7 resultados para 16:1(n-7) 16:1(n-5) 20:5(n-3)

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O objetivo deste estudo in vitro foi analisar o comportamento superficial do titnio comercialmente puro (grau 2 ASTM) usinado e obtido pelo processamento de metalurgia do p sob a ao de diferentes solues fluoretadas, atravs da anlise do grau de corroso em microscopia ptica (MO) e da rugosidade superficial. Alm disso, o estudo se props a comparar essas anlises com os resultados obtidos com o titnio fundido da dissertao de mestrado de Barros (2004). Todas as amostras receberam procedimento metalogrfico padro e foram divididas em grupos: Gr.1- saliva artificial com pH 7.0 (controle), Gr.2- gel de flor fosfato acidulado a 1,23% com pH 3.5, Gr.3- gel de NaF a 2% com pH 6.5, Gr.4- soluo de NaF a 0,05% com pH 4.0 e Gr.5- soluo de NaF a 0,05% com pH 7.5. As amostras foram expostas a estas solues por 1, 4, 8 e 16 min, intercaladas com imerso em saliva artificial por 24 h, e depois foram observadas em MO e MEV, a cada intervalo de tempo. As imagens em MO, 100x, foram classificadas atravs de escores de 0 a 4, conforme o grau de corroso. A rugosidade foi analisada utilizando o parmetro Ra. Os resultados da anlise de MO foram tratados estatisticamente pelo teste qui-quadrado e da rugosidade pelo teste F de Snedecor e de Bonferroni (p<0,05). Nos trs tipos de amostras, o Gr2 apresentou a corroso mais severa, e os Gr.4 e 5 apresentaram os menores graus de corroso. Entretanto, nas amostras usinadas o Gr5 apresentou uma corroso menos acentuada em relao ao Gr4. No Gr3 houve um aumento da corroso em funo do tempo, sendo que as amostras fundidas mostraram este aumento mais rapidamente. Houve um aumento significativo na rugosidade superficial no Gr.2 nos trs tipos de amostras. Nos diversos grupos, os valores de rugosidade superficial das amostras fundidas foram significantemente maiores que os das usinadas e as de metalurgia do p. Os autores concluram que as solues fluoretadas de uso odontolgico so danosas s superfcies do titnio fundido, usinado e metalurgia do p, principalmente as solues com alta concentrao de fluoreto.

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A rea estudada est inserida na Faixa Ribeira, Segmento Central da Provncia Mantiqueira (Almeida et al., 1973, 1977, 1981), que representa um cinturo de dobramentos e empurres gerado no Neo-proterozico/Cambriano, durante a Orognese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Crton do So Francisco (Almeida, 1971, 1977; Cordani et al., 1967, 1973; Cordani & Brito Neves, 1982; Teixeira & Figueiredo, 1991). Neste contexto, o Complexo Quirino o embasamento retrabalhado do Terreno Paraba do Sul (Heilbron et al., 2004). O Complexo Quirino formado por extensos corpos de ortognaisses foliados a homogneos, leuco a mesocrticos, de granulometria mdia grossa, composicionalmente variando entre granitides tonalticos/granodiorticos a granticos, e apresentando enclaves de rochas ultramficas, mficas e clcio-silicticas (ricas em tremolita). Os ortognaisses tonalticos/granodiorticos apresentam porfiroblastos de plagioclsio e a hornblenda como mfico principal, contrastando com os de composio grantica que apresentam porfiroblastos de K-feldspato e biotita predominante. Como acessrios aparecem zirco, titanita, apatita e epidoto. Tambm esto associados a estes ortognaisses, granitides neoproterozicos que formam corpos individualizados ou lentes anatticas no conjunto paleoproterozico. Estes so compostos predominantemente por biotita gnaisse e hornblenda-biotita gnaisse. A anlise litogeoqumicas dos ortognaisses do Complexo Quirino demonstrou a existncia de duas sries magmticas distintas. A primeira pertencente srie clcio-alcalina de alto-K apresenta uma composio mais expandida grantica-adameltica/granodioritica/tonaltica e correlacionvel aos bt-ortognaisses e alguns hb-bt-ortognaisses. Os ortognaisses da srie mdio-K apresentam composio predominantemente tonaltica, sendo correlacionveis maioria dos hornblenda-biotita gnaisses. Enclaves lenticulares de metapiroxenticos e anfibolticos ocorrem em muitos afloramentos. Tambm ocorrem granitides neoproterozicos de composio granticas a quartzo-monzonticas O estudo isotpico de Sm-Nd e Sr demonstrou que os ortognaisses da srie clcio-alcalina de alto-K e aqueles da srie clcio-alcalina de mdio-K possuem idades modelo TDM variando entre paleoproterozicas a arqueanas, consistentes