112 resultados para Arapaçu Ecologia
Resumo:
Cnemidophorus littoralis um lagarto teideo ameaado de extino, endmico de restinga e restrito ao estado do Rio de Janeiro, tendo sido encontrado em apenas quatro restingas da regio: restinga de Grussa (limite norte), restinga de Jurubatiba, restinga de Maric e restinga de Marambaia (limite sul). Devido sua restrita distribuio, os efeitos da degradao de hbitat e mudanas climticas so especialmente danosos para os indivduos dessa espcie, podendo levar a uma extino local ou at total. A fim de aumentar a gama de informaes sobre esta espcie de lagarto, investigamos a sua densidade e o seu tamanho populacional em trs reas de restingas, alm de termos registrado as temperaturas s quais esto sujeitos nos diferentes micro-hbitats disponveis, bem como suas preferncias a determinadas estruturas da vegetao, e a situao atual de degradao das restingas, comparando-a com a de anos anteriores. O presente trabalho foi realizado nas restingas de Barra de Maric (Maric), Jurubatiba (Maca) e Grussa (So Joo da Barra). Os resultados revelaram uma diferena na estrutura da vegetao entre as trs restingas, sendo a de Grussa a que mais se destaca. Essa restinga tambm a que apresenta menor densidade populacional e maior ndice de degradao. Por outro lado, a restinga de Jurubatiba foi o local com menor quantidade de distrbios encontrados, possuindo a maior densidade populacional dentre as trs e se caracterizando como a melhor rea para manuteno da espcie. O folhio no bordo de moita foi, no geral, o hbitat mais utilizado pelos lagartos, sendo o perodo entre 10h00 e 11h00 o que teve maior nmero de avistamentos. A altura de arbusto demonstrou influenciar negativamente a ocupao dos indivduos na restinga de Grussa, enquanto os perodos de observao ao longo do dia influenciaram a detectatibilidade dos indivduos nas trs restingas. As restingas tambm apresentaram uma temperatura ambiente semelhante ao longo do dia, sendo Maric a restinga com mdia mais alta (34,6C), seguida por Grussa (33,9C) e por ltimo Jurubatiba, com uma mdia de 33,2C. As temperaturas corpreas s quais os indivduos estariam sujeitos nos micro-hbitats disponveis variaram de 27C (folhio sobre vegetao) a 42,5C (areia nua), na restinga de Grussa e de 28C (folhio no interior de moita) a 32,9C (areia nua) na restinga de Jurubatiba. Uma vez que a estrutura do ambiente influencia na caracterstica termal dos lagartos e, consequentemente, na manuteno das populaes, a conservao das restingas e de suas estruturas vegetacionais so indispensveis para a perpetuao da espcie.
Resumo:
Estudos de comunidades de esponjas marinhas so escassos no Brasil, sendo este trabalho pioneiro nessa abordagem para a Ilha Grande - RJ, um local de alta diversidade biolgica. A estrutura das assembleias de esponjas marinhas e da comunidade bentnica marinha sssil foi avaliada, a partir de ndices descritores de diversidade, em seis pontos da Ilha Grande e ilhas prximas, sendo trs do lado continental e trs do lado ocenico. As assembleias foram comparadas entre os diferentes lado e profundidade, atravs da contagem do nmero de indivduos e rea de cobertura por foto-quadrados. Paralelamente, as esponjas foram coletadas, fixadas e posteriormente identificadas atravs de metodologia e literatura especializada. Foi encontrado um total de 5.457 indivduos, representando as Classes Demospongiae e Calcarea, distribudos em 41 espcies e nove morfotipos, indicando maior diversidade para Lagoa Azul e menor para Parnaica, sendo o local com maior riqueza a Ilha do Abrao. Dentre as espcies identificadas, quatro dominaram mais de 50% do total e 26 no alcanaram nem 5% da abundncia absoluta. Anlises de varincia por GLM s evidenciaram diferena significativa para profundidade com substratos diferentes (F= 2,79; p<0,04), enquanto o fator lado (F= 2,23; p>0,16) e a interao entre