477 resultados para Feirantes São Cristóvão (Rio de Janeiro, RJ)
Resumo:
O conhecimento sobre o ritmo de crescimento radial e a idade das rvores um aspecto bsico para compreender a dinmica das populaes, bem como o desenvolvimento e a sobrevivncia das espcies. Nos trpicos, entretanto, estudos populacionais com este enfoque ainda são escassos, a despeito da urgente necessidade de preservao e manejo de suas florestas. Este trabalho tem por objetivo: i) Descrever a atividade cambial e o comportamento fenolgico de Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth., correlacionando estes parmetros entre si; ii) Avaliar a influncia da sazonalidade climtica e do fotoperodo sobre a atividade cambial e o comportamento fenolgico e iii) Caracterizar o padro estrutural dos anis de crescimento e determinar, a partir destes, a idade e as taxas de crescimento radial da espcie na Reserva Biolgica do Tingu, RJ. Para a anlise da atividade cambial, amostras de cmbio foram coletadas trimestralmente, processadas segundo tcnicas usuais de anatomia vegetal e observadas sob microscopia tica de campo claro, de fluorescncia, de polarizao e microscopia eletrnica de transmissão. O acompanhamento fenolgico foi realizado mensalmente e os ndices de atividade e de intensidade foram utilizados para analisar as fenofases reprodutivas e vegetativas, respectivamente. Para a investigao dendrocronolgica, foram coletadas amostras com auxlio de sonda de Pressler, as quais foram polidas e observadas sob microscpio estereoscpico. Os resultados evidenciaram um ciclo anual de atividade e dormncia cambial, caracterizados, respectivamente, pela presena de clulas em processo de divisão e diferenciao junto ao cmbio e de clulas completamente diferenciadas e deposio de calose em elementos de tubo crivado adjacentes zona cambial. A dormncia cambial coincidiu com a senescncia e queda foliar, enquanto a atividade foi mais evidente na presena de folhas adultas na copa. A sazonalidade da atividade cambial apresentou correlao significativa com os dados de temperatura, precipitao e fotoperodo do ms de realizao das coletas. Foi constatado o regime sazonal da atividade cambial em associao ao clima e ao comportamento fenolgico da espcie, conferindo carter anual aos anis de crescimento. Os resultados permitiram estabelecer o padro dendroecolgico de C. robustum e as idades e taxas de crescimento da populao estudada.
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Lamprfiros e diabsios alcalinos afloram no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orgeno Ribeira, de idade Neoproterozica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinmico de abertura do Oceano Atlntico Sul durante o Cretceo Superior. Essas intruses são subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturao das rochas encaixantes. Os lamprfiros são classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam tambm textura panidiomrfica, fenocristais de clinopiroxnio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, alm de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclsio na matriz. Os diabsios alcalinos são hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxnio e/ou plagioclsio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam sries alcalinas miaskticas, com os lamprfiros sendo tanto sdicos, potssicos e ultrapotssicos e os diabsios alcalinos como predominantemente sdicos. Modelagens petrogenticas envolvendo possveis processos evolutivos mostram que improvvel que os lamprfiros sejam cogenticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalizao fracionada, com ou sem assimilao concomitante, quanto hibridizao. O mesmo ocorre para os diabsios alcalinos. A discriminao de fontes mantlicas foi feita com base nos teores de elementos traos de amostras representativas de lquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino est relacionado a fontes lherzolticas com fusão parcial na zona de estabilidade do espinlio, isto , a poucas profundidades. Os dados litogeoqumicos e isotpicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes frteis, associadas ao manto sublitosfrico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosfrico subcontinental. Modelagens de mistura binria revelam que a petrognese dos lamprfiros e diabsios alcalinos envolveu uma grande participao de um componente frtil misturado com contribuies menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilizao do manto litosfrico no Neoproterozico, talvez relacionadas subduco da Placa São Francisco preteritamente colisão do Orgeno Ribeira. Altas razes CaO/Al2O3 para os lquidos lamprofricos menos evoludos, altos teores de Zr, correlaes negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associao com carbonatitos indicam condies metassomticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinmicos baseados na astenosfera no isotrmica parecem mais aplicveis. No entanto, modelos geodinmicos baseados na astenosfera isotrmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras provncias alcalinas contemporneas e correlatas.
