243 resultados para Síndrome metabólica Adolescentes - Teses


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A magnitude e as modificaes resultantes da epidemia de Aids no Brasil levaram o Ministrio da Sade a recomendar, a partir de 2001, a incorporao do diagnstico sorolgico da infeco pelo HIV em servios de ateno bsica da rede pblica de sade, visando a universalidade e a ampliao do acesso da populao a esses exames. O processo diagnstico, no caso da AIDS, envolve para alm da simples disponibilizao da testagem; cobre demandas de preveno, profilaxia, tratamento e referncias adequadas para o interior do sistema assistencial. O estudo realizado teve por objetivo investigar como vem se dando a oferta deste diagnstico, previsto de estar acontecendo acompanhado de aconselhamento pr e ps-teste, usando como lcus um conjunto de servios da rede bsica de sade no Municpio do Rio de Janeiro. Do tipo descritivo-analtico, o trabalho utilizou-se de uma abordagem metodolgica qualitativa, realizando entrevistas semi-estruturadas com vinte e dois profissionais de sade de diversas categorias, envolvidos nos processos de testagem anti-HIV, e com trs gestores, buscando compreender como vem sendo ofertado esse cuidado em sade. O exame do material obtido permitiu a identificao das seguintes categorias analticas: oferta do teste na rede de ateno bsica e dilemas relacionados a esse processo; aes de aconselhamento que acompanham a testagem; resultados do teste anti-HIV e dificuldades na sua comunicao aos usurios; dimenses estrutural e organizacional e gesto do processo de testagem; capacitao dos recursos humanos. Identificou-se que o processo de oferta do teste anti-HIV se circunscreve frequentemente representao da doena e necessria maior interlocuo na relao profissional de sade/usurio, considerando a intersubjetividade dos sujeitos envolvidos. Este processo diagnstico demanda tcnicas como apoio, acolhimento e escuta qualificada das necessidades de sade, entendidas para alm das queixas biolgicas dos sujeitos, que nem sempre esto se fazendo presentes nos servios de ateno investigados. Como desafio premente na oferta do diagnstico anti-HIV, destaca-se que o aconselhamento deve ser uma ferramenta utilizada e reforada no contexto dos servios de sade que atendem pacientes com DST/Aids. Outro desafio, alm da capacitao qualificada dos recursos humanos envolvidos, necessidade de permanente avaliao do processo de oferta que vem sendo oferecido nos servios da rede bsica, que possibilite repensar as atividades de preveno, o acolhimento e a escuta, e o compartilhamento de idias entre profissionais que atuam no cotidiano das unidades de sade e os gestores locais. A pluralidade de questes no fazer em sade exige que os servios de sade e seus responsveis promovam novos arranjos para que a oferta do teste anti-HIV, como ao de sade, seja realizada com base na humanizao, na integralidade e no respeito aos direitos de cidadania, contribuindo para que a melhoria do atendimento na rede bsica se concretize com qualidade.

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O uso de biomassas para biossoro de metais pesados bem documentado na literatura e vrios tipos de espcies de microrganismos e algas j foram testados. A maior parte destes trabalhos foi realizada com biomassa seca para prevenir qualquer resposta metabólica indesejvel. Vrios estudos na literatura sugerem o uso de biomassa seca sobre condies moderadas, tais como secagem ao sol; por outro lado, vrios trabalhos recomendam a faixa de 313K a 353K para garantir completa inativao da biomassa. O efeito da biomassa seca ao sol a 303K e seca a 333K em estufa na remoo de Cd2+ aqui reportado. A avaliao dos resultados foi baseada na cintica e capacidade de remoo do metal pela alga Sargassum filipendula. Os resultados indicam que a adsoro mxima de metal no foi notadamente reduzida quando a biomassa seca em estufa foi usada, para concentraes de cdmio na faixa de 10,0 a 500,0 mg L-1. O estudo cintico realizado indicou que o modelo de pseudo segunda ordem ajustou melhor os dados experimentais, tanto para uma soluo diluda (10 mg L-1) quanto para a concentrada (100 mg L-1). Em ambos os casos, os efeitos da secagem em estufa, a 60C refletiu-se suavemente na remoo do metal. Os dados experimentais foram melhor ajustados pelo modelo de Langmuir em comparao com o modelo de Freundlich. Anlises termogravimtricas mostraram que no havia dano estrutural no biossorvente devido secagem em estufa. O espectro de infravermelho no indicou diferena entre a biomassa in natura e seca. O efeito da temperatura na biossoro do metal significativo na faixa de 303K a 328K, refletindo-se na capacidade de remoo do cdmio

