82 resultados para Ave marinha Admiralty, Baia (Shetlanddo Sul, Ilhas)

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O parasitismo uma importante fora seletiva em populaes, assim como a competio e a predao. Os parasitos sanguneos podem afetar a colorao da plumagem, a seleo sexual e o sucesso reprodutivo em aves. As aves da regio Antrtica tm sido mencionadas na literatura como livres de hemoparasitos. A Baa do Almirantado, na Ilha Rei George, Pennsula Antrtica, a maior Baa da regio, abrigando diferentes espcies de aves durante o perodo reprodutivo. Dentre elas, esto duas espcies de skuas, as mais frequentes da Antrtica, skua-sub-antrtica (Catharacta lonnbergi) e skua-polar-do-sul (C. maccormicki) e trs espcies de pinguins, pinguim-antrtico (Pygoscelis antarctica), pinguim-papua (P. papua) e pinguim-de-adlia (P. adeliae). Skuas e pinguins so aves que se dispersam durante o inverno austral, podendo ser potenciais reservatrios e transmissores de parasitos, embora resultados negativos de hemoparasitos tenham sido encontrados para diversas outras aves marinhas e tambm para a regio Antrtica. O objetivo do presente trabalho foi investigar a presena de hemoparasitos em pinguins e skuas antrticos na Baa do Almirantado. Amostras de lminas de esfregao sanguneo e de sangue para anlises moleculares de pesquisa de Plasmodium/Haemoproteus foram coletadas em dois perodos reprodutivos, de dezembro de 2010 a maro de 2011 e de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012. Um total de 185 amostras de aves foram coletadas, incluindo 120 pinguins e 65 skuas. Skuas foram tiveram resultados negativos para hemoparasitos. As trs espcies de pinguins foram positivas para Plasmodium/Haemoproteus , via tcnica molecular, incluindo dois P. papua,dois P. antarctica etrs P. adeliae. Apenas um indivduo confirmado positivo pela tcnica molecular, pertencente a P. papua, foi positivo utilizando a tcnica de esfregao sanguneo, com diagnstico de Plasmodium sp. No houve diferena significativa entre indivduos machos e fmeas das espcies parasitadas, assim como entre adultos e filhotes. As aves parasitadas (n=7), foram categorizadas abaixo do peso (n=5) e acima do peso (n=2). O presente estudo o primeiro a relatar hemoparasitos na regio Antrtica e tambm o primeiro registro de presena de hemoprotozorios para as trs espcies de pinguins analisadas. A ausncia de hemoparasitos em aves antrticas tem sido justificada pela ausncia de potenciais vetores na regio. Portanto, possvel que os pinguins parasitados tenham adquirido a infeco durante a disperso por ocasio do inverno austral. No entanto, skuas antrticas tambm so aves migratrias, que podem atingir regies com potenciais vetores reconhecidos, mas nunca foram diagnosticadas com hemoparasitos, o que foi reforado pelos resultados negativos do presente estudo. Nesse caso, acredita-se que skuas, podem ter um sistema imune competente ou que a ausncia de hemoparasitos nessas aves seja justificada por confinamentos filogenticos entre parasito-hospedeiro. Entretanto, pouco se sabe sobre a existncia de vetores na Antrtica, rotas migratrias das aves da regio e especificidade parasito-hospedeiro. Os resultados inditos encontrados no presente estudo devem, portanto, servir como ponto de partida para o entendimento das interaes parasito-hospedeiro, de forma a contribuir para a preservao do ambiente antrtico.