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Citocinas são molculas que controlam e modulam a atividade de numerosas clulas por se ligarem a seus receptores especficos. As diferenas observadas na produo de citocinas entre indivduos podem ser, pelo menos em parte, explicadas pelos polimorfismos genticos como o polimorfismo de um nico nucleotdeo (SNP). Em 181 indivduos saudveis no-aparentados da cidade do Rio de Janeiro (regio Sudeste - Brasil), ns analisamos os polimorfismos de citocinas em genes que codificam para Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-a), Fator de Crescimento Transformante-beta (TGF-b), Interleucina-10, Interleucina-6 e Interferon-gama (IFN-g). Reao em cadeia da polimerase utilizando-se iniciadores sequencia-especficos foi realizada com auxlio do kit comercial CytGen (One Lambda Inc. Canoga Park, CA, USA). Ao todo, 8 polimorfismos foram analisados: TNF-a (-308G/A); TGF-b (cdon 10C/T, cdon 25C/G); IL-10 (-1082A/G, -819T/C, -592A/C); IL-6 (-174C/G) e IFN-g (+874T/A). Os dados observados foram comparados a trs grupos de populao de diferentes regies do Brasil (São Paulo, Paran e Bahia) e a trs populaes de outros continentes (Itlia, Eslovquia e Negros Norte-Americanos). O teste qui-quadrado foi utilizado para as comparaes. Nossa anlise da populao do Rio de Janeiro mostrou que os as freqncias allicas em IL-10, IL-6 e IFN-g são desigualmente distribudos entre Brancos, Mulatos e Negros (p<0,05). A comparao com populaes de outras regies do Brasil revelou que Rio de Janeiro e Bahia possuem freqncias allicas e genotpicas de TGF-b (cdon 25) estatisticamente diferentes (p=0,004 e p=0,002, respectivamente). Ainda, a freqncia allica na populao do Rio de Janeiro significativamente diferente quando comparada populao da Itlia [IL-6 (-174), p=0,0092; e IFN-g (+874) p=0,0418)]; Eslovquia [IL-10(-1082), p=0,006; IL-6(-174), p=0,0002; e IFN-g(+874), p=0,0335]; e Afro-Americanos [IL-10(-819), p=0,0446; IL-6(-174), p<0,0001; e IFN-g(+874), p<0,0001]. Adicionalmente, observamos que a diferena na distribuio dos hapltipos em IL-10 (-1082/-819/-592) na populao do Rio de Janeiro em comparao com a da Itlia (p=0,0293) e Afro-Americanos (p=0,0025) significativa. Portanto, conclumos que os polimorfismos em IL-10, IL-6 e IFN-g esto distribudos de acordo com a etnia na populao do Rio de Janeiro. A populao do Rio de Janeiro possui freqncias de polimorfismos diferentes das populaes de Bahia, Itlia, Eslovquia e Afro-Americanos, mas semelhantes populao de São Paulo/Paran. Nossas observaes podero ser teis para futuros estudos e associao entre polimorfismos genticos de citocinas e doenas na populao do Rio de Janeiro.
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Com a demanda por energia eltrica nos dias atuais e a grande quantidade de bacias hidrogrficas presentes no Brasil, a gerao de energia hidreltrica se tornou a principal forma de suprimento. Dentre as diversas mudanas ocorridas em represamento de rios, a reduo na vazo da gua influencia no acmulo de nutrientes afetando diretamente na qualidade da gua, podendo acarretar em um processo denominado eutrofizao, caracterizado pelo aumento na quantidade de nutrientes em um sistema e contribuindo para o desenvolvimento de produtores primrios (fitoplncton e macrfitas aquticas) em nveis acima do crescimento natural. Para identificar o estado de trofia dos reservatrios pertencentes ao Complexo Hidreltrico de Ribeiro das Lajes (RJ) foi utilizada a metodologia de Lu e Lo (2002) de avaliao trfica fuzzy (ou difusa) sinttica e no sinttica, alm da avaliao trfica atravs do ndice de estado trfico de Carlson (1977). As classes de estado trfico utilizadas na metodologia da OECD (1982) e utiliza transparncia, concentraes de fsforo total e de clorofila-a como variveis. Outras variveis limnolgicas como temperatura, oxignio dissolvido, condutividade