com dados U-Pb em zirco publicados na literatura. A srie clcio-alcalina de alto-K mais antiga (2308 9,2 Ma a 2185 8 Ma) do que a srie calcio-alcalina de mdio-K (2169 3 a 2136 14 Ma) e a existncia de zirces herdados com idades mnimas de 2846 Ma e 2981 Ma para srie de mdio-K e 3388 16 para srie de alto-K. Os granitides brasilianos possuem idades de cristalizao neoproterozica correlacionada a Orognese Brasiliana (602 a 627 Ma) (Viana, 2008; Valladares et al., 2002)./Com base nos dados de Sr e Sm-Nd foi possvel caracterizar 4 grupos distintos. Os grupos 1 e 2 so formados por rochas de idade paleoproterozica (2,1 a 2,3 Ga) com idades modelo TDM variando de 2,9 e 3,4 Ga, &#949;Nd entre -8,1 e -5,8 e 87Sr/86Sr(t) = 0,694707 (Grupo 1) e TDM variando de 2,5 a 2,7 Ga, &#949;Nd entre -5,8 e -3,1 e 87Sr/86Sr(t) = 0,680824 (Grupo 2), formados no paleoproterozico com contribuio de uma crosta arqueana. O grupo 3 formado por rochas juvenis de idade paleoproterozica, com idades de cristalizao variando entre 2,0 e 2,2 Ga e com idades modelo TDM variando de 2,1 a 2,2 Ga e &#949;Nd entre + 1,5 e + 1,2. O grupo 4 formado durante o neoproterozico (645 Ma) por rochas possivelmente de idade paleoproterozico com idades modelo TDM igual a 1,7 Ga e &#949;Nd igual a -8,3.

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A questo nutricional tem sido objeto de interesse da sade pblica, no s em nosso pas, como tambm em outros, independentemente dos diferentes nveis de desenvolvimento. O sobrepeso e a obesidade so considerados agravos nutricionais importantes, cuja frequncia vem aumentando entre adolescentes, acarretando consequncias negativas, imediatas ou futuras, para a sade. Este estudo pretende descrever a prevalncia de sobrepeso e obesidade em adolescentes, segundo o sexo, nas regies Nordeste e Sudeste do Brasil, e investigar a sua reao com fatores socioeconmicos e com a prtica de atividade fsica. A investigao tem como base os dados da Pesquisa sobre Padres de Vida (PPV) do IBGE, realizada entre maro de 1995 e maro de 1997, nas duas regies. Dadas as peculiaridades de crescimento e desenvolvimento durante essa fase da vida, somados a ausncia de dados sobre maturao sexual, optou-se por incluir os dados de adolescentes de 15 a 19 anos de idade. A amostra contou com os dados de 1027 adolescentes da Regio Nordeste e 854 da Regio Sudeste com amplo predomnio numrico nas reas urbanas em ambas regies.O termo sobrepeso/obesidade foi utilizada para caracterizar os adolescentes que se encontravam com valores de ndice de Massa Corporal (IMC) iguais ou acima do percentil 85, de acordo com o sexo e a idade, da distribuio de IMC da populao norte americana (WHO, 1995). A anlise estatstica considerou os fatores de expanso e o desenho da amostra. A prevalncia de sobrepeso/obesidade foi de 8,45% IC 95% 6,51-10,90) na Regio Nordeste, contra 11,53% (IC 95% 8,90- 14,81) na Regio Sudeste. No Nordeste, observou-se maior risco de sobrepeso/obesidade para adolescentes do sexo feminino (razo de prevalncia: RP meninas/meninos=3,00; IC 95% 1,73-5,22), situao que se manteve entre os residentes da rea urbana (RPr3,21; IC 95% 1,72-5,99) e os da rea rural (RP=2,27; IC 95% 0,68-7,60). Na Regio Sudeste, o risco de sobrepeso/obesidade foi maior entre os meninos (RP meninas/meninos=0,58; IC 95% 0,37-0,92). Ao se estratificarem os dados por situao de moradia, os residentes da rea urbana desta regio mantiveram essa diminuio entre meninas (RPO,51; IC 95% 0,31-0,85), porm na rea rural houve aumento de risco entre as meninas (RP=1 86; IC 95% 0,83-4,16). A renda per capita domiciliar mensal s associou ao risco de sobrepeso/obesidade, em ambas as regies, apenas entre as meninos de maior renda per capita domiciliar mensal, quando comparados aos de renda inferior (Regio Nordeste: OR bruto=9,64; IC 95% 3,17-29,35 e CR ajustado=10,13; IC 95% 2,83-36,27 e, na Regio Sudeste: OR bruto13; IC 95% 1,50-17,48 e OR ajustado=8,70; IC 95% 1,17-32,34). Embora tenha sido observada grande frequncia de sedentarismo entre as meninas, a realizao de atividade fsica no se associou a prevalncia do sobrepeso/obesidade em nenhuma das regies estudadas. Os resultados apontam para a necessidade de medidas do controle dessas condies, visando a preveno de doenas crnicas, bem como da conduo de estudos que aprofundem as questes associadas ao risco de sobrepeso/obesidade entre os adolescentes de diferentes regies do pas.

