152 resultados para Arte Estudo e ensino


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Partindo da perspectiva evolucionista da psicologia, que oferece uma compreenso filogentica dos comportamentos de cooperao e compartilhamento como decisivos para o processo adaptativo da espcie humana, e de um olhar ontogentico sobre o desenvolvimento moral, que aporta a dimenso cultural na qual esses comportamentos sociais so ainda hoje necessrios para a vida harmoniosa em sociedade, o sentido de propriedade se destaca como um tema pouco estudado, porm de grande relevncia, uma vez que a insero da criana na cultura adulta de negociao e de trocas sociais depender do desenvolvimento do sentido de propriedade. A depender do ambiente e da interveno de adultos com quem a criana convive, o desenvolvimento da noo de posse tender mais ou menos a comportamentos coletivistas. Com o objetivo de observar o impacto da escola sobre o desenvolvimento do sentido de propriedade em crianas entre cinco e oito anos de idade, foi desenvolvido um estudo correlacional que demonstrou haver diferenas estatisticamente significativas entre o desenvolvimento da noo de posse em crianas que frequentam uma escola de metodologia tradicional e crianas que assitem a uma escola de metodologia alternativa. Foram abordadas 78 crianas divididas em dois grupos. Um grupo de 38 crianas de uma escola tradicional e outro grupo de 40 crianas de uma escola alternativa. O procedimento consistiu na contao de quatro histrias, na quais os personagens se relacionam de diferentes maneiras e acabam por disputar um mesmo objeto. As crianas opinaram de quem elas achavam que era o objeto, quem elas achavam que merecia ficar com o objeto, e, ento, entregaram elas mesmas o objeto ao personagem escolhido. Existindo as opes de dar para ningum ou para ambos. De modo geral, o grupo de crianas da escola alternativa recorreu ao compartilhamento do objeto entre ambos os personagens em um maior nmero de situaes, quando comparadas s crianas da escola tradicional. O que revela ser o contexto da escola alternativa mais propcio aos comportamentos sociais de cooperao e compartilhamento, uma vez que eles fazem parte do cotidiano das crianas neste contexto escolar. Os resultados aqui desvendados corroboraram a hiptese inicial do estudo e encontraram respaldo na literatura. Espera-se, com isso, fortalecer o debate sobre os processos de escolarizao com argumentao a favor dos contextos escolares inovadores e enriquecer os conhecimentos empricos acerca do desenvolvimento do sentido de propriedade.

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O ensino de ingls em uma escola tcnica voltado para atender s necessidades dos alunos e do curso. Atuando como professora de ingls para fins especficos no CEFET UnED Itagua, deparei-me com um curso novo no estado do Rio de Janeiro, o Curso Ps-Mdio Tcnico em Portos. Em vista disto, este estudo prope-se a investigar como o documento porturio, NOR, Notice of Readiness, ou ainda, Aviso de Prontido, fundamental em uma operao porturia e, consequentemente, material importante para o curso de Portos, se estrutura em estgios para transmitir significados. Objetivamente, este trabalho responde as seguintes questes: em que situao o gnero NOR se constitui? e que linguagem medeia a atividade social nessa situao?. Para tanto, no desenvolvimento da pesquisa, so utilizados os pressupostos da Lingustica Sistmico-funcional (HALLIDAY, 1985; HALLIDAY; HASAN, 1989), que tem a funo e a semntica como base da linguagem e da atividade comunicativa, sendo a lngua influenciada pelo contexto social. Dessa forma, adota-se uma concepo de gnero a partir de uma perspectiva funcionalista: o gnero visto como uma atividade direcionada por objetivos e propsitos, realizada em estgios e na qual os falantes so engajados como membros da nossa cultura (MARTIN, 1992). Adota-se, ainda, a noo de configurao contextual (CC) de um gnero, que faz referncia s variveis de registro localizadas no contexto situacional: o campo, a relao e o modo, que possibilitam perceber os elementos obrigatrios e opcionais que compem a estrutura potencial de um gnero (EPG), assim como verificar seus traos estruturais, lexicais, gramaticais e semnticos (HALLIDAY; HASAN, 1989). O corpus desta pesquisa constitudo de dez exemplares do documento NOR, coletados em duas empresas que possuem terminais porturios na regio da Costa Verde, no Rio de Janeiro. A fim de analisar os exemplares do documento, fizemos uma pesquisa de base qualitativa para identificar os seus estgios obrigatrios e opcionais a partir das marcas lxico-gramaticais no texto, mapeando suas funes, conforme a proposta de Hasan (1989). Os resultados da anlise dos dez documentos sugere que h quatro estgios obrigatrios nestes textos, ou seja, o documento NOR possui quatro estgios que cumprem certas funes importantes na atividade social em que se insere. Estes estgios ocorreram em todos os exemplares pesquisados e so portanto determinantes para caracterizar o gnero NOR. Nestes estgios, foram identificados padres da lxico-gramtica que sinalizam as respectivas funes dos segmentos textuais que compem o NOR, mostrando a estreita relao entre texto (representado por suas caractersticas lexico-gramaticais) e contexto (representado pela configurao contextual postulada para o NOR). Assim, esta anlise aponta vantagens para o contexto porturio uma vez que prope um modelo para facilitar a leitura e escrita do documento NOR, levando o profissional da rea a se tornar um participante mais competente. Alm do aporte rea porturia, esta dissertao pode auxiliar na anlise de outros gneros, nos quais seus pesquisadores tenham como premissa um modelo que considera o meio social onde o texto produzido

