236 resultados para Educação técnica em enfermagem

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O presente estudo tem objetivo investigar as prticas educativas desenvolvidas por enfermeiros, no interior da Equipe de Sade da Famlia. A profisso de Enfermeiro no Brasil foi marcada, desde a sua origem, por ser aquela incumbida das aes de educação em sade. No processo de trabalho das equipes de sade da famlia, esto includas aes educativas, que tanto devem interferir no processo sade- doena como ampliar o controle social em defesa da qualidade de vida. Assim, essas prticas esto presentes no cotidiano dos enfermeiros, sendo importante a reflexo a respeito das mesmas para a construo de uma prtica educativa mais consciente. Participaram do estudo 21 enfermeiros do Programa Sade da Famlia do municpio de Petrpolis- RJ. A pesquisa foi realizada pelo mtodo qualitativo. A entrevista semi-estruturada foi utilizada como técnica de coleta de dados, que foram tratados pelo mtodo da anlise de contedo temtica. Foram obtidas cinco categorias empricas, que demonstraram que no cenrio estudado, predominam as prticas educativas em grupo. Nelas, h priorizao do trabalho em equipe, sendo que os profissionais mais atuantes so os enfermeiros e os mdicos. Em relao aos locais onde so realizados os grupos, poucos postos de sade dispem de uma sala especfica para a sua realizao, sendo ento utilizadas escolas, igrejas, clubes e associaes de moradores, que nem sempre so considerados adequados. A falta de infra- estrutura e de incentivo por parte dos gestores no impedem a realizao das prticas educativas, mas traduzem a falta de valorizao das mesmas. A complexidade do trabalho do enfermeiro no Programa de Sade da Famlia reconhecida como um dificultador para o trabalho educativo. A maioria dos entrevistados teve alguma aproximao, prtica ou terica, com a educação em sade durante sua formao acadmica. Embora haja predominncia do enfoque preventivo, so percebidas aproximaes a enfoques mais crticos. Os enfermeiros percebem que o trabalho educativo traz mudanas benficas s comunidades e aos indivduos assistidos. Tambm referem gostar desse trabalho, percebendo-o como integrante do trabalho do enfermeiro e do Programa Sade da Famlia. O estudo recomenda a formao e a capacitao dos enfermeiros a respeito das abordagens em educação em sade, assim como a priorizao da educação em sade por parte desses profissionais. Recomenda tambm a busca de um relacionamento transdisciplinar entre os membros das equipes. Sugere a realizao de pesquisas a respeito de técnicas para a abordagem a grupos educativos, por profissionais de sade, especialmente por enfermeiros.

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Os pacientes hospitalizados, acamados ou restritos ao leito, apresentam uma gama de fatores de risco para o desenvolvimento das lceras por presso, diante disso, necessitam de uma assistncia de enfermagem qualificada e eficaz na preveno dessas leses, a fim de evitar o desenvolvimento das mesmas. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo investigar a influncia da ao educativa junto equipe de enfermagem das enfermarias de Clnica Mdica na preveno das lceras por presso. Tratou-se de um estudo quantitativo com delineamento descritivo com dispositivo de interveno do tipo antes e depois, tendo como cenrio as enfermarias de Clnica Mdica de um hospital universitrio na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os enfermeiros (n=15) e tcnicos de enfermagem (n=18) da Clnica Mdica e a unidade de medida do estudo foi o nmero de vezes que as aes de enfermagem, referentes preveno das lceras por presso e desempenhadas pelos sujeitos, foram observadas pela pesquisadora. Obtivemos 396 observaes antes da ao educativa e 204 depois da ao educativa. A pesquisa apresentou trs etapas: observao sistematizada antes da ao educativa, realizao da ao educativa e observao sistematizada depois da ao educativa. Os resultados foram obtidos atravs da anlise dos Check list antes e depois da ao educativa e constatamos, por meio de valores percentuais, melhoras significativas. A categoria sempre, considerada o valor ideal para todas as variveis, apresentou aumento de 20 pontos percentuais entre as observaes; a categoria frequentemente apresentou aumento de 07 pontos e a categoria raramente apresentou decrscimo de 27 pontos. Isso demonstra que a ao educativa atingiu o objetivo de sensibilizar a equipe de enfermagem quanto a prevenir as lceras por presso de forma qualificada. Conclumos que as lceras por presso continuam sendo um grande problema de sade pblica, merecendo ateno especial por parte da equipe de enfermagem. Acreditamos que a ao educativa capaz de sensibilizar a equipe de enfermagem e motivar a transformao das aes e condutas, porm, ela pontual e apenas uma parte do processo educacional. Para alcanarmos a mudana comportamental e proporcionar uma assistncia qualificada e eficiente aos pacientes em risco de desenvolver as lceras por presso, sugerimos o desenvolvimento de uma prtica educativa contnua e permanente, capaz de manter a equipe de enfermagem em constante aperfeioamento.