eltrica, turbidez, pH e slidos dissolvidos totais foram utilizadas para caracterizao dos reservatrios. As coletas foram realizadas em trs momentos, no perodo seco de 2011, no perodo chuvoso de 2012 e no perodo seco de 2012. As anlises fuzzy no sintticas apontaram os reservatrios de Santana, Vigrio e Ponte Coberta como oligotrfico/eutrfico durante o perodo de estudo. O reservatrio de Ribeiro das Lajes foi classificado como oligotrfico nos perodos secos no ano de 2011 e 2012, e como mesotrfico no perodo chuvoso de 2012, assim como o reservatrio de Tocos. Foram observadas diferenas significativas entre o perodo seco e o chuvoso em relao s concentraes de clorofila-a, transparncia e turbidez, demonstrando influncia sazonal no grau de trofia dos reservatrios, uma vez que clorofila-a e transparncia são variveis utilizadas em ndices de estado trfico
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Trata-se de um estudo de Avaliao Econmica Parcial cujo objeto os custos diretos do protocolo assistencial da Casa de Parto David Capistrano Filho/RJ. O objetivo geral realizar analise dos custos diretos assistenciais destinados ao ciclo gravdico puerperal na Casa de Parto David Capistrano Filho (CPDCF), situada no municpio do Rio de Janeiro. Os objetivos especficos deste estudo são: estimar o tipo e a quantidade dos recursos consumidos na execuo do cuidado ao ciclo gravdico puerperal de acordo com o protocolo assistencial da CPDCF; analisar os custos diretos relacionados ao protocolo assistencial da CPDCF; comparar os custos avaliados no perodo da pesquisa ao oramento municipal destinado a assistncia das gestantes de baixo risco no mesmo perodo. O mtodo utilizado foi a Avaliao de Economia em Sade, a perspectiva adotada foi o Sistema nico de Sade (SUS) como rgo gestor, foram avaliados os pronturio das gestantes que realizaram o pr-natal na CPDCF no ano de 2010, excluindo destes as que no pariram na unidade, computando um total de 161 pronturios. Na anlise foi realizada a descrio dos custos diretos envolvidos na assistncia ao ciclo gravdico puerperal, para isso, foram relacionados e contados os recursos utilizados, definidos como unidades de custo, para a assistncia na CPDCF durante o pr-natal, trabalho de parto/parto e ps-parto, e posteriormente esses recursos foram valorados de acordo com as tabelas do Sistema de Gerncia da Tabela de Procedimentos (SIGTAP), Medicamentos, Prteses e Materiais Especiais do Sistema nico de Sade/Ministrio da Sade do Banco de Preos em Sade (BPS) e da Secretaria Municipal de Sade Defesa Civil/Rio de Janeiro (SMSDC/RJ). Os resultados apontaram que o custo do pr-natal por gestante foi de R$ 271,91, com prevalncia de custos para os exames realizados no pr-natal. Em relao ao trabalho de parto e parto, os custos foram de R$ 352,50 por gestante, neste item os maiores custos foram com os recursos humanos. A pesquisa demonstrou que a CPDCF apresentou menor valor que o oramento municipal destinado para o parto de acordo com a tabela do SIGTAP (R$ 443,40 a R$ 475,16). Apesar desses dados, e de acordo com o relato das diretoras, a CPDCF ociosa, e esta influncia pode ser negativa para os custos do parto. Em relao ao ps-parto foi avaliado o custo por binmio com uma mdia de custo de R$ 269,94, os maiores custos de ps-parto foram com os recursos humanos. O custo geral da assistncia na CPDCF foi de R$ 894,36 por gestante, desse valor, 39,42% correspondeu aos custos com o parto, 30,40% correspondeu ao custo com o pr-natal e 30,18% com a assistncia ps-natal. Para afirmar a eficincia e eficcia das aes na CPDCF, preciso a realizao de uma avaliao de economia em sade completa; o trabalho de parto/parto foram os que mais representaram os custos; o custo do parto menor que o valor orado para o parto de baixo risco, mas medidas de ao sobre a ociosidade são necessrias, pois esta pode influenciar nos custos do parto.
