8 resultados para Bíblia. N.T. Evangelis-Comentaris

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O presente trabalho tem por objetivo analisar diferentes adaptaes da Bíblia, levando em conta seus aspectos lingusticos e a consequente formao de ethos discursivo em cada uma delas. Considerados textos clssicos, as histrias bblicas devem ser conhecidas por todos os sujeitos, desde a mais tenra idade, pois, sendo atemporais, sempre servem de reflexo para o leitor, com discusses pertinentes dinmica da sociedade. A pesquisa estabeleceu, portanto, como objetivos: defender a criao de adaptaes dos clssicos, uma vez que representam um contato primeiro com a obra; analisar a construo lingustica das adaptaes bblicas, considerando que diferentes leitores merecem textos diferentes; destacar o uso dos adjetivos como marcas pessoais do enunciador e, por fim, avaliar a construo dos eth discursivos de cada proposta de adaptao, levando em conta as escolhas lexicais de cada narrativa. Para tanto, foram selecionadas trs adaptaes destinadas a trs grupos diferentes: uma para crianas, a segunda para adolescentes e a terceira para adultos. Durante a anlise, os adjetivos se destacaram como elementos expressivos, contribuindo para a elaborao de textos apropriados a cada pblico-alvo, culminando, tambm, na construo de uma imagem para cada enunciador o ethos discursivo. Assim, o trabalho apresenta a formao dos diferentes eth discursivos nas diferentes adaptaes bblicas, tomando como foco de estudo a seleo de adjetivos. Pretende-se, com isso, levar reflexo sobre a necessidade de obras pensadas para pblicos especficos, considerando o grau de interao entre o texto e o leitor.

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Ao longo do processo histrico nas culturas ocidentais e orientais o papel feminino esteve relegado ao segundo plano. Tanto a religio quanto a tradio oral tiveram papis primordiais no aprisionamento do feminino no quarto escuro da Histria. A teoria da mulher como origem e potncia do mal remonta antiguidade. Muitos historiadores acreditam na existncia de sociedades matriarcais que foram desarticuladas pelas sociedades patriarcais. O universo feminino foi, e ainda na atualidade, um grande enigma para os homens.A presente dissertao tem o objetivo de demonstrar a importncia da religio, dos mitos, lendas e contos na construo da figura feminina medieval, para isso, abordaremos como a tradio oral em conjunto com as religies patriarcais reforou a ideia da mulher como origem e potncia do mal. Recorremos a aspectos histricos, religiosos e literrios, procuramos por intermdio de a Bíblia Sagrada e de O Coro entender a influncia religiosa, alm de verificarmos quais os aspectos histricos que tiveram relevncia na perpetuao da misoginia e a ainda como a tradio oral teve a sua cota na construo desse universo misgino. Tentamos compreender como se deu a conexo entre tradio oral e religio na formulao da figura feminina e o porqu dessa mulher ter historicamente uma posio desprivilegiada diante de determinadas culturas

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Esta tese trata da ficcionalizao das questes de identidades, lugares e imaginrios judaicos e brasileiros nos romances contos e novelas de temtica judaica escritos pelo gacho Moacyr Scliar. Na introduo, apresento os objetivos e pressupostos gerais do trabalho, bem como proponho uma diviso da obra em questo em duas fases. No primeiro captulo, analiso os romances A Guerra no Bom Fim (1972) e O Exrcito de um Homem S (1973), sob o ponto de vista da testagem de lugares judaicos clssicos enquanto fontes de inspirao para a resoluo dos dilemas que emergem na dispora brasileira e o incio de um processo de dotao de legitimidade ao viver judaico na dispora sul-americana. No segundo captulo, analiso o conto A Balada do Falso Messias (1976) e o romance Os Voluntrios (1979), sob o ponto de vista da tematizao do Messianismo, do Sionismo e do papel que Jerusalm exerce no imaginrio judaico moderno e de sua adequao ou no para alimentar o imaginrio judaico na contemporaneidade. No terceiro captulo, trato da ficcionalizao das construes identitrias das personagens judias da primeira fase da obra scliariana (1972 a 1980), sob o ponto de vista das noes de hibridismo, aculturao e assimilao. Neste captulo, analiso as personagens centrais dos romances A Guerra no Bom Fim, O Exrcito de um Homem S, Os Deuses de Raquel (1975), (O Ciclo das guas) (1975), Os Voluntrios e O Centauro no Jardim (1980). No quarto captulo, analiso o romance A Estranha Nao de Rafael Mendes (1983), tentando demonstrar que esta narrativa representa um divisor de guas na obra do autor, por tematizar as razes judaicas da cultura brasileira atravs dos marranos, cristos-novos e cripto-judeus que aqui aportaram com os portugueses em 1500. No quinto e ltimo captulo, analiso os romances da Segunda fase scliariana: Cenas da Vida Minscula (1991), A Majestade do Xingu (1997) e A Mulher que Escreveu a Bíblia (1999). Neste captulo, tento demonstrar que nestas narrativas d-se o incio de uma tentativa de construo de um imaginrio judaico-brasileiro prprio, formado por uma fuso de motivos tipicamente brasileiros e outros especificamente judaicos, o que seria o corolrio do j mencionado processo de dotao de legitimidade e viabilidade da dispora judaico-brasileira frente concretude e a reificao do Israel moderno. Na concluso, teo algumas consideraes sobre o todo do trabalho e levanto algumas questes relativas construes de imaginrios coletivos nas disporas judaicas, mais especificamente na brasileira

