422 resultados para Política habitacional Rio de Janeiro Teses.
Resumo:
Este trabalho apresenta as principais perspectivas estabelecidas a partir da utiliza����o do patrim��nio herdado da atividade canavieira no desenvolvimento da atividade tur��stica, na regi��o norte do estado do Rio de Janeiro. Para isso, discutiremos os principais conceitos que permitem entender como ��reas consideradas rurais ou marcadas por uma hist��ria vinculada a alguma atividade agr��cola passam por um processo de transforma����o e s��o inseridas em uma nova fase. Essas transforma����es s��o percebidas nos espa��os chamados de rurais e aparecem hoje com uma nova perspectiva de utiliza����o, antes eram destinados exclusivamente ��s atividades agr��colas. Outro aspecto verificado �� que paisagens singulares acabam se constituindo em patrim��nios culturais, na medida em que se tornam representa����es sociais. A paisagem ent��o acaba sendo relacionada �� mem��ria e �� identidade local. Nos munic��pios estudados ela �� marcada pelas tradicionais planta����es de cana-de-a����car, que ao longo de mais de um s��culo influenciou a vida e o cotidiano daquela por����o do espa��o fluminense, permitindo uma arquitetura e uma paisagem peculiar. Desta forma, nosso objetivo �� entender como a paisagem �� utilizada no desenvolvimento da atividade tur��stica como recurso a ser explorado, al��m de tentarmos visualizar os principais agentes que promovem as iniciativas de (re)valoriza����o patrimonial e como o espa��o �� modificado com tal atividade.
Resumo:
A Ba��a de Guanabara, ambiente de localiza����o do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), sofre com a intensa press��o antr��pica, principalmente no aspecto da qualidade das ��guas. Neste contexto, uma fra����o consider��vel da polui����o decorre das atividades dos estaleiros, uma vez que a atividade industrial naval no Rio de Janeiro n��o tem mecanismo de controle de polui����o �� altura do seu real potencial poluidor. Esta aus��ncia de fiscaliza����o possibilita o lan��amento na Ba��a de res��duos s��lidos, esgotos sanit��rios, efluentes qu��micos, oleosos e t��xicos, tornando crescente a contamina����o dessas ��guas, margens e mangues. Estes descartes cada vez mais s��o alvo das exig��ncias ambientais da sociedade e das legisla����es. Devido a isto, a gest��o de efluentes l��quidos do Arsenal tornou-se priorit��ria, para tal, esse estudo foi proposto, tendo iniciado pela an��lise das oficinas do estaleiro, na qual as opera����es no dique foram identificadas como uma das mais impactantes do estaleiro. A partir desta constata����o, est��o apresentadas duas fontes de pesquisas para a redu����o dos impactos. Na primeira etapa, h�� o estudo das atividades geradoras de efluentes no dique de reparo, com os objetivos de propor a implanta����o das diretrizes de melhores pr��ticas de gest��o, de minimizar a gera����o de efluentes l��quidos e de contribuir para a ado����o de pr��ticas ambientais proativas. Como segunda pesquisa, com base nas tecnologias mundiais, h�� a proposta de tratamento dos efluentes de um dique, na qual foram identificados os processos que ir��o atender ��s necessidades ambientais do estaleiro, com as op����es de escolha entre o tratamento parcial, para o descarte na rede p��blica, ou com o prosseguimento do processo at�� o seu re��so. As conclus��es deste estudo apontam para a implanta����o da gest��o ambiental do dique sistematizada, rigorosa e integrada com a gest��o das embarca����es, acrescentando-se a isto, as necessidades de incorpora����o de tecnologias modernas e de sistema de tratamento dos efluentes, propiciando de maneira sustent��vel que haja a continua����o do processo de produ����o do estaleiro e, ao mesmo tempo, permitindo o retorno da biodiversidade da Ba��a de Guanabara.