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A fim de motivar alunos dos Ensinos Fundamental e Mdio a atentarem para o cunho expressivo dos fatos da lngua e buscarem conhecer os grandes nomes da msica nacional, este trabalho objetivou um estudo estilstico dos recursos lingustico-expressivos de textos musicais de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. o Gonzaguinha. Destacou-se, primeiramente, o vis social da msica. Em seguida, pretendeu-se uma aproximao entre textos musicais e o conceito de poesia para, ento, tratar mais cuidadosamente do papel didtico da cano. Considerando a concepo de contracultura, defendida por Marilena Chau (1990) como o contexto histrico do momento das produes musicais, partiu-se para explanaes acerca da Estilstica: sua histria, seus mbitos, seu alcance e possibilidades. Por fim, adentrou-se nas relaes lingsticas a partir de canes de tom ora de protesto inconformado, ora nacionalista-apaixonado do artista mencionado. Desenvolveu-se, portanto, uma abordagem estilstica individual do autor a partir de apontamentos tericos sobre aspectos sonoros, lxico-semnticos, morfossintticos e enunciativos do processo discursivo expressivo. Com esse intento, elegeram-se composies que ilustraram as marcas lingsticas e seu entrelaamento com o plano do contedo

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Este trabalho trata do projeto pedaggico do Monsenhor lvaro Negromonte, a partir de um conjunto de impressos pedaggicos publicados entre 1936 e 1964, destinados a pblicos distintos. Reconhecido, entre seus pares, como um dos grandes lderes da renovao do ensino religioso, nos anos de 1930, lvaro Negromonte envolveu-se profundamente nos debates educacionais de ento, produzindo um conjunto variado de impressos pedaggicos que elegiam como alvos privilegiados a escola e as famlias. Organizados em diferentes formatos, os impressos publicados pelo Monsenhor lvaro Negromonte para as professoras e para as famlias so analisados, nesta pesquisa, como parte de uma Biblioteca Pedaggica que foi sendo construda ao longo de dezoito anos, voltada, tambm, para a renovao do ensino religioso. O objetivo de buscar compreender os pontos de contato que entrelaavam esses projetos, de formao de professoras-catequistas e educao das famlias, articulando-os entre si e a outro maior, voltado para a recatolicizao da sociedade. As duas classes de impressos utilizadas pelo padre, livros e boletins, endereadas s escolas e s famlias so entendidas nesta pesquisa como objetos culturais, tomados como unidades de anlise em sua produo, considerando suas formas e contedos. As prticas educativas analisadas nesta pesquisa foram entendidas como prticas culturais que visaram estabelecer novos cdigos de valores e comportamentos, criaram outras representaes para o educador, associando as contribuies pedaggicas dos novos tempos aos saberes elementares da f catlica. Os dois projetos aqui analisados se complementam e apontam para a importncia que a figura da mulher assumiu no trabalho de Negromonte. Fomentado no bojo da Ao Catlica, o trabalho desenvolvido pelo padre passava, primeiramente, pela educao da f das mulheres que, estivessem exercendo sua funo de professoras, na escola, ou de mes, em suas casas, iam sendo formadas para atuar na vida eclesial e social brasileira.

