221 resultados para Células epiteliais Teses


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As matas inundveis e brejos presentes nas restingas desencadeiam uma srie de processos que influenciam as caractersticas fsico-qumicas e biolgicas do solo, levando as plantas a apresentarem mecanismos de aclimatao ou adaptao ao estresse da inundao, como alteraes morfolgicas e fisiolgicas de forma a minimizar os efeitos da falta de oxignio. Dentre as espcies vegetais de samambaias ocorrentes em ambientes inundveis nas restingas, se destacam trs espcies: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Blechnum serrulatum Rich. e Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats. O objetivo deste trabalho caracterizar os aspectos ecofisiolgicos que os esporfitos dessas samambaias apresentam para sobreviver em ambientes de inundao na restinga de Maric, estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi determinada a caracterizao fsica e qumica dos stios de ocorrncias destas samambaias, as variaes foliares entre elas, espessura, densidade, massa por unidade de folha, teor de clorofilas e atributos quantitativos das células epidrmicas, alm da quantificao e determinao distribuio dos carboidratos. Para as variveis dos vegetais foram feitas coletas na estao chuvosa e seca e para variveis do solo na estao seca. Os stios analisados se mostraram extremamente cidos, de baixa fertilidade e com toxidez por macro e micro nutrientes, indicando que as samambaias apresentam tolerncia a estes fatores. Na poca chuvosa (inundao), as samambaias apresentaram queda na densidade foliar, acompanhada de um aumento de massa por unidade de folha. Esta habilidade de conseguir ganhar massa seca por rea classifica todas as samambaias analisadas como tolerantes inundao. Os altos valores de carboidratos solveis nas folhas indicam aumento da degradao do amido foliar e o menor teor de carboidrato solvel encontrado nos caules explicita a reduo na respirao das razes destas plantas sob anoxia/ hipoxia, para evitar a oxidao e o incremento do estoque de amido de reserva, elucidando estratgia de tolerncia inundao. A menor disponibilidade de gua na estao seca afeta diretamente os atributos foliares diminuindo o ndice estomtico, a suculncia e a massa por unidade de folha, no qual reflete na queda das concentraes de clorofilas. Os menores valores nas concentraes de clorofila tm influencia direta na presena de amidos foliar que so estocado e, alterando toda a dinmica dos carboidratos nestas espcies. A anlise do stio onde cresce Acrostichum danaeifolium indica nveis crticos de Na no solo e provavelmente, a produo de mucilagem no caule e no pecolo uma estratgia de tolerncia ao ambiente salino e inundado. O elevado ndice de cobertura de Blechnum serrulatum em ambientes inundados indica que esta espcie possui adaptaes a solos hidromrficos, entre elas, grande capacidade de estocagem de amido no caule. A maior sinuosidade das células epidrmicas em T. interrupta permite uma alta suculncia mantendo o status hidrolgico da folha em ambas as estaes. Os resultados apresentados, alm de agregar informaes sobre a biologia das samambaias nos neotrpicos, iro contribuir para a compreenso da dinmica de ocupao de espcies herbceas em ambientes alagveis nas restingas brasileiras

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Petiveria alliacea L. pertence famlia Phytolaccacceae e conhecida popularmente como guin ou amansa-senhor, entre outros nomes. Tem sido muito utilizada na medicina popular como agente teraputico, devido diversas propriedades farmacolgicas. Estudos fitoqumicos tm contribudo para a descoberta de grande variedade de substncias biologicamente ativas produzidas em diferentes partes da planta (saponinas, alcalides, flavonides, sulfetos, taninos, cumarinas, entre outros). A anlise qumica da raiz tem revelado grande quantidade de derivados sulfurados, principalmente o dibenzil trissulfeto (DTS), com atividade antifngica, antibacteriana, antioxidante e anticancergena. Visando avaliar a produo biotecnolgica do DTS, o presente trabalho teve como objetivo, otimizar a cultura de novas linhagens de calos, células em suspenso e embries somticos, a partir de plantas de P. alliacea L. mantidas in vitro, com o monitoramento da capacidade biossinttica das culturas. Os resultados mostraram que a produo de calos friveis foi possvel em explantes foliares inoculados em meio MS suplementado com PIC ou 2,4-D. Alm da resposta calognica, foi observada a produo de estruturas globulares caracterizadas como embries somticos. A ocorrncia de embriognese somtica direta foi confirmada atravs da anlise histolgica do processo regenerativo. A induo de embries somticos gerou um processo de embriognese secundria altamente repetitivo at 150 dias de cultura e converso a plantas em freqncia de 5%. Em relao cultura de células em suspenso a partir dos calos friveis, observou-se uma diminuio do crescimento celular ao longo das subculturas. As culturas em suspenso originadas de tecido embriognico secundrio continuaram o processo repetitivo em meio lquido e apresentaram converso a plantas em taxas mais baixas que as obtidas em meio slido. A obteno de plantas completas a partir dos embries somticos demonstrou a possibilidade de utilizao desse sistema para a micropropagao dessa espcie. O monitoramento fitoqumico dos sistemas de cultura in vitro e plantas de campo mantidas em casa de vegetao durante 02 anos apresentou diferenas significativas, confirmando que a cultura de tecidos pode alterar as rotas metablicas. A cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas realizada com extrato em diclorometano de embries secos e hexnico de embries frescos e razes secas de plantas provenientes de embries somticos, demonstrou a presena do DTS, constituindo, portanto, sistemas in vitro importantes para a modulao desta substncia.

