148 resultados para Saúde e trabalho Aspectos psicológicos


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Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma ferramenta computacional auxiliar na gesto dos servios farmacuticos bem como alguns resultados alcanados com a sua aplicao na sistematizao do atendimento aos usurios do Centro de Ateno Psicossocial lcool e drogas (CAPS ad) do municpio de Vitria-ES, conhecido como Centro de Preveno e Tratamento de Toxicmanos (CPTT). O Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP) Mdulo Saúde Mental possui um formato de banco de dados relacional, desenvolvido sob a plataforma Access e possui interface com o gerador de planilhas e grficos do tipo Excel , aplicveis a outras farmcias de unidades do tipo CAPS ad. Desde 2004 vem sendo utilizado e aperfeioado com uma proposta de informatizar a administrao da farmcia, possibilitando a instrumentalizao do farmacutico via emisso de relatrios para a gesto tcnica, operacional e estratgica, alm de propiciar a avaliao do servio baseando-se em indicadores scio demogrficos, de morbidade e especficos da Assistncia Farmacutica voltados para o campo da toxicodependncia. Para ilustrar o uso do PGFP so apresentados dados pertencentes a 489 pronturios de usurios cadastrados na farmcia no perodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, alm de 50 prescries mdicas sistematicamente selecionadas para cada ano, coletadas a partir do sistema. Com isso, foi possvel elaborar o perfil demogrfico, sciosanitrio dos usurios alm de aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica local. Foi utilizado o programa computacional SPSS 11.5 for Windows para a anlise estatstica exploratria descritiva (distribuio de freqncias) e inferencial (teste qui-quadrado) dos dados contidos nos pronturios. Dentre algumas dessas anlises, observou-se a prevalncia do Crack (44%) como substncia psicoativa. Revelou que a maioria dos usurios cadastrados so homens (82,4%), com faixa etria prevalente entre 25 e 34 anos (31,7%) e com grau de escolaridade equivalente ao 1 Grau Incompleto (41,3%). Com relao aos aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica pode-se observar um No. mdio de medicamentos prescritos por receita entre 1,6 1,7 itens/receita; um percentual mnimo de 96% das receitas atendidas na farmcia; e o Clonazepam como o medicamento mais prescrito no perodo. So citadas algumas limitaes do PGFP e dos dados apresentados. Conclui-se o presente estudo fazendo-se aluso a relevncia do Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP), em relao no somente ao seu potencial de uso na gesto estratgica e operacional da Assistncia Farmacutica em Saúde Mental (lcool e drogas), mas fundamentalmente, como importante ferramenta de informao que propicia a elucidao do perfil da drogadio, despertando a percepo para os aspectos ligados saúde pblica e as implicaes scio-econmicas sobre a populao em estudo.

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A partir da formalizao do Programa de Agentes Comunitrios de Saúde e do Programa Saúde da Famlia pelo Ministrio da Saúde (anos 90), as discusses sobre a reorientao dos modelos assistenciais ganham destaque. O Programa Saúde da Famlia passa a ser visto por boa parte dos profissionais de saúde coletiva como um modelo capaz de imprimir mudanas no apenas na ateno em si como tambm na dinmica dos processos. Ao propor a substituio das estratgias tradicionais, voltadas para a doena e centradas no hospital, a nova proposta voltase, entre outros aspectos, para a ao preventiva e para a promoo da saúde. Busca contemplar tambm a ateno s necessidades de saúde da populao adscrita, a famlia e seu territrio, aes intersetoriais e tem na equipe multiprofissional pilar importante no cuidado. O Agente Comunitrio de Saúde se apresenta como ator importante na possibilidade de mudana de modelo assistencial; atuando intensamente na produo do cuidado assim como na organizao de tal assistncia. Criam-se conflitos acerca da percepo de potencialidades e da possibilidade de interao entre os diversos aspectos envolvidos neste contexto. Este trabalho buscou investigar a percepo de Agentes Comunitrios de Saúde do municpio de Petrpolis RJ acerca dos saberes envolvidos na sua prtica. A estratgia metodolgica utilizada para coleta de dados em campo foi a de entrevistas semi estruturadas. O corpo textual gerado pelas entrevistas foi analisado com base na teoria da Anlise do Discurso. Este estudo concluiu que o saber do Agentes Comunitrios de Saúde aponta para uma posio que vai alm de ser ponte ou de fazer ponte. Argumenta que a potencialidade deste saber a de ser como a linha de costura entre comunidade e as propostas de cuidado. Esta imagem indica que ao pertencer em algum momento a ambos tecidos, e ao fazer o movimento de pertencer ora ao tecido comunidade e hora ao tecido UBS, o ACS pode aproximar essas partes na busca da construo de algo mais unificado. Como em uma colcha de retalhos, onde cada tecido mantm suas caractersticas e padronagens iniciais, mas aos serem costurados, formam algo nico, inteiro.