os fatores (F= 1,17; p>0,38) no tiveram diferena estatstica. As anlises multivariadas de ordenao Cluster e MDS indicaram a formao de quatro assembleias de esponjas: 1) quatro locais com substrato no consolidado; 2) Lagoa Azul com substrato no consolidado; 3) locais ocenicos de substrato rochoso; e 4) locais continentais de substrato consolidado. J para a comunidade geral, 49 espcies foram encontradas, sendo o Filo Porifera o de maior representatividade especfica, apesar das macroalgas terem formado o grupo mais abundante. A comunidade bentnica foi dominada por quatro espcies, que juntas alcanaram mdia de 50% da cobertura bentnica: alga calcria incrustante, algas formadoras de tapete de turf, a esponja Iotrochota arenosa e o zoantdeo Palythoacaribaeorum. Estatisticamente, o lado continental se mostrou diferente do ocenico, o qual possui maior riqueza, diversidade e uniformidade de espcies, muito provavelmente pelo menor nmero de espcies dominantes e aliado a isso maior heterogeneidade de habitats, o que promove o aumento da diversidade. Quinze novas espcies esto sendo registradas para a Baa da Ilha Grande, sendo trs novas espcies, as quais esto sendo descritas por especialistas, e 12 so novos registros de espcies ou gneros para a regio, evidenciando que a diversidade de esponjas marinhas na BIG alta e ainda pouco conhecida e que a formao de assembleias pode ser devida a singularidade de cada local, implicando na necessidade de conservao dos costes rochosos da Ilha Grande e cercanias, a qual pode ser manejada atravs da realizao de rpidos levantamentos sobre a riqueza e o nmero de indivduos da espcie na regio
Resumo:
Em estudos ecolgicos importante entender os processos que determinam a distribuio dos organismos. O estudo da distribuio de animais com alta capacidade de locomoo um desafio para pesquisadores em todo o mundo. Modelos de uso de habitat so ferramentas poderosas para entender as relaes entre animais e o ambiente. Com o desenvolvimento dos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG ou GIS, em ingls), modelos de uso de habitat so utilizados nas anlises de dados ecolgicos. Entretanto, modelos de uso de habitat frequentemente sofrem com especificaes inapropriadas. Especificamente, o pressuposto de independncia, que importante para modelos estatsticos, pode ser violado quando as observaes so coletadas no espao. A Autocorrelao Espacial (SAC) um problema em estudos ecolgicos e deve ser considerada e corrigida. Nesta tese, modelos generalizados lineares com autovetores espaciais foram usados para investigar o uso de habitat dos cetceos em relao a variveis fisiogrficas, oceanogrficas e antrpicas em Cabo Frio, RJ, Brasil, especificamente: baleia-de-Bryde, Balaenoptera edeni (Captulo 1); golfinho nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus (Captulo 2); Misticetos e odontocetos em geral (Captulo 3). A baleia-de-Bryde foi influenciada pela Temperatura Superficial do Mar Minima e Mxima, no qual a faixa de temperatura mais usada pela baleia condiz com a faixa de ocorrncia de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, durante a desova (22 a 28C). Para o golfinho nariz-de-garrafa o melhor modelo indicou que estes eram encontrados em Temperatura Superficial do Mar baixas, com alta variabilidade e altas concentraes de clorofila. Tanto misticetos quanto os odontocetos usam em propores similares as reas contidas em Unidades de Conservao (UCs) quanto as reas no so parte de UCs. Os misticetos ocorreram com maior frequncia mais afastados da costa, em baixas temperaturas superficiais do mar e com altos valores de variabilidade para a temperatura. Os odontocetos usaram duas reas preferencialmente: as reas com as menores profundidades dentro da rea de estudo e nas maiores profundidade. Eles usaram tambm habitats com guas frias e com alta concentrao de clorofila. Tanto os misticetos quanto os odontocetos foram encontrados com mais frequncia em distncias de at 5km das embarcaes de turismo e mergulho. Identificar habitats crticos para os cetceos um primeiro passo crucial em direo a sua conservao