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A regio da Bacia de Campos est exposta a diversas atividades antrpicas, que interferem diretamente no funcionamento do ecossistmico marinho. O estudo da fauna marinha na costa centro-norte fluminense mostra grande relevncia, diversas aves marinhas residem ou passam grande parte de seu perodo migratrio ao longo da Bacia de Campos, entre elas est Sula leucogaster (Boddaert, 1783). Embora essas aves sejam altamente mveis, suas populaes apresentam uma estrutura populacional gentica robusta. Com o intuito de verificar a estruturao e as relaes evolutivas da populao de Sula leucogaster na Bacia de Campos foram recolhidas 91 amostras de encalhe e os dados gerados para esta regio foram comparados com dados j publicados de outras bacias ocenicas. A partir da regio controle do DNA mitocondrial foram gerados 26 hapltipos, todos exclusivos da Bacia de Campos, muitos raros e apenas oito possuram frequncia comum. As anlises mostraram que a populao da Bacia de Campos um estoque gentico de Sula leucogaster. Tal fato pode ser atribudo ao comportamento filoptrico e ao hbito costeiro dessa espcie que impede o fluxo gnico entre populaes. Alm disso, a populao da Bacia de Campos detm baixa variabilidade gentica e possivelmente est sofrendo efeito gargalo ou seleo purificadora, corroborados por valores do teste Fu, o que comum para espcies que se dividem em subpopulaes. Os dados filogenticos demonstram um contato recente entre as populaes da Bacia de Campos e da ilha de Ascenso. As condies oceanogrficas tambm tm influncia na estruturao de populaes de Sula leucogaster, visto que a ausncia de barreiras e a proximidade geogrfica poderiam favorecer contato secundrio com o Mar do Caribe, fato no evidenciado nas anlises. Sendo assim, a divergncia de populaes nessa espcie e a baixa variabilidade gentica so fatores preocupantes para a manuteno da populao de atobs marrons em uma rea de grande impacto ambiental

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O sistema estuarino das Ilhas de Tinhar-Boipeba est inserido na regio do Baixo Sul baiano (Bahia Brasil), costa nordeste brasileira, e conectam-se com o oceano atravs de trs sadas principais, Morro de So Paulo, Boipeba e Barra dos Carvalhos. Informaes relacionadas presena de metais no sedimento so quase inexistentes para a regio. Nestes esturios foram coletadas 40 amostras de sedimento, onde analisou-se a concentrao de metais (Al, Cu, Fe, Mn, Pb e Zn) atravs da extrao com gua-rgia, segundo o protocolo do material de referncia BCR-701 (RAURET et al., 2001). Baixas concentraes de metais foram registradas nas proximidades das sadas para o mar e no Canal de Garapu e Rio Grande. Altas concentraes, porm praticamente dentro dos valores de referncia na CONAMA 344/04, foram registradas no Rio Una, na maior parte do Rio Cairu, Rio das Almas, em quase todas as estaes, no brao leste do Rio Cairu e na poro intermediria do Rio dos Patos. As concentraes dos metais (mg.kg1) apresentaram valores entre os seguintes intervalos, Al (3,57 x 104 a 3,19 x 102), Cu (1,02 x 102 a 0,35), Fe (4,33 x 104 a 2,05 x 102), Mn (1,44 x 103 a 2,73), Pb (6,67 x 101 a 2,66) e Zn (5,08 x 102 a 3,18). Atravs da anlise estatstica ACP (Anlise dos Componentes Principais) e dos grficos de correlao entre a granulometria do sedimento (areia, silte e argila) e os metais, observou-se maiores concentraes de metais com o aumento do percentual de silte e diminuio do percentual de areia. Tambm se identificou uma forte correlao entre a ocorrncia do fsforo e a presena de metais. Acredita-se que a principal espcie qumica em questo seja o fosfato (PO43 ou P2O5) que uma base dura, onde a ligao com os metais se d pelo oxignio, sendo o carter inico relevante. No foi identificada uma correlao entre a presena de metais e a argila, fato atribudo ao baixo teor dessa granulometria para todas as amostras do estudo e a composio da argila desses esturios

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As tartarugas marinhas so espcies ameaadas, altamente migratrias que apresentam um ciclo de vida longo e uma ampla distribuio geogrfica. Assim, melhorar a nossa compreenso sobre a ecologia espacial das tartarugas marinhas essencial para a elucidao de aspectos da sua histria de vida e para o desenvolvimento de medidas eficazes de conservao. Esta tese compreende um conjunto de artigos ou captulos que visam contribuir ao conhecimento da ecologia espacial da tartaruga-de-couro, Dermochelys coriacea. Este estudo utilizou novas tecnologias como telemetria por satlite (que proporciona um mtodo til para monitorar os movimentos de espcies migratrias) e um conjunto de ferramentas de geoprocessamento como abordagem metodolgica que visou: examinar os movimentos e migraes da tartaruga-de-couro, identificar reas de uso intenso e padres espao-temporais no uso do habitat, e integrar dados biolgicos e oceanogrficos para descrever as estratgias comportamentais desta espcie. Cinco tartarugas-de-couro (um subaduto, dois machos adultos e duas fmeas adultas) foram equipadas com transmissores por satlite no Atlntico Sul Ocidental entre 2005 e 2008. Alm de fornecer dados de localizao geogrfica os tansmissores permitiram registrar informaes de mergulho tais como profundidade e durao mxima e media dos mergulhos, perfis completos de mergulhos individuais e dados de temperatura do mar. Movimentos e migraes de tartarugas-de-couro marcadas no Atlntico Sul foram documentados pela primeira vez. Alem disso, foi posvel identificar reas de uso intenso (ou alimentao) previamente desconhecidas para a espcie, assim como uma residncia sazonal nestas reas localizadas em guas tropicais e temperadas fora da costa sul-americana (19-45S). A sazonalidade dos movimentos esteve intimamente associada a processos fsicos sazonais de pequena e mesoescala. Dependendo do ambiente marinho explorado, durante os perodos de residncia, as tartarugas apresentaram diferentes estratgias alimentares identificadas atravs da anlise dos padres de mergulho.