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A leptospirose humana uma doena infecciosa aguda de amplo espectro clnico e que cursa com alteraes metabólicas e dislipidmicas envolvendo colesterol total e fraes, triglicerdeos e cidos graxos no esterificados (AGNEs). Dentre os mecanismos celulares envolvidos na sua fisiopatologia encontram-se a inibio da enzima Na, K ATPase pela endotoxina GLP e a lipotoxicidade, ambos agravados pela reduo dos nveis circulantes da albumina, molcula que exerce um papel fundamental na adsoro de molculas lipdicas. Neste estudo observacional, determinamos as concentraes sricas de bilirrubina, creatinina e albumina e, pela tcnica de cromatografia lquida de alta performance, a concentrao srica dos AGNEs de cadeia longa (C16: C18) de 27 pacientes com síndrome de Weil durante o perodo de internao hospitalar, dos quais cinco vieram a falecer. Verificamos correlaes significantes (p<0,05) ao longo da internao hospitalar, nas concentraes sricas de marcadores bioqumicos de gravidade da doena (bilirrubina, creatinina e albumina), AGNEs, cido olico e cido linolico, e relao molar cido olico/ albumina, com r (Pearson) de -0,7981, -0,7699, 0,9014, -0,8795 -0,9816, -0,9694, -0,9821, respectivamente. A relao molar cido olico/ albumina e cido olico+ linolico/albumina foi significantemente mais elevada nos pacientes que faleceram (p<0,001), retornando aos valores semelhantes aos do grupo controle nos pacientes que evoluram para a cura. Na anlise por Curva Roc, a relao molar cido olico/albumina se mostrou um bom teste preditivo, com valor de corte 0,705 associado com maior especificidade e sensibilidade prognstica. Nossos resultados sugerem que a utilizao parenteral da albumina humana em pacientes com leptospirose pode ser uma potente ferramenta teraputica nos casos mais graves ao interferir positivamente no resgate do equilbrio bioqumico das relaes molares cido olico/ albumina e cido olico+linolico/albumina.

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Neste estudo investigamos as consequncias da restrio protica materna durante a lactao sobre a resposta de timcitos da prole jovem de ratos Wistar (grupo D), identificando o papel da leptina nas alteraes encontradas. Observamos que, quando comparados ao grupo controle, os animais do grupo D apresentaram, aos 30 dias de vida, uma diminuio significativa tanto do peso corporal quanto do timo. Contudo, no observamos alteraes no nmero de timcitos, no perfil de clulas CD4/CD8 ou na resposta proliferativa destas clulas. Sistemicamente, o grupo D no apresentou alteraes nos nveis sricos de corticosterona ou no contedo nuclear do seu receptor (GR) em timcitos. Apesar dos animais D no apresentarem alteraes nos nveis circulantes de leptina, a expresso do seu receptor, ObRb, estava aumentada nos timcitos. Esta alterao foi acompanhada pela amplificao da resposta de sinalizao da leptina nestas clulas, observada por um aumento na ativao de JAK2 e STAT3 aps a incubao com leptina. Os timcitos isolados do grupo D apresentaram uma diminuio significativa na taxa de apoptose espontnea quando comparados ao grupo controle. Corroborando estes resultados, demonstramos que os timcitos dos animais D apresentam um aumento na expresso da protena antiapopttica Bcl-2 e uma reduo da expresso da protena prapopttica Bax, alm de um maior contedo de Pr-caspase-3, entretanto, no encontramos alteraes no contedo de Bad. Alm disso, timcitos do grupo D apresentaram um maior contedo da subunidade p65 do NF&#312;B no ncleo, associado a uma menor expresso de I&#312;B&#945; no citoplasma. Finalmente, observamos um aumento na expresso do RNAm para o gene ob (leptina) mas no para o gene db (receptor) no microambiente tmico dos animais D. Em conjunto, nossos dados mostram que a restrio protica durante a lactao afeta a homeostase tmica, induzindo uma maior atividade de leptina, que protege os timcitos da apoptose na prole jovem, sugerindo que esses animais poderiam ser mais suscetveis a alteraes na resposta imune na vida aduta.

