108 resultados para Brasil História Séc. XIX

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este trabalho contemplou a anlise das relaes entre imigrao, negcios e poder a partir da insero do imigrante portugus no comrcio da cidade do Rio de Janeiro entre 1850 e 1875. Nesse perodo, as relaes internacionais entre Brasil e Portugal caracterizaram-se essencialmente por duas foras sociais: o fluxo migratrio e o comrcio. Atravs do intercruzamento de fontes documentais, identificou-se o perfil dos membros da elite mercantil portuguesa instalada na capital do Imprio brasileiro, bem como suas estratgias de ascenso econmica e projeo poltica junto sociedade e aos Estados de Portugal e Brasil. Avaliou-se, ainda, o estmulo causado pelas trajetrias de sucesso na realimentao do movimento de emigrao portuguesa. Concluiu-se que os imigrantes lusos, atravs do comrcio, tornaram-se agentes dinmicos das relaes bilaterais Brasil-Portugal.

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Marc Ferrez (1843-1923), filho de franceses nascido no Brasil, exerceu por mais de cinqenta anos a atividade de fotgrafo e comerciante de materiais afins. Para o presente estudo foi selecionada da imensa produo de Ferrez uma srie de fotografias que pudesse abranger a diversidade de temas, regies e perodos nos quais o fotgrafo atuou. A partir desta seleo foi estudada a contribuio da fotografia para a formao de uma identidade nacional brasileira, levando-se em conta os meios de circulao e recepo das fotografias e suas diversas formas de reproduo. Neste circuito visual travou-se um combate de imagens: de um lado o pblico que encomendava trabalhos de documentao fotogrfica procurava apresentar uma nao n a marcha do progresso, de outro lado a comercializao de fotografias ou reprodues delas com grande aceitao em um mercado de imagens trazia especialmente temas como a natureza ou os tipos humanos exticos. Na fotografia de Ferrez podemos apreender imagens de um pas cujas elites sonhavam em mostrar civilizado, mas onde, a o mesmo tempo, predominava o elemento natural exuberante e os tipos exticos. Elementos e temas essenciais para se discutir pertencimento, imaginrio, identidade, enfim, para avaliar as construes da nao brasileira.

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Este trabalho tem por objetivo estudar, tendo como objeto a Comisso de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro, a construo do discurso da higiene e urbanizao que se delineou no Rio de Janeiro a partir da epidemia de 1849 e construiu ao longo do século XIX um discurso de cidade civilizada e moderna a partir de planos de melhoramentos urbanos e sanitrios, em um movimento liderado por engenheiros e sanitaristas, em sua maioria, ligados ao poder pblico, discurso este que ir se materializar, efetivamente, no incio do século XX com o Prefeito Francisco Pereira Passos.

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A independncia do Brasil, bem como de parte significativa da Amrica Latina, ocorreu concomitantemente ao reestabelecimento da realidade poltica europeia aps a Revoluo Francesa. A Constituio brasileira de 1824, apesar de aparentar similaridades com o liberalismo francs, foi feita de forma a transformar o Brasil no modelo mais bem acabado de realidade poltica do Antigo Regime europeu. O engessamento da estrutura poltica decorria da existncia de uma elite coesa, situao que punha prova um modelo que teoricamente oferecia ao monarca o poder mximo, dada sua atribuio de alternar o grupo que estava no comando do pas. Esse processo resultou quase que na transformao do imperador em um chanceler das decises tomadas pelos membros da elite homognea. Essa dinmica poltica ocorre pari passu s tenses de modernizao que permeiam a realidade europeia do século XIX e que refletem o aprofundamento do capitalismo da Segunda Revoluo Industrial. O Brasil, pensado a partir do modelo do Antigo Regime europeu, encontrou no segundo reinado o ponto de inflexo a partir de iniciativas de modernizao defendidas por D. Pedro II. Esse conflito intraelite a tnica da anlise feita a partir da hiptese de que o Brasil era um membro efetivo da Sociedade de Estados europeia, percepo decorrente do compartilhamento de valores havido com os pases da Europa. Nesse espectro, constri-se uma narrativa histrica na qual a História da Poltica Externa Brasileira e a História das Relaes Internacionais so desenvolvidas conjuntamente. Essa narrativa visa superar as limitaes impostas por uma noo de História restrita s questes de poder e disputas fronteirias. Para a consecuo desse objetivo recorreu-se a uma anlise mais detalhada das atribuies do Conselho de Estado rgo representativo da elite imperial e das atas das reunies havidas na seo de Justia e Negcios Estrangeiros. A essa anlise contraps-se aquela feita dos dirios de D. Pedro II escritos durante suas trs viagens ao Exterior (1871-1873 / 1876-1877 / 1887-1888). pela contraposio dessas duas fontes primrias que se conclui que havia projetos diferentes para o pas decorrentes de percepes diferentes sobre a realidade da Europa: se de um lado a Europa vista pela elite brasileira era aquela do Antigo Regime, D. Pedro II reconhecia os impulsos modernizantes das duas ltimas dcadas do século. Alguns dos quais ele tentou implementar no pas.