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Na ltima dcada, surgiram evidncias de que a Sndrome Metablica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem incio na vida intrauterina e seus sinais e sintomas j esto presentes na adolescncia, porm, ainda faltam critrios diagnsticos especficos para essa faixa etria. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal no apenas do eixo Hipotlamo-Hipfise-Ovrio (HHO), do tero e do aparelho genital, mas tambm, do equilbrio metablico do organismo. Alteraes no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilbrio e anormalidade. A SM est tambm relacionada Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP), disfuno ovariana caracterizada por oligoanovulao, hiperandrogenismo e/ou ovrios policsticos. A resistncia insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relao dos componentes tanto da SM como tambm da SOP. A RI compensada pelo aumento da produo de insulina pelas células beta pancreticas, e essa hiperinsulinemia compensatria tem conseqncias no endotlio, nos fatores inflamatrios, no metabolismo glicdico e lipdico, alm de afetar o ciclo menstrual pelo estmulo da andrognese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padro da secreo pulstil do GnRH. Estas alteraes menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alteraes metablicas da RI, portanto, a avaliao atenta do padro menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metablico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parmetros da Sndrome Metablica e sua relao com o ciclo menstrual em adolescentes atravs de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presena de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliao clnica com levantamento de dados antropomtricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerdeos, Teste Oral de Tolerncia a Glicose (Glicose 120), Insulina pr (insulina jejum), ps TOTG (insulina 120), Folculo-Estimulante (FSH), Hormnio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A mdia da idade ginecolgica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na anlise estatstica das diferenas nas variveis clnicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerdeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associao significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na populao estudada. Todas as adolescentes com diagnstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnstico de SOP. O nosso estudo chama a ateno para o comportamento do ciclo menstrual na adolescncia em relao aos riscos cardiovasculares e metablicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta populao.

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Lipoxinas (LXs) so metablitos do cido araquidnico com reconhecidas atividades antiinflamatrias e pr-resoluo. Apesar do grande nmero de trabalhos publicados descrevendo o papel das LXs e seus anlogos em leuccitos e outros tipos celulares envolvidos em doenas inflamatrias, pouco sabido a respeito dos mecanismos de ao que desencadeiam estas respostas. Neste trabalho investigamos o papel do 15-epi-16-(para-flor)-fenoxi-lipoxina A4 (ATL-1), um anlogo sinttico da 15-epi-lipoxina A4, sobre diversos processos de ativao de moncitos. Caracterizamos, pela primeira vez, o receptor da lipoxina A4 (ALX) na linhagem monoctica U937, atravs da avaliao de sua expresso gnica e protica e de sua funcionalidade analisando a ativao de ERK-2, o que torna esta clula uma ferramenta apta para estudo dos mecanismos de ao das LXs e seus anlogos sobre os moncitos. Alm disso, demonstramos que o ATL-1 aumenta a expresso da enzima heme oxigenase (HO) -1 em células U937 via ativao da p38 MAP quinase (MAPK) e diminui a secreo da Monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), uma quimiocina envolvida com o recrutamento de moncitos para o foco inflamatrio, em células U937 estimuladas com LPS. A inibio da secreo de MCP-1 foi revertida pela utilizao do SB203580, sugerindo que este efeito dependente da ativao da via p38 MAPK. O presente estudo elucida alguns dos mecanismos envolvidos na ativao de moncitos pelas lipoxinas que podem levar a novas abordagens para o controle de diversas doenas nas quais o componente inflamatrio importante