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Os modelos para a formao de pltons alcalinos da Provncia Alcalina do Sudeste Brasileiro ou Alinhamento Poos de Caldas-Cabo Frio associam a gnese destas rochas a grandes reativaes ou a passagem de uma pluma mantlica, registrada pelo trao de um hot spot. O objetivo desta tese , apresentar novos dados e interpretaes para contribuir com a melhor elucidao e discussão destes modelos. Os estudos incluem mapeamento, petrografia, litogeoqumica, geoqumica isotpica de Sr, Nd e Pb e datao 40Ar/39Ar. As intruses selecionadas correspondem ao Morro Redondo, Mendanha e Morro de São Joo, no Rio de Janeiro, localizados em posies distintas no alinhamento Poos de Caldas-Cabo Frio. A intrusão alcalina do Morro Redondo composta majoritariamente de nefelina sienitos e sienitos com nefelina, com rara ocorrncia de rochas mficas e caracterizada por uma sute alcalina sdica insaturada em slica, de carter metaluminosa a peralcalina. Esta intrusão foi datada em aproximadamente 74 Ma (idade-plat 40Ar/39Ar). A intrusão alcalina do Mendanha composta por diversos tipos de rochas sienticas, alm de brechas e estruturas subvulcnicas, como rochas piroclsticas e diques e caracteriza-se por ser uma sute alcalina sdica saturada em slica, de carter metaluminosa, diferente do que ocorre no Marapicu, este subsaturado em slica. Esta intrusão apresentou duas idades-plat 40Ar/39Ar distintas de magmatismo: 64 Ma para as rochas do Mendanha e 54 Ma em dique de lamprfiro, registrando magmatismo policclico. O Morro do Marapicu foi datado em aproximadamente 80 Ma. J a intrusão alcalina do Morro de São Joo possui uma ampla variedade de litotipos saturados a subsaturados em slica, tais como sienitos, lcali-sienitos e monzossienitos (alguns portadores de pseudoleucita), com variedades melanocrticas, tais como malignitos e fergustios. Estas rochas definem suas distintas sutes alcalinas subsaturadas em slica: Uma de composio sdica e outra potssica. H tambm uma sute alcalina saturada em slica, definida por gabros alcalinos e shonkinitos. A petrognese destas intruses corresponde ao modelo de cristalizao fracionada, com assimilao de rochas encaixantes (AFC) como indicado pela alta variabilidade de razes isotpicas de estrncio. No Morro de São Joo sugerido o modelo de mistura magmtica. Estas intruses foram geradas a partir de magmas mantlicos enriquecidos, possivelmente associados antiga zona de subduco relacionada ao orgeno Ribeira. Em razo das novas idades obtidas, o modelo de hot spot proposto fica prejudicado, visto que o Marapicu de idade mais antiga das intruses analisadas, o que era esperado para o Morro Redondo. Alguns modelos projetam plumas mantlicas com aproximadamente 1000 km de dimetro, o que poderia explicar o Mendanha ser contemporneo ao Morro de São Joo. As assinaturas isotpicas obtidas para as intruses no se associam assinatura isotpica de Trindade e, caso o modelo de plumas mantlicas seja o correto, a pluma que teria maior semelhana de assinatura isotpica a pluma de Tristo da Cunha.
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Determinar reas de vida tem sido um tema amplamente discutido em trabalhos que procuram entender a relao da espcie estudada com as caractersticas de seu habitat. A Baa de Guanabara abriga uma populao residente de botos-cinza (Sotalia guianensis) e o objetivo do presente estudo foi analisar o uso espacial de Sotalia guianensis, na Baa de Guanabara (RJ), entre 2002 e 2012. Um total de 204 dias de coleta foi analisado e 902 pontos selecionados para serem gerados os mapas de distribuio. A baa foi dividida em quatro subreas e a diferena no esforo entre cada uma no ultrapassou 16%. O mtodo Kernel Density foi utilizado nas anlises para estimativa e interpretao do uso do habitat pelos grupos de botos-cinza. A interpretao das reas de concentrao da populao tambm foi feita a partir de clulas (grids) de 1,5km x 1,5km com posterior aplicao do ndice de sobreposio de nicho de Pianka. As profundidades utilizadas por S. guianensis no apresentaram variaes significativas ao longo do perodo de estudo (p = 0,531). As reas utilizadas durante o perodo de 2002/2004 foram estimadas em 79,4 km com reas de concentrao de 19,4 km. Os perodos de 2008/2010 e 2010/2012 apresentaram reas de uso estimadas em um total de 51,4 e 58,9 km, respectivamente e reas de concentrao com 10,8 e 10,4 km, respectivamente. As reas utilizadas envolveram regies que se estendem por todo o canal central e regio nordeste da Baa de Guanabara, onde tambm est localizada a rea de Proteo Ambiental de Guapimirim. Apesar disso, a rea de vida da populao, assim como suas reas de concentrao, diminuiu gradativamente ao longo dos anos, especialmente no entorno da Ilha de Paquet e centro-sul do canal central. Grupos com mais de 10 indivduos e grupos na classe ≥ 25% de filhotes em sua composio, evidenciaram redues de mais de 60% no tamanho das reas utilizadas. A populao de botos-cinza vem decrescendo rapidamente nos ltimos anos, alm de interagir diariamente com fontes perturbadoras, sendo estas possveis causas da reduo do uso do habitat da Baa de Guanabara. Por esse motivo, os resultados apresentados são de fundamental importncia para a conservao desta populao j que representam consequncias da interao em longo prazo com um ambiente costeiro altamente impactado pela ao antrpica.