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O cncer de pulmo atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de bito por cncer em todo o mundo. A incidncia e a mortalidade do cncer de pulmo vm sendo influenciadas ao longo do tempo pela histria do tabagismo e seus aspectos scio-demogrficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos em mulheres com cncer de pulmo assistidas em uma clnica especializada no Rio de Janeiro no perodo de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnstico de cncer de pulmo confirmado por exame histopatolgico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros mdicos do referido servio. A idade do diagnstico foi categorizada em quatro faixas etrias: at 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como no fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de Massa Corprea (IMC). A classificao histolgica seguiu a diviso entre tumores de clulas no-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas clulas (CPCP). O estadiamento clnico se baseou na classificao do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de clulas no-pequenas e tumores de clulas pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela inteno da abordagem teraputica em quatro grupos: controle, neoadjuvncia, adjuvncia e paliativa. Foram calculadas funes de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier. Para os fatores prognsticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiana de 95%, atravs do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade mdia das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% no fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relao ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como cncer de pulmo de clulas no-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de cncer de pequenas clulas (CPCP). Durante o perodo estudado ocorreram 132 bitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificao tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas clulas e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de clulas no- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variveis selecionadas mostraram diferenas em relao idade do diagnstico (p=0,0023) nas faixas etrias intermedirias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). No houve diferenas para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na anlise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermedirias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendncia proteo, porm, no houve significncia estatstica. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferena em relao ao estadiamento clnico, especificamente o estdio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendncia diminuio do risco, embora sem significncia estatstica. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem cncer de pulmo e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condies que influenciam a evoluo clnica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem teraputica.

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A Doena Celaca (DC) uma doena autoimune que afeta o intestino delgado de indivduos geneticamente susceptveis aps contato com o glten. Diversos estudos tm relatado aumento da prevalncia ao longo dos anos. Objetivo: Determinar a prevalncia de DC em pacientes adultos sem diarreia encaminhados Disciplina de Gastroenterologia do HUPE da UERJ para serem submetidos a Endoscopia Digestiva Alta (EDA).Comparar os resultados do histopatolgico das bipsias duodenais com os resultados sorolgicos, utilizando o anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA (ATGt IgA). Mtodos: Pacientes que foram encaminhados ao nosso servio para serem submetidos a EDA entre Julho de 2008 e Julho de 2010, com idade entre 18 e 85 anos foram aceitos no estudo. Critrios de excluso foram cirrose, neoplasias do trato gastrointestinal, HIV, uso de imunossupressores e anticoagulantes, diarreia, hemorragia digestiva e DC. Coleta de sangue para pesquisa do anticorpo ATGt IgA (utilizando KIT ORGENTEC - Alemanha), avaliao endoscpica e exame histopatolgico das bipsias de segunda poro duodenal foram feitos para cada paciente. Bipsias foram avaliadas de acordo com o critrio de Marsh modificado. Resultados: Trezentos e noventa e nove pacientes consecutivos (112 homens, 287 mulheres), mdia de idade 49,616,4 anos, variando de 18-85 anos, sem diarreia, foram prospectivamente aceitos. Os sintomas clnicos mais prevalentes