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Neisseria meningitidis uma das principais causas de meningite bacteriana e septicemia em todo o mundo, acometendo principalmente crianas menores de 4 anos. Atualmente, no existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A imunidade protetora contra o meningococo caracteriza-se pela presena e persistncia de anticorpos bactericidas, porm pouco se sabe sobre os mecanismos de desenvolvimento desta memria sorolgica. Avaliamos em modelo animal e em humanos, a gerao e manuteno das células secretoras de anticorpos (ASC) e dos linfcitos B de memria (LBm) aps vacinao contra MenB. Utilizamos como referncia a vacina diftrica (dT ou DTP), considerada ter tima eficcia em humanos. Para o estudo em modelo animal, grupos de 6 a 8 camundongos suos, fmeas, de 5 a 6 semanas, foram imunizados com 3 doses da vacina VA-MENGOC-BC ou DTP, via intramuscular, com intervalo de 2 semanas entre as doses. Aproximadamente 2, 4 ou 6 meses aps a ltima dose, os animais receberam a dose reforo. A vacina anti-MenB induziu uma resposta primria de ASC maior que a resposta dose reforo. Ao contrrio, a resposta de ASC vacina dT foi maior aps o booster. A resposta de LBm anti-MenB permaneceu constante (mdia de 1%) ao longo de todo o estudo, mas a resposta ao toxide diftrico (TD) foi maior aps o booster (mdia de 1,9%) que aps a imunizao primria. A concentrao de IgG, anticorpos bactericidas e opsonizantes contra MenB foi dose-dependente e foi reativada aps a administrao das doses reforos. Esses resultados sugerem que os LBm presentes no bao foram responsveis pela forte resposta de anticorpos observada aps a dose reforo. Para o TD, ambos ASC e LBm foram importantes na manuteno da memria sorolgica. Para o estudo em humanos, seis voluntrios foram imunizados com 3 doses da vacina VA-MENGOC-BC, via intramuscular, com intervalo de 6 a 7 semanas entre as doses. Seis meses aps a imunizao primria, os indivduos receberam uma dose reforo. Outro grupo de voluntrios (n = 5) foi imunizado com uma dose reforo da vacina dT. Somente aps a terceira dose da vacina anti-MenB foi possvel detectar a presena de LBm em todos os indivduos. Seis meses aps a imunizao primria, a frequncia de LBm voltou ao seu nvel basal e no foi reativada aps a dose booster. A vacina dT tambm induziu uma resposta de LBm heterognea, mas esta foi 5 vezes maior que a induzida por VA-MENGOC-BC. A resposta de anticorpos funcionais anti-MenB foi de curta durao com pequena reativao aps a dose reforo. As duas vacinas induziram diferentes frequncias de LT de memria central (TCM) e de memria efetora (TEM) aps a vacinao primria e aps o booster. A resposta dose booster foi caracterizada pelo aumento da populao de linfcitos TCM e diminuio de TEM. A populao de linfcitos TCM apresentou maior ativao (CD69+) que os linfcitos TEM, especialmente aps a vacinao contra MenB. Concluindo, os dados desta tese indicam que a administrao de 3 doses da vacina VA-MENGOC-BC teve uma eficincia limitada em humanos e sugerem que a baixa eficcia da vacina, quando utilizada na dcada de 90 em So Paulo e no Rio de Janeiro, pode estar relacionada deficincia na gerao e manuteno de LBm especficos.

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O Trypanosoma cruzi o agente etiolgico da doena de Chagas, transmitida atravs de insetos vetores triatomneos durante a alimentao no hospedeiro vertebrado. Os triatomneos ingerem numa nica alimentao cerca de 10 mM de heme ligado hemoglobina. O heme uma importante molcula no metabolismo dos organismos. Um mecanismo intracelular importante no controle de sua homeostase a degradao enzimtica pela Heme Oxigenase (HO) formando biliverdina (Bv), monxido de carbono e ferro. Como esta enzima no est presente no genoma de T. cruzi, esse trabalho tem por objetivo identificar uma atividade funcional de HO neste parasito, uma vez que dados do nosso laboratrio mostram a presena de biliverdina nas incubaes dessas células com heme. No presente trabalho testamos o efeito do SnPPIX (inibidor da HO-1), CoPPIX (indutor da HO-1) e Bv sobre a proliferao da forma epimastigota do parasito. A adio de SnPPIX diminuiu a proliferao do parasito na tanto na ausncia quanto na presena de heme. Quando a Bv foi adicionada cultura esse efeito foi revertido; a Bv aumenta a proliferao celular na presena de heme. Por outro lado, a adio de CoPPIX no interferiu na proliferao. Posteriormente, mostramos atravs da tcnica de immunoblotting, utilizando anticorpo monoclonal contra a HO-1, um aumento da expresso de uma protena em resposta ao heme. Diferentemente das HO-1 j descritas que possuem massa molecular de 32 kDa, a nica banda reconhecida pelo anticorpo apresenta 45 kDa. Analisamos tambm a expresso da HO-1 na presena de CoPPIX, SnPPIX e biliverdina, e somente o CoPPIX foi capaz de modular os nveis de expresso da HO-1. A anlise estrutural atravs da tcnica de imunocitoqumica mostrou uma maior expresso da enzima na presena de heme, e que a HO-1 de T. cruzi pode ter mais de uma localizao, apresentando marcao citoplasmtica e glicossomal. A fim de investigar a sequncia da HO-1 de T. cruzi, o DNA genmico foi extrado para amplificao por PCR do gene da HO-1 utilizando oligonucleotdeos desenhados no genoma de T. cruzi. Os dois pares de oligonucleotdeos utilizados nao foram capazes de amplificar uma sequncia equivalente a uma HO. Em seguida, utilizamos a tcnica de imunoprecipitao, seguida de immunoblotting, com anticorpo anti-HO-1, com objetivo de concentrar a protena alvo, e observamos um aumento significativo do imunocomplexo nas células tratadas com heme 300 mM, cerca de 2 vezes em relao ao controle. Dando seguimento tentativa de identificao da HO-1 de T. cruzi, utilizamos a tcnica de espectrometria de massa a partir de eletroforese unidimensional, que mostrou uma grande alterao do perfil protico na presena de heme, mas futuros experimentos so necessrios, como eletroforese 2D, para a identificao da protena alvo