Resumo:
Neste estudo, procuramos avaliar a composi����o e abund��ncia de esp��cies de anf��bios e r��pteis em uma paisagem fragmentada de Mata Atl��ntica, no munic��pio de Cachoeiras de Macacu, Estado do Rio de Janeiro. Amostramos a herpetofauna da regi��o na ��rea cont��nua de floresta da Reserva Ecol��gica de Guapia��u (REGUA), em 12 fragmentos do entorno com tamanhos e graus de isolamento diferentes, e ��reas de pasto (matriz). Utilizamos para amostragem destes animais as metodologias de buscas ativas visuais e armadilhas de intercepta����o e queda, al��m de encontros ocasionais. No total foram registradas 55 esp��cies de anf��bios anuros pertencentes a 12 fam��lias e entre os r��pteis foram registradas 26 esp��cies, sendo uma esp��cie de anfisbena, uma de jacar��, nove de lagartos e 15 de serpentes. Para os anf��bios, houve uma domin��ncia de esp��cies da fam��lia Hylidae, que representaram mais da metade do total de esp��cies encontradas no estudo. J�� entre os r��pteis, houve uma predomin��ncia de esp��cies de serpentes da fam��lia Dipsadidae. Considerando apenas os registros feitos pelas metodologias empregadas, a ��rea cont��nua de floresta da REGUA possui uma riqueza de esp��cies de anf��bios (N = 30) e de lagartos (N = 4) menor do que o conjunto de fragmentos (N = 36 e N = 8), mas superior ao que foi encontrado na matriz (N = 25 e N = 1). Entretanto, para os anf��bios, mais de um ter��o das esp��cies (N = 11) que ocorreu na mata cont��nua n��o ocorreu nos fragmentos ou na matriz, o que sugere que estas esp��cies podem ser mais sens��veis a altera����es do h��bitat. A maior riqueza de esp��cies encontrada no conjunto de fragmentos pode ser parcialmente explicada pelo fato de muitas esp��cies tanto de anf��bios quanto de lagartos que s��o t��picas de ��reas abertas, terem sua ocorr��ncia favorecida neste tipo de condi����o de ambiente relativamente menos fechado dos fragmentos. Quando avaliamos o efeito de m��tricas da paisagem, observamos diferentes respostas entre os anf��bios e os lagartos. Enquanto para os anf��bios houve uma tend��ncia de fragmentos mais distantes terem uma menor riqueza de esp��cies e de modos reprodutivos associados a estas esp��cies, para os lagartos a ��rea dos fragmentos parece ser uma importante vari��vel na estrutura����o das comunidades. Entretanto, por particularidades das caracter��sticas fisiol��gicas e ecol��gicas de anf��bios e lagartos, �� poss��vel que outros fatores expliquem a distribui����o diferenciada das esp��cies. De forma geral, as ��reas de matriz amostradas pareceram ser hostis a esp��cies florestais tanto de anf��bios quanto de lagartos. Al��m disso, para anf��bios, a presen��a de ambientes reprodutivos pode ser fator crucial para a ocorr��ncia de algumas esp��cies. De forma similar ao encontrado em outros estudos, para a manuten����o da diversidade de anf��bios e lagartos na paisagem fragmentada tratada neste estudo �� necess��rio preservar o grande bloco florestal e aumentar a conectividade deste com os fragmentos, o que poderia permitir a ��rea cont��nua servir de ��rea-fonte de dispersores para os remanescentes florestais.
Resumo:
Este estudo traz uma reflex��o sobre os desafios de educa����o permanente dos Agentes comunit��rios de Sa��de inseridos no projeto Telessa��de/Rio de Janeiro. Temos como objetivo geral discutir o processo de educa����o permanente desses colaboradores inseridos no Projeto Telessa��de, N��cleo Rio de Janeiro, ressaltando os usos reais e potenciais das ferramentas da educa����o �� dist��ncia, na perspectiva da educa����o cr��tica. Os objetivos espec��ficos s��o: descrever o perfil demogr��fico de utiliza����o de ferramentas de educa����o permanente a dist��ncia de Agente comunit��rio de sa��de (ACS) do Estado do Rio de Janeiro inseridos no Telessa��de RJ, segundo as regi��es administrativas do Rio de Janeiro; descrever e analisar a participa����o dos ACS no Telessa��de RJ durante o ano de 2009 nas atividades de teleconfer��ncias; discutir, com base na participa����o dos ACS no Telessa��de RJ, o papel da media����o da internet e das ferramentas do Telessa��de RJ no seu trabalho, na perspectiva pedag��gica cr��tica. A metodologia utilizada �� quali-quantitativa, no intuito de descrever, quantificar e classificar os dados em rela����o aos ACS que est��o inseridos no Telessa��de. A coleta de dados se deu a partir de um relat��rio das oficinas presenciais e da an��lise de 100 formul��rios preenchidos pelos ACS nos workshops realizados nas regi��es administrativas do Rio de Janeiro e no registro de teleconfer��ncias. Resultados: o relat��rio das oficinas nos mostrou que os ACS v��em no Telessa��de n��o s�� um espa��o para troca de experi��ncias, mas tamb��m para a educa����o permanente em servi��o. Foi evidenciando na an��lise dos formul��rios, que a faixa et��ria na amostra de 100 dos ACS �� de 23 a 38 anos com 59 ACS. Al��m disso, observou-se que os ACS utilizam a internet diariamente, com predomin��ncia do vinculo empregat��cio por CLT, acessam SIAB e DATASUS com frequ��ncia, realizam trabalho multidisciplinar com m��dicos e enfermeiros, prop��em temas para capacita����es pelo Telessa��de, em rela����o �� assist��ncia ��s teleconfer��ncias de 555 ACS no ano de 2009. Conclu��mos que a inser����o do ACS no Telessa��de, com vistas �� educa����o permanente, �� uma real possibilidade e o estudo nos mostrou que eles v��em esta proposta do Minist��rio da Sa��de como inovadora e vi��vel.