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Este trabalho de pesquisa tem dois objetivos principais: o primeiro diz respeito a avaliar, em livros didticos, indicados pelos professores do Estado do Piau, Teresina, a abordagem proposta neles acerca dos gneros digitais, tendo em vista a grande disseminao da tecnologia da informao e comunicao nas ltimas dcadas. Para tanto, prope-se um acurado levantamento dos livros didticos, do 6 ao 9 ano, verificando a incidncia de gneros discursivos digitais e no digitais nos diferentes livros analisados. Buscou-se entender os critrios de como so apresentados, bem como o tratamento dado ao gnero, cotejando a forma de abordagem proposta para os gneros denominados digitais a outros gneros predominantes na abordagem dos diferentes livros. Das quatro colees analisadas, percebeu-se uma abordagem mais formalizada no s do ponto de vista da estrutura, mas tambm do ponto de vista dos recursos lingusticos que compem os diferentes gneros no digitais. Em contrapartida, pde-se verificar uma incidncia muito restrita de abordagem dos gneros digitais. Os resultados nos levam a postular que esses so pouco frequentes nos livros didticos mais adotados no estado e, quando so apresentados, h uma abordagem voltada somente para a sua estrutura, de forma metalingustica, sem preocupao com o uso social dos recursos utilizados nos gneros digitais. Tal perspectiva nos levou ao segundo objetivo: propor a apresentao de uma sequncia didtica, cujo gnero central so os gneros digitais, atendendo s habilidades e competncias 1 e 9 do ENEM Exame Nacional do Ensino Mdio. Neste sentido essas competncias e habilidades visam a identificar as diferentes linguagens veiculadas na mdia; conhecer e dominar os recursos expressivos como caracterizadores dos sistemas de comunicao e informao, alm de reconhecer a funo social da linguagem, como tambm o impacto das ferramentas tecnolgicas na vida pessoal e profissional. Estas habilidades e competncias usam os dois pilares fundamentais: a funo social do gnero e a aplicao do seu uso. A proposta apresentada baseia-se em uma concepo sciohistrica de lngua, considerando a importncia de uma conscientizao dos cidados, jovens em idade escolar, da importncia social dos recursos tecnolgicos, bem como a necessidade de ampliao do uso em uma sociedade multissemitica

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Esta investigao, no campo da produo acadmica dos programas de ps-graduao de universidades brasileiras, sobre a temtica altas habilidades/superdotao, teve como objetivos: mapear um conjunto significativo de trabalhos elaborados sob as formas de tese e dissertao, nas duas ltimas dcadas; e apresentar as contribuies desses estudos para o atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados. A contextualizao terica da presente pesquisa refere-se busca de uma teoria mais completa e abrangente sobre a inteligncia humana, e da melhor compreenso das altas habilidades/superdotao, mencionando a legislao educacional mais recente sobre o atendimento a esses alunos especiais. A metodologia de pesquisa bibliogrfica foi utilizada na sistematizao da leitura e releitura dos textos, em vrios nveis, para a explorao de seus contedos. O objetivo almejado foi a adequada identificao das linhas de pensamento dos autores, procurando-se manter o mximo possvel de imparcialidade e respeito a cada um dos posicionamentos. Os assuntos foram categorizados por afinidade temtica, em trs captulos, que em sua estrutura apresentam uma introduo, as snteses descritivas dos trabalhos analisados e uma concluso. Os resultados alcanados permitiram uma anlise elucidativa da produo acadmica em pauta, nas dcadas de 80 e 90, estendendo-se aos anos 2000 e 2001. Sinalizaram evolues conceituais concernentes s altas habilidades/superdotao. Pontuaram concluses sobre: a identificao precoce; a estimulao ambiental; a auto-alfabetizao precoce; a identificao e atendimento a crianas das classes populares e a preparao de professores; a elaborao de instrumento de observao a ser utilizado pelos professores. Mais concluses puderam ser registradas em relao a: percepes da escola, pais e professores; percepo de professores universitrios; autopercepo e os relacionamentos interpessoais de adultos e jovens adultos; incidentes e comportamentos crticos observados na escola; representao social da escola segundo os alunos; relao professora-aluno portador de altas habilidades; autopercepo e a percepo dos olhares da famlia, escola e companheiros, por adolescentes. Outras concluses ainda foram evidenciadas sobre: estratgias educativas para estimulao e identificao de talentos na escola regular, no ensino fundamental e educao infantil; subsdios para a realizao escolar no ensino fundamental; a capacidade acadmica elevada no ensino fundamental; a avaliao de um curso de educao do pensamento por professores participantes. Incluem-se tambm neste conjunto de resultados: dados histricos sobre a questo das altas habilidades/superdotao; reflexes sobre a profissionalizao na rea tecnolgica; uma crtica ao atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados; e o estudo da trajetria escolar de alunos que receberam atendimento em escolas da rede pblica de ensino.