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Situado sob as coordenadas 22-2223S, 4115-4145W ao Norte do Estado, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba PNRJ possui uma rea de 14.860 hectares, abrangendo parte dos Municpios de Carapebus, Maca e Quissam tendo aproximadamente 60 km de praia sem interrupes rochosas e um vasto complexo lagunar. O PNRJ possui um grande mosaico paisagstico composto por dez fitoformaes: formao psamfila reptante, formao arbustiva fechada ps-praia, formao aberta de Clusia, formao arbustiva aberta de Ericaceae, formao arbustiva aberta de Palmae, formao herbcea brejosa, mata de cordo arenoso, mata periodicamente inundada, mata permanentemente inundada, alm da vegetao aqutica. Para o inventrio das espcies de Leguminosae do PNRJ foram visitadas todas estas formaes durante o trabalho de campo. Os espcimes coletados foram processados consoante o protocolo tradicional e depositados nos Herbrios da UERJ (HRJ), Museu Nacional (R), Herbarium Brade anum (HB). No PNRJ a famlia possui at o momento 55 espcies distribudas em 32 gneros com representantes nas trs subfamlias: Caesalpinioideae com quatro gneros e 12 espcies, Mimosoideae com seis gneros e dez espcies e Papilionoideae com 22 gneros e 33 espcies. Chamaecrista e Aeschynomene foram os gneros de maior riqueza, com cinco espcies cada. Tais valores da famlia no PNRJ representam 14% dos gneros e 1,9% das espcies de Leguminosae ocorrentes no Brasil, bem como 30% dos gneros e 12% das espcies ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. A riqueza de espcies de Leguminosae no PNRJ mostrou-se mais elevada quando comparada com outras trs reas de restinga: Ilha do Cardoso (SP), Reserva da Praia do Sul (RJ) e Restinga de Maric (RJ). Em relao preferncia de habitat das espcies ocorrentes no PNRJ, a maior riqueza de espcies foi observada na formao arbustiva aberta de Palmae e na mata de cordo arenoso, com 22% e 23% das espcies respectivamente. No tratamento taxonmico são apresentadas chaves para a identificao de subfamlias, gneros e espcies, alm de descries sinpticas das espcies. Entre os caracteres morfolgicos diagnsticos destacaramse a quantidade e forma dos fololos, a presena e forma dos nectrios extraflorais e os tipos de frutos. Para cada txon especfico ou infraespecfico são ainda includas informaes sobre a distribuio geogrfica no Brasil, florao e frutificao, ocorrncia nas fitoformaes e comentrios sobre as caractersticas diagnsticas. Tambm são includas 38 pranchas ilustrativas que combinam imagens das espcies em campo a e imagens de exsicatas. Na anlise dos dados sobre florao e frutificao para a famlia como um todo, no ficou evidenciado um perodo de maior concentrao destes eventos.
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A presente dissertao tem por objeto elaborar um relato histrico da emergncia da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) no Brasil, com especial observncia ao eixo Rio-São Paulo nas dcadas de 1950, 1960 e 1970. A ACP faz parte da chamada Psicologia Humanista, um movimento inicialmente organizado pelo psiclogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970) na dcada de 1950, que contou com a forte participao de Carl Rogers (1902-1987), tambm psiclogo norte-americano, e fundador da atualmente denominada Abordagem Centrada na Pessoa. A trajetria profissional de Rogers foi marcada pelos acontecimentos de sua poca, como a crise econmica americana da dcada de 1930, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e os conflitos globais por questes tnicas, religiosas e raciais. Para uma melhor compreensão do desenvolvimento da ACP, este foi narrado em conjunto com a histria dos principais acontecimentos polticos, econmicos e culturais dos EUA, buscando construir uma narrativa situada historicamente. O mesmo foi feito em relao histria da ACP no Brasil, nas dcadas de 1950 a 1970, ressaltando-se o objetivo dos governantes nacionais de transformar o Brasil em uma grande nao em termos culturais e educacionais, para isso se valendo da criao de diversas instituies voltadas s crianas, adolescentes e jovens adultos, para seu atendimento psicolgico, educacional, orientao profissional e aprimoramento tcnico. A instaurao da ditadura civil-militar iniciada em 1964, o processo de regulamentao da profissão de psiclogo e a criao dos primeiros cursos de psicologia no Brasil são destaque. Registrar a histria da ACP no Brasil uma tarefa que se justifica dado o contingente de profissionais que atuam neste referencial terico e para incentivar a pesquisa em histria da psicologia. A metodologia de trabalho adotada foi a revisão bibliogrfica e o relato oral instrumentalizado por entrevistas com profissionais de destacada relevncia na histria da ACP no Rio de Janeiro e em São Paulo. Este estudo tem como marco final a vinda de Carl Rogers e sua equipe em 1977 ao Brasil para a realizao do I Encontro Brasileiro Centrado na Pessoa (Arcozelo I), o que possibilitou a reunio, o reconhecimento mtuo e a troca de experincias entre os profissionais brasileiros, fechando desta forma o perodo da emergncia da ACP no Brasil e favoreceu uma nova fase de desenvolvimento por todo o pas.