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Este estudo teve como objetivo contribuir com as informaes ecolgicas e paleoecolgicas geradas para a Baa de Guanabara com base na distribuio das assemblias de foraminferos bentnicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de trs perfis distribudos pela baa e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado prximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gneros e 52 espcies das quais as espcies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constncia. Espcies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estaes indicando uma boa eficincia no transporte das correntes de fundo para dentro da baa. Das estaes superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador no continham testas de foraminferos, possivelmente como resultado da acidificao do sedimento causado pelo derrame de leo ocorrido em 2000. O ndice de confinamento associado s anlises de agrupamento e ao DCA indicaram a presena de trs setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatip e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquet Litoral de So Gonalo pode se classificado como um ambiente de esturio inferior ou baa com grande influncia marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquet Litoral de So Gonalo e fundo da baa como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 dataes indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As dataes tambm mostraram que nos ltimos anos a taxa de sedimentao aumentou muito podendo estar relacionada com o perodo de colonizao europia. Foram encontradas 18 gneros e 30 espcies de foraminferos das quais a espcie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padro de distribuio dessas espcies ocorreu com a maior abundncia de B. elegantissima nas pores mais inferiores do testemunho e uma abundncia maior de A. tepida nas pores mais superiores. Os ndices de confinamento junto com as anlises de agrupamento e com as curvas de istopos mostraram que houve poucas oscilaes no aporte de gua marinha naquela regio. As anlises dos istopos de C13 e C14 e O16 e O18 no seguiram um padro inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As anlises de agrupamentos indicaram que nos ltimos 5180 anos BP a baa no sofreu grandes variaes ambientais, ou seja, a regio oeste da baa mesmo apresentando alteraes ao longo dos anos no foi suficiente para modificar as caractersticas de confinamento. As anlises nos padres de distribuio das assemblias de foraminferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterizao ambiental e paleoambiental da Baa de Guanabara.

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Por ser um material de baixo custo e apresentar propriedades ligantes, a macroalga marinha Sargassum filipendula vem sendo utilizada como material biossorvente no processo de biossoro de metais. No presente trabalho a alga marrom foi utilizada no estudo cintico e de equilbrio dos ons de trio e urnio individuais e os resultados comparados biossoro desses metais em sistema binrio. Os testes foram realizados nas concentraes 1 e 10 mg/L e pH= 1,0 e 4,0 na temperatura de 25 1C. A melhor condio para biossoro de trio foi encontrada para 1 mg/L e pH= 1,0, enquanto que para urnio foi em 1 mg/L e pH= 4,0. O estudo cintico de biossoro de trio mostrou que o modelo de segunda ordem descreve melhor os dados experimentais em 1 mg/L (R2= 0,9987) e 10 mg/L (R2= 0,9919) em pH= 1,0 e 1 mg/L (R2= 0,9976) em pH= 4,0, enquanto em 10 mg/L (R2= 0,9787) pH= 4,0 a curva encontrada representou uma cintica de primeira ordem. Para a cintica de urnio os dois modelos se adequaram bem aos dados em ambas as condies experimentais. O estudo de equilbrio mostrou um perfil crescente de captao de trio, com uma remoo de 96% e 54% do metal em pH= 1,0 e 4,0, respectivamente, a partir da Co= 1 mg/L. A melhor eficincia de captao dos ons de urnio foi de 33% para Co= 100 mg/L em pH= 1,0 e 71% para Co= 1 mg/L em pH= 4,0. Os dados experimentais da isoterma de trio mostraram-se mais adequados ao modelo de Freundlich para pH= 1,0, enquanto que para o pH= 4,0 esses foram melhor representados pelo modelo de Langmuir, com valores de coeficiente de determinao superiores. Em relao isoterma do urnio, o modelo de Freundlich representou bem os dados experimentais. Os parmetros de equilbrio calculados a partir do modelo de Langmuir (kL, qmax ) e Freundlich (kF, n) indicaram uma maior afinidade da biomassa pelos ons de trio em ambas as condies experimentais. O estudo de equilbrio do sistema binrio mostrou que a biossoro dos ons de trio no afetada pela presena do urnio em soluo. Por outro lado, a soro do urnio foi fortemente afetada pela coexistncia com os ons de trio.