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A presente pesquisa, que tem como fundamentao bsica a concepo sociointeracional de linguagem, afirma o compromisso com uma prtica pedaggica que privilegie a competncia discursiva, autorizando o trabalho com as modalidades oral e escrita. Nosso olhar, no entanto, est focado com a produo de textos orais nas aulas de Lngua Portuguesa do segundo segmento do Ensino Fundamental, contemplando diferentes gneros textuais. A partir da anlise crtica das propostas de trabalho com a referida modalidade de texto presentes em colees didticas que fazem parte do Programa Nacional do Livro Didtico (Guia PNLD), luz do que propem os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN), pretende-se atingir dois objetivos principais. O primeiro verificar se as obras selecionadas efetivamente atendem quilo que est presente no s nos PCN, como tambm na prpria Apresentao das obras em questo, espao em que o(s) autor(es) orientam o estudante em relao aos propsitos do trabalho, as linhas que o apoiam e os caminhos seguidos na consecuo daqueles propsitos. O segundo, propor uma reorientao metodolgica com sugestes de atividades que visem a explorar, de maneira mais consistente, a oralidade em sala de aula.

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A motivao inicial deste trabalho foi o interesse pelo desenvolvimento de estratgias argumentativas mais eficazes de ensino de produo textual na escola bsica, no mbito dos gneros organizados segundo modo argumentativo. Alm disso, motivou-nos tambm a percepo de que um grande nmero de alunas leem, hoje, crnicas voltadas para o pblico feminino, tendo seu discurso altamente influenciado pelo contedo ideolgico-comportamental por elas veiculado o que acaba se refletindo nos textos que escrevem nas aulas de redao. Esse fato chamou nossa ateno, o que nos levou a perceber, tambm, a vendagem em massa de livros de autoajuda para mulheres. Percebemos que, ao examinarmos as escolhas lingusticas de um discurso de autoajuda, poderamos trazer tona algumas crenas e alguns valores, subjacentes mensagem relativa experincia de ser mulher e invisveis para quem aceita esse tipo de discurso como algo natural. Analisaremos ento - tendo como suporte terico a Lingustica Sistmico-Funcional proposta por Halliday, no escopo da transitividade cinco crnicas voltada para o pblico feminino, com caractersticas dos discursos de autoajuda, em cujos textos se v um grande quantitativo de estratgias argumentativas (algumas clichs) para o convencimento do leitor, estratgias essas apoiadas nas escolhas lingusticas de seus autores, cujo objetivo claro a produo de determinados sentidos

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A presente pesquisa pretende mostrar os desafios que os professores em geral e, em especial, por conta da proposta desta dissertao, os professores do Ensino Fundamental II enfrentam para que seus alunos sejam produtores proficientes de textos orais e escritos. Com base na concepo dos fatores de textualidade desenvolvidos por Beaugrand e Dressler (2002), sustentamos a hiptese de que o texto argumentativo, produzido na escola em condies tradicionais de ensino, sofre de baixo grau de informatividade, entre outros motivos, principalmente por carecerem de um projeto de ensino desta disciplina. A grande questo que se apresenta como atingir esse propsito. Em geral, redao escolar no considerada pelas direes, equipes pedaggicas e, algumas vezes, pelos prprios professores como uma disciplina que possa ser ensinada, pois acreditam que o conhecimento gramatical da lngua materna e a leitura de textos literrios e no literrios constituam instrumentos suficientes para que o aluno por si s seja capaz de produzir bons textos. O objetivo maior desta dissertao refletir acerca dos aspectos relacionados informatividade nos textos argumentativos produzidos por alunos do nono ano do EF II de uma escola particular do Municpio do Rio de Janeiro, pertencentes classe mdia alta. O corpus da presente pesquisa constitudo de quinze redaes com seguintes condies de produo: sete delas foram produzidas com a motivao de um texto apresentado pelo professor, e oito com apenas a apresentao do tema escolhido, tambm, pelo professor. A partir da anlise do corpus e confirmando a hiptese de que possvel e necessrio ensinar o aluno a produzir textos, sugere-se uma sequncia didtica que d conta do passo a passo pertinente ao aprimoramento da progresso das ideias do tipo textual referido