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Esta tese tem por objetivo apontar como a psicologia se torna uma ferramenta importante na formao do clero, especificamente, seu ensino no seminrio de formao religiosa catlica do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, no perodo de 1930 a 1950. Os religiosos catlicos fizeram parte de muitos acontecimentos no s da histria da Igreja, mas tambm da prpria histria do Brasil. Comandaram a educao nos primrdios da colonizao, mantendo influncia na organizao educacional mesmo com a proclamao da Repblica como estado laico. Falar da formao do homem/sacerdote decorre do entendimento de que os religiosos catlicos foram um dos principais grupos disseminadores do saber psicolgico em nossa ptria. O perodo de nosso recorte marcado por transformaes na poltica, na economia e na educao nacional que afetaram a todos, inclusive ao clero. Entre as mudanas no seminrio de São Bento, encontramos a introduo da disciplina psicologia no currculo de formao dos monges, bem como a presena de uma crescente literatura psicolgica introduzida principalmente atravs de comentadores religiosos, demonstrando que as relaes entre Igreja e cincia assumem novo patamar no perodo estudado
Resumo:
Ao longo dos anos 1990, a partir da Constituio Federal de 1988, da Emenda Constitucional n 14 e da LDB, ambas de 1996, novo panorama educacional tomou forma no Brasil, causando impactos, principalmente no meio rural. Naquele momento, se redefiniram as responsabilidades de estados e municpios na oferta da educao escolar, instituram-se mecanismos de colaborao, financiamento, e manuteno entre as trs esferas, reforando-se o papel da Unio, como coordenadora das polticas em mbito nacional. Considerado pelo Governo Federal como a principal reforma educacional promovida pelo Brasil na dcada de 90, o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF) assegurava a redistribuio dos recursos pblicos, vinculados ao ensino obrigatrio, de acordo com o nmero de alunos atendidos pela rede municipal e estadual de ensino,baseado no custo- aluno anual. Ao mesmo tempo, atravs do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao(FNDE), a Unio exerce sua funo supletiva e redistributiva em relao escolaridade obrigatria. A investigao tem ainda como objetivo, desvelar algumas contradies; a regulamentao do FUNDEF implicou em perda ou aumento da receita; enquanto, nos programas no FNDE, os gastos com os recursos pblicos deveriam ser controlados pelos diversos conselhos de fiscalizao e acompanhamento (CACS). Por outro lado, em alguns municpios do interior, o critrio para a escolha dos integrantes destes conselhos e dos prprios secretrios de educao, se revela como de cunho pessoal, priorizando a execuo das formalidades burocrticas. Perante tal cultura poltica, o cumprimento da nova legislao, gerou dificuldades de ordem poltico-administrativa, no sentido de assumir as exigncias daquelas novas diretrizes. O estudo sobre os sistemas pblicos de ensino da Regio Serrana (RJ) se baseou na metodologia do estudo de caso, na revisão de literatura sobre o tema e tambm, em dados oficiais e entrevistas com os dirigentes das secretarias municipais de educao de Santa Maria Madalena, Trajano de Moraes e São Sebastio do Alto.
Resumo:
Bromeliaceae uma famlia vegetal com distribuio essencialmente neotropical frequentemente utilizada em estudos ecolgicos devido s suas caractersticas de armazenar gua livre, sustentar uma biota prpria, apresentar tamanho relativamente reduzido e ter fcil replicabilidade por serem abundantes. Estas caractersticas conferem s bromlias o status de microcosmos natural e, dentro do ambiente bromelcola as espcies tambm interagem entre si. Anuros são habitantes comumente encontrados em bromlias sendo que algumas espcies tm estreita relao com estes vegetais ao ponto de passarem todo seu ciclo de vida associados a bromlias. Na presente tese foram estudados distintos organismos que habitam bromlias (e.g. ostracodas, protozorios, helmintos e artrpodes em geral) com nfase em anuros do gnero Scinax (Hylidae). Foi realizado um experimento controlado em casa de vegetao para testar diferentes aspectos da relao entre anuros e bromlias usando como modelo S. perpusillus e Neoregelia sp. Foram tambm realizados estudos de campo em trs unidades de conservao do estado do Rio de Janeiro, a saber: Monumento Natural do Morro da Urca e Po-de-Acar; Parque Estadual da Serra da Tiririca; e Parque Nacional da Serra dos rgos onde, respectivamente, ocorrem os anuros S. perpusillus, S. littoreus e S. v-signatus. A tese est dividida em seis captulos que abordam diferentes interaes interespecficas como predao, parasitismo, foresia e mutualismo.