Resumo:
As doen��as infecto-parasit��rias, ainda hoje, em pleno s��culo XXI s��o respons��veis por uma quantidade generosa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas delas s��o amplamente influenciadas pelas mudan��as clim��ticas que est��o ocorrendo em todo o planeta fazendo com que sua incid��ncia e distribui����o geogr��fica aumentem. A dengue �� considerada a principal doen��a reemergente nos pa��ses tropicais e subtropicais. A mal��ria tem forte incid��ncia nos pa��ses ao sul do deserto do Saara na ��frica, ocorrendo tamb��m em v��rios pa��ses da Am��rica do Sul que possuem parte da regi��o Amaz��nica em seu territ��rio. V��rias doen��as voltam a assolar a popula����o de v��rios locais como as leishmanioses, a Doen��a de Lyme, erlichioses entre outras. Em mar��o de 2009 come��am a ocorrer os primeiros casos de uma nova doen��a inicialmente denominada Influenza su��na, a qual, levou alguns indiv��duos a ��bito em Oaxaca, uma cidade mexicana localizada a 400 quil��metros da capital. Rapidamente, a doen��a se espalhou pelo pa��s e posteriormente, no come��o do m��s de abril de 2009 j��, existiam relatos de casos em v��rios pa��ses. O objetivo geral desta pesquisa �� verificar em que medida o cuidado de enfermagem realizado expressou um maior ou menor grau de controle do enfermeiro sobre seu trabalho, apontando para os potenciais riscos (biol��gicos) de adoecimento e impactos negativos na sa��de deste trabalhador. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma abordagem quantitativa com desenho longitudinal e observacional, delineamento de pesquisa n��o experimental e car��ter descritivo. Foi feita a an��lise observacional nas tendas quanto a sua infraestrutura e posteriormente foi passado um question��rio aos enfermeiros pautado em quest��es sobre o risco biol��gico que estes estavam sendo submetidos. Faz-se necess��rio que a cultura do improviso acabe e comece a se pensar em uma nova realidade: as doen��as transmiss��veis s��o uma realidade, elas existem e h�� de ser feito um adequamento de tudo que esteja ligado �� ��rea de sa��de pensando em um novo contexto. �� imperioso que tanto as autoridades como os profissionais revejam e reflitam sobre o que aconteceu, para que os erros do passado possam ficar para tr��s e n��o se repitam.