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Este estudo tem como objetivo reconhecer os mecanismos verbais utilizados por alunos da EJA no IFMA de Imperatriz MA, inicialmente excludos da escola formal, presentes nas produes do gnero de texto narrativo relatos da experincia de vida (fragmentos de vida) da ordem do relatar. Os procedimentos adotados basearam-se nas pesquisas de campo e documental, com enfoque quanti-qualitativo, a partir de textos produzidos por alunos do 2 ano do Ensino Mdio de Jovens e Adultos, do turno noturno. Analisaram-se os textos, levando em conta a estruturao das sequncias tipolgicas do gnero narrativo na ordem do relatar e do ponto de vista do funcionamento dos constituintes verbais pertencente ao texto. Os resultados apontam para uma necessidade do ensino da escrita relacionado variedade de gneros textuais/discursivos escritos, para que possam usar adequadamente, os verbos pertinentes s diferentes situaes de comunicao

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Neste trabalho, pretende-se identificar o funcionamento do adjetivo qualificador como elemento capaz de estabelecer e modificar comportamento (s). Nossa hiptese inicial a de que Nelson Rodrigues (2007) explora a capacidade que apresenta a subclasse qualificador para estabelecer o dilogo com o interlocutor. Constataremos, a partir da anlise de sintagmas nominais compostos, em sua maioria, por substantivo abstratoadjetivo, que o adjetivo no s desfaz a abstrao presente no substantivo, como tambm influencia no encaminhamento da proposta a ser compartilhada entre os sujeitos do discurso. Observaremos a relevncia do nome para o projeto de argumentao, visto que Nelson Rodrigues estrutura enunciados em que a alternncia entre substantivos e adjetivos do mesmo campo lexical recorrente. Analisaremos a seleo dos adjetivos como recurso utilizado pelo comunicador com vistas mudana comportamental do interlocutor. Percorreremos a teoria da argumentao a partir de Aristteles no que se refere preocupao com a elaborao da forma para construir significado. Constataremos, com base na anlise dos sintagmas organizados por Rodrigues, que a seleo lexical, a inverso de estruturas, o rompimento com a norma, todo recurso vlido para a concretizao do projeto de fala do escritor

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Esta dissertao aborda a questo da transferncia entre lnguas na aquisio de segunda lngua/lngua estrangeira (L2/FL), mais especificamente, a influncia do Portugus Brasileiro (PB) como lngua materna (L1) na aquisio de ingls como L2/FL no que diz respeito ao preenchimento da posio de sujeito pronominal. Esse fenmeno investigado luz da teoria lingustica gerativista nos moldes do Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995) e da psicolingustica, no mbito das questes de aquisio de L2/FL, cincia responsvel por fornecer modelos procedimentais de como a produo e a compreenso de sentenas podem ser entendidas. A discusso sobre o modo como se d a aquisio de L2 tem se mostrado complexa na literatura. O PB e o ingls diferem em relao satisfao do trao EPP, responsvel pelo preenchimento da posio de sujeito sinttico nas lnguas naturais. O PB tem se aproximado do ingls quanto ao preenchimento de sujeitos referenciais, mas no no que concerne aos sujeitos expletivos, apresentando ainda construes de tpico-sujeito, caractersticas que podem interferir na aquisio do valor paramtrico negativo para sujeitos nulos no ingls. A fim de investigar as mudanas que vm afetando o PB nesse mbito e observar o quanto aprendizes de ingls como FL falantes de PB se mostram sensveis agramaticalidade de sentenas com sujeito nulo no ingls em diferentes contextos, foram realizados dois experimentos, ambos com uma tarefa de julgamento de gramaticalidade. O experimento piloto foi realizado com aprendizes dos nveis bsico e avanado e apresentava dois tipos distintos de sentenas (Tipo 1: sujeito nulo e Tipo 2: tpico + sujeito nulo); e um experimento final com aprendizes dos nveis bsico, intermedirio e avanado, com trs tipos de sentenas (Tipo 1: sujeito nulo, Tipo 2: tpico + sujeito nulo e Tipo 3: conjuno + sujeito nulo). Dada a complexidade da gramtica do PB, nossa hiptese de trabalho de que no se observe uma transferncia total, mas o surgimento de uma interlngua que ora se aproxima, ora se afasta da gramtica-alvo, refletindo a sobrecarga de processamento que lidar com as duas gramticas impe. Os resultados sustentam a hiptese ao indicar que (i) o valor do parmetro do sujeito nulo parece ser transferido da L1 para a L2, uma vez que foi encontrado um alto nmero de respostas incorretas; (ii) a interferncia se d mais fortemente no mbito dos sujeitos expletivos; (iii) h interferncia de restries gerais da gramtica da L1 (restries a V1) na L2; e (iv) a interferncia diminui em funo do aumento da proficincia em L2. Alm disso, nas sentenas do tipo 2, parece haver uma possvel interferncia do PB que acaba por mascarar a omisso do expletivo, o que indica uma dificuldade de integrao de informaes provenientes das limitaes decorrentes da necessidade de processar duas lnguas em momentos especficos de modo a evitar a interferncia da lngua indesejada, no caso a L1, que por ainda ser dominante exige mais recursos para ser inibida (SORACE, 1999, 2011).