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cidos graxos so molculas bioativas endgenas e exgenas, que podem ser potentes mediadores e/ou reguladores de muitos processos celulares, no entanto, os seus efeitos no reparo de leses cutneas no esto bem esclarecidos. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da suplementao com diferentes leos comestveis na cicatrizao de leses cutneas. Para isso, ratos Wistar machos (6-8 semanas/ 150200g) foram separados em quatro grupos: Um grupo controle (n=7) e trs grupos experimentais (n=21). Trinta dias antes de realizarmos a leso no dorso de cada animal, demos incio a suplementao diria pelo mtodo de gavagem com 1,5ml/kg de leo de girassol, linhaa ou peixe e esta se manteve at o dia da eutansia (d14). Em d0 uma leso excional (1cm) foi realizada na parte dorsal de cada animal. A contrao da leso e re-epitelizao foram medidas em d0, d7 e d14. Ao sacrificarmos os animais a leso foi coletada juntamente com pele normal adjacente. O fechamento da leso foi significativamente maior no grupo de controle (rea lesada 58&#61617;2%) em d7, quando comparado com os outros grupos (grupo girassol 68&#61617;2%, linhaa 772% e peixe 732%) com p<0,05, para todos. Em d14 observamos menor rea lesada no grupo controle (rea lesada 211%) em relao aos grupos suplementados com leo de linhaa e peixe (rea lesada dos grupos linhaa 271% e peixe 271%), com p<0,05 para ambos os grupos. No observamos diferena no fechamento da leso quando comparamos os grupos controle (rea lesada 211%) e girassol (rea lesada 251%). Em relao ao infiltrado inflamatrio observamos uma quantidade moderada nos grupos controle, linhaa e peixe, enquanto que no grupo girassol foram encontradas poucas células inflamatrias. Grande nmero de miofibroblastos foi observado nos grupos controle e girassol na regio superficial do tecido de granulao. Entretanto, nos grupos linhaa e peixe observamos poucos miofibroblastos e muitos vasos sanguneos dilatados. Os grupos controle e girassol apresentaram vasos sanguneos ocludos e concentrados na regio profunda do tecido de granulao. Os grupos controle e girassol apresentaram densidade moderada de fibras colgenas na regio profunda do tecido de granulao. Esse resultado foi confirmado atravs da dosagem de hidroxiprolina. Os nveis de hidroxiprolina estavam menores nos grupos controle e girassol quando comparados com os grupos linhaa e peixe. A suplementao com diferentes tipos de leos comestveis retarda o processo de contrao da leso e afeta o infiltrado inflamatrio e a deposio de fibras colgenas