Resumo:
A rea de Proteo Ambiental de Massambaba concentra diversas formaes vegetais com uma grande riqueza florstica e endemismos. Infelizmente esta rea est sujeita ao antrpica tanto que alguns fragmentos se encontram degradados. Para recuperar ecologicamente esta vegetao importante compreender os mecanismos de sucessão ecolgica. Como se sabe pouco sobre interaes entre plantas de restinga, e menos ainda sob o prisma da alelopatia (efeito negativo que uma planta exerce em outras, ao liberar metablitos secundrios para o seu entorno),objetivou-se a realizao de ensaios biolgicos com espcies nativas. Inicialmente determinamos as melhores condies de extrao de metablitos, e por fim realizamos bioensaios com 18 espcies (Allagoptera aenaria, Andira legalis, Byrsonima sericea, Clusia fluminensis, Couepia ovalifolia, Erythroxylum ovalifolium, Eugenia copacabanensis, Eugenia selloi, Garcinia brasiliensis, Guapira opposita, Maytenus obtusifolia, Myrsine parvifolia, Neomitranthes obscura, Ocotea notata, Pouteria caimito, Renvoizea trinii, Tocoyena bullata e Vitex megapotamica). A aplicao dos extratos foi sobrea germinao e ocrescimento inicial de sementes de alface. Para isso, folhas destas espcies foram coletadas sazonalmente na formao arbustiva aberta no inundvel (fcies alta) na restinga de Massambaba para o preparo de extratos aquosos. Os extratos foram obtidos a atravs da secagem das folhas 60C para posterior macerao, aquecimento, diluio e filtrao, obtendo-se as concentraes de 5 e 10% de concentrao (peso/volume). Os parmetros para avaliar a fitotoxidez foram:a porcentagem ea velocidade de germinao e o comprimento da raiz aps sete dias de crescimento em placas de Petri umedecidas com os extratos. Alm desses trs parmetros, foi utilizado o ndice de efeito global, que transforma as trs variveis em um ndice nico e uma analise de agrupamento (distncia euclidiana, mtodo de Ward) para classific-las em espcies de fraca, mdia ou alta fitotoxidez de acordo com o valor do ndice. A inibio do crescimento foi observada em todas as espcies, e verificou-se diferenas sazonais significativas, com destaque no inverno. Isso sugere que as diferenas os entre nveis de fitotoxidez estejam correlacionada são ambiente e gentica. Se a ao inibitria das espcies com maior efeito aleloptico for comprovada, novas estratgias podem ser elaboradas para a reintroduo em projetos de conservao ambiental
Resumo:
Neste estudo, investigamos a distribuio altitudinal da composio, riqueza, abundncia das espcies de aves consumidoras de frutos em cinco altitudes e avaliamosa influncia da estrutura da vegetao nas diversidades de aves. O estudo foi realizado na Reserva Ecolgica de Guapiau (REGUA) contgua ao Parque Estadual dos Trs Picos (PEPT), no municpio de Cachoeiras de Macacu, RJ. Coletamos os dados das aves em 24 excurses a campo, incluindo seis bimensais (jul./2010 a maio/2011) e 18 mensais (jul./2011 a dez./2012). Para amostragem das aves, utilizamos o mtodo de captura-marcao-recaptura com redes de neblina, expostas durante sete h/dia em cinco altitudesao longo de uma variao altitudinal de 1000 m. O esforo amostral foi de 8400 h-rede. Para amostragem da estrutura da vegetao, sorteamos trs parcelas de 100 m2 adjacentes s linhas das redes em cada altitude, nas quais foram analisadas as densidades de diferentes hbitos de vida. Das rvores, arvoretas e arbustos coletamos as medidas de altura total e dimetro da altura (no caso dos arbustos, o dimetro foi coletado a 50 cm do solo). Capturamos 448 indivduos correspondentes a 35 espcies de aves, distribudas em 16 famlias. Destas, 26% são endmicas de Mata Atlntica, incluindo quatro espcies categorizadas com algum grau de vulnerabilidade. Dezesseis espcies foram classificadas como frugvoras enquanto 19 como insetvoras-frugvoras. Leptopogon amaurocephalus, Mionectes rufiventris, Lanio melanops, Chiroxiphia caudata foram capturadas nas cinco altitudes, sendo as ltimas duas espcies as mais abundantes. Registramos maior riqueza e abundncia de aves nas altitudes de 370 e 770 m. A composio de aves diferiu entre as altitudes, sendo 170 e 1000 m as mais dissimilares. As espcies de aves insetvoras-frugvoras predominaram nos sub-bosques das cinco altitudes. Registramos deslocamento altitudinal de cinco espcies de aves, sendo o