foram dor abdominal em 99,5%, pirose em 41,1%, plenitude ps prandial em 30,6%, nuseas e vmitos em 21,3%. Os achados endoscpicos foram: normais em 41,6%, leses ppticas (esofagite, gastrite, duodenite e lceras) em 41,6%, hrnia hiatal em 5,5%, plipos gstricos em 3%, neoplasias em 1,3% e miscelnea em 7%. DC foi endoscopicamente diagnosticada em 13 pacientes (3,3%) com mucosa duodenal exibindo serrilhamento das pregas em 8 (2%), diminuio do pregueado em 2 (0,5%) e mucosa exibindo padro nodular e mosaico em 3 (0,75%). Os achados histopatolgicos de duodeno foram normais em 96,7%, duodenites inespecficas em 2,7% e 3 pacientes (0,75%) confirmaram DC pelos critrios de Marsh modificado (IIIa, IIIb e IIIc). O anticorpo ATGt IgA foi positivo (>10 U/ml) em 1,3% (5/399). Concluso: Este estudo mostrou que a prevalncia de DC em pacientes disppticos sem diarreia atendidos na Disciplina de Gastroenterologia e Endoscopia do HUPE/UERJ foi de 0,75% (1:133). A acurcia diagnstica do anticorpo ATGt IgA boa para pacientes com Marsh III e achados endoscpicos sugestivos. Nenhum dos pacientes tinha alteraes Marsh I ou II. A EDA se mostrou um excelente mtodo de triagem para definir os pacientes com graus mais acentuados de atrofia e que se beneficiariam de bipsia e sorologia para confirmao diagnstica. Os resultados obtidos neste trabalho no justificam uma triagem rotineira de DC.

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Com o envelhecimento populacional observa-se um aumento na prevalncia de doenas degenerativas como as demncias, caracterizadas pela presena de declnio da memria e de outras funes cognitivas, que resulta na incapacidade do indivduo para realizar suas atividades de vida diria. O presente estudo teve como objetivo descrever a prevalncia geral da sndrome demencial e de seus principais subtipos entre idosos, e verificar a associao entre nveis de complexidade da ocupao desenvolvida ao longo da vida com o desempenho cognitivo na velhice. O desenho do estudo foi transversal e conduzido em duas etapas: rastreio de comprometimento cognitivo e avaliao diagnstica. Foi utilizada a base de dados da Rede FIBRARJ, que avaliou clientes idosos (>65 anos) de uma operadora privada de sade, residentes na zona norte do municpio do Rio de Janeiro. A seleo desta amostra foi feita por meio de amostragem aleatria inversa em cada estrato de sexo e faixa etria. Para cumprir o objetivo de estimar a prevalncia de demncia, foram avaliados 683 idosos. Para verificar a associao do desempenho cognitivo com a ocupao, foram includos 666 indivduos, que haviam respondido ao instrumento de rastreio cognitivo e aceitaram responder ao questionrios sobre ocupao. O diagnstico de sndrome demencial foi obtido segundo critrios do DSM-IV; as variveis gnero, idade, escolaridade, renda, situao conjugal e ocupao foram coletadas por entrevistas. Um total de 115 indivduos foram diagnosticados com sndrome demencial, resultando em uma prevalncia de 16,9% (IC 95%=14,4-19,8). Na regresso logstica mltipla, idade e escolaridade mostraram associao com sndrome demencial. Para idade, a associao foi mais forte entre aqueles com 90 anos ou mais (RP=8,85; IC95%=2,11-37,11) e 85-89 anos (RP=6,77; IC 95% =1,63-28,12). Em relao escolaridade, a razo de prevalncia foi de 2,77 (IC95%=1,07-7,19) para analfabetos e 2,63 (IC95%=1,31-5,27) para aqueles com 5 a 8 anos de estudos, comparado ao grupo com escolaridade superior. No trabalho com os dados, o grupo de alta complexidade obteve escore de desempenho cognitivo 1,08 pontos mais alto (p=0,019) que o grupo de baixa complexidade. No trabalho com coisas (objetos, equipamentos/mquinas), o escore para complexidade intermediria foi 0,53 pontos mais alto (p=0,044) que o da baixa complexidade. No houve diferena estatisticamente significativa no desempenho cognitivo entre os nveis de complexidade do trabalho com pessoas.. Conclui-se que a prevalncia de sndrome demencial na populao estudada foi superior obtida em estudos de bases populacionais e que a maior prevalncia de demncia estava associada ao aumento da idade e baixa escolaridade. Alm disto, mostrou-se que a maior complexidade do trabalho com dados e com coisas estava associada com melhor desempenho cognitivo na velhice, independentemente da idade, da escolaridadade, da renda e do tempo de ocupao.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doena. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doena Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.