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O propsito do presente trabalho foi investigar a participao da proliferao celular e da expresso dos componentes da matriz extracelular na cascata de eventos do processo de reparo da fratura ssea, empregando as tcnicas histolgica, imunohistoqumica e morfomtrica, em um modelo experimental padronizado para a induo da leso na tbia de ratos a partir do mtodo empregado por Yuehuei e Friedman7. importante padronizar um modelo de induo da fratura, para posterior investigao da participao das células e dos componentes da matriz extracelular no processo de reparo da fratura, considerando que o tempo de consolidao depende significantemente da natureza e do tipo da leso produzida. Quarenta (n = 40) ratos Wistar foram submetidos a fratura . Os animais foram avaliados em oito (n = 8) grupos de cinco (n = 5) animais, cada grupo emperimental com 12, 24, 48, 72, 96, 144, 192 e 240 horas aps a fratura (12h at 10 dias). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema de classificao internacional de fratura de Muller100, AO (Associao para Osteosntese). Foram encontradas fraturas simples em 86% do total, sendo 68% de fraturas transversas e 18% de fraturas obliquas, 14% do total de fraturas foram complexas, sendo 8% de fraturas irregulares e 6% de fraturas segmentares. Esses resultados demonstram que o aparelho permite padronizar radiolgicamente o tipo de fratura, caracterizado pela linha que separa os fragmentos sseos. Os resultados qualitativos dos componentes da matriz extracelular para TGF-&#946;, VEGF, colgeno I e II, osteopontina, proteoglicanos, fibras do sistema elstico com a colorao de resorcina funcsina de Weigert, e para proliferao celular pelo PCNA, assim como os resultados morfomtricos, sugerem que a modulao da expresso dos componentes da matriz extracelular e a proliferao celular durante o processo de reparo da fratura no homognea para todos os componentes teciduais, dependendo significantemente das tenses locais geradas pelo tipo da linha de fratura que pode ser determinante no tempo de regenerao do osso e na qualidade da restaurao das propriedades biomecnica. Nossos achados podem contribuir para melhor compreenso da reparo de fratura ssea e para novas abordagens teraputicas que considerem as propriedades biomecnicas do tecido sseo em reparo nas suas diferentes etapas

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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da administrao de leptina no lobo ventral da prstata de ratos adultos. Vinte ratos Wistar machos e adultos foram divididos em 2 grupos: L - animais foram injetados com 50 &#956;L diria de leptina (8 &#956;g / 100 g PC, subcutnea) durante quatro dias e C - animais receberam o mesmo volume de soluo salina. Perfil lipdico e nveis sricos de testosterona foram avaliados. O lobo ventral da prstata foi processado para anlise histomorfomtrica. Expresso dos genes da aromatase, receptor de andrgeno, receptores de estrgeno (&#945; e &#946;) e as isoformas dos receptores de leptina longa (Ob-Rb) e curta (Ob-Ra) foram avaliados por PCR em tempo real. Proliferao celular foi avaliada por imuno-histoqumica com PCNA. Os dados foram expressos como mdia &#61617; erro padro e analisados pelo teste t de Student. Nveis sricos de colesterol aumentaram (C = 39,7 4,2; L = 55,2 4,2, mg / dL, P &#8804; 0,02) e de testosterona (C = 1,6 0,43; L = 0,6 0,15, ng / dL, P &#8804; 0,03) diminuram no grupo L. A anlise histomorfomtrica mostrou uma reduo na densidade de células (C = 8868 242; L = 8.211 210, mm2; P &#8804; 0,04), na rea total (C = 0,24 0,026; L = 0,10 0,009, mm2; P &#8804; 0,001) e na rea interna dos cinos (C = 0,16 0,009; L = 0,08 0,006, mm2; P &#8804; 0,0002). Por outro lado, houve um aumento na altura do epitlio (C = 17,3 0,3; L = 22,8 0,2 m, P &#8804; 0,0001) e no nmero de cinos (C = 7,0 0,2; L = 8,7 0,1, mm2; P &#8804; 0,0002). As anlises histomorfomtrica juntamente com os resultados imuno-histoqumicos para PCNA sugerem que a leptina aumenta a proliferao celular. Em relao expresso gnica, o tratamento de leptina aumentou a expresso de todos os genes, mas ER-&#945;, em mais de 200 vezes em comparao com a expresso no grupo C. Em concluso, neste trabalho mostramos que a leptina tem um efeito direto sobre a prstata de ratos adultos levando a um aumento na proliferao celular e na expresso gnica da aromatase, receptor de andrognio, nas isoformas dos receptores de leptina e receptores de estrognios alfa e beta que so importantes para a fisiologia normal do tecido prosttico