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Este estudo teve como objetivos analisar as concepes tericas e prticas docentes de enfermagem no cuidado sade da mulher a partir da ideia de integralidade e discutir as estratgias utilizadas pelos docentes para inserir o contedo da integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher. A poltica atual de ateno integral sade da mulher prope a incorporao do princpio da integralidade como eixo norteador que articule o mundo do ensino ao mundo do trabalho e da realidade social. Neste contexto, muitos sentidos se combinam e se conflitam na formao da ideia de integralidade no cuidado sade da mulher. A metodologia envolveu a abordagem qualitativa realizada nas Instituies Pblicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro que oferecem o Curso de Graduao em Enfermagem. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista com dezessete docentes de enfermagem da rea de sade da mulher de acordo com os critrios de incluso selecionados pela pesquisa. Da anlise do material produzido surgiram quatro categorias, a saber: Concepes de integralidade no cuidado sade da mulher; Integralidade do cuidado no ensino da sade da mulher; Estratgias utilizadas para inserir a integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher; Dificuldades para implantar a integralidade no cuidado sade da mulher. Identificou-se que foram muitos os avanos do Sistema nico de Sade na ltima dcada. Contudo, no que diz respeito sua consolidao como sistema pblico de sade, ainda estamos diante de grandes desafios, entre os quais se destaca o relativo incorporao efetiva dos princpios e valores do SUS nos processos de trabalho, bem como nos processos formativos para a enfermagem na rea da sade da mulher. Desta maneira, faz-se necessrio construir novas formas de trabalhar melhor com a assistncia, perceber como efetivas as polticas publicas na rea da sade da mulher, considerando as necessidades e demandas locorregionais no pas. evidente a dificuldade em seguir os princpios aqui defendidos, porm a integralidade no cuidado sade da mulher, s ser possvel quando houver compromisso tico com as aes e relaes necessrias para sua efetivao.

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Este estudo objetivou analisar e comparar a incorporao psicossocial do HIV/AIDS entre adolescentes soropositivos considerando os diferentes meios de transmisso: vertical e sexual. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, fundamentado na teoria das representaes sociais, na perspectiva da Psicologia Social. Foram estudados 30 adolescentes soropositivos atendidos em um Hospital Universitrio do Rio de Janeiro. Foi utilizada como técnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionrio de caracterizao dos sujeitos e um roteiro temtico que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os contedos transcritos e analisados conforme a técnica de anlise de contedo temtica. O resultado evidenciou que o significado do HIV/AIDS para os sujeitos, numa anlise geral, marcado predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento. Imagens comuns aos dois grupos foram da morte e destruio, assim como o preconceito foi um importante contedo representacional. Ao comparar os dois grupos percebe-se que os elementos mais presentes na representao de adolescentes contaminados por relao sexual so sofrimento e o medo, com uma dimenso imagtica associada morte. O uso do preservativo tambm outro contedo representacional marcante nos discursos deste grupo. A sexualidade est incorporada na representao relacionada s dificuldades com a mesma ps descoberta do vrus. J os adolescentes contaminados por transmisso vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitao e conformao da doena. O tratamento torna-se um importante contedo da representao para este grupo, relacionando-o ao cuidado sade e a imunodeficincia. Conclui-se, ento, que a escolha do estudo das representaes sociais e das técnicas de anlise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar os principais elementos constituintes da representao social do HIV/AIDS, comparando as diferenas representacionais nos dois grupos de adolescentes estudados. Estes resultados serviro para reflexo crtica de profissionais de sade , tanto na contribuio para repensar estratgias de educação em sade para preveno de DST/AIDS, quanto no posicionamento diante de adolescentes soropositivos.