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Elementos-tra��o, de fontes naturais ou antropog��nicas, s��o despejados continuamente nos rios, fato que acarreta s��rios problemas, devido a sua toxicidade, longa persist��ncia, bioacumula����o e biomagnifica����o na cadeia alimentar. O sistema lagunar Tijuca-Jacarepagu��-Marapendi recebe um enorme aporte de nutrientes e poluentes devido aos impactos antr��picos em seus rios. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os n��veis de cobre, zinco, chumbo e alum��nio em m��sculo e v��scera na esp��cie Sardinella brasiliensis (sardinha), que habita a sa��da do Canal de Sernambetiba, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Ao total foram analisados 44 indiv��duos. O cobre em m��sculo apresentou uma concentra����o m��dia de 0,5 0,66 mg/Kg e de 1,3 10,13 mg/Kg em v��scera. Os valores de zinco em m��sculo e v��scera foram de 5,2 3,69 mg/Kg e 25,6 48,16 mg/Kg, respectivamente. A concentra����o de chumbo foi de 2,48 3,09 mg/Kg (m��sculo) e 25,6 48,16 mg/Kg (v��scera), enquanto a concentra����o de alum��nio variou de 1,68 3,67 mg/Kg em m��sculo e 28,72 26,99 mg/Kg em v��scera. Dentre as amostras, 56,8% apresentaram valores acima do limite estabelecido para consumo humano pela legisla����o brasileira para chumbo. Os elementos-tra��o apresentaram tend��ncias de acumula����o diferentes de acordo com o local (m��sculo ou v��scera). As concentra����es dos metais em m��sculo foram menores do que em v��sceras. Os valores encontrados devem servir de alerta para uma contamina����o da popula����o de Sardinella brasiliensis que habita a sa��da do canal de Sernambetiba. Concluiu-se que a concentra����o de chumbo nos peixes encontrados est��o acima dos limites permitidos para o consumo humano, e que a regi��o encontra-se impactada
Resumo:
Este trabalho enfoca a promo����o da vida atrav��s de comportamentos saud��veis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemogr��fico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus h��bitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adapta����o: fisiol��gico, autoconceito e interdepend��ncia. Implementou-se o m��todo descritivo, quantitativo, transversal atrav��s da t��cnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois question��rios, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produ����o de dados transcorreu de janeiro a mar��o de 2009, ap��s aprova����o do Comit�� de ��tica em Pesquisa, Protocolo 2187, e concord��ncia das quatro institui����es p��blicas de ensino universit��rio, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos �� estat��stica, aplicando-se medidas de tend��ncia central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa et��ria de 40 a 59 anos, com 69,3%, de uni��o est��vel. Relacionando cor e cren��a religiosa, constatou-se 37,6% de cat��licos brancos. Dos 50 docentes, 5% t��m resid��ncia pr��pria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 sal��rios m��nimos, 67,32%, a maioria com v��nculo trabalhista. No tempo de servi��o, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga hor��ria de 20 a 40 horas. Quanto �� titula����o, 42,56% s��o doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatut��rio. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribu��do, predominantemente, o conceito A- h��bitos de vida saud��vel, aos modos Fisiol��gicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdepend��ncia, que apresentou quatro conceitos B- em busca de h��bitos de vida saud��vel, sendo o mais homog��neo dos tr��s modos. Identificou-se que o Modo Fisiol��gico foi heterog��neo, pois os valores das medidas de tend��ncia central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente ��s expectativas dos docentes por utilizarem, em benef��cio pr��prio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdepend��ncia pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfa����o com o trabalho docente, remunera����o recebida, ambiente institucional, rela����es de poder/saber no trabalho, al��m da possibilidade de atender sua necessidade greg��ria promovendo o conv��vio com a fam��lia e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreens��o para o atendimento de sa��de, exige equil��brio e progresso das dimens��es corporais f��sica, mental e espiritual do profissional.