Resumo:
Na Colmbia ocorrem 787 espcies de anfbios. Por causa da preocupao com o estado de conservao de muitas dessas espcies, tem se sugerido que na Colmbia deveriam-se priorizar as pesquisas em taxonomia e ecologia em regies sub-amostradas a fim de intensificar o conhecimento e conservao dos anfbios colombianos. Baseados em uma anlise cienciomtrica de 319 trabalhos sobre a ecologia dos anfbios colombianos publicados entre 1840 e 2014 (No Captulo 1), identificamos as tendncias nos esforos realizados em distintos temas de pesquisa, e a distribuio regional e taxonmica desses estudos. A maioria dos estudos (67%) foi realizada na regio Andina colombiana em comparao com outras regies naturais da Colmbia. Apenas 46% das espcies de anfbios ocorrendo na Colmbia foi tratada nos estudos analizados, e a maioria (58%) delas da regio Andina. Entre as publicaes analizadas identificamos 14 temas de pesquisa em ecologia, dos quais ecologia reprodutiva (26%), conservao de espcies (23%) e dieta (14%) foram os mais pesquisados. Nossos dados mostraram que na Colmbia h um considervel avano na pesquisa sobre a ecologia dos anfbios do pas, mas ainda so necessrios esforos para cobrir muitos vazios de informao para muitas regies e para muitas espcies de anfbios que possuem dados incipientes. No sudoeste da Cordilheira Ocidental colombiana h pouca informao ecolgica sobre os anfbios ali ocorrendo. A fim de saber alguns aspectos ecolgicos dessas espcies, desenvolvimos trs estudos sobre a diversidade e ecologia de anfbios presentes na Reserva Natural Ro amb (a seguir RNR). No Captulo 2 apresentamos uma anlise sistemtica do gnero Andinophryne (Famlia Bufonidae), composto por trs espcies, A. atelopoides, A. colomai (presente na RNR) e A. olallai. As filogenias mostraram que Andinophryne est incorporado dentro de Rhaebo. Portanto, sinonimizamos Andinophryne sob Rhaebo e discutimos as sinapomorfias morfolgicas putativas para Rhaebo. Alm, fornecemos informaes ecolgicas e sobre o estado de conservao das trs espcies includas na nova combinao taxonmica. No Captulo 3 apresentamos uma lista de 19 espcies de anfbios pertencentes a oito famlias, com uma dominncia numrica da famlia Craugastoridae e do gnero Pristimantis. As espcies com a maior abundncia relativa (> 25%) foram Pristimantis labiosus e P. verecundus. Sete diferentes modos de reproduo foram reconhecidos, com a maioria das espcies (68%) possuindo desenvolvimento direto de ovos. Cinco (26%) das espcies registradas esto classificadas dentro das categorias de maior ameaa de extino. Reportamos para sete espcies a extenso da faixa de distribuio geogrfica latitudinal na Colmbia. No Captulo 4 comparamos a dieta de jovens e adultos de P. labiosus para identificar se houve uma mudana ontogentica no tamanho de presa consumido com o aumento na largura da boca. A dieta foi composta por 19 categorias de presas (> artrpodes), com as duas classes de idade consumindo um similar espectro de categorias. Os jovens tm um nicho trfico maior (0,45) do que os adultos (0,25), com uma sobreposio de nicho relativamente baixa (0,39) entre eles. Apesar da diferencia na largura da boca entre jovens e adultos, no houve uma correspondente mudana ontogentica no tamanho de presa consumida. Consideramos P. labiosus como um predador generalista que parece consumer uma ampla gama de tipos e tamanhos de presas
Resumo:
As extensas pradarias submersas formadas pelas gramas marinhas so importantes habitats da costa, onde ocorrem interaes ecolgicas entre diversas espcies da vegetao subaqutica, invertebrados bentnicos e peixes. As gramas marinhas e algas de deriva so conhecidas como macrfitas marinhas e, por ocuparem o mesmo tipo de substrato, so normalmente encontradas juntas, proporcionando oxignio, alimento, proteo, abrigo alm de stios de reproduo e pastagem para os animais associados a essas pradarias. Amostras de algas de deriva e de H. wrightii foram coletadas, ao longo de transectos fixos de 50 m paralelos Ilha do Japons, a fim de analisar a existncia de relaes positivas entre as espcies de macrfitas marinhas e sua macrofauna associada, comparar as duas comunidades e avaliar a estruturao da comunidade macrofaunal bntica do local. Os transectos foram alocados de acordo com a posio do banco de grama marinha. Observou-se que a densidade de eixos e a biomassa de H. wrightii no explicam a variao da biomassa, riqueza de espcies e diversidade (ndice de Simpson) das algas de deriva. A grande movimentao das algas de deriva ao longo do banco de grama marinha faz com que elas se homogenezem e ocupem diferentes lugares ao acaso na pradaria, muitos desses locais com baixa biomassa de H. wrightii devido grande variabilidade na distribuio dessa espcie no local de estudo. Os descritores ecolgicos da grama marinha tambm no tiveram relaes positivas com sua macrofauna bntica associada. A comunidade macrofaunal associada s gramas marinhas foi mais densa, rica e diversa do que a comunidade macrofaunal associada s algas de deriva. Os moluscos Anomalocardia flexuosa, Cerithium atratum, Ostrea sp, Tellina lineata e Divalinga quadrissulcata dominaram o ambiente de gramas marinhas. A maior complexidade estrutural das algas de deriva forneceu um habitat protegido mais atrativo para os crustceos como, Pagurus criniticornis, Cymadusa filosa e Batea catharinensis. A malacofauna associada s algas no foi abundante, mas um novo registro foi a ocorrncia do bivalve invasor Lithopaga aristatus, perfurando uma concha de Ostrea sp. As relaes entre os descritores da biomassa algal foram comprovadas para a maioria dos descritores de sua fauna associada. As relaes das macrfitas marinhas com a macrofauna total associada seguiram o mesmo padro das relaes das algas de deriva. As anlises de agrupamento e ordenao mostraram que as comunidades macrofaunais bnticas do local so estruturadas de acordo com os txons dos organismos associados mais dominantes influenciados pelo tipo de vegetao basibionte (algas de deriva ou grama marinha). Destaca-se com o presente estudo a importncia de medidas de maior proteo no local para a preservao e manuteno do ecossistema da Ilha do Japons, RJ, Brasil
Resumo:
A Mata Atlntica considerada como um dos cinco hotspots mais diversos, sendo um conjunto complexo de ecossistemas que abriga uma parcela significativa da diversidade biolgica do Brasil. O Estado do Esprito Santo, localizado na regio Sudeste, possua quase 90% de sua superfcie coberta por Mata Atlntica, entretanto com o processo de colonizao portuguesa, ocupao do territrio e industrializao, restou apenas 8% da cobertura florestal original. Com toda a informao existente acerca das espcies neotropicais de mamferos de mdio e grande porte ainda h muitas lacunas no nosso conhecimento. Nesse sentido, esta dissertao foi desenvolvida em quatro captulos com o objetivo de realizar um levantamento de dados de riqueza, composio, abundncia, densidade populacional, perodo de atividade, distribuio e uso do hbitat por espcies de mamferos de mdio e grande porte, da Reserva Natural Vale (RNV), norte do Esprito Santo. Espera-se que as informaes aqui geradas possam contribuir com o incremento no conhecimento da ecologia dos mamferos neotropicais, bem como fornecer informaes desse grupo para subsidiar as polticas e aes ambientais que visem conservao da biodiversidade. Para este estudo foi realizado amostragens mensais no perodo de abril de 2013 at junho de 2014 na RNV, atravs de armadilhamento fotogrfico (39 armadilhas