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Este trabalho consiste de uma anlise exploratria sobre municpios do Sudeste com populao acima de 100mil habitantes abordando dois problemas: a violncia e a educao. Na violncia abordaremos ndices de homicdios na adolescncia trabalhando com a faixa de adolescentes de 12 a 18 anos. Na educao trabalharemos com o ndice de Desenvolvimento Educacionail Brasileiro referenciado ao ltimo ano do ensino fundamental. Trabalhando com os indicadores citados, abordaremos esses problemas gerando um ndice de Sade social do Adolescente utilizando a lgica Fuzzy, conjunto nebuloso. Classificando os municpios do Sudeste visando identificar municpios com qualidade de vida melhor para esses adolescentes, expectativa de vida e melhoria na educao. Baixos ndices de homicdios e altos ndices educacionais desenvolvendo uma ferramenta til para auxiliar na tomada de decises no tocante a polticas pblicas nos Municpios e Estados gerando um indicador de municpios com qualidade de vida para os adolescentes! Trabalhamos com dados do ano de 2007 tanto para o homicdio quanto para a educao, os valores apresentados nos ndices foram divididos em quintis, processados via o software MATLAB utilizando lgica nebulosa (fuzzy), classificados e apresentados nas formas de valores alfanumricos em tabelas espaciais com o software Quantum Gis atravs de mapas temticos das regies estudadas.

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A saudvel interao entre o indivduo e o meio depende do alinhamento entre a dinmica fisiolgica do primeiro e os peridicos movimentos da natureza. A interao entre tais ritmos por sua vez constitui-se em base e derivao do processo de evoluo. O comprometimento de tal alinhamento representa um risco para a sobrevivncia das espcies. Neste contexto, os organismos alinham seus ritmos fisiolgicos a diferentes ciclos externos. Desta forma, ciclos endgenos so coordenados por relgios biolgicos que determinam em nosso organismo, especficos ritmos em fase com a natureza, tais como ritmos circadianos (RC), cujo perodo aproxima-se de 24 horas. O peso corporal, a ingesto de alimentos e o consumo de energia so processos caracterizados pelo RC e a obesidade est associada a uma dessincronizao deste processo. A modulao do RC resultado da expresso dos clock gens CLOCK e BMAL1 que formam um heterodmero responsvel pela transcrio gnica de Per1, Per2, Per3, Cry1 e Cry2. As protenas codificadas por estes genes, uma vez sintetizadas, formam dmeros (PER-CRY) no citoplasma que, a partir de determinada concentrao, retornam ao ncleo, bloqueando a ao do heterodmero CLOCK/BMAL1 na transcrio dos prprios genes, formando assim uma ala de retroalimentao negativa de transcrio e traduo. Estes genes asseguram a periodicidade e so significativamente expressos no ncleo supraquiasmtico (SCN) do hipotlamo. Para estudar esse processo em camundongos normais e hiperalimentados, saciados e em estado de fome, foi utilizado um mtodo de registro do comportamento alimentar baseado no som produzido pela alimentao dos animais, e a correlao destes estados metablicos com a expresso de CLOCK, BMAL1, Per1, Per2, Per3, bem como das protenas Cry1 e Cry2 no SCN, por anlise de imagens obtidas em microscopia confocal. Camundongos suos controle em estado de fome (CF) e saciados (CS) foram comparados com animais hiperalimentados com fome (HF) e saciados (HS). Nenhum grupo demonstrou diferena nos contedos CLOCK e BMAL1, indicando capacidade potencial para modular os ritmos biolgicos. No entanto, as protenas Per1, Per2, Per3 e Cry1 apresentaram menor expresso no grupo CS, mostrando uma diferena significativa quando comparados com o grupo CF (P<0,05), diferena esta no encontrada na comparao entre os grupos HF e HS. A quantidade de protena Cry2 no foi diferente na mesma comparao. Os resultados do estudo indicaram que as alteraes dos ritmos endgenos e exgenos, refletido pelo comportamento hiperfgico observado em camundongos hiperalimentados, pode ser devido a um defeito no mecanismo de feedback negativo associado ao dmero Cry-Per, que no bloqueia a transcrio de Per1 Per2, Per3 e Cry1 pelo heterodmero CLOCK-BMAL1.