Resumo:
A presente disserta����o tem como tema a gest��o de sa��de, seguran��a, meio ambiente e responsabilidade social em micro e pequenas empresas recicladoras de pl��sticos PEBD e PET no Estado do Rio de Janeiro. A reciclagem de pl��stico contribui para minimizar os res��duos s��lidos gerados pelos processos industriais. O objetivo geral deste estudo �� verificar como as atividades de reciclagem impactam na sa��de e na seguran��a do trabalhador e levantar algumas quest��es relacionadas com a responsabilidade s��cio-ambiental, com destaque para o atendimento ��s normas regulamentadoras, legisla����o de sa��de, seguran��a e meio ambiente aplic��vel e sistemas de gest��o. Para atingir tal objetivo, a metodologia do presente estudo foi dividida em: pesquisa bibliogr��fica, elaborada atrav��s de consultas a livros, a artigos, a legisla����o e a bancos de dados de reconhecida credibilidade; elabora����o de um question��rio direcionado; visitas t��cnicas, e entrevistas com os encarregados ou donos das empresas, a fim de obter dados para avaliar as condi����es de trabalho relativas �� sa��de e seguran��a, meio ambiente e responsabilidade social. Durante esta etapa foram visitadas quatro recicladoras de pl��stico, todas situadas no Estado do Rio de Janeiro, sendo tr��s do segmento de PEBD e uma de PET. Os resultados obtidos mostram que, numa avalia����o global, apenas 24% dos itens avaliados foram atendidos na sua ��ntegra, o que demonstra um baixo ��ndice de atendimento ��s quest��es relativas �� sa��de, seguran��a e meio ambiente e responsabilidade social. Nas avalia����es individuais destes mesmos itens constatou-se que o atendimento foi de 38%, 10% e 54%, respectivamente. Enfim, o presente estudo mostra que h�� necessidade de maior aten����o aos requisitos relativos �� sa��de e seguran��a do trabalhador, ao meio ambiente e ��s quest��es sociais, em fun����o dos riscos do processo de produ����o do pl��stico reciclado
Resumo:
O estudo das dimens��es psicossociais do trabalho tem aumentado em import��ncia nas ��ltimas d��cadas, devido ao novo contexto pol��tico e econ��mico mundial de globaliza����o, que determina mudan��as no mundo do trabalho e exp��e trabalhadores a fatores de risco ocupacional, entre eles o estresse. A categoria profissional do Agente Comunit��rio de Sa��de (ACS), criada no contexto das reformas sanit��rias atravessadas pelo Brasil desde a d��cada de 80, tem como um dos principais prop��sitos atuar na reorganiza����o do sistema de sa��de do pa��s. O ACS tem como especificidade e pr��-requisitos a necessidade de ser morador da regi��o atendida pela Equipe de Sa��de da Fam��lia, fato este respons��vel por um aspecto ��nico dentro do estudo na ��rea de sa��de do trabalhador. Nesse cen��rio o enfermeiro exerce papel de lideran��a e possui uma caracter��stica marcante, que �� a manuten����o de constante contato com a comunidade, realizando atividades de grande intera����o com os ACS, devendo evitar ou minimizar fatores estressores e poss��veis agravos �� sa��de no ��mbito da Sa��de do Trabalhador. O presente estudo tem como objeto o trabalho do ACS como gerador de estresse ocupacional no Programa de Sa��de da Fam��lia. Tem como objetivo geral discutir o estresse ocupacional na percep����o dos ACS no PSF, numa ��rea Program��tica do Munic��pio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa. O cen��rio do estudo foram Unidades de Sa��de da Fam��lia do Munic��pio do Rio de Janeiro, e os sujeitos 32 ACS inseridos em tr��s m��dulos do PSF. A coleta de dados foi realizada atrav��s de entrevistas individuais semi-estruturadas, organizadas e analisadas utilizando a metodologia da An��lise de Conte��do, a partir da qual foram identificadas as seguintes categorias: frustra����o, trabalho do ACS, representa����o do trabalho, processo de trabalho, o estresse e rela����o trabalho x sa��de. Os resultados identificam o baixo reconhecimento interferindo na produtividade e na auto-estima, excessiva intensidade e ritmo empregados no trabalho, valoriza����o da burocracia na execu����o do trabalho, viol��ncia como fator de inseguran��a e reconhece a interfer��ncia do estresse na sa��de tanto f��sica quanto ps��quica. A an��lise do trabalho do ACS atuante no PSF aponta aspectos que dificultam sua plena atua����o, assim como a pr��tica estende-se para al��m dos conceitos normatizados contidos nas Portarias e outros instrumentos que regulamentam suas atribui����es. O trabalho real representa um universo mais complexo e rico do que o trabalho prescrito, que nesse estudo, apresentou-se como fonte geradora de tens��o, adoecimento e mal estar, expresso nas vocaliza����es de queixas.
