2 resultados para Dana, Charles A. (Charles Anderson), 1819-1897.

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O escopo desta tese é a rel§Ã£o entre a prosa-poética da escritora norte-americana Gertrude Stein, através de seus retratos e peças, e traduções intersemióticas para dança contemporânea. O corpus analítico articula os retratos Orta or One Dancing, If I Told Him: A Completed Portrait of Picasso, A Valentine to Sherwood Anderson, e as peças Four Saints in Three Acts, Listen to Me e Three Sisters Who Are Not Sisters de Gertrude Stein e os espetáculos de dança [5.sobre.o.mesmo], Shutters Shut, Always Now Slowly, ,e[dez episódios sobre a prosa topovisual de gertrude stein]. A natureza dos campos colocados em compar§Ã£o literatura & dança demandou a conjug§Ã£o de duas vertentes de estudo ligadas às especificidades performática e tradutória dos objetos selecionados: de um lado, seguimos encaminhamentos surgidos de uma deriv§Ã£o específica da Comparatística tradicional, os Estudos Interartes ou Artes Comparativas; de outro, os Estudos de Intermidialidade, relacionados aos Estudos das Mídias. A abordagem dos exemplos analisados sob a perspectiva comparativa baseia-se em Estudos de Tradução, com especial referência à noção de transcri§Ã£o de Haroldo de Campos, e na semiótica de Charles S.Peirce. No primeiro capítulo, definimos nossa abordagem teórica; a seguir, apresentamos a obra de Gertrude Stein e as principais propriedades que transformaram sua obra em uma das principais referências literárias e estéticas do século XX; e, para finalizar, analisamos as traduções, com especial atenção para a transcri§Ã£o da percepção do tempo e da construção sintática steineanas. Concluímos sugerindo que as traduções para dança são modos de interpret§Ã£o e leitura dos textos literários, bem como formas radicais de crítica de arte ou literária

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O objetivo da tese de doutorado consistirá na defesa de uma alternativa para os dilemas políticos concernentes à incomparabilidade no interior de uma comunidade específica ou entre comunidades distintas, presente nas discussões em torno do pluralismo contemporâneo. Esta via é inspirada nos conceitos de bens constitutivos, avali§Ãµes fortes e articul§Ã£o, desenvolvidos pelo filósofo canadense Charles Taylor, e é também uma tentativa de se pensar acerca de um projeto de crítica política que leve em consider§Ã£o a motiv§Ã£o como elemento incontornável para a filosofia prática. A incomparabilidade, isto é, impossibilidade de critérios no julgamento entre práticas específicas, mas com repercussões públicas, levanta a questão de até que ponto é possível avaliar e deliberar racionalmente sobre modos de vida distintos e, às vezes, auto-excludentes. Tal problemática pode ser vista fortemente no chamado debate liberal-comunitarista, na década de 1980, bem como em seus desdobramentos nas discussões acerca do multiculturalismo, na década seguinte. E ainda, mais recentemente, nos impasses em torno do papel da religião na esfera pública. Mais do que pontos divergentes acerca da questão do julgamento, os que essas discussões também evidenciam é um debate mais central acerca do lugar que pode ocupar a política diante de nossa situ§Ã£o bem como as categorias pelas quais compreendemos o fenômeno do pluralismo. Sob a alcunha de comunitarista, o pensamento de Taylor aparece como uma forma atrativa por não se submeter ao relativismo (a impossibilidade de critério) e tampouco a um universalismo forte (baseado em critérios gerais e anteriores às práticas), ao desenvolver uma ontologia fundada em um conflito de bens constitutivos em disputa, sem desconsiderar o fenômeno do pluralismo. Com efeito, isto se dá na medida em que diante de práticas divergentes e concorrentes há implícita ou explicitamente uma posição acerca de como e a partir de onde podemos nos posicionar criticamente frente ao pluralismo vigente, uma vez que movimentos, discursos e rel§Ãµes são construídos em nome daquilo que se apresenta efetivamente como valioso ou digno de respeito e admir§Ã£o. Neste sentido, qualquer tentativa de avali§Ã£o já diz respeito a nossa compreensão: de nós, do mundo e de nossa rel§Ã£o com o mundo. Um projeto crítico, levando em consider§Ã£o nossas fontes que impulsionam a §Ã£o, requer um olhar detalhado que o pensamento de Taylor pode oferecer, especialmente a partir da rel§Ã£o entre os conceitos supracitados.