009 j, existiam relatos de casos em vrios pases. O objetivo geral desta pesquisa verificar em que medida o cuidado de enfermagem realizado expressou um maior ou menor grau de controle do enfermeiro sobre seu trabalho, apontando para os potenciais riscos (biolgicos) de adoecimento e impactos negativos na sade deste trabalhador. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma abordagem quantitativa com desenho longitudinal e observacional, delineamento de pesquisa no experimental e carter descritivo. Foi feita a anlise observacional nas tendas quanto a sua infraestrutura e posteriormente foi passado um questionrio aos enfermeiros pautado em questes sobre o risco biolgico que estes estavam sendo submetidos. Faz-se necessrio que a cultura do improviso acabe e comece a se pensar em uma nova realidade: as doenas transmissveis so uma realidade, elas existem e h de ser feito um adequamento de tudo que esteja ligado rea de sade pensando em um novo contexto. imperioso que tanto as autoridades como os profissionais revejam e reflitam sobre o que aconteceu, para que os erros do passado possam ficar para trs e no se repitam.

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Esse estudo trata-se de uma dissertao de Mestrado do Programa de Ps Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essa pesquisa tem como objeto A relao entre saber cientfico e senso comum na consulta de enfermagem. O objetivo geral deste estudo Refletir acerca da presena e possveis articulaes entre o saber cientfico e o senso comum nas consultas de enfermagem da Policlnica Piquet Carneiro. Como objetivos especficos temos: Compreender a percepo dos enfermeiros da Policlnica Piquet Carneiro acerca da consulta de enfermagem; Identificar a presena do saber cientfico e do senso comum nas consultas de enfermagem da Policlnica Piquet Carneiro e Identificar possveis articulaes entre o saber cientfico e o senso comum nas consultas de enfermagem da Policlclinica Piquet Carneiro. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo que utilizou como abordagem metodolgica a hermenutica dialtica. O cenrio do estudo foi a Policlnica Piquet Carneiro e os sujeitos foram doze enfermeiros que realizam consulta de enfermagem na Policlnica em diversas reas. Todos os participantes autorizaram a coleta de dados mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados foi realizada atravs de observaes livres e entrevistas. As entrevistas foram transcritas e analisadas utilizando a lgica de compreenso da hermenutica dialtica. A partir dos resultados foi possvel selecionar quatro categorias de anlise de dados. A consulta de enfermagem na percepo dos enfermeiros e enquanto espao educativo, Sentidos do senso comum, A expresso do saber cientfico na consulta de enfermagem e Articulaes possveis entre o senso comum e o saber cientfico na consulta de enfermagem. Diante de tudo o que foi explicitado nesse estudo conclui-se que a articulao entre saberes possvel e pode acontecer quando estamos dispostos a reconhecer o valor e a sabedoria presente nos saberes populares.

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Este trabalho enfoca a promoo da vida atravs de comportamentos saudveis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemogrfico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus hbitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adaptao: fisiolgico, autoconceito e interdependncia. Implementou-se o mtodo descritivo, quantitativo, transversal atravs da tcnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois questionrios, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produo de dados transcorreu de janeiro a maro de 2009, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa, Protocolo 2187, e concordncia das quatro instituies pblicas de ensino universitrio, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos estatstica, aplicando-se medidas de tendncia central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa etria de 40 a 59 anos, com 69,3%, de unio estvel. Relacionando cor e crena religiosa, constatou-se 37,6% de catlicos brancos. Dos 50 docentes, 5% tm residncia prpria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 salrios mnimos, 67,32%, a maioria com vnculo trabalhista. No tempo de servio, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga horria de 20 a 40 horas. Quanto titulao, 42,56% so doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatutrio. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribudo, predominantemente, o conceito A- hbitos de vida saudvel, aos modos Fisiolgicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdependncia, que apresentou quatro conceitos B- em busca de hbitos de vida saudvel, sendo o mais homogneo dos trs modos. Identificou-se que o Modo Fisiolgico foi heterogneo, pois os valores das medidas de tendncia central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente s expectativas dos docentes por utilizarem, em benefcio prprio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdependncia pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfao com o trabalho docente, remunerao recebida, ambiente institucional, relaes de poder/saber no trabalho, alm da possibilidade de atender sua necessidade gregria promovendo o convvio com a famlia e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreenso para o atendimento de sade, exige equilbrio e progresso das dimenses corporais fsica, mental e espiritual do profissional.