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A rea estudada est inserida na Faixa Ribeira, Segmento Central da Provncia Mantiqueira (Almeida et al., 1973, 1977, 1981), que representa um cinturo de dobramentos e empurres gerado no Neo-proterozico/Cambriano, durante a Orognese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Crton do So Francisco (Almeida, 1971, 1977; Cordani et al., 1967, 1973; Cordani & Brito Neves, 1982; Teixeira & Figueiredo, 1991). Neste contexto, o Complexo Quirino o embasamento retrabalhado do Terreno Paraba do Sul (Heilbron et al., 2004). O Complexo Quirino formado por extensos corpos de ortognaisses foliados a homogneos, leuco a mesocrticos, de granulometria mdia grossa, composicionalmente variando entre granitides tonalticos/granodiorticos a granticos, e apresentando enclaves de rochas ultramficas, mficas e clcio-silicticas (ricas em tremolita). Os ortognaisses tonalticos/granodiorticos apresentam porfiroblastos de plagioclsio e a hornblenda como mfico principal, contrastando com os de composio grantica que apresentam porfiroblastos de K-feldspato e biotita predominante. Como acessrios aparecem zirco, titanita, apatita e epidoto. Tambm esto associados a estes ortognaisses, granitides neoproterozicos que formam corpos individualizados ou lentes anatticas no conjunto paleoproterozico. Estes so compostos predominantemente por biotita gnaisse e hornblenda-biotita gnaisse. A anlise litogeoqumicas dos ortognaisses do Complexo Quirino demonstrou a existncia de duas sries magmticas distintas. A primeira pertencente srie clcio-alcalina de alto-K apresenta uma composio mais expandida grantica-adameltica/granodioritica/tonaltica e correlacionvel aos bt-ortognaisses e alguns hb-bt-ortognaisses. Os ortognaisses da srie mdio-K apresentam composio predominantemente tonaltica, sendo correlacionveis maioria dos hornblenda-biotita gnaisses. Enclaves lenticulares de metapiroxenticos e anfibolticos ocorrem em muitos afloramentos. Tambm ocorrem granitides neoproterozicos de composio granticas a quartzo-monzonticas O estudo isotpico de Sm-Nd e Sr demonstrou que os ortognaisses da srie clcio-alcalina de alto-K e aqueles da srie clcio-alcalina de mdio-K possuem idades modelo TDM variando entre paleoproterozicas a arqueanas, consistentes com dados U-Pb em zirco publicados na literatura. A srie clcio-alcalina de alto-K mais antiga (2308 9,2 Ma a 2185 8 Ma) do que a srie calcio-alcalina de mdio-K (2169 3 a 2136 14 Ma) e a existncia de zirces herdados com idades mnimas de 2846 Ma e 2981 Ma para srie de mdio-K e 3388 16 para srie de alto-K. Os granitides brasilianos possuem idades de cristalizao neoproterozica correlacionada a Orognese Brasiliana (602 a 627 Ma) (Viana, 2008; Valladares et al., 2002)./Com base nos dados de Sr e Sm-Nd foi possvel caracterizar 4 grupos distintos. Os grupos 1 e 2 so formados por rochas de idade paleoproterozica (2,1 a 2,3 Ga) com idades modelo TDM variando de 2,9 e 3,4 Ga, εNd entre -8,1 e -5,8 e 87Sr/86Sr(t) = 0,694707 (Grupo 1) e TDM variando de 2,5 a 2,7 Ga, εNd entre -5,8 e -3,1 e 87Sr/86Sr(t) = 0,680824 (Grupo 2), formados no paleoproterozico com contribuio de uma crosta arqueana. O grupo 3 formado por rochas juvenis de idade paleoproterozica, com idades de cristalizao variando entre 2,0 e 2,2 Ga e com idades modelo TDM variando de 2,1 a 2,2 Ga e εNd entre + 1,5 e + 1,2. O grupo 4 formado durante o neoproterozico (645 Ma) por rochas possivelmente de idade paleoproterozico com idades modelo TDM igual a 1,7 Ga e εNd igual a -8,3.