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O presente trabalho problematiza a revista de ano Fritzmac, escrita em 1889, pelos intelectuais Arthur e Alusio Azevedo, como local de expresso de importantes debates polticos oitocentistas relacionados a um projeto de nao livre do sistema escravista e do regime monrquico. Tendo sido a revista de ano um gnero teatral designado como cmico e voltado para uma parcela mais ampla e heterognea da sociedade carioca, penso-a como um instrumento que contribuiu para a circulao desses debates entre uma populao mais empobrecida e analfabeta, assumindo, desta forma, um carter pedaggico e de tentativa de interveno social.

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Alm de discutir as grandes questes da humanidade, como as cises polticas e as injustias sociais, os escritores oitocentistas imiscuram-se nas temticas do cotidiano, que se ajustaram aos contos perfeio. A vida domstica, antes restrita s quatro paredes, passou a ser problematizada nas narrativas curtas de fico, talhadas para jogar luzes sobre o microcosmo das relaes familiares. Objetiva-se, com o presente trabalho, analisar por meio de onze contos pinados dentre a produo literria de cinco autores de relevncia no perodo conhecido como Regenerao, os conflitos com os quais a famlia portuguesa se deparou, assim como as sadas possveis diante das rgidas regras de decoro e civilidade que imperavam naquela sociedade. Por meio do enlace entre história e literatura pretende-se ampliar a compreenso das crenas e valores e a evoluo das mentalidades. Ao contriburem com a formao do pblico-leitor, atrado pelos dilemas entre a tradio e a inovao, os escritores do século XIX elevaram o romance sua expresso mxima. E aprofundaram as fissuras de um mundo em transio

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O teatro anchietano, que articula a educao, a arte e a religio por meio de um interessante intercmbio de signos, configurou-se como um dos mais relevantes instrumentos pedaggicos utilizados pela Companhia de Jesus na Amrica Portuguesa durante o século XVI. Suas prticas discursivas acerca do Diabo e de seu squito infernal tinham por objetivos, a partir da construo de uma pedagogia do medo, a promoo do catolicismo entre os indgenas e a adaptao desses povos cultura euro-crist, garantindo, desta forma, a viabilidade da colonizao desses domnios ultramarinos pertencentes coroa portuguesa. O processo de elaborao das representaes culturais, caracterstico dos encontros e confrontos entre os mundos europeu e indgena, a gestao de novos modelos de organizao social e de valores, por meio do crivo da mestiagem cultural, sero levados em conta para a anlise da ao missionria jesutica. Na presente dissertao analisaremos esses aspectos tendo por base o Auto de So Loureno escrito pelo padre Jos de Anchieta.

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A presente dissertao objetiva a comparao proposta no Preldio do romance Middlemarch por sua autora George Eliot entre a protagonista da obra, Dorothea Brooke, e a figura histrica Teresa dvila. A partir de tal estudo, busca-se compreender de que modo a situao especfica da mulher na Era Vitoriana articulada no romance de modo a espelhar a crise ontolgica e epistemolgica do prprio ser humano diante das transformaes consolidadas com o Iluminismo e as revolues liberais do século XVIII que culminariam na morte de Deus. Dorothea mostra-se uma crist to fervorosa quanto a Teresa quinhentista, mas faltam-lhe certezas e a resoluo para concretizar as reformas sociais que defende, pois ela encarna o mito de feminilidade oitocentista batizado de Anjo do Lar ideal de sujeio feminina ordem falocntrica cujas funes so a proteo e difuso da moralidade burguesa e a substituio de elementos cristos no universo do sagrado a uma sociedade cada vez mais materialista e insegura de valores absolutos. As aflies de Dorothea representam as aflies da mulher vitoriana, mas o momento crtico desta mulher reflete, em Middlemarch, uma crise muito maior do Ocidente, que teve incio com a Era da Razo