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Vulnerabilidade e empoderamento apresentam-se como elementos presentes na vida profissional e pessoal dos enfermeiros. Delimitou-se como objeto de estudo as representaes sociais elaboradas por enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidar em enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representaes sociais construdas por enfermeiros acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidado que exercem. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratria, orientada pelo referencial terico-metodolgico das Representaes Sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo trinta enfermeiros de um hospital pblico municipal do Rio de Janeiro. Como tcnicas de coleta de dados foram utilizados o questionrio sociodemogrfico e a entrevista semiestruturada em profundidade. Como tcnica de anlise de dados adotou-se a anlise de contedo temtico-categorial proposta por Bardin, sistematizada por Oliveira e operacionalizada pelo software QSR NVivo 9.0. Entre os sujeitos, h predomnio do gnero feminino, da faixa etria de 41 a 45 anos, da realizao de ps-graduao lato sensu e de tempo de atuao mnimo de 16 anos em HIV/Aids. Sete categorias emergiram na segmentao do material discursivo: 1) O acesso a informaes, a formao profissional e o desenvolvimento da naturalizao da aids atravs da experincia: elementos de vulnerabilidade e de empoderamento; 2) A instituio hospitalar e sua infraestrutura como polo de vulnerabilidade e de empoderamento nas construes simblicas de enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids; 3) Entre o risco e a preveno: a vulnerabilidade e o empoderamento no contexto dos acidentes ocupacionais biolgicos e as prticas preventivas adotadas por enfermeiros frente ao HIV/Aids no cotidiano hospitalar; 4) Relaes interpessoais entre enfermeiro e paciente soropositivo para o HIV enquanto mediadoras da vulnerabilidade e do empoderamento de ambos; 5) As limitaes psquicas enfrentadas por enfermeiros no vivenciar do trabalho junto a portadores do HIV/Aids; 6) A busca pela espiritualidade e pela religiosidade como bases de apoio para a vida profissional contextualizada na aids; e 7) O HIV e a aids no contexto de diferentes modalidades de relacionamento: a presena do risco como elemento organizador da discursividade. Na vida profissional, as representaes sociais da vulnerabilidade so compostas pela fragilidade, pelo risco e pela dificuldade. O empoderamento, por sua vez, emerge sustentado por um tripformado pela proteo, suporte e satisfao como elementosdo bem-estar. Na vida pessoal, o risco possui centralidade nas representaes. J o empoderamento se mostra oriundo do bem-estar e da proteo. Conclui-se que a reconstruo sociocognitiva da vulnerabilidade e do empoderamento permitiu o acesso ao arsenal simblico do qual o grupo dispe para a superao do que o ameaa. Vulnerabilidade e empoderamento so, portanto, diversificados e mutveis em suas bases e produtos e, em movimentos de balano e contrabalano, corporificam a dade vulnerabilidade-empoderamento.