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Este trabalho est inserido no cenrio do projeto popular de Educação do Campo. A questo central da investigao so as principais formas e maneiras da formao de tcnico em agroecologia propiciar ao trabalhador rural e sua famlia a construrem alternativas que favoream a sua permanncia na terra. Trata-se de um estudo realizado sobre as propostas de educação tcnico-profissional em agroecologia no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Pretendemos analisar as propostas e as aes educacionais na perspectiva dessa formao e discorrer sobre a concepo de trabalho, sempre em construo, no Projeto Poltico da Escola Agrcola 25 de Maio, localizada no assentamento Vitria da Conquista, situado no municpio de Fraiburgo - SC.

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O objeto deste estudo a percepo dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) sobre o mundo do trabalho e a influncia da formao na prtica laboral, cujos objetivos foram: I) descrever a percepo dos egressos da ENF/UERJ sobre o mundo do trabalho em sade e enfermagem, considerando o processo de formao na graduao; II) identificar as facilidades e as dificuldades percebidas pelos egressos na prtica profissional e suas repercusses para o processo sade-doena, considerando a configurao do mundo do trabalho; III) analisar os distanciamentos e as aproximaes apontados pelos egressos entre a formao na ENF/UERJ e a configurao do mundo do trabalho em sade e enfermagem; e IV) discutir as situaes nas quais os egressos atuam e que se apresentam como real ou potencialmente transformadoras da realidade laboral em que se encontram. Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratria, desenvolvida na ENF/UERJ e aprovado pela Plataforma Brasil, sob o nmero 360.021. Os participantes foram 30 egressos da ENF/UERJ, formados entre o ano 2000 no primeiro semestre at o ano de 2010 no segundo semestre. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2013 at fevereiro de 2014 por meio da entrevista semiestruturada. A técnica utilizada para tratamento dos dados ocorreu por meio da Anlise Temtica de Contedo, que fez emergir quatro categorias empricas: A dinamicidade e a complexidade do mundo do trabalho contemporneo e a formao: a tica do egresso de enfermagem; A dialtica do mundo do trabalho: facilidades e adversidades enfrentadas no cotidiano laboral e sua influncia no processo sade-doena; A formao em enfermagem e a interface com o mundo do trabalho: dilemas e desafios a superar; e Significados, habilidades e competncias construdas ao longo da formao e suas repercusses na prtica laboral. Conclui-se, na perspectiva dos objetivos deste estudo, que os participantes apresentam um ponto de vista crtico e uma viso macro estrutural sobre o mundo do trabalho contemporneo aproximada da discusso de socilogos e estudiosos do trabalho. Por conseguinte, pode-se considerar que a formao na ENF/UERJ contribuiu para a construo desta viso crtica, reflexiva e politizada sobre a realidade do trabalho que os egressos vivenciam.