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O objetivo deste trabalho consiste em realizar uma interpreta����o de discursos sobre o amor e a paix��o buscando compreend��-los sob o prisma do ideal do individualismo, e tamb��m de no����es importantes na cultura ocidental tais como a liberdade e a igualdade. Os dados etnogr��ficos dessa pesquisa foram obtidos atrav��s de entrevistas qualitativas e o universo pesquisado foi composto por indiv��duos pertencentes aos segmentos m��dios cariocas, reunidos atrav��s de um sistema de rede de rela����es. Foram analisadas nove entrevistas em que a experi��ncia amorosa foi compreendida como uma situa����o de alteridade particularmente significativa na investiga����o da rela����o entre o indiv��duo moderno e seu contexto social/cultural. A an��lise dos dados ressalta algumas no����es e valores indicados por eles envolvendo o momento do encantamento amoroso assim como suas pr��ticas amorosas, buscando tamb��m compreender os sentimentos do amor, da paix��o e da amizade. Explora tamb��m as quest��es sobre a fidelidade perpassando as no����es de liberdade individual e do individualismo como valores a provocar poss��veis tens��es entre os indiv��duos.
Resumo:
A escassez de ��gua �� um dos maiores desafios do nosso s��culo. Parece mentira, uma vez que do planeta s��o ocupados por ��gua. Essa abund��ncia aparente leva-nos a considerar a ��gua como um elemento barato, farto e inesgot��vel. Contudo, desse total, 97,5% s��o de ��gua salgada, restando 2,5% de ��gua doce, dos quais 1,75% formam geleiras, sendo, portanto, inacess��veis. E o pior: a explora����o irracional da ��gua doce armazenada nos len����is subterr��neos, rios e lagos est�� amea��ando a magra fatia de 0,75% da ��gua que pode ser usada pelo homem. Se a escassez e a polui����o j�� s��o problemas concretos em muitos pa��ses, os quais j�� institu��ram um efetivo gerenciamento de seus recursos h��dricos, no Brasil a preocupa����o de cientistas e ambientalistas nem sempre �� levada a s��rio. Afinal, temos mais de 12% da ��gua pot��vel do globo. No entanto, esta riqueza �� extremamente mal distribu��da: cerca de 80% est��o na regi��o amaz��nica; os 20% restantes distribuem-se desigualmente pelo pa��s, atendendo a 95% da popula����o. Cada vez que chove, milh��es de litros de ��gua, que normalmente deveram se infiltrar no solo correm pelos telhados e pelo asfalto at�� acabar em um rio polu��do, sem nenhuma possibilidade de uso. E essa ��gua pode e deve ser aproveitada, tanto para evitar enchentes quanto para economizar recursos h��dricos e financeiros. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi o de estruturar um projeto de um sistema de coleta e aproveitamento da ��gua de chuva, para fins n��o pot��veis, para uma edifica����o a ser constru��da nas instala����es de uma ind��stria de reparo e constru����o naval. Para tanto, foi apresentada uma metodologia cuja tecnologia para capta����o e aproveitamento da ��gua de chuva baseou-se num levantamento bibliogr��fico e foi validada atrav��s da aplica����o em um estudo de caso. Espera-se que este trabalho seja o ponto de partida para muitos outros dentro da ind��stria, procurando incentivar o aproveitamento da ��gua de chuva para consumo n��o pot��vel e criando assim uma consci��ncia ecol��gica em todos os n��veis da empresa, contribuindo dessa forma para a sustentabilidade.
Resumo:
O presente estudo objetiva identificar e analisar as condi����es políticas e as motiva����es que resultaram na finaliza����o das atividades do Sindicato dos Assistentes Sociais do Rio de Janeiro em 1990, tendo em vista os elementos estruturais, conjunturais e pol��ticos envolvidos na trajet��ria sindical em geral e particularmente ��queles presentes na trajet��ria dos assistentes sociais. A investiga����o partiu da hip��tese de que sobre o processo que resultou no fechamento do sindicato incidiram determina����es que n��o poderiam ser explicadas apenas como o esgotamento de um movimento que teve ao longo dos anos 1980 a����es de destaque na organiza����o e aproxima����o da categoria com as lutas dos demais movimentos sociais em curso no pa��s e particularmente no Estado do Rio de Janeiro. Os dados analisados foram coletados por meio de entrevistas, an��lise dos registros e documentos institucionais arquivados no Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro (SASERJ), arquivos pessoais, acervo do Centro Brasileiro Coopera����o Servi��os Sociais (CBCISS), acervo do Conselho Regional de Servi��o Social do Rio de Janeiro (CRESS), teses, disserta����es, trabalhos de conclus��o de curso e anais dos congressos da categoria. A reflex��o sobre os dados foi referenciada por consider��vel bibliografia acerca da organiza����o sindical brasileira e das transforma����es do Estado brasileiro no per��odo abordado.