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Esta investigao objetivou a eficcia antimicrobiana de agentes desinfetantes utilizados na desinfeco dos instrumentos endodnticos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico. A atividade antimicrobiana dos desinfetantes lcool isoproplico, acetona e cido peractico (PAA) foi avaliada sobre microrganismos planctnicos atravs de teste de contato (time kill assay), utilizando inculo de 9,9 X 109 a 1,2 X 1012 unidades formadoras de colnia (UFC) e por determinao da concentrao bactericida mnima (CBM), usando inculo de aproximadamente 106 UFC. Os agentes qumicos tambm foram avaliados sobre Enterococcus faecalis (E. faecalis) ATCC 29212 cultivada em matriz de dentina (ex vivo) visando a formao de biofilme. O biofilme (organismos ssseis) microbiano foi removido com limas tipo Kerr (LK), at as lminas estarem visualmente preenchidas. As LK contaminadas foram usadas como carreadores (logo aps a contaminao ou secas dentro de uma cmara de fluxo laminar por 10 minutos). As LK carreadoras foram imersas em lcool isoproplico ou acetona ambos a 80%, ou em cido peractico 2%, por 30 ou 60 segundos. As limas foram posteriormente colocadas em tubos de ensaio contendo caldo Enterococcosel para observar o crescimento dos enterococos viveis. Depois, os experimentos in vivo foram realizados com LK contaminadas por material necrtico pulpar da regio cervical de dentes indicados para tratamento endodntico. As LK contaminadas foram imersas, por 30 ou 60 segundos, em 80% de acetona ou 80% de lcool isoproplico ou 2% de PAA. As limas foram ento inoculadas em tubos de ensaio contendo meio tioglicolato. Os organismos que cresceram, foram identificados aps o tratamento com PAA. A corroso mediada pelos agentes qumicos tambm foi testada, aps a incubao de LK de ao inoxidvel e de NiTi por 60 minutos, medindo o peso das LK antes e depois da imerso e por microscopia eletrnica de varredura (MEV). Todos os agentes qumicos foram capazes de eliminar ou reduzir a viabilidade das bactrias de espcies planctnicas Gram-negativas e Gram-positivas, embora a atividade dos produtos qumicos sobre E. faecalis ssseis em testes de carreadores de LK demonstrou que o lcool isoproplico ou acetona foram incapazes de eliminar a contaminao bacteriana, especialmente, quando as limas foram secas previamente exposio aos produtos qumicos, por 15 ou 30 segundos. O PAA demonstrou a melhor atividade antimicrobiana e eliminou a viabilidade das células ssseis E. faecalis de ambas as limas endodnticas tipo K midas ou secas, aps exposio por 15 segundos (100% de eliminao). Os experimentos desenvolvidos in vivo demonstraram que o PAA foi o agente mais eficaz (p<0,05), capaz de eliminar a viabilidade dos organismos em 92% das LK imersas depois de 60 segundos, quando comparado com acetona (64%) ou com lcool isoproplico (50%). O crescimento microbiano aps o contato com o PAA demonstrou que somente o grupo dos Lactobacillus sp foi resistente a essa substncia qumica. Os agentes qumicos no demonstraram ser corrosivos, aps a imerso por 1 hora, tanto por pesagem quanto por MEV. Foi observado que o PAA foi o agente mais eficaz para ser utilizado como desinfetante de instrumentos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico.

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O conhecimento sobre o ritmo de crescimento radial e a idade das rvores um aspecto bsico para compreender a dinmica das populaes, bem como o desenvolvimento e a sobrevivncia das espcies. Nos trpicos, entretanto, estudos populacionais com este enfoque ainda so escassos, a despeito da urgente necessidade de preservao e manejo de suas florestas. Este trabalho tem por objetivo: i) Descrever a atividade cambial e o comportamento fenolgico de Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth., correlacionando estes parmetros entre si; ii) Avaliar a influncia da sazonalidade climtica e do fotoperodo sobre a atividade cambial e o comportamento fenolgico e iii) Caracterizar o padro estrutural dos anis de crescimento e determinar, a partir destes, a idade e as taxas de crescimento radial da espcie na Reserva Biolgica do Tingu, RJ. Para a anlise da atividade cambial, amostras de cmbio foram coletadas trimestralmente, processadas segundo tcnicas usuais de anatomia vegetal e observadas sob microscopia tica de campo claro, de fluorescncia, de polarizao e microscopia eletrnica de transmisso. O acompanhamento fenolgico foi realizado mensalmente e os ndices de atividade e de intensidade foram utilizados para analisar as fenofases reprodutivas e vegetativas, respectivamente. Para a investigao dendrocronolgica, foram coletadas amostras com auxlio de sonda de Pressler, as quais foram polidas e observadas sob microscpio estereoscpico. Os resultados evidenciaram um ciclo anual de atividade e dormncia cambial, caracterizados, respectivamente, pela presena de células em processo de diviso e diferenciao junto ao cmbio e de células completamente diferenciadas e deposio de calose em elementos de tubo crivado adjacentes zona cambial. A dormncia cambial coincidiu com a senescncia e queda foliar, enquanto a atividade foi mais evidente na presena de folhas adultas na copa. A sazonalidade da atividade cambial apresentou correlao significativa com os dados de temperatura, precipitao e fotoperodo do ms de realizao das coletas. Foi constatado o regime sazonal da atividade cambial em associao ao clima e ao comportamento fenolgico da espcie, conferindo carter anual aos anis de crescimento. Os resultados permitiram estabelecer o padro dendroecolgico de C. robustum e as idades e taxas de crescimento da populao estudada.