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Esta tese inclui dois artigos que tiveram por objetivo investigar a relao de estresse no ambiente de trabalho com a prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) e a relao de ambos com os nveis de prtica de atividade fsica em militares do Exrcito Brasileiro. No primeiro artigo, a varivel dependente foi TMC e a primeira varivel independente foi o estresse no ambiente de trabalho, avaliado sob o modelo esforo-recompensa em desequilbrio (effort-reward imbalance: ERI). TMC foram avaliados por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Foram estimadas razes de prevalncia (RP) por regresso de Poisson para imprimir robustez aos intervalos de confiana (95%). A prevalncia de TMC foi de 33,2% (IC95%:29,1;37,3). O estudo mostrou, aps ajuste por idade, educao, renda, estilo de vida, autopercepo de saúde, agravos saúde autorreferidos e caractersticas ocupacionais, que estresse no ambiente de trabalho estava forte e independentemente associado a TMC, exibindo razes de prevalncias (RP) que variaram entre os nveis de estresse, oscilando de 1,60 a 2,01. O posto de tenente estava associado a TMC, mesmo aps ajuste pelas covariveis (RP = 2,06; IC95% 1,2 4,1). Os resultados indicaram que excesso de comprometimento um componente importante do estresse no trabalho. Estes achados foram consistentes com a literatura e contribuem com o conhecimento sobre o estado de saúde mental dos militares das Foras Armadas no Brasil, destacando que o estresse no ambiente de trabalho e que o desempenho das funes ocupacionais, do posto de Tenente, podem significar risco maior para TMC nesse tipo de populao. O segundo artigo teve por objetivo investigar a associao de estresse no ambiente de trabalho e TMC com a prtica de atividade fsica habitual entre militares das Foras Armadas. A atividade fsica (varivel dependente) foi estimada por meio do Questionrio de Baecke, um dos instrumentos mais utilizados em estudos epidemiolgicos sobre atividade fsica. Estresse no ambiente de trabalho, TMC e posto foram as variveis independentes, avaliadas conforme descrio mencionada acima. Buscou-se avaliar a associao destas variveis e com a prtica de atividade fsica no pessoal militar. Para tanto, utilizou-se o mtodo de regresso linear mltipla, via modelos lineares generalizados. Aps controlar por caractersticas socioeconomicas e demogrficas, estresse no ambiente de trabalho, caracterizado por "altos esforos e baixa recompensas", permaneceu associado a mais atividade fsica ocupacional (b = 0,224 IC95% 0,098; 0,351) e a menos atividade fsica no lazer (b = -0,198; IC95% -0,384; -0,011). TMC permaneceram associados a menores nveis de atividade fsica nos esportes/exerccios no lazer (b = -0,184; IC95% -0,321; -0,046). Posto permaneceu associado a maiores nveis de atividade fsica ocupacional (b = 0,324 IC95% 0,167; 0,481). At onde se sabe, este foi o primeiro estudo a avaliar a relao de aspectos psicossociais e ocupacionais envolvidos na prtica de atividade fsica em militares no Brasil e no exterior. Os resultados sugerem que o ambiente de trabalho e a saúde mental esto associados prtica de atividade fsica de militares, que se relaciona com a condio de aptido fsica.