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa de mestrado do Programa de P��s-Gradua����o da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve como objetivo geral compreender e analisar as pr��ticas do enfermeiro na assist��ncia �� sa��de no Programa HIV/AIDS nos Centros Municipais de Sa��de do Rio de Janeiro a partir do princ��pio da integralidade. Buscou-se a compreens��o da pr��tica do enfermeiro, pois devido �� complexidade da epidemia, o paciente requer assist��ncia que estabele��a qualidade de vida. Neste sentido, explorou-se o conceito de integralidade como embasamento para as a����es em sa��de nos diversos n��veis de assist��ncia em especial na aten����o b��sica. O enfermeiro diante de uma perspectiva de integralidade quer no manejo clinico do portador, quer na preven����o da dissemina����o da doen��a nos diversos grupos populacionais, deve buscar uma pr��tica profissional com vistas a priorizar as necessidades de sa��de dos usu��rios. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, sendo esta abordagem a que possibilita a compreens��o dos fen��menos e das a����es humanas no que se refere �� pr��tica. A pesquisa foi desenvolvida no per��odo 2008 a 2009, sendo o trabalho de campo desenvolvido atrav��s de observa����o livre e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram de 12 enfermeiros que trabalham nos CMS no Programa HIV/AIDS. Os dados foram analisados visando buscar eixos tem��ticos a fim de transparecer as pr��ticas e seus contextos, utilizando tamb��m os registros da observa����o livre. Atrav��s da an��lise tem��tica emergiram duas categorias: O cotidiano da assist��ncia no programa HIV/AIDS e a Pr��tica do enfermeiro no programa HIV/AIDS, as quais deram origem a cinco subcategorias descritas a seguir: O cotidiano dos CMS e a organiza����o da assist��ncia voltada para o HIV/AIDS; Limita����es pol��tico-institucionais que dificultam as a����es de enfermagem no programa HIV/AIDS; A rela����o da equipe de sa��de e o processo de trabalho no programa HIV/AIDS; Bases te��ricas que orientam a pr��tica do enfermeiro em HIV/AIDS nos CMS; e Modelos de aten����o �� sa��de e a realidade vivenciada no programa HIV/AIDS. Podemos constatar que os servi��os que atendem HIV/AIDS s��o estruturados basicamente com a presen��a dos profissionais de sa��de e na estrutura f��sica dispon��vel para a assist��ncia. Este fato influencia a chegada do paciente ao servi��o e sua forma de atendimento. Constatou-se que a falta de estrutura f��sica prejudica a percep����o das necessidades de sa��de do grupo populacional assistido, mas tamb��m isto nos remete a falta de preparo do profissional. H�� muita dificuldade em articular o conhecimento te��rico com a pr��tica di��ria, isto ��, com suas atividades de rotina. Neste caso, o enfermeiro busca, a partir das a����es que s��o postas no dia-a-dia, superar essa indefini����o na tentativa de dar respostas aos problemas de sa��de que lhes s��o direcionados. Conclu��mos que h�� necessidade de condi����es mais espec��ficas para o desenvolvimento de a����es que possibilitem a visualiza����o das necessidades de sa��de desta clientela para que possa desenvolver a integralidade de forma consistente nos CMS do Rio de Janeiro.