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A presente dissertao fruto de uma investigao filosfica, inserida na linha de pesquisa de tica. Esse trabalho aprofunda uma discusso polmica no contexto da Biotica, a saber: a manipulao de células embrionrias. Contudo, o autor no envereda seus esforos nas conse-quncias ticas advindas das novas tecnologias produzidas pela Engenharia Gentica, mas adentra na causa do problema, isto , pretende antes saber se o embrio humano ser vivo, ser humano e, principalmente, pessoa. Assim, o autor tem como objetivo principal investigar o status ontolgico e moral do embrio humano. Nesse contexto, investiga o conceito de identidade pessoal, examinando-o - brevemente - luz de duas teorias da Filosofia da Mente: internalista, que defende a construo do eu por bases internas; e a externalista, que advoga a construo do eu por bases externas. Elenca e analisa os atributos essenciais que concebe uma pessoa. Tambm pesquisa o conceito de dignidade humana e sua vinculao ao conceito de pessoa, tendo como base a filosofia moral de Immanuel Kant, atravs de sua obra Fundamentao da Metafsica dos Costumes. Alm desta e da bibliografia utilizada sobre o tema, a fonte principal dessa discusso a obra tica Prtica, do filsofo Peter Singer. Vale destacar que existem trs posies dominantes dentro dessa temtica: a) Teoria Concepcionalista, a qual argumenta que o embrio pessoa desde a concepo e, por isso, desautoriza qualquer manipulao; b) Teoria Gentico-Desenvolvimentista, a qual defende a pessoalidade do embrio a partir de diferentes etapas do seu desenvolvimento biolgico e, desse modo, defende as pesquisas biomdicas; c) Teoria da Potencialidade da Pessoa, a qual advoga que o embrio ainda no tem a pessoalidade, no entanto, um potencial ser humano e pessoa, e, por essa razo, sua integridade deve ser preservada. Ao final, o autor enumera as principais implicaes ticas, psicolgicas, sociais e jurdicas, uma vez determinados os estatutos ontolgico e moral do embrio humano.

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A produo e a otimizao de substncias de valor medicinal tm sido alcanadas pelo uso das tcnicas de cultura de tecidos vegetais, que tm apresentado grande relevncia quando se considera o status de conservao de uma espcie ou sua ocorrncia em ambientes ameaados. No presente trabalho foi avaliada a produo de carotenoides em culturas de calos e células em suspenso de Cleome rosea Vahl ex DC, espcie nativa encontrada em reas de restinga nos estados do Rio de Janeiro e de So Paulo. Plantas micropropagadas obtidas a partir de razes produzidas in vitro foram usadas como fonte de explantes para o incio das culturas de calos. A produo de massa calognica foi avaliada em meio MS suplementado com diferentes concentraes das auxinas cido 2,4-diclorofenoxiactico e cido 4-amino- 3,5,6-tricloropicolnico, na presena de luz ou no escuro. O uso de diferentes meios bsicos de cultura (B5, Nitsch, White) tambm foi avaliado. A calognese foi induzida em todos os tratamentos, entretanto a maior produo de biomassa foi alcanada pelas culturas mantidas na presena de luz. A maior produo de massa calognica foi obtida em culturas iniciadas no meio MS suplementado com 0,2 mg.L-1 de 2,4-D. A exposio das culturas luz foi um fator essencial para a produo de carotenoides, que s ocorreu nas culturas mantidas nessa condio. Culturas de calos foram submetidas a tratamentos com substncias elicitoras (extrato de levedura, metil jasmonato, quitosana) em diferentes concentraes e por um perodo de exposio de sete ou 14 dias visando otimizar a produo do pigmento. A maior produo de carotenoides nas culturas elicitadas foi alcanada com o tratamento com metil jasmonato (MJ) na concentrao de 300 &#956;M, independentemente do tempo de exposio ao elicitor. Anlises cromatogrficas mostraram que o processo de elicitao com MJ induziu ao aumento na produo de &#946;-caroteno. Calos elicitados nessa condio foram usados para iniciar culturas de células em suspenso (CCS). Estas culturas foram acompanhadas por trs subculturas realizadas a cada 20 dias, durante a fase exponencial de crescimento. Embora as CCS tenham mantido uma produo de biomassa constante ao longo das subculturas, os valores de produo de carotenoides foram inferiores queles alcanados pelas culturas de calos e no houve diferenas estatsticas significativas quando comparadas s CCS iniciadas a partir de calos no elicitados. Extratos de calos produzidos em meio MS suplementado com 0,2 mg.L-1 de 2,4-D foram avaliados quanto sua capacidade antioxidante por meio da incubao dos extratos com DNA plasmidial em presena de cloreto estanoso (SnCl2), um potente agente redutor capaz de produzir quebras na molcula de DNA. Os extratos foram avaliados em concentraes crescentes (25 - 500 &#956;g.mL-1) e apresentaram uma proteo dose dependente ao do SnCl2. Estudos de toxicidade com o modelo de Artemia salina demonstraram que os extratos no apresentaram toxicidade nas concentraes avaliadas. Os resultados alcanados mostram que a elicitao foi eficiente para a otimizao da produo de &#946;-caroteno nas culturas in vitro e que os extratos obtidos a partir desses materiais apresentaram atividade antioxidante, indicando o xito das tcnicas de cultura de tecidos para a produo deste metablito sob condio in vitro.