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Realizo uma investigao acerca da educação no contexto histrico das polticas pblicas. Meu objeto de estudo a relao entre trabalho e educação da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana (ETEFV), uma instituio de ensino pblico da atual rede FAETEC. Tornam-se parte do problema desta pesquisa, as ideologias difundidas pela classe dominante para a produo e reproduo da estrutura social regida pelo modo de produo capitalista. So exemplos disto, o carter moralizante do trabalho, que fundamenta a formao profissional, por meio de ao direta da administrao pblica em Decretos, leis, e outros mecanismos de legislao que se interpem historicamente na relao entre trabalho e educação no perodo que compreende o desenvolvimento da pedagogia leiga no Brasil tendo como categorizao as importantes concepes da filosofia da educação que orientaram as principais tendncias pedaggicas desde a fundao da escola em 1888 at 1933. Empreendo assim, metodologicamente, uma pesquisa documental no Centro de Memrias da dita instituio, a fim de obter dados e trabalhar com fontes primrias na investigao. Este estudo , tambm, de carter terico e tem, como suportes, tanto o trabalho crtico com fontes primrias, quanto leitura de referencial terico especfico, coletado em fontes secundrias. O estudo tem trazido novas indagaes, discusses e reflexes sobre a concepo dialtica da educação e pode contribuir na construo de maiores conhecimentos acerca da concepo de trabalho e educação no Brasil

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Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribudos pelos enfermeiros e agentes comunitrios de sade da Estratgia Sade da Famlia do municpio do Rio de Janeiro/RJ acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar. um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodolgica a hermenutica-dialtica. O cenrio foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Bsicas de Sade da Famlia (UBSF) da rea Programtica 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitrios de sade (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e maro de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliao dos resultados utilizou-se a técnica de anlise de contedo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcanados foi possvel elaborar trs categorias de estudo: a primeira trata das prticas de sade do enfermeiro e do ACS na Estratgia Sade da Famlia (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realizao da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vnculo entre enfermeiro, ACS e famlia na visita domiciliar e a interao profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a ltima categoria trata dos sentidos atribudos pelos enfermeiros e ACSs acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as prticas de sade do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opinies sobre a visita domiciliar. Com a anlise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas prticas de sade na ESF, com destaque para as prticas de cuidado. As prticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar esto voltadas para a investigao das necessidades de sade e realizao das atividades assistenciais. J as do ACS esto voltadas para a identificao de demandas. A escuta ativa, a observao da estrutura fsica, da alimentao e das relaes familiares e a educação em sade so as principais prticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro est abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo ndice a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interao profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar pequena, pois diversas vezes, o ACS est presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs distinto. A prtica de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar especfica, destinada s famlias com prioridades de sade e a que o ACS desenvolve mais ampla, voltada para todas as famlias da microrea. Estas concluses demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papis e a interao nesta atividade.

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O Centro Cirrgico um servio especializado com estrutura fsica e organizacional complexa, normas e rotinas rigorosas, intensa atividade técnica, aparato tecnolgico que requer profissionais treinados. A pesquisa teve como objeto de estudo os fatores de riscos ocupacionais e os problemas de sade decorrentes do trabalho, identificados pelos profissionais de enfermagem de um Centro Cirrgico de um Hospital Universitrio da cidade do Rio de Janeiro. Os objetivos foram: analisar os fatores de riscos ocupacionais que possibilitam o aparecimento de problemas de sade nos profissionais de enfermagem do Centro Cirrgico segundo esses trabalhadores; descrever as caractersticas sociodemogrficas dos profissionais lotados no Centro Cirrgico; levantar os fatores de risco do ambiente cirrgico identificados pelos trabalhadores de enfermagem do Centro Cirrgico de um Hospital Universitrio; e, discutir a relao entre os riscos do ambiente de trabalho e os problemas de sade autoreferidos por trabalhadores de enfermagem do Centro Cirrgico. A metodologia usada foi uma pesquisa no-experimental, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa, desenvolvida em um centro cirrgico de um hospital universitrio federal da cidade do Rio de Janeiro. A populao escolhida foi composta de trabalhadores da equipe de enfermagem, lotados no mnimo h seis meses neste servio e que aceitassem participar da pesquisa. O questionrio de coleta de dados utilizado foi adaptado por Mauro dos Guias e Avaliao de riscos em indstrias de Boix e Vogel. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitrio em estudo, atravs Parecer Consubstanciado no. 287/10, protocolo no. 217/09. Os dados foram analisados atravs do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), verso 13.0. Os riscos biolgicos foram os mais apontados pelos trabalhadores de enfermagem, seguidos dos riscos qumicos, ergonmicos e de acidentes ou mecnicos. As doenas provocadas pelo trabalho mais referidas foram o estresse, a lombalgia, as varizes, a fadiga muscular e os problemas de articulao. As doenas agravadas pelo trabalho mais citadas foram as varizes, a lombalgia, os problemas de articulao, o estresse, as leses de coluna vertebral, os problemas digestivos e os transtornos do sono. Conclui-se que o Servio estudado possui riscos inerentes s atividades desenvolvidas que caracterizam os problemas relacionados pelos trabalhadores, e que so passveis de controle atravs da intensificao de um Programa de Preveno de Riscos Ambientais voltado para o Centro Cirrgico. A partir da NR 17 e a 32, pode-se consultar as diretrizes para preveno dos riscos encontrados. Uma estratgia de reposio digna de pessoal de enfermagem imprescindvel, assim como estudo e implantao de um Programa de Preveno de Riscos laborais aos trabalhadores do Centro Cirrgico, e utilizao do questionrio aos demais membros da equipe multiprofissional.