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Considerando que nos tempos atuais o hbito de fumar atingiu uma parcela significativa das adolescentes brasileiras e apesar de seus conhecidos efeitos deletrios sobre diversos rgos, pouco se sabe da sua ao sobre os ovrios. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da exposio fumaa de cigarro sobre o ciclo estral e a morfologia ovariana. Para tal, foram utilizados camundongos da linhagem Swiss, cujo estudo teve incio com o estudo do perfil das caractersticas da maturao sexual. Aps o desmame, aos 21 dias de idade, a partir da abertura vaginal, o 1 estro e o incio da ciclicidade foram acompanhados atravs da citologia vaginal. As caractersticas do ciclo estral foram determinadas no decorrer de doze semanas. O efeito da exposio fumaa de cigarro 3R4F utilizou fmeas Swiss de 35 dias de idade que foram subdivididos em dois grupos expostos fumaa de cigarro (grupo 15E) e animais controles livres de fumaa (grupo 15C). A exposio ocorreu por 15 dias e ao final deste perodo, metade dos animais de cada grupo foi sacrificada e ovrios direitos foram coletados. A outra metade permaneceu em observao durante 30 dias, sem exposio fumaa, originando os grupos 45Ex e 45C. A citologia vaginal foi avaliada durante todo o perodo experimental. Ao final dos 30 dias, sangue e ovrios direitos foram coletados. Estes foram pesados e processados por tcnica de rotina histolgica para anlise morfolgica. A caracterizao dos eventos da puberdade estabeleceu o tempo de abertura vaginal com mdia de 33,60,24 de idade, o primeiro estro 39,42,58 dias de idade e o incio da ciclicidade, com mdia de 39,51,19 dias de idade, concomitante com o primeiro estro. Alm disso, os ciclos estrais apresentaram perodos de cinco dias com freqncia baixa da fase diestro. Com relao exposio da fumaa de cigarro ocorreu aumento significativo na extenso dos ciclos estrais e uma forte tendncia ao aumento de estros nos animais 45Ex, apesar de no ser significativa. O nmero e o dimetro de folculos grandes foram maiores no 15E, enquanto o de corpos lteos foi menor. Em relao ao grupo 45C, o 45Ex no se alterou, porm, mostrou uma discreta reduo da massa ovariana, do nmero de folculos pequenos, do nmero e do dimetro dos folculos mdios, dos corpos lteos e aumento de folculos atrsicos. A comparao entre controles, 15C e 45C e expostos, 15E e 45Ex, mostrou uma reduo no dimetro de folculos mdios e grandes. O estudo do perfil das caractersticas reprodutivas de fmeas Swiss indispensvel para modelos experimentais em pesquisa que fazem uso desta linhagem. Permitiu verificar que a exposio fumaa de cigarro promove alterao do ciclo estral, da massa ovariana e antecipa alteraes morfolgicas tempo dependente que sinaliza a finalizao da vida reprodutiva

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O tabagismo e a obesidade so as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Estudos populacionais relatam que fumantes, principalmente do sexo feminino, apresentam baixo ndice de massa corporal. Porm, so escassos os estudos que avaliem a composio corporal de humanos e animais expostos a fumaa de cigarro, em especial nos adolescentes. Aos 35 d de idade, camundongos fmeas foram expostos fumaa de cigarros 3R4F (mdio teor de nicotina), 8 h/dia, por 15 dias (F, n=12), paralelamente foi avaliado animais no expostos (C, n=12). Imediatamente aps a exposio, metade dos animais de cada grupo foi sacrificada e a outra metade permaneceu em observao por 30dias. Durante todo o perodo experimental, a massa e comprimento corporal e ingesto alimentar foram avaliados. Ao final de cada perodo, os animais foram avaliados por DXA (Dual Energy X-ray Absorptiometry) e sacrificados por exsanguinao. Para avaliao e comprovao da exposio ao fumo foi utilizado a cotinina e morfologia do pulmo. No plasma foram avaliados colesterol, triglicerdeos, glicose, cotinina e insulina. Amostras de tecido adiposo intra-abdominal (IA) e subcutneo (SC) foram coletadas e processadas por tcnica histolgica de rotina para anlise morfolgica. As expresses de PPAR&#61543;, UCP2 e CPT1 foram avaliadas no tecido IA por western blotting. Durante a exposio, a massa, o comprimento corporal, a ingesto alimentar, a massa magra e a massa de tecido IA, bem como a glicose e o colesterol e a expresso de PPAR&#61543; permaneceram inalterados. A expresso de UCP2 e CPT1, assim como a insulina circulante diminuiram. A gordura corporal total e do tronco, triglicerdeos e cotinina aumentaram. A anlise morfolgica no evidenciou alterao no tecido IA, mas, houve aumento do nmero e diminuio da rea dos adipcitos no tecido SC. Aps trinta de dias de abstinncia a massa corporal, a massa e o nmero de adipcitos do tecido IA e a glicose aumentaram no grupo F, enquanto houve diminuio do colesterol, da rea do adipcito IA e SC e do nmero do SC. Porm, sem alterao da ingesto, do comprimento corporal, da massa magra, da massa de gordura total e do tronco, da insulina e dos triglicerdeos e tambm da expresso de PPAR&#61543;, UCP2 e CPT1 no IA. A exposio fumaa de cigarro, em camundongos fmeas jovens, desencadeou mudanas na adiposidade, que repercutiram de forma prejudicial e precoce sobre o metabolismo. Mesmo com a cessao do hbito de fumar os distrbios metablicos permanecem expressivos