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Neste estudo, investigamos a organizao qualitativa e quantitativa do tecido esplnico na fase aguda (nona semana) da infeco pelo Schistosoma mansoni em camundongos Swiss alimentados com uma dieta hipercolesterolmica (29% lipdios) ou uma rao padro (12% de lipdios). O volume do bao foi medido pelo mtodo de Scherle. Os cortes histolgicos (5m) foram corados com hematoxilina-eosina, Lennerts Giemsa e Picrosirius. O tecido foi avaliado por histopatologia, morfometria e estereologia. A anlise estatstica foi realizada utilizando-se o programa Graph Pad Instat. Nossos resultados demonstraram que tanto a dieta quanto a infeco determinam perturbaes em compartimentos esplnicos. Camundongos infectados, independentemente da dieta, tiveram aumento do bao (P=0,004) e arquitetura esplnica desorganizada quando comparado aos no infectados. O compartimento de polpa branca foi reduzida, enquanto a polpa vermelha e centro germinativo foram aumentadas (P<0,01). Camundongos infectados alimentados com alto teor de gordura apresentaram maior dimetro de polpa branca (P=0,013) do que os no infectados. O exame microscpico do bao de camundongos no infectados alimentados com rao hipercolesterolmica indicou que a polpa branca foi reduzida e indistinta. Alm disso, camundongos infectados mostraram infiltrados celulares caracterizados por células polimorfonucleares, com mitose linfoctica intensa e células de Mott. Hemossiderina tende a ser em menor grau em camundongos infectados em comparao com os controles no infectados. A polpa vermelha mostrou um aumento significativo (P=0,008) no nmero mdio de megacaricitos em comparao com camundongos no infectados. Camundongos alimentados com dieta padro mostraram granuloma exsudativo-produtivo em torno de ovos do S. mansoni distribudas apenas escassamente na polpa vermelha, enquanto que uma resposta do tecido caracterizada por uma infiltrao de células em camundongos alimentados com alto teor de gordura foi encontrado. Os resultados do estudo sugerem que a ingesto de dieta rica em gorduras e a infeco contriburam para a desorganizao esplnica

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A mutagenicidade do material particulado atribuda primeiramente aos hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPA). Investigamos a atividade mutagnica do material particulado (MP2,5) em amostras coletadas em trs pontos da cidade do Rio de Janeiro. As coletas foram realizadas com auxlio de um amostrador de grande volume na Avenida Brasil, no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e no Tnel Rebouas em filtros de fibra de vidro. Metade de cada filtro foi submetido extrao por sonicao com o solvente diclorometano. Seis HPA foram identificados e quantificados por cromatografia gasosa com espectrometria de massa (GC/MS). Aps a anlise qumica as concentraes dos HPA obtidos foram correlacionados ao fatores fsicos, alm de ser realizado avaliao de risco para cada HPA estudado. Linhagens de Salmonella typhimurium (TA98 e derivadas TA98/1.8-DNP6, YG1021 e YG1024) foram utilizadas no ensaio de mutagenicidade e tratadas (10-50 g/placa) com extrato orgnico na presena e na ausncia de metabolizao exgena. Células de raiz de cebola foram tratadas com extratos orgnicos nas concentraes (5-25g/mL). A alta umidade encontrada no Tnel Rebouas pode ter influenciado na deposio de cinco dos seis HPA estudados em material particulado. Alm disso, em diferentes condies de trfego, motoristas de nibus que cruzam a Avenida Brasil e o Rebouas tnel esto expostos ao risco induzidos por HPA na ordem de 10-6. Mutagenicidade foi detectada tanto na presena quanto na ausncia de metabolizao, para as linhagens YG1021 e YG1024 nos trs pontos, sugerindo a presena de nitro e amino derivados de HPA. As amostras do Tnel Rebouas apresentaram os maiores valores para rev/g e rev/m3. Estes resultados podem estar relacionados ao longo trajeto e a restrita ventilao. Efeito citotxico foi detectado pelo ensaio Allium cepa nos trs pontos de monitoramento. Alm disso os extratos orgnicos provenientes das coletas da Avenida Brasil, UERJ e do Tnel Rebouas induziram efeito clastognico em células de raiz de Allium cepa