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Este trabalho visou a averiguao do status taxonmico das esponjas bioerosivas do complexo Cliona celata da Amrica do Sul por meio de tcnicas moleculares, utilizando como marcadores a subunidade I da Citocromo c oxidase (cox1) e os Espaadores Internos Transcritos do RNAr nuclear (ITS1 e ITS2), alm de testar outros marcadores. Igualmente, avaliou o grau de variabilidade morfolgica encontrado nessas espcies, principalmente por meio da morfometria dos tilstilos, a fim de estabelecer uma diagnose para elas. Ainda, tentou determinar as relaes filogenticas dessas espcies com as demais esponjas bioerosivas utilizando o gene 28S do RNAr nuclear. Foi possvel determinar a existncia de cinco clados de esponjas bioerosivas do complexo Cliona celata para a Amrica do Sul, e dois outros clados no-sulamericanos, por meio dos marcadores moleculares utilizados. Embora seja discutida a validade desses clados como espcies distintas, continua impossvel, por meio de caracteres morfolgicos, distingui-los, e dessa forma, a proposio formal de novas espcies evitada. Atravs da reconstruo filogentica do grupo, possvel verificar que as esponjas bioerosivas analisadas se apresentaram como um grupo monofiltico, e se separa em trs principais clados: Pione, Spirastrellidae, e Clionaidae. Por meio desta, sugerida a alocao das espcies do complexo C. viridis e C. schimidti dentro de Spirastrella, alm de ser necessria a criao de um novo gnero para alocar as espcies do novo complexo identificado aqui, o complexo C. delitrix.

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A Bacia de Almada, localizada no estado da Bahia, compartilha caractersticas similares com as outras bacias da margem leste do Brasil, quando analisada segundo aspectos como os processos sedimentares e o regime de esforo dominante durante a sua formao. Observa-se uma diferena marcante em relao as outras bacias quando analisada sob a tica da composio da crosta transicional, uma vez que no se registra atividade vulcnica durante a fase rifte. A aquisio de um extenso levantamento ssmico 3D, com cabos de 6 km de comprimento e 9.2 segundos de tempo de registro (tempo ssmico duplo), resultaram em imagens ssmicas de boa qualidade das estruturas profundas do rifte. Adicionalmente, estudos de modelagem gravimtrica foram integrados com a anlise ssmica para corroborar o modelo geolgico. A Bacia de Almada parte dos sistemas de rifte continentais, desenvolvidos durante o Berriasiano at o Aptiano, que antecederam a quebra do continente do Gondwana, evoluindo posteriormente para uma margem passiva divergente. O processo do rifteamento desenvolveu cinco sub-bacias de orientao NNE-SSO, desde posies terrestres at marinhas profundas, produzindo um arcabouo estrutural complexo. Os perfis da ssmica profunda mostram o afinamento progressivo da crosta continental at espessuras da ordem de 5 km, abaixo da sub-bacia mais oriental, com fatores de estiramento crustal prximo a 7 antes do desenvolvimento de crosta ocenica propriamente dita. As imagens ssmicas de boa qualidade permitem tambm o reconhecimento de sistemas de falhas lstricas que se iniciam na crosta superior, evoluem atravessando a crosta e conectando as sub-bacias para finalizar em um descolamento horizontal na crosta inferior estratificada. Adicionalmente, a bacia apresenta um perfil assimtrico, compatvel com mecanismos de cisalhamento simples. As margens vulcnicas (VM) e no vulcnicas (NVM), so os extremos da anlise composicional das margens divergentes continentais. Na Bacia de Almada no se reconhecem os elementos arquiteturais tpicos das VM, tais como so as grandes provncias gneas, caracterizadas por cunhas de refletores que mergulham em direo ao mar e por intenso vulcanismo pr- e sin-rifte nas bacias. Embora a margem divergente do Atlntico Sul seja interpretada tradicionalmente como vulcnica, o segmento do rifte ao sul do Estado da Bahia apresenta caractersticas no-vulcnicas, devido ausncia destes elementos arquiteturais e aos resultados obtidos nas perfuraes geolgicas que eventualmente alcanam a seqncia rifte e embasamento. Regionalmente a margem divergente sul-americana majoritariamente vulcnica, embora a abundncia e a influncia do magmatsmo contemporneo ao rifte seja muito varivel. Ao longo da margem continental, desde a Bacia Austral no sul da Argentina, at a Bacia de Pernambuco no nordeste do Brasil, podem ser reconhecidos segmentos de carter vulcnico forte, mdio e no vulcnico. Nos exemplos clssicos de margens no vulcnicas, como a margem da Ibria, a crosta transicional altamente afinada podendo apresentar evidncias de exumao de manto. Na Bacia de Almada, a crosta transicional apresenta importante estiramento embora no haja evidncias concretas de exumao de manto. Os mecanismos responsveis pela gerao e intruso dos grandes volumes de magma registrados nas margens divergentes so ainda sujeitos a intenso debate. Ao longo da margem divergente sul-americana h evidncias da presena dos mecanismos genticos de estiramento litosfrico e impacto de plumas. Alternativamente estes dois mecanismos parecem ter tido um papel importante na evoluo tectnica da margem sudeste e sul, diferenciando-as da margem continental onde foi implantada a Bacia de Almada.