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A Dissertao busca fazer uma reflexo sobre o racismo, a violncia e o extermnio de adolescentes e jovens pobres e negros. No uma situao nova. Contudo, pertinente levantar de que modo, como e por quais vias histrico-poltico-sociais este problema se constituiu. A forma extrema da violncia vivenciada pela juventude negra, as execues sumrias, no exclui outras formas de violaes de direitos, como pouco acesso aos bens materiais e culturais, entre os quais educao, sade, lazer. A nossa hiptese de que o racismo tem sido o eixo central perverso impedindo a juventude negra de ter sua cidadania efetivada. Ao lado desta reflexo, trazemos o caso de Vitria da Conquista/BA, para ilustrar como est violncia no se encontra restrita aos grandes centros urbanos, mas atinge tambm as pequenas e mdias cidades do interior. Atravs dos depoimentos dos familiares das vtimas, bem como notcias de jornais, confirma-se a participao de policiais em muitos dos casos de execuo. Neste sentido, nossa hiptese, que o racismo e a violncia tem sido incorporados ao aparelho repressor do Estado, dificultando e mesmo impedindo que polticas pblicas direcionadas aos jovens tenham maior efetividade.

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A importncia da empatia como um elemento indispensvel para o desenvolvimento infantil saudvel tem sido apontada em diversos estudos. Contudo, so muito poucos os registros de pesquisas nacionais sobre programas desenvolvidos com o objetivo de promov-la, ou de potencializar o seu desenvolvimento. Embora parta de uma base biolgica inata, a empatia depende da estimulao social, das prticas educativas e do contexto em que as crianas crescem, para desabrochar plenamente. Ao lado dos pais, a escola, onde as crianas passam grande parte do seu dia, ocupa um lugar de destaque na educao infantil. Considerando a importncia da empatia para o desenvolvimento infantil saudvel, e a influncia que a educao escolar pode ter sobre ela, props-se a realizao de um programa com o objetivo de potencializar o seu desenvolvimento, na escola. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver o programa e testar a sua eficcia. Os objetivos especficos foram os seguintes: a) Elaborar e descrever os procedimentos utilizados na interveno; b) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia, em comparao linha de base; c) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes do grupo experimental apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia em comparao s crianas do grupo controle; d) Adicionalmente, continuar a normatizar o Teste de Empatia em Ceninhas (TEC: Motta, 2005). Para a avaliao da empatia, usamos: uma medida de auto-relato a Escala de Empatia para Crianas e Adolescentes (EECA: Bryant, 1982); uma medida de empatia acurada o TEC (Motta, 2005); a avaliao do professor o Teachers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982); e a avaliao dos alunos o Empatia do Coleguinha, adaptado do Peers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982). Participaram do programa 43 alunos, da segunda e terceira srie do ensino fundamental, de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Cada turma foi dividida, aleatoriamente, em dois grupos, um deles experimental/placebo (EP experimental no primeiro segmento da pesquisa, placebo, no segundo) e o outro, placebo/experimental (PE placebo no primeiro segmento da pesquisa, experimental, no segundo). Seguimos o modelo longitudinal pr e ps-teste. Na primeira fase da pesquisa, os grupos EP participaram de 11 encontros de uma hora de durao, com atividades orientadas para o desenvolvimento da empatia, enquanto os grupos PE participaram de atividades de recreao infantil. Na segunda fase, os grupos PE receberam o mesmo tratamento oferecido aos grupos EP, na primeira fase, vice-versa. Os resultados indicaram que o treinamento beneficiou a empatia dos participantes da pesquisa. Sugere-se que a implementao de programas para o desenvolvimento da empatia pode contribuir para a promoo e o aperfeioamento desta habilidade nas escolas.