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Este um texto que se constri sobre uma linha frgil, contraditria talvez. Acredita na impossibilidade de transmitir uma experincia narrada, mas que, ao mesmo tempo, tenta fazer-se experincia em certo tipo de narrao. Um desafio; um risco que corremos ao escrever sobre os efeitos das prticas de filosofia com crianas da Escola Municipal Pedro Rodrigues do Carmo, de Duque de Caxias, RJ,envolvidas com o projeto de extenso universitria 'Em Caxias, a filosofia em-caixa?A escola pblica aposta no pensamento', coordenada pelo professor Walter Omar Kohan e desenvolvido pelo Ncleo de Estudos Filosficos da Infncia (NEFI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Como professor envolvido comeste projeto desde 2009, pude notar alguns aspectos nestas prticas que apontavam indcios de que uma outra relao com os tempos, os saberes e as infncias eram possveis na complexidade cotidiana de uma escola. Tomando tais indcios como pistas de uma investigao, buscou-se compreender como estes temas se relacionavam com a escola e com os sujeitos formados por ela. A opo esttica para este texto foi apresent-lo como uma experincia de filosofia, partindo de uma 'disposio inicial', onde se apresenta de maneira leve as propostas deste escrito;passando pela 'vivncia de um texto', onde apresentar-se- o projeto 'Em Caxias, a filosofia em-caixa?' como texto a ser experienciado; rumando para uma 'problematizao', de onde se levantam questes acerca deste texto; passando para a 'escolha de questes' a serem abordadas; indo, pois, para o 'dilogo' com os autores acerca dos temas eleitos e finalizando com um momento que chamamos de 'para continuar pensando', que de maneira alguma representa o fim derradeiro de uma questo. Para este dilogo, foram convidados W. Kohan e suas percepes sobre a infncia, M. Foucault e suas contribuies sobre as relaes de saber/poder,e, a partir dele, se estabelece uma relao com Jorge Larrosa que se prope a discutir a formao do sujeito e as possibilidades da filosofia e da educao.Partindo de referenciais tericos distintos, mas encontrando pontos de convergncias com estas discusses, temos o harendtiano Jan Masschelein e suas consideraes sobre a profanao e a suspenso dos saberes e a dissonante voz de Jacques Rancire e suas proposies sobre emancipao e embrutecimento. A ltima parte deste escrito consiste nas consideraes finais acerca das discusses e a ponta algumas possibilidades de construo de um espao/tempo onde as relaes entre sujeitos e saberes pode se dar de uma outra maneira.