fotogrficas) e tambm transeces lineares Os registros obtidos nas39 armadilhas fotogrficas resultaram em um total de 7.020 dias de monitoramento. Foram observadas 23245 fotos de 26 espcies de mamferos de mdio e grande porte. Uma maior riqueza e frequncia de registros ocorreram nas armadilhas estabelecidas na regio norte da RNV. A distncia do recurso hdrico estava positivamente relacionada com a composio de mamferos e a quantidade de registros de caa no presente estudo teve um efeito marginalmente negativo na frequncia de registros nas regies oeste e sul, onde apresentaram uma maior incidncia de caa. Nossos resultados mostram que essas espcies no esto distribudas uniformemente dentro da reserva, com a ocupao das mesmas tendo sido afetada por quatro principais covariveis: (1) distncia entre rvores; (2) distncia da estrada; (3) distncia do recurso hdrico mais prximo e (4) densidade de lianas por hectare. A detectabilidade das espcies que so consideradas cinegticas foi afetada pelo histrico de registros de caa. A maioria das espcies registradas que tiveram uma probabilidade de ocupao alta so raras ou at mesmo localmente extintas em outras reas de domnio da Mata Atlntica. Adicionalmente nossos dados confirmam que a RNV abriga uma fauna de mamferos de mdio e grande porte rica, incluindo grandes herbvoros, dispersores de sementes e alguns carnvoros. Embora o estudo tenha sido realizado em apenas uma rea, vale lembrar que a RNV, juntamente com a ReBio Sooretama, formam o maior bloco de rea protegida dentro do estado do Esprito Santo e tambm um dos maiores blocos de Mata de Tabuleiro. Assim, para a conservao das espcies que habitam a RNV, preciso considerar no apenas a reserva isolada, mas todo o bloco Linhares-Sooretama, uma vez que esto conectados permitiro o incremento populacional e as trocas genticas entre as populaes. Somente desse modo ser aumentada a probabilidade de sobrevivncia e manuteno das espcies em longo prazo, das espcies de mamferos de mdio e grande porte
Resumo:
Em uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Nacional da Tijuca no Rio de Janeiro, se situa uma espcie do gnero Hylodes: Hylodes nasus. Sobre esta espcie existem poucos estudos, os principais relatam sobre seu comportamento territorialista, suas vocalizaes e sobre seu girno. Neste trabalho, ns estudamos como se d a atividade, o uso do hbitat, o esforo reprodutivo e a dieta de H. nasus. Esta espcie endmica do Macio da Tijuca e est restrita a riachos, o qual tem se provado ser bastante relacionado ao seu modo de reproduo. Os dados revelaram que a espcie tem uma atividade essencialmente diurna que est muita ligada ao fotoperodo e que essa atividade tem uma tendncia a diminuio no perodo do meio do dia. Alguns trabalhos tem atribudo a diminuio da atividade de outras espcies reduo da intensidade luminosa alcanando seus stios de vocalizao, devido posio do sol. A espcie, quando ativa, frequentemente permanece sobre pedras e perto de quedas dgua, que parecem ter um papel importante na sua atividade de vocalizao. Verificamos uma mudana no uso dos micro-habitats entre o perodo diurno e o perodo noturno. Quanto dieta os dados indicaram que esta uma espcie que se alimenta predominantemente de um pequeno grupo de insetos (Diptera, Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera). Ainda assim foi encontrado um grande espectro de presas presentes nos seus estmagos, principalmente de presas abundantes em riachos da Mata Atlntica. Tal fato pode indicar um comportamento mais oportunista e generalista por parte da espcie. O esforo reprodutivo empregado pelas fmeas da espcie tendeu a ser maior no nmero de ovcitos do que no tamanho destes quando comparamos estes parmetros s outras espcies de Hylodes. O tamanho e massa das fmeas tambm tiveram uma relao positiva com o nmero respectivo de ovcitos encontrados nelas