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Desde a síndrome do corao irritvel, passando pelas diversas síndromes do fin de sicle e chegando ao triunfo das teorias neurocientficas sobre a hipersensibilidade dos centros cerebrais de resposta ao alarme e sufocao, a Medicina buscou teorias para explicar a experincia de pavor. Investiga-se o modo como ocorreram, ao longo da histria, as transformaes da ateno mdica sobre o medo e os estados mrbidos que o acompanham. Ao se buscar na literatura mdica vestgios de anlises cientficas sobre o mal-estar intenso, do meio do sculo XIX ao fim do XX, no se pretendeu construir uma histria triunfalista, de modo que as teorias atuais pudessem ganhar status de superioridade em relao s do passado. Evidenciou-se, sim, a importncia cultural e a fora histrica de cada uma delas, salientando as possveis continuidades e rupturas de sentido que elas assumiram.

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O estado nutricional e hormonal em fases iniciais de desenvolvimento (gestao e lactao) est relacionado a alteraes epigenticas, que podem levar ao desenvolvimento de doenas. A obesidade infantil est relacionada com a ocorrncia da obesidade na idade adulta, resistncia insulina e maior risco cardiometablico. Em estudos experimentais, a superalimentao neonatal causa obesidade e aumenta o risco de doenas cardiovasculares. Estes animais apresentam obesidade visceral, hiperfagia, hiperleptinemia e hipertenso na idade adulta. Previamente, demonstramos que a hiperleptinemia neonatal causa hiperfuno da medula adrenal e microesteatose na idade adulta. No presente estudo avaliamos a funo adrenal de ratos adultos obesos no modelo de superalimentao neonatal por reduo do tamanho da ninhada e a sensibilidade as catecolaminas no tecido adiposo visceral (TAV) e no fgado. Ao nascimento todas as ninhadas tiveram seu nmero de filhotes ajustados para 10. Para induzir a superalimentao neonatal, o tamanho da ninhada foi reduzido de dez para trs filhotes machos no terceiro dia de lactao at o desmame (SA), enquanto que o grupo controle permaneceu com 10 filhotes durante toda a lactao. Aps o desmame, os ratos tiveram livre acesso dieta padro e gua at 180 dias (1 animal de cada ninhada, n = 7). O TAV e as glndulas adrenais foram pesadas. As contraes hormonais sricas, o contedo heptico de glicognio e triglicerdeos foram avaliados por kits comerciais. O contedo e a secreo de catecolaminas adrenais foram avaliados utilizando o mtodo do trihidroxindol. O contedo dos hormnios eixo hipotlamo-hipfise-crtex adrenal, das enzimas da via de sntese das catecolaminas na glndula adrenal, ADRB2 no fgado e ADRB3 no TAV foram determinados por Western blotting ou imunohistoqumica. As diferenas foram consideradas significativas quando p <0,05. Aos 180 dias de vida, o grupo SA apresentou maior massa corporal (+15%), maior consumo alimentar (+15%) e maior adiposidade visceral (+79%). Os hormnios do eixo hipotlamo-hipfise-crtex-adrenal no foram alterados. O grupo SA apresentou maior expresso de tirosina hidroxilase e de DOPA descarboxilase (+31% e 90%, respectivamente); contedo de catecolaminas adrenais (absoluta: 35% e relativa: 40%), e secreo de catecolaminas, tanto basal quanto estimulada por cafena (+35% e 43%, respectivamente). O contedo ADRB3 no TAV no foi alterado nos grupo SA, entretanto o ADRB2 no fgado apresentou-se menor (-45%). O grupo SA apresentou maior contedo de glicognio e triglicerdeos no fgado (+79% e +49%, respectivamente), alm de microesteatose. A superalimentao neonatal resulta em hiperativao adrenomedular e aparentemente est associada a preservao da sensibilidade s catecolaminas no VAT. Adicionalmente sugerimos que o maior contedo de glicognio e triglicerdeos heptico seja devido a menor sensibilidade as catecolaminas. Tal perfil pode contribuir para a disfuno metabólica heptica e hipertenso arterial que so caractersticas deste modelo de obesidade programada.