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A Baa de Guanabara, ambiente de localizao do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), sofre com a intensa presso antrpica, principalmente no aspecto da qualidade das guas. Neste contexto, uma frao considervel da poluio decorre das atividades dos estaleiros, uma vez que a atividade industrial naval no Rio de Janeiro no tem mecanismo de controle de poluio altura do seu real potencial poluidor. Esta ausncia de fiscalizao possibilita o lanamento na Baa de resduos slidos, esgotos sanitrios, efluentes qumicos, oleosos e txicos, tornando crescente a contaminao dessas guas, margens e mangues. Estes descartes cada vez mais so alvo das exigncias ambientais da sociedade e das legislaes. Devido a isto, a gesto de efluentes lquidos do Arsenal tornou-se prioritria, para tal, esse estudo foi proposto, tendo iniciado pela anlise das oficinas do estaleiro, na qual as operaes no dique foram identificadas como uma das mais impactantes do estaleiro. A partir desta constatao, esto apresentadas duas fontes de pesquisas para a reduo dos impactos. Na primeira etapa, h o estudo das atividades geradoras de efluentes no dique de reparo, com os objetivos de propor a implantao das diretrizes de melhores prticas de gesto, de minimizar a gerao de efluentes lquidos e de contribuir para a adoo de prticas ambientais proativas. Como segunda pesquisa, com base nas tecnologias mundiais, h a proposta de tratamento dos efluentes de um dique, na qual foram identificados os processos que iro atender s necessidades ambientais do estaleiro, com as opes de escolha entre o tratamento parcial, para o descarte na rede pblica, ou com o prosseguimento do processo at o seu reso. As concluses deste estudo apontam para a implantao da gesto ambiental do dique sistematizada, rigorosa e integrada com a gesto das embarcaes, acrescentando-se a isto, as necessidades de incorporao de tecnologias modernas e de sistema de tratamento dos efluentes, propiciando de maneira sustentvel que haja a continuao do processo de produo do estaleiro e, ao mesmo tempo, permitindo o retorno da biodiversidade da Baa de Guanabara.

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O presente estudo trs informaes acerca da comunidade de anfbios anuros do folhio nas florestas que compem a regio da Serra das Torres, sul do Esprito Santo, sudeste do Brasil. Foram utilizados mtodos de parcelas 4 x 4 m para obter os primeiros dados de sazonalidade na composio, massa e densidade no estado do Esprito Santo. Amostragens de campo foram realizadas durante as estaes seca e de chuvas, no perodo de junho de 2009 a dezembro de 2010. Foram registrados 348 indivduos com mdia de 1,0 0,1 ind/parcela, em 14 espcies associadas ao folhio do cho da floresta. As curvas de rarefao e do coletor apresentaram assntotas tendendo a estabilizarem. A densidade de anuros na rea estudada foi de 6,59 ind/100 m e a biomassa total 413,9 g. Brachycephalus didactylus foi a espcie com maior densidade (3,8 ind/100 m) e a maior abundncia (100 indivduos ou 40,6% da comunidade geral), entretanto, apresentou biomassa relativamente baixa (16,8 g) quando comparada s demais espcies como Haddadus binotatus (239,6 g ou 57,2% da biomassa total da comunidade). No foi registrada nenhuma variao sazonal em relao densidade ou biomassa na comunidade. A umidade relativa do ar e a profundidade do folhio foram fatores ambientais significativos para a abundncia de indivduos, enquanto a temperatura e a presena de rochas ou rvores no interior das parcelas no foram importantes na estruturao da comunidade daquela rea. Este estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus didactylus, Zachaenus parvulus, Physalaemus crombiei, Ischnocnema cf. bolbodactyla, Ischnocnema gr. lactea e Leptodactylus cf. bokermanni.

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Muitos biossorventes naturais tm sido pesquisados por possurem baixo custo e apresentarem propriedades ligantes, como o caso da macroalga marinha Sargassum filipendula (S. filipendula) que vem sendo utilizada como material biossorvente no processo de biossoro de metais pesados. No presente trabalho a alga marrom foi utilizada para estudos realizados em batelada, onde se determinou o pH ideal de biossoro de vandio, a relao slido/lquido ideal e a importncia da velocidade de agitao. O estudo cintico e de equilbrio dos ons metlicos tambm foram realizados em bateladas nas seguintes condies de ensaio: (1) 0,10 g de biomassa, 25,0 mL de soluo de vandio igual a 18,0 mg L-1, temperatura 25,0 C e 150 rpm de agitao; (2) 0,10 g de biomassa, 25,0 mL de soluo de vandio igual a 36,0 mg L-1, temperatura 25,0 C e 150 rpm de agitao. A melhor condio para biossoro de vandio foi encontrada para 36,0 mg L-1 e pH= 2,0. O estudo cintico de biossoro de vandio mostrou que o modelo de segunda ordem descreve melhor os dados experimentais em 36,0 mg L-1 (R2= 0,9825). O estudo de equilbrio mostrou um perfil crescente de remoo de vandio. A melhor eficincia de captao dos ons de vandio foi de 61,0 % para Co= 40,0 mg L-1 em pH= 2,0. Os dados experimentais da isoterma de vandio mostraram-se mais adequados ao modelo de Langmuir para pH= 2,0, Os parmetros de equilbrio calculados a partir do modelo de Langmuir (b, qmax ) 0,009 e 43,3 mg/g, respectivamente, corroboram melhor para a interpretao dos resultados quando comparados com o modelo de Freundlich (kF, n) 1,56 e 2,41, visto que o coeficiente de correlao maior para Langmuir

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Lipdios como marcadores moleculares (cidos graxos, esterois e n- alcoois) e COT foram analisados em 48 amostras de sedimento superficial (0-2 cm) em dois perodos (inverno de 2008/2009 e vero de 2009) ao longo de 12 isbatas em 2 transectos (25 a 3000 m) na principal regio de ressurgncia da costa sudeste do Brasil, onde a influncia do aporte fluvial mnima. O objetivo foi (i) avaliar as fontes, transporte e regies de acmulo da matria orgnica (MO) (ii) identificar a frao da MO potencialmente disponvel para os orgnismos bentnicos. Este estudo faz parte do Projeto Habitats Heterogeneidade Ambiental da Bacia de Campos coordenado pelo CENPES/PETROBRAS. Lipdios derivados da produo primria (0.058 - 3.1 mg gCOT-1) e secundria (0.015 - 2.2 mg gCOT-1) representaram a maior frao da MO sedimentar, enquanto lipdios derivados de fontes alctonas (0.043 - 0.40 mg gCOT-1) e bactrias (<0.01 - 0.43 mg gCOT-1) foram menos representativos. O padro de transporte e acmulo da MO no sedimento depende da associao entre fatores fsicos (hidrodinmicos) e biolgicos (resposta a ressurgncia), e no influenciado sazonalmente como observado em dados prvios na mesma regio. Verificou-se que regies restritas da plataforma continental apresentam acmulo de MO lbil e esse material exportado para regies do talude (400 a 1000 m de profundidade), o que representa uma fonte importante de MO biodisponvel para a comunidade bentnica desta regio.