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O presente estudo objetivou construir uma histria do Curso de Psicologia da Faculdade Salesiana de Filosofia, Cincia e Letras de Lorena, com a perspectiva de compreender as relaes sociais, culturais, as prticas cotidianas e os modos de fazer que caracterizaram a constituio do curso, tendo como recorte histrico o perodo de 1952 a 1974. A meta final foi contribuir para a historiografia da Psicologia no Brasil. Apresentamos, inicialmente, de forma concisa, a histria dos salesianos, desde sua criao e de sua insero no Brasil. Detemo-nos mais em sua chegada Lorena, com a fundao do Colgio So Joaquim e, muito mais especialmente, do Laboratrio de Psicologia Experimental. Exploramos seu significado para os salesianos e sua misso educativa, bem como para a emergncia do curso de Psicologia. Foram utilizados, como fontes documentais, documentos escritos e iconogrficos, alm disso, foram realizadas Entrevistas Narrativas, que nos possibilitaram apontar algumas caractersticas do comeo do curso, como, por exemplo, as questes de gnero. Assinalamos como a abordagem experimental, dominante no primeiro momento do curso, em que os principais professores eram oriundos da USP e da PUC-SP, muda aos poucos para a abordagem humanista, ruptura causada pela presena de um professor, Franz Victor Rudio. Conclumos que o curso de Psicologia de Lorena emergiu no por um documento ou por uma ao intencional e isolada de um sujeito individual, mas por ao de muitos personagens que, durante um longo perodo, construram prticas ligadas Psicologia que levaram constituio do curso. No entanto, pode-se afirmar que estas prticas foram fundamentadas na misso salesiana de formar educadores qualificados para o exerccio do magistrio, apoiada no trip razo, religio e amorevolezza.

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Apesar de ter produzido incansavelmente na rea de ensino e aprendizagem de lngua adicional com crianas, adolescentes e jovens adultos, a Lingustica Aplicada (LA) ainda no desenvolveu um acervo que ilumine os diferentes aspectos do processo de ensino e aprendizagem de segunda lngua para adultos da terceira idade. Entre os poucos estudos desenvolvidos na rea, destacam-se as pesquisas de Pizzolatto (1995), sobre as caractersticas do processo de ensino e aprendizagem de segunda lngua com adultos da terceira idade; de Conceio (1999), sobre as estratgias de aprendizagem utilizadas por idosos; de Scopinho (2009), acerca dos subsdios para elaborao e utilizao de materiais didticos desenhados para a terceira idade; e de Oliveira (2010), sobre as crenas e experincias de idosas aprendendo ingls em uma escola pblica. Como forma de contribuir para o preenchimento dessa lacuna e concretizar um desejo pessoal, surgido a partir dos desafios experienciados enquanto estagirio de iniciao docncia de ingls nos anos de 2008 e 2009, esta pesquisa almeja entender o processo de ensino e aprendizagem de ingls com adultos da terceira idade a partir de trs perspectivas: a das professoras, a dos alunos e a minha, enquanto pesquisador. Para tanto, trs perguntas de pesquisa foram estabelecidas: (1) como os participantes do contexto (professoras, alunos e pesquisador) entendem o papel do curso e o processo de ensino e aprendizagem de ingls? (2) Que prticas pedaggicas so apreciadas pelos alunos? e (3) De que forma os materiais existentes se relacionam com as preferncias dos alunos? Compartilhando com Richardson (1994) o conceito de cristalizao, intenciono compreender diferentes aspectos do contexto investigado, a saber, as aulas de ingls do projeto Lnguas Estrangeiras para Terceira Idade (LETI) da Universidade Aberta da Terceira Idade da UERJ (UnATI/UERJ), encarando-o como um cristal multifacetado. Para gerar dados, utilizei quatro instrumentos de pesquisa: um questionrio socioeconmico e cultural, duas entrevistas inspiradas no conceito de grupos focais (GASKELL, 2002), uma realizada com as professoras e outra com cinco alunos, e observaes de aulas com notas de campo. Este estudo se vale do aporte terico das reas de Aquisio de Segunda Lngua, condio Ps-mtodo, ensino e aprendizagem de lnguas sob a tica da teoria da complexidade, teoria dos posicionamentos e ensino e aprendizagem de ingls com adultos da terceira idade. Os fios temticos emergentes das prticas discursivas dos participantes so (1) memria, (2) afeto e emoes, (3) socializao, (4) conversao, msica e traduo, (5) dedicao ao estudo, (6) heterogeneidade dos grupos, (7) uso de novas tecnologias e (8) material didtico. As categorias de anlise so memria e afetividade na aprendizagem de lngua estrangeira, teoria dos posicionamentos e macroestratgias da condio Ps-mtodo. Entre os achados esto a importncia da memria e da afetividade na aprendizagem de ingls, o desejo dos alunos por atividades de conversao, o apreo que eles tm pela msica e a inexistncia de materiais desenhados para o pblico da terceira idade. As prticas discursivas so analisadas e discutidas com vistas elaborao de materiais didticos para o pblico da terceira idade