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A dissertao visa analisar a condio feminina no Rio de Janeiro do século XIX a partir de documentos judiciais de divrcio, investigando as experincias que as mulheres oitocentistas experimentaram quando demandavam ou eram demandadas na justia. A documentao permite demonstrar o modo como elas vivenciaram as dificuldades sociais provenientes de sua condio jurdica e como estavam inseridas nos espaos institucionalizados de poder. Atravs das falas das prprias mulheres observamos como a Igreja e o Estado utilizaram-se da famlia e do matrimnio como instrumentos de manuteno da dominao sobre o universo feminino. A escolha do Rio de Janeiro como recorte geogrfico deu-se em funo da importncia econmica, poltica e social que, como capital, a cidade assumiu no século XIX. O recorte temporal 1832 a 1889 tomou por parmetros o surgimento de duas normas legais que vo trazer modificaes significativas para a organizao da Justia do Imprio e para o tema especfico do divrcio.

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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual aquele que mantm articulao com o saber, e faz disto um benefcio para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figuraes da intelectualidade no Brasil utilizando a idealizao de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas anlises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temtica do intelectual no poderamos deixar de abordar a prpria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporneos, bem como no engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgnico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto no fazia parte da elite intelectual da Belle poque, e nem era porta-voz do subrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunho entre os homens. Escolhemos o gnero crnica por ela ser algo dirio, escrita de observador e gnero onde Lima pode explorar a sua escrita irnica e sarcstica sobre diversos temas, em especial o intelectual (S, 2005). Portanto, as crnicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representao dessas figuraes do intelectual, seja na poltica, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle poque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaborao da literatura em que a forma era mais importante do que o contedo e fomentava a poltica de modernizao do pas numa clara imitao dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrrio disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o contedo, ser contemporneo, uma relao verdadeira com a inteligncia e que sua escrita estivesse a servio do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utpica, mas militante, e por isso que ele, Lima Barreto, um intelectual de resistncia

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Esta tese estuda o registro do lxico brasileiro em dicionrios de lngua portuguesa do século XIX, numa perspectiva lingustica e metalexicogrfica. Foram analisados todos os ttulos que integram o cnone da dicionarstica portuguesa, de carter geral e monolngue, no perodo em questo, quanto proposta lexicogrfica explcita e quanto microestrutura de uma seo da nominata (todos os brasileirismos iniciados pela letra c). A partir da anlise comparativa dos dicionrios, foi possvel estabelecer, em termos quantitativos e qualitativos, quais edies so relevantes para o registro de termos brasileiros no século XIX: quatro edies do dicionrio de Morais e a edio de Caldas Aulete. Embora amplamente utilizada, a marcao diatpica no alvo de discusso nas obras lexicogrficas estudadas. Depreende-se, pelo emprego da marca termo do Brasil, equivalente a brasileirismo, que se trata de um conceito geogrfico que, s vezes, coincide com o de origem. Trs dicionrios de vocbulos brasileiros publicados entre 1852 e 1889 foram identificados como fontes de consulta dos dicionrios gerais. Os itens lexicais brasileiros foram observados segundo parmetros lingusticos e lexicogrficos: etimologia, tipo de brasileirismo (lexical ou semntico), regionalismos brasileiros, campos semnticos e tipos de definio. Esses parmetros permitiram identificar continuidades e rupturas na tradio dicionarstica do século XIX e apontar para modos de observar a manuteno dessa tradio no século XX

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A implementao da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) em 1959 e a assuno da Lingustica no Brasil na dcada de 60 so acontecimentos que provocaram profundas mudanas no fazer gramatical. A NGB, enquanto acontecimento discursivo, ao evidenciar determinados termos e silenciar outros, reestrutura a memria do discurso gramatical brasileiro, regulando a relao do sujeito com o dizvel e instaurando uma nova formao discursiva dominante, a qual se sobreps s formaes discursivas anteriores. No presente trabalho, partimos do pressuposto de que, apesar do efeito da censura imposta pela terminologia oficial, o discurso gramatical produzido aps a sua instituio constitutivamente da ordem do heterogneo. Assim sendo, com base no aporte terico da Anlise de Discurso de Pcheux e Orlandi e nos estudos do projeto História das Ideias Lingusticas, investigamos o funcionamento do discurso legitimado pela NGB nas gramticas cuja publicao a sucederam, mais especificamente em sete gramticas publicadas entre 1959 e 1969. Interessa-nos, portanto, com vistas a depreender a forma como se materializa a tenso entre os sentidos oficiais e os sentidos censurados, desnaturalizar o processo de (re)significao dos termos acolhidos pela NGB, depreendendo, assim, como os sentidos silenciados se fizeram significar na materialidade lingustica das gramticas