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O foco desta dissertao a relao entre Pentecostalismo e a tecnologia televisiva na vila de Provet, uma comunidade evanglica situada na Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro. Os residentes de Provet so majoritariamente membros da Igreja Pentecostal Assemblia de Deus, situada ali desde princpios da dcada de 1930. A televiso, em contraste, fora introduzida na vila apenas em 1987, mediante o acesso a antenas parablicas. O objetivo central da dissertao compreender o processo histrico e social de insero da tecnologia televisiva na vila de Provet, e como esta tecnologia se relaciona com mdias e prticas Pentecostais de mediao com o transcendental. Condenada num primeiro momento pelo ento pastor presidente da Assemblia de Deus como uma tecnologia exclusivamente diablica e portanto, irrevogavelmente proibida aos membros da igreja , a televiso fora progressivamente ressignificada pelas lideranas da igreja como uma tecnologia ambivalente, a partir da qual tanto Deus quanto o Diabo seriam capazes de operar. A dissertao explora, nesse sentido, o processo de negociao em torno dos significados religiosos atribudos televiso, bem como os regimes normativos relativos ao seu consumo. Dado o status ambivalente da tecnologia televisiva aos olhos das lideranas contemporneas da igreja seu potencial de estar a servio de Deus ou do Diabo, do bem ou do mal , busco compreender uma tica do assistir que parece subjazer o processo de autorizao do consumo da televiso, isto , como um crente deve assisti-la. Assistir televiso de forma eticamente apropriada, portanto, implicaria um conhecimento essencial sobre como assistir. Este conhecimento, argumento, o conhecimento da Bíblia. Mediante um regime de verdade bblico, os provetaenses traariam uma distino fundamental em relao aos contedos televisivos considerados factuais ou reais, cujo consumo seria inofensivo ou benfico, e aqueles considerados forjados, encenados ou construdos, cujo consumo seria inapropriado, ou ainda perigoso. Partindo da identificao das telenovelas da Rede Globo como mentiras de natureza diablica, e do telejornal como um espao de aprendizado para o crente, empreendo uma anlise de recepo destes programas, buscando compreender as dinmicas simblicas e sensoriais de identificao das presenas e das agncias de Deus e do Diabo atravs da televiso. O argumento central a ser desenvolvido na dissertao o de que a experincia de assistir televiso em Provet encontra-se estruturada por uma esttica Pentecostal fomentada a partir da Bíblia. A partir das prticas religiosas de mediao centradas na Bíblia, um regime sensorial Pentecostal fora progressivamente constitudo: uma dada gramtica do sentir os objetos da experincia em relao ao regime de verdade Bblico. Tm-se, desse modo, uma dinmica circular no interior da qual imagens so experimentadas sensivelmente a partir do prisma da verdade Bblica, e tais sensaes, por sua vez, objetificam a realidade dessa verdade no corpo do sujeito. Nessa dialtica entre o crer e o sentir, a experincia sensvel de assistir televiso informada por um entendimento Pentecostal da realidade, e esse entendimento autenticado por aquilo que sentido.