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Trata-se de um estudo do tipo qualitativo, sobre as aes experienciadas pela equipe de enfermagem no cotidiano da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal), tendo como objetivo apreender os aspectos ticos implcitos nas aes experienciadas pelos profissionais de enfermagem ao cuidar do recm-nascido (RN). Foram utilizados como referencial terico-filosfico alguns autores renomados como: Mehry, Pegoraro, Pessini, entre outros. A abordagem metodolgica aplicada no estudo foi a fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, buscando, na intencionalidade das aes de enfermagem, a motivao que sustenta este cuidar. A aproximao face a face aos sujeitos do estudo deu-se solicitando o seguinte: Fale-me sobre a sua experincia ao cuidar de um RN no cotidiano da UTI. Para alcanar o objetivo proposto, utilizei as questes orientadoras da entrevista fenomenolgica: O que voc tem em vista ao cuidar do RN na UTI? Em relao tica, o que voc pensa ao cuidar do RN? As entrevistas foram realizadas com 16 profissionais da equipe de enfermagem da UTI de uma Maternidade Pblica do Municpio do Rio de Janeiro, escolhidos de forma aleatria. Foram respeitados os critrios estabelecidos pela Resoluo n 196/96, garantindo a privacidade e o anonimato dos entrevistados, bem como aprovao do estudo pelo comit de tica em pesquisa. A partir da anlise das falas emergiram trs categorias, que possibilitaram a apreenso dos aspectos ticos das aes de enfermagem na UTI como um tpico. Esses profissionais tm em vista realizar o melhor cuidado desejando a cura e a alta do RN, apoiando-se na tecnologia para valorizar a perspectiva humana do cuidado na UTI e na possibilidade de agir com tica. Na realidade pesquisada, a tecnologia manifestou-se de maneira positiva no projeto intencional dos profissionais, mostrando uma enfermagem que acredita estar fazendo o seu melhor, envolvida com as questes ticas e humanas. A apreenso do tpico da ao e compreenso do cotidiano da equipe de enfermagem permitir uma avaliao crtica e reflexiva sobre a adequao da tecnologia no cuidado neonatal, bem como a adoo de medidas e estratgias que valorizem e respeitem a vida humana em toda a sua dimenso. Ratifica a sensibilidade, intuio e percepo do cuidador, propiciando um cuidado individualizado e personalizado ao RN e sua famlia. Alm disso, contribui para se repensar novas maneiras de cuidar, utilizando a arte e a criatividade na adequao e humanizao das tecnologias.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doena renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doena renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doena renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doena renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, visando uma anlise das condies de trabalho em unidades intensivas de um hospital universitrio no municpio do Rio de Janeiro. Foi definido como objeto de estudo a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre os riscos ocupacionais e os problemas de sade inerentes s condies de trabalho em unidades intensivas e como problema de pesquisa: quais os riscos ocupacionais e problemas de sade relacionados s condies de trabalho, percebidos pelos trabalhadores de enfermagem, em unidades intensivas de um hospital universitrio? O objetivo geral foi estudar nas unidades intensivas os riscos ocupacionais e problemas de sade da equipe de enfermagem e sua relao com condies de trabalho, a partir da percepo dos mesmos. Os objetivos especficos traados foram: identificar as caractersticas pessoais e profissionais dos trabalhadores de enfermagem de unidades intensivas; descrever os fatores de risco do ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores de enfermagem; levantar os problemas de sade percebidos pelos trabalhadores e sua relao com o trabalho; analisar a associao entre os problemas de sade percebidos pelos trabalhadores de enfermagem e as condies do trabalho em unidades intensivas. Participaram da pesquisa 125 profissionais de enfermagem de quatro unidades intensivas do Hospital Universitrio (HU) entre Maio e Julho de 2009. A predominncia foi de profissionais do sexo feminino, com idade acima dos 40 anos, com mais de um vnculo empregatcio e trabalhando no HU h mais de 10 anos. Os riscos ocupacionais mais percebidos pelos trabalhadores foram os ergonmicos, seguido dos biolgicos, de acidentes, fsicos e qumicos. Os problemas de sade mais frequentes foram varizes, problemas oculares, lombalgias, estresse e depresso, transtornos do sono, leses de coluna vertebral, dores de cabea, mudanas no humor, dores musculares crnicas e hipertenso arterial. Pela associao entre riscos ocupacionais e problemas de sade, conclui-se que os trabalhadores expostos a fatores de riscos ergonmicos e fsicos tm maior probabilidade de adquirir problemas de sade osteoarticulares e circulatrios (varizes). Diante dos dados desta pesquisa faz-se necessrio aprofundamento da investigao sobre os fatores de riscos encontrados e possveis medidas para minimiz-los, mediante novos estudos. Como recomendaes destacam-se a criao de um espao de discusso entre os gerentes e trabalhadores para a elaborao de um programa que vise a promoo e proteo da sade do trabalhador de enfermagem de unidades intensivas; implementao de medidas de controle especficas para cada tipo de risco evidenciado e a criao de um Comit de Ergonomia para operacionalizar a implementao das melhorias no HU, a fim de consolidar as transformaes esperadas.

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Pesquisa realizada em um Hospital Universitrio do Estado do Rio de Janeiro, atravs de uma abordagem quantitativa descritiva, com objetivo de identificar os fatores de riscos ambientais presentes nas situaes de trabalho dos profissionais de enfermagem, a partir da observao sistemtica dos locais de trabalho pelos profissionais de sade e segurana do trabalho e dos chefes de enfermagem de clnicas de um Hospital Universitrio, visando gerar resultados que possam trazer a discusso, os riscos ocupacionais aos quais esto expostos os profissionais de enfermagem, seu conhecimento a respeito destes riscos e sua atuao na identificao e ao sobre os mesmos. A populao foi composta por treis profissionais de sade e segurana no trabalho e trinta enfermeiros chefes de unidade de internao. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio fechado proposto no Guia de Avaliao de Riscos nos Locais de Trabalho de Boix e Vogel (1997) e adaptado para aplicao em estabelecimentos de sade por Mauro (2001). Os dados foram analisados atravs do software Statical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 15.0. Os resultados evidenciaram que os fatores de riscos ocupacionais de maior relevncia do estudo foram: os sistemas inadequados de preveno de incndio, de sada de emergncia e dispositivos e instrues de segurana e manuteno preventiva inadequada, exposio riscos biolgicos, desenho arquitetnico dos locais de trabalho inadequado, distribuio inadequada de pessoal e conhecimento ergonmico insuficiente do trabalhador. Estes fatores atuam de forma direta ou indireta nos locais de trabalho, propiciando aos profissionais um ambiente desfavorvel para a realizao das atividades, o que pode comprometer a sua sade e vida profissional. Concluiu-se que os profissionais enfermeiros no cargo de gestores, em sua maioria, no possuem a visibilidade sobre os fatores de riscos aos quais eles prprios e a equipe sob sua gerncia encontram-se expostos, mesmo porque desempenham suas tarefas quase em sua integralidade com alto risco de acidentes e doenas. O estudo proporcionou melhor compreenso dos fatores de risco presentes no ambiente, suas repercusses no processo de trabalho de enfermagem e na sade dos profissionais, da importncia da insero e comprometimento dos gestores sobre os fatores de risco no ambiente de trabalho e da ergonomia participativa na anlise e preveno de riscos ocupacionais.

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Este estudo buscou identificar os critrios utilizados pelas enfermeiras obsttricas para empregar as tecnologias no-invasivas de cuidado no suporte fsico parturiente e quais so seus efeitos esperados. Para tanto, se realizou uma pesquisa quantitativa exploratria do tipo survey, que abordou as prticas/cuidados fornecidas pelas enfermeiras obsttrica durante a assistncia s parturientes que tinham relao com o suporte fsico. Estas foram agrupadas em: suporte relacionado ao ambiente; suporte ao posicionamento (livre movimentao e adoo de posturas verticais, deambulao, movimentos plvicos, posio de ccoras, e posio de quatro apoios); suporte aos estmulos tteis (massagens, compressas frias/mornas, banho morno de asperso e imerso); e suporte energtico (oferta de alimento). Para tanto, utilizou-se um questionrio, que foi disponibilizado via internet, aps a criao de um domnio e web site prprio para tal finalidade. A populao-alvo constituiu-se de enfermeiras obsttricas que atuam no cuidado da parturiente em territrio nacional, sendo que estas foram convidadas a participar, entre os meses de julho e setembro de 2009, atravs de e-mails survey individuais ou coletivos. Participaram do estudo120 profissionais, sendo que 45,8% foram excludos automaticamente pelo sistema, pois no possuam os critrios de incluso. Dos participantes elegveis (65), 33,8% responderam somente o teste de elegibilidade, 4,6% responderam parcialmente e 61,6% responderam completamente o questionrio. Os resultados demonstraram que alguns aspectos relacionados ao conceito ainda encontram-se pouco compreendidos pelas profissionais da rea, entretanto este no um entrave para que prticas/cuidados relacionados a esta nova terminologia sejam utilizadas durante a assistncia parturiente. De acordo com os objetivos propostos, conseguiu-se determinar os critrios e efeitos esperados pelas enfermeiras obsttricas ao utilizarem as tecnologias no-invasivas de cuidado estudadas, entretanto tambm se evidenciou brechas no conhecimento cientfico. Assim conclui-se que as enfermeiras obsttricas utilizam prticas/cuidados relacionadas as tecnologias no-invasivas de cuidado de enfermagem obsttrica no suporte fsico parturiente, pautadas em critrios e efeitos esperados que em sua maioria possuem bases cientficas que os comprove. Considera-se que a utilizao destas so uma ferramenta importante para a desmedicalizao do processo de parto e consequentemente, para a diminuio dos ndices de morbimortalidade materna e neonatall. Portanto, necessrio estimular assistncia ao parto por enfermeiras obsttricas, de modo a suplantar o modelo de assistncia tecnocrtico, ainda hegemnico no pas.