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Discutem-se os processos de trabalho e de produo do cuidado dos auxiliares e tcnicos de enfermagem do Ncleo de Ateno Crise do Instituto Municipal de Assistncia Saúde Nise da Silveira, no contexto da desinstitucionalizao, e seus efeitos na integralidade do cuidado. O foco de anlise repousa sobre o cuidado cotidiano prestado por esses profissionais nas unidades de internao psiquitrica. Buscou-se realizar uma reflexo sobre os aspectos contemporneos do cotidiano da assistncia psiquitrica e o papel dos hospitais psiquitricos no atendimento aos pacientes agudos. Para tal objetivou-se, especificamente: contextualizar o IMNS no cenrio de saúde mental no municpio do Rio de Janeiro; descrever as prticas assistenciais de auxiliares e tcnicos de enfermagem no cuidado aos pacientes agudos internados; e discutir as prticas de cuidado no contexto da reorientao do modelo hospitalar e suas repercusses na integralidade da assistncia em saúde, buscando contradies e aproximaes com o discurso da poltica de saúde mental vigente. Foram abordadas na fundamentao terica: as questes da prtica da equipe de saúde sob o eixo da integralidade, em especial da equipe de enfermagem, e a relao trabalho/saúde/cotidiano na construo dos processos de trabalho e de produo do cuidado da assistncia prestada. Como abordagem terico-metodolgica que possibilitou alcanar o objetivo proposto, realizou-se estudo exploratrio, de natureza qualitativa, na perspectiva da cartografia, tendo na observao participante seu principal elemento de coleta de dados. O mapeamento das prticas rotineiras de cuidado evidenciou que estas so predominantemente pautadas no modelo asilar, no qual auxiliares e tcnicos desempenham suas atividades dirias de modo distanciado dos pacientes e de suas necessidades. Esses profissionais no so vistos como elementos da equipe de saúde mental, e assim, desprestigiados em relao poltica de formao e capacitao em saúde mental, assumem o cuidado aos pacientes institucionalizados de modo pouco estruturado, sem levar em considerao os anseios e sofrimentos dos usurios. Acolhimento, vnculo e integralidade fizeram parte do discurso oficial de reorganizao da assistncia, num contexto macroestrutural, mas ainda no se materializam nas prticas assistenciais da unidade de saúde pesquisada. A importncia do estudo est pautada no fornecimento de subsdios para a formulao e implantao de aes que auxiliem na melhoria da gesto do trabalho em saúde mental. Sua justificativa se faz na medida em que essa rea permeada por conflitos e questes que interferem decisivamente na qualidade dos servios prestados.

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Esta tese tem o objetivo geral de investigar a associao entre estresse e acidentes no trabalho em funcionrios tcnico-administrativos efetivos de uma universidade pblica no Rio de Janeiro por meio de modelos multinveis. Para alcanar tal objetivo, a tese foi distribuda em dois artigos. O primeiro artigo investiga a associao entre estresse e acidentes no trabalho considerando componentes hierrquicos da estrutura dos dados por meio de modelos multinveis com funcionrios no primeiro nvel agrupados em setores de trabalho no segundo nvel. O segundo artigo investiga o comportamento dos coeficientes fixos e aleatrios dos modelos multinveis com classificao cruzada entre setores de trabalho e grupos ocupacionais em relao aos modelos multinveis que consideram apenas componentes hierrquicos dos setores de trabalho, ignorando o ajuste dos grupos ocupacionais. O estresse psicossocial no trabalho foi abordado a partir das relaes entre alta demanda psicolgica e baixo controle do processo laboral, Estas dimenses foram captadas por meio da verso resumida da escala Karasek, que tambm contm informaes sobre o apoio social no trabalho. Dimenses isoladas do estresse no trabalho (demanda e controle), razo entre demanda psicolgica e controle do trabalho (Razo D/C) e o apoio social no trabalho foram mensurados no nvel individual e nos setores de trabalho. De modo geral, os resultados destacam a demanda psicolgica mensurada no nvel individual como um importante fator associado ocorrncia de acidentes de trabalho. O apoio social no trabalho, mensurado no nvel individual e no setor de trabalho, apresentou associao inversa prevalncia de acidentes de trabalho, sendo, no setor, acentuada entre as mulheres. Os resultados tambm mostram que os parmetros fixos dos modelos com e sem classificao cruzada foram semelhantes e que, de modo geral, os erros padres (EP) foram um pouco maiores nos modelos com classificao cruzada, apesar deste comportamento do EP no ter sido observado quando relacionado aos coeficientes fixos das variveis agregadas no setor de trabalho. A maior distino entre as duas abordagens foi observada em relao aos coeficientes aleatrios relacionados aos setores de trabalho, que alteraram substancialmente aps ajustar o efeito da ocupao por meio dos modelos com classificao cruzada. Este estudo refora a importncia de caractersticas psicossociais na ocorrncia de acidentes de trabalho e contribui para o conhecimento dessas relaes a partir de abordagens analticas que refinam a captao da estrutura de dependncia dos indivduos em seu ambiente de trabalho. Sugere-se a realizao de outros estudos com metodologia similar, que permitam aprofundar o conhecimento sobre estresse e acidentes no trabalho.

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A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prtica da medicina popular, que diminuiu frente ao processo de industrializao nas dcadas de 1940 e 1950, aumentando a busca, pela populao, por terapias menos agressivas destinadas ao atendimento primrio saúde. Essa complementa o tratamento usualmente empregado para a populao de menor renda. O objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento dos gestores e profissionais de saúde que atuam na ateno primria, sobre fitoterapia e uso de plantas medicinais, nos municpios de Cascavel e Foz do Iguau - Paran. Para tanto, no perodo de fevereiro a julho de 2009, foi realizado estudo exploratrio, descritivo, qualitativo, empregando como instrumentos de pesquisa entrevistas semiestruturadas e um questionrio estruturado, auto aplicado, com perguntas fechadas, a fim de contemplar os seguintes aspectos: perfil dos profissionais; aceitabilidade quanto implantao da fitoterapia na ateno bsica; confiana nos tratamentos com fitoterpicos; capacitao e formao profissional relacionadas fitoterapia, entre outros itens. Um dos gestores considerou recente o programa de fitoterapia. Indicadores de satisfao da populao quanto ao uso dos fitoterpicos ou plantas medicinais ainda no existem. O gestor do municpio de Cascavel relatou interesse na implantao do programa. Os demais profissionais entrevistados, de maneira geral, relataram no haver recebido formao sobre o tema durante a graduao, nem mesmo dentro das UBS onde trabalham. Entre os profissionais entrevistados seis (60%) relataram o acesso s informaes sobre fitoterapia atravs do conhecimento popular, uma (10%) formao na UBS, dois (20%) atravs de peridicos, quatro (40%) atravs de meio de comunicao, sendo que quatro citaram mais que uma das opes. Em Foz do Iguau, nas UBS onde a teraputica est implantada, os profissionais relataram no terem sido consultados antes de sua implantao, e a avaliao das plantas utilizadas pelos pacientes atendidos ocorre somente atravs de avaliao objetiva e subjetiva do tratamento Para implantao da fitoterapia nas UBS desses dois municpios, necessrio capacitar os profissionais quanto ao tema, desde o cultivo at a prescrio, melhorando o uso racional desses medicamentos.

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No obstante ao aumento do nmero de equipes de Saúde da Famlia no territrio brasileiro h disparidade na implantao da Estratgia Saúde da Famlia (ESF) em municpios de grande porte. Outras dificuldades enfrentadas referem-se aos recursos humanos em saúde (RHS). Nesse sentido, esta pesquisa objetivou analisar o cenrio atual da gesto do trabalho na ESF nos municpios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias. Metodologia: Estudo exploratrio, de investigao narrativa, bibliogrfica e documental, de abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu em duas fases: pesquisa de material bibliogrfico nas bases: LILACS, PAHO e WHOLIS, e de editais de processos seletivos e concursos pblicos dos anos 2000, com vistas contratao de profissionais de saúde para a ESF e; entrevistas semiestruturadas com gestores da ESF. O perodo de coleta perdurou entre agosto de 2010 e dezembro de 2011. Os documentos foram analisados luz da estatstica descritiva e as entrevistas submetidas anlise de contedo. Resultados: Escassez de literatura sobre a ESF nos municpios de Duque de Caxias e Rio de Janeiro. As contrataes no Rio de Janeiro obedeceram a dois momentos: prefeitura e Organizaes Sociais (OS) como contratantes. Em Duque de Caxias a contratao foi exclusividade da Prefeitura. No Rio de Janeiro os salrios dos profissionais variaram entre R$ 728,59 (Agentes Comunitrios de Saúde - ACS) e R$ 7.773,69 (mdicos), contrastando com a isonomia salarial adotada em Duque de Caxias, com vencimentos ao redor de R$ 700,00 para os ACS, R$ 800,00 para nvel tcnico e; aproximadamente R$ 5.000,00 aos profissionais de nvel superior. Os gestores sugerem que a maior rotatividade entre os mdicos motivada por carga horria excessiva; ms condies de trabalho e, localizao da unidade em reas de risco social. As estratgias para atrao e fixao profissional incluem: processos seletivos; garantia dos direitos trabalhistas e; abonos salariais, no caso do Rio de Janeiro e; flexibilizao de carga horria, melhorias em infraestrutura e estratgias de qualificao, em Duque de Caxias. Entrevistas revelaram as maiores dificuldades na gesto da ESF: alta rotatividade, formao mdica destoante com o SUS e, infraestrutura precria. Acrescenta-se o baixo salrio para mdicos em Duque de Caxias e, vnculos e salrios distintos entre profissionais que exercem mesma funo no Rio de Janeiro. Concluses: A expanso da ESF nos grandes centros urbanos encontra obstculos relacionados gesto do trabalho que fragilizam sua consolidao. O Rio de Janeiro mostra-se mais atraente para os profissionais da ESF. O nico diferencial de Duque de Caxias, sobretudo para odontlogos e enfermeiros, refere-se contratao direta pela Prefeitura com vinculao estatutria, ainda que, eventual aumento salarial esteja atrelado ao de todos os servidores municipais. No Rio de Janeiro, a contratao sob regime da Consolidao das Leis do Trabalho revela-se uma proteo, posto que diante da possibilidade de perda de profissionais as OS elevam seus salrios. Dentre as recomendaes para fixao profissional incluem-se: incentivos salariais para atuao em regies vulnerveis, melhorias em infraestrutura e, acoplao entre Instituies de Ensino Superior e rede de saúde.

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A discusso sobre a gesto recente no Brasil, particularmente no mbito da administrao pblica. As diretrizes do SUS so importantes instrumentos indutores de mudanas e modernizao da gesto, incluindo aspectos relativos organizao da assistncia, como sua humanizao e tambm a busca de maiores nveis de desempenho e responsabilidade institucional para com os resultados alcanados. Diversos autores vm se debruando sobre o tema gesto, porm qual o modelo de gesto que conseguiria combinar um papel ativo, de liderana e de coordenao para gestores com autonomia? O presente trabalho tem por objetivo analisar a prtica gerencial nos servios de saúde do municpio de Pira, buscando compreender as dimenses sociais e intersubjetivas de tais prticas, tendo como principal fonte as narrativa de seus gerentes. O municpio possui um contexto poltico peculiar, com uma continuidade poltica desde 1993, adota uma poltica de gesto participativa na saúde com vrias instncias formais e pratica um investimento em saúde acima do preconizado pela Constituio Federal o que permite um investimento em estruturao e oferta de servios pblicos. Do ponto de vista metodolgico, o estudo adotou a abordagem de narrativas de vida, focalizando a gesto como um mundo social e expresso dos processos presentes nas organizaes e que atravessam o relato dos entrevistados. Foram entrevistados quatro gerentes de unidades de saúde do municpio de Pira. A anlise do material emprico teve como um de seus eixos o estudo do percurso profissional dos gerentes, especialmente os processos que os levaram funo gerencial. A contingncia marca essas trajetrias que se desenrolam em um contexto em que no existe qualquer exigncia quanto formao gerencial. Outro eixo abordado so as prticas gerenciais onde so examinados os sentidos que o exerccio da funo gerencial tem para os sujeitos, como tambm as suas estratgias de trabalho. O exame das prticas gerenciais norteia-se pela anlise das possibilidades e limites para desencadear processos de mudana. Os depoimentos apontam as caractersticas destas experincias de gesto, que procuram construir condies para processos de mudana, seja atravs das experincias anteriores dessas gerentes ou das estratgias de trabalho e do sistema gerencial que procuram desenvolver. Os projetos profissionais de trs das quatro entrevistadas vo claramente se definindo no mbito da gesto: se veem, no mais como profissionais de sua rea de formao original (enfermeira, mdica), mas acima de tudo como gestores, alimentados pelo reconhecimento de suas capacidades de mobilizao e de desenvolvimento de mudanas relativas a outras realizaes no campo da gesto.

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Esta tese trata da questo dos municpios metropolitanos, na perspectiva da poltica nacional e regional de saúde conduzida pelo SUS. O trabalho enfatiza as dificuldades para soluo metropolitana de regulao do sistema pblico de saúde, no contexto de crescente autonomia dos governos municipais e do enfraquecimento do poder dos governos estaduais. A poltica de regionalizao e conformao de redes implementada pelo Ministrio da Saúde desconhece as especificidades das diversas regies metropolitanas do pas. A tese explora, portanto, as contradies na poltica de descentralizao face Regio Metropolitana, estudando duas questes centrais, a partir da anlise da rede hospitalar na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro. Por um lado, busca verificar se a descentralizao efetivamente propiciou o atendimento bsico hospitalar dos pacientes em seus locais de residncia, cabendo referenciar para outras localidades apenas os casos de alta complexidade, no caso para a capital, cidade do Rio de Janeiro, que apresenta rede hospitalar mais complexa. Por outro, levanta a questo das relaes entre o contexto metropolitano e a necessidade de formao de uma rede integrada de servios de saúde, abordando aspectos favorveis e os obstculos a esta necessria institucionalizao. Este estudo uma contribuio para o entendimento da questo metropolitana na rea da saúde, de forma a permitir ultrapassar os obstculos que impedem aes coletivas.

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O olhar reflexivo sobre a implementao de programas/projetos de saúde pressupe a elucidao dos modos pelos quais ocorrem as conexes entre a formulao e suas diretrizes e a operacionalizao nos servios de saúde. Portanto, o presente estudo centra seu olhar investigativo em questes da dimenso avaliativa voltadas para o planejamento e gesto de sistema local de saúde, assim como para a produo de tecnologias de planejamento e avaliao em saúde. Centrado na Ateno Bsica, especialmente no Programa de Saúde da Famlia (PSF), o estudo buscou analisar tal estratgia levando em considerao as quatro grandes dimenses de reestruturao preestabelecidas pelo MS: (re)estruturao do modelo assistencial do SUS; (re)estruturao da demanda para os outros nveis do sistema; (re)estruturao dos processos de trabalho e das prticas em saúde, e (re)estruturao dos gastos no modelo assistencial do SUS. O trabalho define as dimenses de (re)estruturao do modelo assistencial e dos processos de trabalho e das prticas em saúde como objeto de estudo. Para tanto, prope, inicialmente, compreender o contexto que molda a operacionalizao do PSF, para perceber a dinmica que se coloca, reproduo ou reestruturao da estrutura. Tomando como referencial o modelo de Estratificao do Agente de Giddens (1984), buscamos atravs de entrevistas com os profissionais das equipes de Saúde da Famlia perceber a compreenso terica e a narrativa das prticas sobre alguns pressupostos bsicos apontados pelo MS como potencializadores da capacidade de reestruturao do PSF e que so por eles operacionalizados no cotidiano de suas prticas. Os profissionais das equipes estudadas se identificam como agentes de mudana. E sendo agentes deste processo de reestruturao sofrem influencia da estrutura social (PSF e seus princpios) como tambm a influenciam, enquanto sujeitos que nela operam. Foi possvel mapear um cenrio de implantao e um universo bastante significativo de necessidades que chamamos de necessidades cognitivas, aspectos que se interagem influenciando na capacidade ou no de reestruturao do PSF. Em relao capacidade de (re)estruturao do modelo assistencial do SUS, o momento de transio entre modelos assistenciais, iniciando um processo, ainda que tmido, de mudana de enfoque, da abordagem curativa para uma abordagem que tende, ainda que fragmentada, a propiciar uma assistncia integral, incorporando oferta de aes curativas, aes programticas em construo. Barreiras estruturais que se localizam no espao da cultura institucional de organizao dos servios e consequentemente, dos Sistemas Locais de Saúde tambm dificultam a reestruturao sob a perspectiva do modelo assistencial. A capacidade de reestruturao dos processos de trabalho e das prticas em saúde parece ser incipiente, no contexto das equipes estudadas. A cultura organizacional dos servios, a experincia acumulada dos profissionais em unidades organizadas de forma tradicional, associada a processos incipientes de educao permanente, dificultam a apreenso de novas prticas potencializadoras de um processo de trabalho que conjuguem o desenvolvimento compartilhado de projetos teraputicos integrais, assim como de mecanismos gerenciais ordenados sob o enfoque do planejamento estratgico situacional. Mesmo cientes da complexidade que envolve os processos de reestruturao de modelos assistenciais em saúde, partimos da premissa de que a capacidade de reestruturao proposta pela Saúde da Famlia possvel, porque visa a mudana no modelo de produo da saúde, o qual definido pelos mecanismos de gesto, mas tambm pelo modo com os profissionais de saúde operam no cotidiano seus processos de trabalho. Partindo desse pressuposto, o presente estudo optou em tomar como objeto de anlise o cotidiano dos processos de trabalho dos profissionais das equipes de Saúde da Famlia. Num primeiro momento, o estudo buscou compreender o contexto que molda e condiciona a produo da saúde identificando a compreenso terica e a narrativa da prtica dos sujeitos que operam no PSF no cotidiano. O segundo momento do estudo resultou do primeiro, quando foi evidenciada a ausncia, nos processos de trabalho das equipes, de um raciocnio programtico que as orientasse na organizao da oferta de aes de saúde s suas populaes adscritas, direcionando para a abordagem das necessidades em saúde, contribuindo no reordenamento das prticas, conjugando as capacidades de trabalho potencial e real das equipes. Sendo assim, foi desenvolvida uma proposta de programao em saúde, ancorada no pressuposto central da programao, ou seja, no cotidiano das equipes de Saúde da Famlia. Ordenada pelas operaes diagnstica e normativa a proposta trabalhou com a anlise das coberturas de produo Ideal (normativa), Real (quantitativo de procedimentos realizados pelo profissional durante um determinado espao de tempo, oficialmente informada) e Potencial (Semana Tpica de produo planejada).

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O presente estudo avalia a associao entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnstico mdico de leso por esforo repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pr-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionrios tcnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicao de um questionrio auto-preenchvel. A populao de estudo constou de 3.314 funcionrios, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnstico mdico de LER, aps sua admisso como funcionrios da universidade. A prevalncia de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado atravs da verso reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questes se destinam a avaliar a demanda psicolgica, o controle sobre o prprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A anlise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigncia (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigncia (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta anlise, utilizou-se como categoria de referncia, a baixa exigncia, por compor um cenrio ideal de trabalho. Aps ajuste por variveis socioeconmicas e demogrficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupao), homens e mulheres com alta exigncia no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve reduo da fora da associao, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigncia no trabalho, esta associao manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associao ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo refora que o desequilbrio entre a demanda psicolgica no trabalho e o controle sobre o prprio trabalho importante na ocorrncia de LER e, portanto, pode ser til na elaborao de medidas preventivas desse crescente problema de sude pblica. Espera-se que as hipteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigaes que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pr-Saúde, no qual este se insere.

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A incorporao do sujeito que adoece e suas expectativas de cuidado um apelo que acompanha as propostas de mudana da prtica clnica no campo da APS. Esta perspectiva implica em um novo modo de ver o processo de adoecimento que procura romper com o reducionismo biomdico onde a clnica e sua ao so, praticamente, independentes do discurso do paciente. Este trabalho usou a narrativa, aplicada como uma ferramenta conceitual e prtica na clnica na APS, para investigar as possibilidades de ampliar o universo discursivo e interpretativo, isto , a competncia narrativa do mdico, para alm de um modelo biomdico restritivo. Foi realizada uma busca, no sistemtica, na literatura mdica e de cincias sociais procurando identificar os aspectos conceituais, significados e perspectivas que podem ser assumidos para substantivar a narrativa como um conceito/idia e suas possveis interfaces e aplicaes na clnica. Esta apropriao da narrativa instrumentalizou a observao participante nos mdulos do Programa Mdico de Famlia de Niteri, assim como a realizao e anlise dos resultados de entrevistas semi-estruturadas com seus mdicos. Observou-se que a formao da identidade e da legitimidade profissionais do mdico de famlia dirigida, principalmente, pelo arranjo organizacional promovido pelo modelo de ateno e no pelo desenvolvimento de um saber que o diferencie e qualifique. Identificou-se que as capacidades dialgicas desenvolvidas nas experincias com a clnica na APS eram compreendidas e assumidas pelos mdicos como habilidades pessoais e/ou como aspectos morais. Percebeu-se que este modo de pensar d margem a uma tenso, externada por um discurso ambguo e fragmentado, entre a proximidade, o vnculo e o dilogo com o paciente e a estruturao do saber e da prtica clnica. A limitao dos mdicos em incorporar novos saberes a partir de suas vivncias, associada forma como a racionalidade biomdica dirige a clnica, se constituem como obstculos epistemolgicos e prticos para a ampliao da competncia narrativa e interpretativa mdica. Estas so condies que dificultam o desenvolvimento de um estilo de pensamento mdico que reflita, desenvolva e integre o saber prtico e os saberes no biomdicos como algo legtimo, sistematizvel, avalivel e reprodutvel no mbito da clnica.

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O objetivo desta pesquisa foi analisar os contedos dos relatos verbais de profissionais de enfermagem, vtimas de assdio moral durante o exerccio de suas atividades laborais. Para tanto, foi utilizada uma amostra previamente selecionada, constituda de 31 profissionais de enfermagem, sendo todos atuantes em unidades de saúde, tanto da rede pblica quanto da rede privada. Essa amostra foi extrada do universo de 3.498 profissionais de formaes diversas, oriundos de vrios Estados brasileiros. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, sendo utilizado, como instrumento para a coleta de dados, o questionrio especfico de Assdio Moral, gentilmente cedido pela pesquisadora Margarida Maria Silveira Barreto e constitudo de 48 questes, abertas e fechadas. Os itens desse instrumento compreendem a caracterizao dos participantes, a identificao de situaes especficas de assdio moral, de fatores relacionados empresa, a organizao e comunicao no trabalho. O tratamento dos dados estatsticos foi realizado com o apoio do teste de Qui-Quadrado, e os dados qualitativos foram obtidos com base em relatos verbais, os quais foram organizados em categorias de respostas dos participantes. Os resultados quantitativos da pesquisa apontaram diferenas significativas entre enfermeiros e auxiliares de enfermagem quanto a favorabilidade em relao aos objetivos pouco claros na organizao do trabalho. A partir da anlise qualitativa dos dados emergiram como resultados, trs categorias de respostas: Hierarquia e Relao de Poder; Organizao do Trabalho; e Comunicao no Trabalho. De posse dos resultados da presente pesquisa, a meta contribuir para a melhoria das condies de trabalho, de forma a minimizar o aparecimento de humilhaes psicolgicas ou assdio moral no ambiente de trabalho de enfermagem. Diante desse quadro, de importncia aprofundar estudos sobre o assdio moral, considerando-se a adoo de legislao especfica e a formulao de polticas pblicas para o combate dessa prtica na profisso de enfermagem. O que se prope com esse estudo auxiliar na formulao de futuras polticas pblicas, de modo a evitar conseqncias nefastas ao trabalhador, ao prprio trabalho e sociedade de um modo geral, pois o combate ao assdio moral precisa ser intensificado, exigindo uma abordagem multidisciplinar, com a participao de todos os segmentos da sociedade.

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Mediante narrativas de casos de apario de fantasmas em um complexo de guas termais localizado no Barreiro de Arax, em Minas Gerais, que mudou sua imagem de lugar de cura e saúde para ambiente de lazer e beleza, este trabalho buscou seguir pistas sobre: a ascenso, queda e renascimento do termalismo no Brasil; o problema da contaminao das guas minerais do Barreiro; as incongruncias nas aes das Polticas Pblicas. Tais aspectos produziram efeitos mltiplos nos trabalhadores das Termas e na populao local, tais como: fantasmas, medos, silncios, disputas e adoecimentos. A pesquisa toma como inspirao metodolgica os trabalhos de Alessandro Portelli com a Histria Oral, para obter e acompanhar as narrativas; a genealogia de Michel Foucault, para apresentar as mudanas no conceito de saúde e de teraputica no tempo; a Teoria do ator-rede de Bruno Latour, para seguir os actantes, humanos e no-humanos. Chama ateno para o cuidado de si como forma tica de estar no mundo, tendente a tornar a vida potente, criativa, abrindo uma possibilidade de algum se tornar mdico de si mesmo. Entende, nesse sentido, que podem ser viveis, desde que em ruptura com meras prticas de renovado controle da vida das populaes, as novas teraputicas implantadas no SUS ? Terapias Alternativas e Complementares, dentre elas, em particular, o Termalismo Social.

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O objetivo da presente pesquisa avaliar a percepo dos profissionais de educao em relao aos nveis de satisfao e de insatisfao quanto Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT. A proposta consiste em identificar fatores que contribuem para a Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT, em uma categoria de trabalhadores supostamente no beneficiada, em aspectos que se referem ao tema sob investigao. Trata-se de profissionais da rea de educao, com atuao em escola tcnica de saúde, da rede pblica de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Esses funcionrios empregam toda a sua fora de trabalho atuante, de forma permanente e continuada, na unidade escolar pesquisada, conforme preconizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educao do Rio de Janeiro. A expresso Qualidade de Vida e, especificamente, Qualidade de Vida no Trabalho, um constructo que expressa, na atualidade, variadas concepes. Nesse sentido, a literatura aponta modismos comerciais, explorao por parte do capital, e at as mais arrojadas e crticas concepes que se destinam busca do bem-estar do trabalhador em seu lugar de labor dirio. Com intuito de se mensurar as variveis da pesquisa proposta, foi utilizado o Questionrio de Qualidade de Vida no Trabalho, uma escala atitudinal adaptada, tipo Likert, complementada por um questionrio scio-demogrfico. A escala constituda de 45 asseres de seis pontos, baseadas nos pressupostos de Walton (1975), com oito fatores ou dimenses, a saber: remunerao, condies de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidades de crescimento profissional, integrao social na organizao, direitos na instituio, equilbrio no trabalho e vida, e relevncia do trabalho. As fases desta pesquisa compreenderam a reviso da literatura, detalhamento do mtodo, execuo das etapas operacionais de aplicao dos instrumentos de medida e anlise dos dados da pesquisa. Quanto aos procedimentos gerais, foram mantidos contatos formais e informais com a instituio educacional pesquisada, sendo o projeto submetido e aprovado pela Comisso de tica da UERJ. Foram formuladas hipteses focadas na percepo dos profissionais de educao, sobre nveis de satisfao e de insatisfao da Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados apontaram o nvel geral de satisfao de toda a fora de trabalho em 61,94%, sendo que dos 8 (oito) fatores pesquisados, o de maior nvel de insatisfao foi a remunerao, com 79,45%, enquanto o de maior satisfao refere-se relevncia de seu trabalho, com 84,25%. Esses resultados podero servir de indicadores para eventuais aes em polticas pblicas na rea de gesto de pessoas, como tambm nas proposies de mudanas inovadoras no contexto scio-tcnico, assim como para a instalao de programas de mapeamento e de desenvolvimento de competncias, com o objetivo de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho desses funcionrios da rede pblica de ensino