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Esta pesquisa apresenta a obra Memorial do Cristo, de autoria de Dinah Silveira de Queiroz, em seus dois volumes: Eu Venho e Eu, Jesus. Esses dois livros juntos narram uma nica histria, a autobiografia de Jesus Cristo. Esta tese discute os aspectos lingsticos e literrios, sendo focalizados principalmente o lxico que caracteriza a intertextualidade com a Bíblia, o campo semntico e a estrutura sinttico-gramatical. Um captulo foi dedicado ao estudo de fatos relativos vida da autora por influenciarem de forma significativa o seu estilo

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Neste trabalho feito um estudo dos aspectos do verbo no livro dos Salmos, considerando seus valores semntico-sintticos. Para este fim, considera-se a evoluo dos estudos da linguagem, fundamentado em Hermann Paul (1970); o desenvolvimento da cincia das significaes atravs do trabalho de Bral (1925) e enriquecido pela perspectiva de Marques (2001); a evoluo da Lingustica por meio do estruturalismo fundamentado em Ferdinand de Saussure e Leonor de Bloomfield, e do gerativismo de Noam Chomsky. Focaliza-se a dimenso textual discursiva com a funo de realizar formulaes sobre o verbo e articular relao entre teoria do texto e do discurso segundo a perspectiva de Travaglia (1991). Retrata-se a relao de significao que os verbos assumem no texto, embasado no estudo do aspecto segundo os pressupostos de Castilho (1968), Travaglia (1986, 1991) e Azeredo (2010). Para se estabelecer relaes entre o aspecto verbal e a mensagem bblica dos Salmos, fundamenta-se na viso semntica de Ilari (2001) e nos comentrios semnticos e teolgicos de Champlin (2000)

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Esta dissertao tem o objetivo de averiguar, primeiramente, se possvel defender uma universalidade da hermenutica filosfica. Num segundo momento, tentar-se- explicitar o que isto significaria para o conhecimento. verdade que a pergunta hermenutica sobre o significado dos discursos mediados sempre foi objeto de pesquisa. Entre os esticos ou entre os Padres da Igreja, especialmente Agostinho; entre reformadores ou iluministas, a questo hermenutica acompanhou de perto o desenvolvimento do pensamento filosfico. Compreender o Lgos Eterno que est em todo homem (esticos); aprofundar o entendimento do Verbo Eterno que entra no tempo (Agostinho); entender o sentido escondido nas passagens difceis da Bíblia (Flacius) ou desvelar o sentido ontolgico a partir da frgil existncia histrica (Heidegger), eis a tarefa da hermenutica at hoje. Porm, a Gadamer deve ser atribudo grande parte do mrito de elevar a hermenutica filosfica ao nvel universal. De fato, enquanto Dilthey utilizava a hermenutica no mbito das Cincias do Esprito, Gadamer enxergou que a hermenutica filosfica estendia suas influncias at s Cincias da Natureza. Por este motivo, ele representa e defende melhor que todos a universalidade da hermenutica filosfica. No entanto, caso se comprove a universalidade da hermenutica, uma questo resistir: se tudo inevitavelmente mediato e necessita de uma interpretao, como se sustentar o conhecimento? Mais: se a hermenutica universal, como defend-la, como ensin-la, j que defesa e ensino supe permanncia? A universalidade da hermenutica filosfica ainda no tratou at o fim o problema do conhecimento.

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O trabalho analisa, na obra Grande Serto: Veredas de Joo Guimares Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestaes do sagrado originrias da Antiguidade grega e da tradio judaico-crist. A partir da analogia entre a obra de Guimares Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestgios do pico e de modelos clssicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as aes num patamar dramtico, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorvel. A fundamentao terica articula o pensamento de Erich Auerbach, Andr Jolles, Rudolf Otto e tambm de estudiosos que se dedicaram obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presena do sagrado em microclulas entretecidas ao emaranhado de histrias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do heri grego e que, no caso do jaguno Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgao do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mtica e mgica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como ndice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelao alcanada atravs da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgnia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da Amrica Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferncias culturais do tipo passado mstico-mistrico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo atravessado por micronarrativas de longa tradio que sincretizam diferentes smbolos exotricos. O trabalho encerra sua investigao desvendando a dualidade do serto rosiano, onde impera o embate entre f e ceticismo, a dvida e a razo, o amor e o dio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano