4 resultados para 560 Fossils

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A Bacia de So Jos de Itabora est localizada no Municpio de Itabora, no Estado do Rio de Janeiro. Ela foi descoberta em 1928, pelo Engenheiro Carlos Euler, que aps analisar um suposto caulim encontrado na Fazenda So Jos pelo seu ento proprietrio, Sr. Ernesto Coube, verificou que se tratava de calcrio. Os Professores Rui Lima e Silva e Othon H. Leonardos, enviados ao local para estudos, encontraram uma grande quantidade de fsseis de gastrpodes continentais, despertando o interesse cientfico pela regio. Os estudos preliminares de campo e anlises qumicas evidenciaram boas perspectivas de explorao do calcrio para a fabricao de cimento do tipo Portland. Por mais de 50 anos, a Companhia Nacional de Cimento Portland Mau (CNCPM) explorou a pedreira. Desde sua descoberta, a Bacia de So Jos, paralelamente s atividades de minerao, foi objeto de pesquisas cientficas realizadas por gelogos, paleontlogos e arquelogos. No incio da dcada de 80, a Cia. de Cimento Mau decidiu abandonar a rea em funo do esgotamento econmico da reserva de minrio. Com a retirada das bombas que impediam a inundao da pedreira, formou-se uma lagoa que passou a impedir o livre acesso aos afloramentos. Desde ento as pesquisas sobre a Bacia ficaram concentradas aos materiais coletados no perodo de explorao de calcrio. Material esse distribudo no Museu Nacional (MN), Departamento Nacional da Produo Mineral (DNPM), Instituto de Geocincias da UFRJ, entre outros. Em 1990, a rea que pertencia a CNCPM foi desapropriada por presso da comunidade cientfica. A mesma passou a pertencer ao Municpio de Itabora, que criou o Parque Paleontolgico de So Jos de Itabora, por meio da Lei 1.346, de 12 de dezembro de 1995. O objetivo desse trabalho foi gerar novos dados atravs do mtodo geofsico conhecido como magnetometria. Para isso foram realizados levantamentos de campo utilizando um magnetmetro porttil e GPS, foram analisados e corrigidos dados utilizando softwares especficos, elaborados modelos e criados perfis a partir de descries de testemunhos de sondagem. Os resultados obtidos visam possibilitar uma nova interpretao da geologia e da estratigrafia da bacia, dando condies para que se possa ter uma atualizao dos conhecimentos relacionados regio, aps quase meio sculo de atividade mineradora.

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Neste estudo ns fornecemos os primeiros dados acerca dos parmetros da comunidade de anuros de folhio de uma floresta no estado do Paran, sul do Brasil, incluindo informaes sobre riqueza de espcies, densidades especficas e biomassa. Nosso estudo foi realizado na Reserva Natural Salto Morato entre julho de 2009 e abril de 2010. Para amostrar a comunidade de anuros de folhio usamos 40 parcelas de 4 x 4 m em cada estao do ano (inverno, primavera, vero e outono), totalizando 2.560 m2 de cho de floresta amostrados. Ns amostramos um total de 96 anuros habitando o cho da floresta, pertencentes a sete espcies: Brachycephalus hermogenesi, Ischnocnema guentheri, Haddadus binotatus, Leptodactylus gr. marmoratus, Physalaemus spiniger, Proceratophrys boiei e Rhinella abei. A densidade total de anuros vivendo no cho da floresta foi de 3,73 ind/100m2, sendo I. guentheri (1,37 ind/100m2) a espcie mais numerosa e R. abei (0,19 ind/100m2), a mais rara. A estimativa da biomassa total na comunidade de anuros de folhio foi de 3,290g. A temperatura foi um fator ambiental significativo para a abundncia de anuros de folhio, enquanto a umidade no foi importante na estruturao da comunidade na rea estudada. A abundncia, riqueza e densidade variaram consistentemente entre as quatro estaes do ano amostradas, com os maiores valores ocorrendo nos meses mais quentes da primavera e vero. Esse estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus hermogenesi.

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Este trabalho teve como objetivo principal implementar um algoritmo emprico para o monitoramento do processo de eutrofizao da Baa de Guanabara (BG), Rio de Janeiro (RJ), utilizando dados de clorofila-a coletados in situ e imagens de satlite coletadas pelo sensor MERIS, a bordo do satlite ENVISAT, da Agncia Espacial Europia (ESA). Para a elaborao do algoritmo foi utilizada uma srie histrica de clorofila-a (Out/2002 a Jan/2012) fornecida pelo Laboratrio de Biologia Marinha da UFRJ, que, acoplada aos dados radiomtricos coletados pelo sensor MERIS em datas concomitantes com as coletas in situ de clorofila-a, permitiu a determinao das curvas de regresso que deram origem aos algortmos. Diversas combinaes de bandas foram utilizadas, com nfase nos comprimentos de onda do verde, vermelho e infra-vermelho prximo. O algoritmo escolhido (R = 0,66 e MRE = 77,5%) fez uso dos comprimentos de onda entre o verde e o vermelho (665, 680, 560 e 620 nm) e apresentou resultado satisfatrio, apesar das limitaes devido complexidade da rea de estudo e problemas no algoritmo de correo atmosfrica . Algortmos tpicos de gua do Caso I (OC3 e OC4) tambm foram testados, assim como os algoritmos FLH e MCI, aconselhados para guas com concentraes elevadas de Chl-a, todos com resultados insatisfatrio. Como observado por estudos pretritos, a Baia de Guanabara possui alta variabilidade espacial e temporal de concentraes de clorofila-a, com as maiores concentraes no perodo mido (meses: 01, 02, 03, 10, 11 12) e nas pores marginais (~ 100 mg.m-3), particularmente na borda Oeste da baia, e menores concentraes no perodo seco e no canal principal de circulao (~ 20 mg.m-3). O presente trabalho pioneiro na construo e aplicao de algoritmos bio-ptico para a regio da BG utilizando imagens MERIS. Apesar dos bons resultados, o presente algortmo no deve ser considerado definitivo, e recomenda-se para trabalhos futuros testar os diferentes modelos de correo atmosfrico para as imagens MERIS.

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Dados do Sistema nico de Sade (SUS) houve em 2013 o registro de aproximadamente 252.560 mil internaes por insuficincia cardaca com o total de 24.580 mil bitos (BRASIL, 2013). uma doena crnica de grande impacto social, levando a incapacidade de realizar atividades mesmo comuns da vida diria e no se restringe a uma classe social. O objetivo geral avaliar o impacto do conhecimento do paciente portador sobre a insuficincia cardaca como fator importante para a manuteno da sua qualidade de vida. Os objetivos especficos: a) caracterizar a clientela atendida na Instituio Pblica Universitria do Rio de Janeiro escolhida para a pesquisa; b) identificar o conhecimento por parte do portador sobre a sndrome insuficincia cardaca; c) avaliar qualidade de vida dos pacientes portadores de Insuficincia Cardaca atendidos na Unidade Hospitalar proposta. Projeto de acordo com a Resoluo 466/2012, autorizado pelo Comit de tica e Pesquisa do cenrio, via Plataforma Brasil. Sendo um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa dos dados, sendo o cenrio uma Instituio Estadual Universitria do Rio de Janeiro e como sujeitos os pacientes em Unidades de Internao clnica e ambulatrios. Aps os critrios para incluso e excluso, obteve-se a amostra totalizou 66, sendo 33 sujeitos Grupo A atendidos em Clnica de IC e 33 sujeitos atendidos nas demais unidades do hospital cenrio. Os instrumentos de utilizados para a coleta o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire e o segundo instrumento. O que os pacientes sabem sobre a sua Insuficincia Cardaca? Conclumos que a clientela analisada idosa, apresentando idade mdia de 59,5 12,4 anos, h a predominncia do sexo masculino com mdia de 62,1%, o nvel de Instruo de 63,6% nvel fundamental completo, ocupao 57,6% da amostra encontra-se aposentada e ndice de massa corporal 28,4%( 6,2) da amostra encontra-se na faixa de pr-obesos e suscetveis a risco para comorbidades associadas. Quanto anlise de que conhecimento influencia na qualidade de vida, no entanto, no houve uma relao linear e verifica-se que o coeficiente de correlao de Spearman entre o conhecimento e a dimenso emocional se mostrou significativo, porm cabe ressaltar que os coeficientes de correlao no determinam a causa desta correlao.