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Este trabalho dissertativo um estudo sobre as memrias deixadas por Joo de Mattos em seu Manuscrito, intitulado, Histrico Social de 1876 a 1912. Tal autor viveu, inicialmente, em Santos at 1876, a partir de 1877 em So Paulo e aps 1878 no Rio de Janeiro. No referido Manuscrito, Joo de Mattos relata suas aventuras pela conquista da liberdade e sua luta por uma vida digna para a categoria dos padeiros. A dissertao examina a trajetria de Mattos e de seus companheiros na organizao de trs associaes criadas pelos empregados de padarias no Rio de Janeiro: O Bloco de Combate dos Empregados de Padarias; a Sociedade Cooperativa dos Empregados de Padarias no Brasil; e a Sociedade Cosmopolita Protetora dos Empregados de Padaria. Alm disso, analisa a presena dos trabalhadores da categoria em trs momentos singulares da História: Na abolio, nas campanhas republicanas e no movimento operrio.

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Este trabalho procura conhecer os caminhos pelos quais a história do movimento poltico-militar Farroupilha (1835-1845) foi escrita. Situando essa busca na produo historiogrfica do século XIX, optamos por enfatizar o papel da obra biogrfica História do General Osrio, nesse processo. Escrita por Fernando Luis Osrio sobre seu pai, o marqus do Herval, Manoel Luis Osorio e publicada em 1894, o primeiro volume da narrativa biogrfica da vida do General Osorio possu 7 captulos sobre sua participao nos conturbados quase 10 anos do movimento Farroupilha. nesses captulos que concentramos nossa analise, buscando estabelecer o como essa narrativa participou do processo que delegou Farroupilha um local de destaque na cultura histrica riograndense como experincia histrica valorosa, que lhe permite ser lembrada, narrada e comemorada em festa patritica at hoje. Dessa forma, procurou-se estabelecer as bases dessa cultura histrica e o papel da Farroupilha junto ela. Da mesma maneira, visitamos a produo historiogrfica do XIX na inteno de compreender seu papel no estabelecimento de valor para o movimento. Analisamos as possibilidades historiografias da obra e as caractersticas principais da narrativa como o uso documental, o narrador, as discusses historiogrficas e o personagem General Osorio que ali construdo. Identificamos na obra de Fernando Luis Osrio impulsos historiogrficos caractersticos do XIX, buscamos relaes entre a narrativa ali desenvolvida e a história da Farroupilha e pensamos a participao da mesma no estabelecimento do espao valoroso dado ao movimento na cultura histrica riograndense de fins do oitocentos.

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O presente trabalho consiste no estudo e na analise de algumas materias do periodico 'O Brasil', nos anos de 1840 a 1843, a fim de estabelecer como que se deu a conformaao da identidade politica dos regressistas, futuros conservadores, frente a de seus antagonistas politicos, os progressistas, futuros liberais. Essa identidade foi sendo definida atravs do embate politico estabelecida na imprensa do século XIX entre os principais representantes dos grupos politicos. A imprensa foi sendo utilizada no s para divulgar suas ideias e ideais, mas como um espao possvel de produao de conhecimento e significados. Dessa feita, a fim de se perceber em que base a identidade politica partidria regressista / conservadora foi sendo conformada e divulgada, abordam-se dois temas: a antecipao da maioridade de D. Pedro II e a Revolta Liberal de 1842; acrescidos pela anlise de um Dicionario Crtico da Lngua Politica, que foi divulgado e problematizado nas pginas do 'O Brasil' em 1843. A discusso sobre a maioridade do jovem monarca e depois a sua concretizao exigiu de ambos os grupos politicos em maior definio de seus projetos de ao e de seus posicionamentos, a ponto de suas identidades irem sendo delimitadas e rearanjadas. A anlise dos conflitos armados de So Paulo e Minas Gerais, em 1842, possibilitou visualizar um desenho mais polarizado das identidades politicas partidarias que passaram a ser denominados de liberais e conservadores. O dicionrio poltico publicado e problematizado nas pginas do 'O Brasil' retratou em palavras a dinmica de conformao e re-significao dessas identidades politicas.