Resumo:
Esta pesquisa �� fruto da disserta����o de mestrado do Programa de P��s-Gradua����o em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Teve como objetivo geral compreender os sentidos e as pr��ticas de cuidado realizadas pelos enfermeiros nos Centros Municipais de Sa��de (CMS) em uma ��rea de Planejamento do munic��pio do Rio de Janeiro. A escolha pelo estudo dos sentidos e das pr��ticas de cuidado ocorreu por entender-se que cada ser humano pensa, reflete e age de forma diferente, perante a realidade e a si pr��prio e, dessa forma, estabelecem rela����es entre esses sentidos e suas experi��ncias de vida. Assim, torna-se necess��rio n��o somente estudar e conhecer as pr��ticas de cuidados exercidas pelos enfermeiros da Aten����o Prim��ria em Sa��de, mas tamb��m reconhecer e apreender os sentidos de cuidado que este profissional possui. Os trabalhos relativos �� pr��tica do enfermeiro na Aten����o prim��ria em Sa��de discutem as atividades deste profissional, por��m n��o as correlacionam ao cuidado de enfermagem. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, que privilegiou a utiliza����o da abordagem Hermen��utica-Dial��tica. A pesquisa desenvolveu-se no per��odo de 2007 a 2009, sendo utilizada a entrevista semi estruturada como instrumento de coleta de dados. Foram entrevistados 14 enfermeiros que desenvolvem suas atividades em CMS. A an��lise das entrevistas foi feita mediante a an��lise de seu conte��do. Desta an��lise, foram identificadas tr��s categorias: Pr��tica do enfermeiro na Aten����o Prim��ria em Sa��de; Fatores que influenciam a pr��tica do enfermeiro e O cuidado do enfermeiro na Aten����o Prim��ria em Sa��de. Com a an��lise dos dados, p��de-se perceber a diversidade de pr��ticas realizadas pelo enfermeiro neste campo de atua����o, por��m o cuidado de enfermagem n��o �� identificado diretamente como uma pr��tica em sa��de. Sobre os sentidos da pr��tica de cuidado, constatou-se que o enfermeiro a compreende como um conjunto de dimens��es que englobam o fazer t��cnico, organizacional e de uma boa pr��tica em sa��de. Por meio da produ����o dos sentidos referentes �� pr��tica de cuidado, percebe-se que, apesar do cuidado n��o ser descrito como uma pr��tica pelo enfermeiro, ele permeia o cotidiano de suas a����es nos CMS. Assim, olhar para as pr��ticas do enfermeiro na Aten����o Prim��ria em Sa��de ajudou a compreender como �� realizada a pr��tica de cuidado, seja para a organiza����o dos servi��os, para a oferta de um atendimento com base na identifica����o das necessidades de sa��de do indiv��duo e na orienta����o em sa��de.
Resumo:
No decorrer das ��ltimas d��cadas a pesquisa relacionada �� contamina����o de organismos marinhos por compostos organoclorados (OCs) se intensificou aliada �� utiliza����o de algumas esp��cies como sentinelas da qualidade ambiental quanto aos poluentes org��nicos. Dentre essas esp��cies, podem-se destacar os cet��ceos, animais que entre outras caracter��sticas possuem grande longevidade, alta porcentagem lip��dica em seus tecidos e s��o predadores de topo de cadeia tr��fica, tendendo assim a acumular altos n��veis de OCs em seus tecidos. O presente estudo teve por objetivo determinar as concentra����es de OCs de origem industrial e agr��cola (PCBs, HCB e DDTs) em tecido hep��tico de oito diferentes esp��cies de cet��ceos delfin��deos pertencentes a tr��s distintas ��reas oce��nicas do Estado do Rio de Janeiro, s��o elas a regi��o costeira, a plataforma continental e a regi��o oce��nica. A determina����o foi realizada em cromat��grafo a g��s (GC - Agilent 6890) conectado a um espectr��metro de massa (MS - Agilent 5973). Os valores de DDTs (1263617272 ng.g -1 lip.) e PCBs (7648877288 ng.g -1 lip.) aqui encontrados est��o entre os mais altos j�� reportados para o t��xon. Em todas as ��reas observou-se uma predomin��ncia do ΣPCB, seguida do ΣDDT e HCB, em n��veis que refletem o car��ter fortemente industrial da regi��o analisada. Entre os PCBs, a maior contribui����o adv��m dos hexabifenis, seguida dos hepta e pentabifenis, sendo os cong��neres 153, 138 e 180 os principais em todas as ��reas. A raz��o p,pDDE/ΣDp,pDDT foi alta em todas as regi��es (0,9), refletindo um input antigo do poluente na ��rea. Foram realizadas correla����es entre as concentra����es de OCs e os par��metros biol��gicos das esp��cies, como idade, sexo e comprimento total. A transfer��ncia placent��ria de OCs foi analisada em dois pares de f��mea-feto de Sotalia guianensis, mostrando uma maior transfer��ncia dos compostos com menor log Kow. Como esperado, foi encontrada uma diferen��a significativa no perfil de contamina����o entre as esp��cies das diferentes regi��es, relacionada �� proximidade da fonte, caracter��sticas esp��cie-espec��ficas e ao arranjo tr��fico das esp��cies.