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Nesta dissertao foi desenvolvido o sistema SAQUA (Sistema para Anlise da Qualidade das guas Fluviais), que permite o acompanhamento dos dados de sries histricas de parmetros fsico-qumicos para anlise da qualidade de guas fluviais. A alimentao do sistema SAQUA se d a partir do arquivo tipo texto gerado no Hidroweb, sistema de banco de dados hidrolgicos da ANA (Agncia Nacional de guas), disponibilizado na internet. O SAQUA constitui uma interface que permite a anlise espao-temporal de parmetros de qualidade da gua especficos definidos pelo usurio. A interface foi construda utilizando o servidor de mapas Mapserver, as linguagens HTML e PHP, alm de consultas SQL e o uso do servidor Web Apache. A utilizao de uma linguagem dinmica como o PHP permitiu usar recursos internos do Mapserver por meio de funes que interagem de forma mais flexvel com cdigos presentes e futuros, alm de interagir com o cdigo HTML. O Sistema apresenta como resultado a representao grfica da srie histrica por parmetro e, em mapa, a localizao das estaes em anlise tambm definidas pelo usurio, geralmente associadas a uma determinada regio hidrogrfica. Tanto na representao grfica da srie temporal quanto em mapa, so destacados a partir de cdigo de cores a estao de monitoramento e a observao em que os limites estabelecidos na resoluo CONAMA 357/05 no foi atendido. A classe de uso da resoluo CONAMA que ser usada na anlise tambm pode ser definida pelo usurio. Como caso de estudo e demonstrao das funes do SAQUA foi escolhida a bacia hidrogrfica do rio Paraba do Sul, localizada na regio hidrogrfica Atlntico Sudeste do Brasil. A aplicao do sistema demonstrou timos resultados e o potencial da ferramenta computacional como apoio ao planejamento e gesto dos recursos hdricos. Ressalta-se ainda, que todo o sistema foi desenvolvido a partir de softwares disponibilizados segundo a licena GPL de software livre, ou seja, sem custo na aquisio de licenas, demonstrando o potencial da aplicao destas ferramentas no campo dos recursos hdricos.

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Sedimentos em suspenso representam um dos principais fatores que afetam a qualidade dos sistemas aquticos no mundo; influenciam os processos geomrficos de construo da paisagem e podem indicar problemas de eroso e perda de solo na bacia hidrogrfica contribuinte. O seu monitoramento espacial e temporal fundamental nas atividades de gesto ambiental de reas costeiras. Nesse sentido, a hiptese bsica desta pesquisa que o padro espacial e temporal de plumas de sedimentos costeiras associado ao regime hidrolgico do rio pode ser caracterizado a partir de imagens orbitais de mdia resoluo espacial. Para comprov-la, elegeu-se a foz do rio Paraba do Sul como rea de estudo para definio e teste metodolgico, e formulou-se como principal objetivo mapear qualitativamente a pluma costeira deste rio a partir de imagens Landsat 5 e CBERS-2, ao longo do perodo compreendido entre 1985 e 2007. As datas avaliadas foram criteriosamente definidas atravs de trs estratgias de anlise, totalizando cinqenta imagens. Pesquisa bibliogrfica e avaliao da resposta espectral da feio de interesse nas imagens selecionadas consistiram nas etapas principais da definio da metodologia. As plumas foram ento identificadas, mapeadas e extradas; posteriormente, suas caractersticas espaciais e temporais foram analisadas por intermdio de sistemas de informao geogrfica e avaliadas em conjunto com dados histricos de vazo. Os resultados indicam que a banda do vermelho forneceu uma melhor discriminao interna da pluma, sendo, portanto, utilizada como base para as anlises realizadas neste trabalho. Com exceo do procedimento de correo atmosfrica, a metodologia proposta consiste na utilizao de tcnicas simples de processamento digital de imagens, baseadas na integrao de tcnicas semi-automticas e de anlise visual. A avaliao do padro dos sedimentos e dos mapas temticos qualitativos de concentrao de sedimentos em suspenso indica a forte diferenciao existente entre cenrios representativos de pocas de cheia e seca do rio. Anlises espaciais do comportamento da pluma contribuem ainda para um maior conhecimento do espao geogrfico, fornecendo subsdios aos mais variados setores do planejamento e gesto ambiental.