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Este estudo traz uma reflexo sobre os desafios de educação permanente dos Agentes comunitrios de Sade inseridos no projeto Telessade/Rio de Janeiro. Temos como objetivo geral discutir o processo de educação permanente desses colaboradores inseridos no Projeto Telessade, Ncleo Rio de Janeiro, ressaltando os usos reais e potenciais das ferramentas da educação distncia, na perspectiva da educação crtica. Os objetivos especficos so: descrever o perfil demogrfico de utilizao de ferramentas de educação permanente a distncia de Agente comunitrio de sade (ACS) do Estado do Rio de Janeiro inseridos no Telessade RJ, segundo as regies administrativas do Rio de Janeiro; descrever e analisar a participao dos ACS no Telessade RJ durante o ano de 2009 nas atividades de teleconferncias; discutir, com base na participao dos ACS no Telessade RJ, o papel da mediao da internet e das ferramentas do Telessade RJ no seu trabalho, na perspectiva pedaggica crtica. A metodologia utilizada quali-quantitativa, no intuito de descrever, quantificar e classificar os dados em relao aos ACS que esto inseridos no Telessade. A coleta de dados se deu a partir de um relatrio das oficinas presenciais e da anlise de 100 formulrios preenchidos pelos ACS nos workshops realizados nas regies administrativas do Rio de Janeiro e no registro de teleconferncias. Resultados: o relatrio das oficinas nos mostrou que os ACS vem no Telessade no s um espao para troca de experincias, mas tambm para a educação permanente em servio. Foi evidenciando na anlise dos formulrios, que a faixa etria na amostra de 100 dos ACS de 23 a 38 anos com 59 ACS. Alm disso, observou-se que os ACS utilizam a internet diariamente, com predominncia do vinculo empregatcio por CLT, acessam SIAB e DATASUS com frequncia, realizam trabalho multidisciplinar com mdicos e enfermeiros, propem temas para capacitaes pelo Telessade, em relao assistncia s teleconferncias de 555 ACS no ano de 2009. Conclumos que a insero do ACS no Telessade, com vistas educação permanente, uma real possibilidade e o estudo nos mostrou que eles vem esta proposta do Ministrio da Sade como inovadora e vivel.

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Esse estudo trata-se de uma dissertao de Mestrado do Programa de Ps Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essa pesquisa tem como objeto A relao entre saber cientfico e senso comum na consulta de enfermagem. O objetivo geral deste estudo Refletir acerca da presena e possveis articulaes entre o saber cientfico e o senso comum nas consultas de enfermagem da Policlnica Piquet Carneiro. Como objetivos especficos temos: Compreender a percepo dos enfermeiros da Policlnica Piquet Carneiro acerca da consulta de enfermagem; Identificar a presena do saber cientfico e do senso comum nas consultas de enfermagem da Policlnica Piquet Carneiro e Identificar possveis articulaes entre o saber cientfico e o senso comum nas consultas de enfermagem da Policlclinica Piquet Carneiro. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo que utilizou como abordagem metodolgica a hermenutica dialtica. O cenrio do estudo foi a Policlnica Piquet Carneiro e os sujeitos foram doze enfermeiros que realizam consulta de enfermagem na Policlnica em diversas reas. Todos os participantes autorizaram a coleta de dados mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados foi realizada atravs de observaes livres e entrevistas. As entrevistas foram transcritas e analisadas utilizando a lgica de compreenso da hermenutica dialtica. A partir dos resultados foi possvel selecionar quatro categorias de anlise de dados. A consulta de enfermagem na percepo dos enfermeiros e enquanto espao educativo, Sentidos do senso comum, A expresso do saber cientfico na consulta de enfermagem e Articulaes possveis entre o senso comum e o saber cientfico na consulta de enfermagem. Diante de tudo o que foi explicitado nesse estudo conclui-se que a articulao entre saberes possvel e pode acontecer quando estamos dispostos a reconhecer o valor e a sabedoria presente nos saberes populares.

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Este trabalho enfoca a promoo da vida atravs de comportamentos saudveis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemogrfico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus hbitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adaptao: fisiolgico, autoconceito e interdependncia. Implementou-se o mtodo descritivo, quantitativo, transversal atravs da técnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois questionrios, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produo de dados transcorreu de janeiro a maro de 2009, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa, Protocolo 2187, e concordncia das quatro instituies pblicas de ensino universitrio, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos estatstica, aplicando-se medidas de tendncia central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa etria de 40 a 59 anos, com 69,3%, de unio estvel. Relacionando cor e crena religiosa, constatou-se 37,6% de catlicos brancos. Dos 50 docentes, 5% tm residncia prpria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 salrios mnimos, 67,32%, a maioria com vnculo trabalhista. No tempo de servio, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga horria de 20 a 40 horas. Quanto titulao, 42,56% so doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatutrio. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribudo, predominantemente, o conceito A- hbitos de vida saudvel, aos modos Fisiolgicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdependncia, que apresentou quatro conceitos B- em busca de hbitos de vida saudvel, sendo o mais homogneo dos trs modos. Identificou-se que o Modo Fisiolgico foi heterogneo, pois os valores das medidas de tendncia central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente s expectativas dos docentes por utilizarem, em benefcio prprio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdependncia pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfao com o trabalho docente, remunerao recebida, ambiente institucional, relaes de poder/saber no trabalho, alm da possibilidade de atender sua necessidade gregria promovendo o convvio com a famlia e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreenso para o atendimento de sade, exige equilbrio e progresso das dimenses corporais fsica, mental e espiritual do profissional.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doena renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doena renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doena renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doena renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educação sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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Estudo de natureza qualitativa que teve como objetivo analisar as prticas de Educação em Sade desenvolvidas com gestantes atendidas pela Estratgia de Sade da Famlia no municpio de Quissam no Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica do grupo focal, sendo realizados trs grupos em unidades com elevadas taxas de cesrea, a fim de refletir sobre a relao entre a participao nas atividades e a escolha pelo tipo de parto. Os sujeitos do estudo foram 18 mulheres que tiveram seus filhos no ano de 2008 e que participaram de qualquer atividade educativa desenvolvida pelas unidades. A anlise de dados foi orientada pela anlise de contedo de Bardin e das falas das mulheres emergiram 03 categorias e uma subcategoria. A investigao apontou que a participao nas prticas educativas ajuda nas escolhas durante a gestao, pois as mulheres sentem-se mais seguras e preparadas para o parto e o ps-parto. Contudo, a escolha pelo tipo de parto ainda determinada pelos profissionais. O estudo indica que h uma disputa entre o projeto de assistncia obsttrica delineado pela mulher e o projeto do profissional, de modo que a indicao mdica continua a prevalecer. Apesar dos esforos dos profissionais da Estratgia de Sade da Famlia do municpio investigado, as prticas educativas realizadas com as gestantes, ainda precisam ser desenvolvidas a fim de possuir um cunho emancipatrio, na superao de uma prtica transmissora de modo a empoderar a mulher para a sustentao de suas decises. Observa-se que as atividades so orientadas por um planejamento, entretanto, a avaliao das aes no acontecem, de modo que se faz necessria a reflexo dos profissionais acerca das formas de avaliao das prticas desenvolvidas. A pesquisa recomenda a criao de comits de avaliao das indicaes de cesrea; o investimento na formao permanente dos profissionais, sobretudo em Educação e Sade; e a reavaliao da metodologia de desenvolvimento dessas atividades com o intuito de se pensar em estratgias que possam envolver as mulheres na construo das prticas educativas, no sentido de empoder-las para a tomada de deciso e para a defesa de seu projeto de parto.

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Pesquisa de natureza descritiva e abordagem quantitativa de dados sobre a Aplicabilidade da Norma Regulamentadora-32 (NR 32) do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), visando mobilizar os trabalhadores de enfermagem para reduzir a exposio aos riscos inerentes do trabalho em estabelecimentos de sade. Problema de pesquisa: Quais os fatores que interferem na implantao da Norma Regulamentadora-32 nas enfermarias de um Hospital Pblico Estadual do Rio de Janeiro, na viso dos trabalhadores de enfermagem? Teve como objetivo geral analisar os fatores que interferem na aplicabilidade da NR 32 pela enfermagem, em um hospital pblico do Rio de Janeiro. A populao foi composta de 138 trabalhadores de enfermagem das enfermarias de clnica mdica, cirrgica e ortopdica. Utilizou-se para a coleta de dados um questionrio estruturado com perguntas fechadas. Os dados foram coletados no perodo de 28 de janeiro a 14 de fevereiro de 2009, e analisados atravs do Programa Statical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 13 for Windows e Microsoft Office Excel 2003. Os resultados apontaram que os trabalhadores de enfermagem desse hospital esto, em sua maioria, na faixa etria de 30-49 anos, com pelo menos 1 ano de atuao no mesmo setor e formaram-se h 15 anos ou mais, alm disso, 68,1% so estatutrios. Constatou-se que h recomendaes da NR-32 e precaues-padro no so seguidas pelos participantes da pesquisa. Os fatores que interferem no cumprimento da atual legislao vo desde o desconhecimento dos riscos ocupacionais e comportamento dos trabalhadores, at a falta de uma ao efetiva de Educação Continuada e da Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH). Destacaram-se, entre outros, o uso de adornos (51,8%); calado aberto (48,9%); alimentao no posto de trabalho (46,3%); uso da pia para outras finalidades (44,9%), reencape ou desconexo manual de agulhas (36,4%); sair do local de trabalho com uniforme ou Equipamento de Proteo Individual - EPI (21%); limite de recipiente de descarte de perfurocortantes no respeitado (11,8%), falta de uso de EPI quando auxilia no exame com Raios-X (32,6%) e na manipulao de quimioterpicos (7,8%). A instituio no fornece uniformes nem calados. Outros fatores institucionais foram a falta de equipamentos, a falta de um poltica de preveno e promoo da sade, inexistncia de servio de sade ocupacional e instalaes fsicas inadequadas. Tal descumprimento expe, de forma excessiva, os trabalhadores de enfermagem aos mais variados fatores de riscos ocupacionais, podendo refletir na sua sade e no processo de trabalho. Recomenda-se um trabalho efetivo e integrado dos Programas de Educação Continuada e CCIH para esclarecimento dos trabalhadores de enfermagem, e implantao do Servio de Sade do Trabalhador. Sugere-se aos gestores expandirem este estudo para os demais setores das unidades hospitalares e outras instituies pblicas de sade para o conhecimento da situao de trabalho, bem como a criao de espaos de discusso para a busca de solues dos problemas com a participao dos trabalhadores.