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A síndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), causada pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV), uma das epidemias mais impactantes do milnio e, desde o incio, o nmero de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos pases em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS peditrico no mundo resultar da transmisso vertical, aproximadamente dois teros dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal no so contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendaes do consenso brasileiro (Ministrio da Sade), toda criana cuja transmisso vertical tenha sido descartada laboratorialmente no necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que no controlam a carga viral plasmtica (CVP), apresentam nveis elevados de citocinas inflamatrias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos no-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das clulas T do cordo umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas no aos antgenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos no expostos, a ativao in vitro das clulas T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produo de nveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendncia das clulas T em secretar IL-17 parece estar relacionada liberao de nveis elevados de IL-23 pelas clulas dendrticas derivadas de moncitos do sangue do cordo umbilical estimuladas com lipopolissacardeo bacteriano. Uma ausncia de sensibilizao uterina aos antgenos do HIV-1 sugere que essas alteraes possam traduzir um efeito adverso da produo elevada de citocinas inflamatrias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturao e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomnio de fentipos Th anmalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das clulas Th17 pode vir a comprometer no apenas a capacidade da criana em responder de forma adequada a diferentes estmulos antignicos ao longo de sua vida, como tambm pode torn-la mais suscetvel a desordens imunomediadas

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A dieta hiperlipdica (high-fat, HF) materna durante a gestao e/ou lactao aumenta a susceptibilidade da prole para o desenvolvimento de doenas crnicas na fase adulta. Verificar a hiptese que a ingesto materna de dieta HF nos perodos crticos de desenvolvimento (gestao e/ou lactao) predispe doena no alcolica do fgado gorduroso e alteraes pancreticas e no tecido adiposo de camundongos machos adultos. Camundongos C57BL/6 fmeas receberam durante a gestao e/ou lactao dieta padro (standard chow, SC) ou HF. Filhotes machos foram divididos em cinco grupos: SC provenientes de mes SC; G provenientes de mes HF durante a gestao; L provenientes de mes HF durante a lactao; GL/HF provenientes de mes HF durante a gestao/lactao, mantendo a mesma dieta HF no perodo ps-natal (do desmame aos 3 meses deidade); GL provenientes de mes HF durante a gestao/lactao trocando a dieta para SC no perodo ps-natal (do desmame aos 3 meses deidade). Foi analisada ao longo do experimento a massa corporal da prole. No sacrifcio (3 meses), o fgado, o pncreas e a gordura epididimria foram removidos, pesados e processados e o sangue foi coletado para anlise bioqumica. Ao nascimento e ao desmame, filhotes GL/HF foram mais pesados (+6% e +44%, p<0,05, respectivamente) que os filhotes SC. Os filhotes G apresentaram resistncia insulina e menor expresso do transportador de glicose no fgado (GLUT-2). A esteatose heptica foi observada nos grupos G, L, GL e principalmente nos filhotes do grupo GL/HF. A expresso heptica da protena ligante de elementos regulatrios de esteris (SREBP-1c) estava aumentada nos filhotes G, GL e GL/HF. Os filhotes G, GL e GL/HF apresentaram hipertrofia da ilhota pancretica e dos adipcitos quando comparados com o grupo SC. O consumo de dieta HF durante a gestao mostra-se ser o perodo mais prejudicial para os filhotes adultos de camundongos. A programao metabólica por dieta HF leva ao remodelamento adverso do fgado, do pncreas e do tecido adiposo