maior deslocamento realizado por um indivduo de Attilarufus, capturado a 770 m e, recapturado a 370 m. Encontramos maior densidade de plantas no sub-bosque nas altitudes 170, 370 e 1000 m. Bambus foram registrados apenas a 1000 m, enquanto que as ervas foram limitadas s altitudes de 170 e 370 m. A estrutura da vegetao apresentou baixa similaridade entre as altitudes, principalmente devido a diferentes densidades das formas de vida e altura das plantas. Trs altitudes, 170, 370 e 1000 m, apresentaram alta densidade de indivduos no sub-bosque, sendo que esta ltima evidenciou uma estrutura da vegetao relativamente mais simples devido ao alto nmero de rvores de baixa altura, ao maior nmero de arvoretas e presena de bambus. A diversidade de aves foi sensvel estrutura da vegetao, em especial altura das rvores que apresentou um decrscimo da altura com o aumento da altitude. Esta relao entre a diversidade de aves e a estruturada da vegetao destaca a importncia da preservao da estrutura da vegetao para a manuteno da diversidade de aves consumidoras de frutos da REGUA e do PETP
Resumo:
No presente estudo monitoramos uma populao de Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827 da lagoa dos Caiaras, Pira, Rio de Janeiro, e avaliamos alguns aspectos conquiliomorfolgicos da larva e do adulto, a relao peso-comprimento, os padres populacionais tais como crescimento, mortalidade e expectativa de vida, e o ciclo larval. Amostragens mensais foram realizadas de novembro/2012 a novembro/2013 em trs pontos da lagoa. Em cada ponto, definimos uma area de 15 m2, que foi subdividida em 15 quadrados de 1m2 cada. Os bivalves foram procurados por trs coletores, usando mos e ps, totalizando 45 minutos de coleta/rea. Posteriormente, foram medidos com um paqumetro em relao ao comprimento total, marcados e devolvidos a lagoa. Quinze bivalves foram coletados e analisados em laboratrio durante dois anos. Os fatores abiticos (condutividade, temperatura da gua, temperatura do ambiente, umidade, pH e oxignio dissolvido) foram mensurados e amostragens do sedimento e da gua foram realizados em cada ponto. Os indivduos foram agrupados em classes de comprimento com intervalo de 2,0 mm para anlise da estrutura de comprimento da populao. Os parmetros de curva de crescimento foram estimados pela rotina ELEFAN (distribuio de frequncia) e pelo mtodo de Gulland-Holt (marcao e recaptura), ambos no programa FISAT. A mortalidade foi calculada pelo mtodo da curva de captura convertida em comprimento e a expectativa de vida foi calculada pela equao invertida de von Bertalanffy. Ao todo, 3474 bivalves foram marcados e 1849 recapturados, alguns deles mais de uma vez. O menor bivalve recapturado mediu 23,58 mm e foi recapturado 127 dias depois com 25,50 mm e o maior bivalve recapturado mediu 62,14 mm e foi recapturado 31 dias depois com 62,20 mm. Pelo mtodo indireto analizamos 6922 bivalves com comprimentos variando de 11,37 a 62,49 mm. A maior frequncia de comprimento foi encontrada em tamanhos intermedirios de 44-46 mm, como foi observado em outras populaes de Diplodon. A anlise do crescimento, mortalidade e expectativa de vida foram similares em ambos os mtodos, por isso, utilizamos em conjunto para ajustar a curva de crescimento da populao. A relao peso-comprimento foi alta (r = 0,7-0,8). A avaliao do ciclo reprodutivo indica uma continuidade no desenvolvimento larval ao longo dos meses, exceo de janeiro/2014. Contabilizamos um total de 54.617 gloqudios, havendo mais indivduos grvidos com gloqudios (n=5) nos meses de julho e setembro de 2014. Padro similar foi encontrado em outras espcies de bivalves de gua doce, inclusive em Diplodon ellipticus no estado do Paran. Os gloqudios maduros foram encontrados em amplitudes de temperaturas de 20,1-25,27C e acreditamos que a temperatura pode influenciar na liberao dos mesmos. Os bivalves com o maior e o menor nmero de gloqudios foram encontrados em novembro/2013 (n= 4759) e setembro/2014 (n= 212), respectivamente. A correlao entre o comprimento do marspio e o tamanho da ninhada foi testada pela primeira vez nesse gnero e foi significativa (r= 0,303 , p<0,05). As informaes deste estudo são relevantes ao conhecimento da espcie e s futuras aes de gesto que tenham como objetivo preservar as espcies de Diplodon