284 resultados para Poesia épica História e crítica


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Este trabalho visa examinar, a partir dos artigos, textos e correspondncias de Mrio Pedrosa, os conceitos de arte, história e crítica. objetivo dessa dissertao discutir o interesse de Pedrosa pelas experincias do Centro Psiquitrico do Engenho de Dentro, pela Arte Indgena e a relao dialtica existente entre Arte e Poltica em sua trajetria crítica como estratgia para definir seu interesse interdisciplinar e contemporaneidade

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O presente trabalho discute como os conceitos do Fantstico se desenvolvem na obra em prosa do escritor modernista portugus Mrio de S-Carneiro, comparando duas perspectivas tericas distintivas sobre o tema. Uma dessas possibilidades implica perceber o Fantstico como um gnero literrio numa perspectiva histrica , admitindo-o de forma mais restrita e restritiva; outra, como um modo discursivo numa perspectiva a-histrica , de carter mais abrangente e acolhedor. A partir desses diferentes pressupostos, objetiva-se, estudando um conjunto de quatro narrativas curtas do autor (Loucura e Incesto, do livro Princpio, e A grande sombra e A estranha morte do Professor Antena, de Cu de fogo), averiguar a forma como S-Carneiro, valendo-se do recurso s estratgias de construo narrativa do Fantstico, alm de poeta, torna-se um cone da prosa portuguesa na viragem do sculo XIX para o XX, estabelecendo um referencial para a Literatura Fantstica em Portugal. Para realizar este estudo, foram utilizados conceitos tericos de Tzvetan Todorov, Filipe Furtado, Irne Bessire e, tangencialmente, de outros variados estudiosos do Fantstico da contemporaneidade

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O presente trabalho tem por objetivo o estudo crtico-terico da comediografialatina pr-clssica e portuguesa humanista nas figuras de Plauto e Gil Vicente,considerando os aspectos relativos ao conceito de famlia, de casamento e de vidaprivada. Investigando as obras "" e "Comdia do Vivo", realizamosAululariainicialmente um minucioso estudo da funo e importncia social destes conceitosnos contextos especficos da Roma Antiga, no perodo republicano, e de Portugal natransio da Idade Mdia para o Renascimento. Procedendo ento a anlises dasobras, luz dos temas propostos, identificaremos como se expressam nodesenvolvimento temtico no interior da encenao. A partir do conceito decomicidade e possveis estratgias para sua obteno fundamentadas em tericoscomo Henri Bergson e Vladimir Propp, procuramos encontrar pontos deconvergncia e divergncia entre os tratamentos temticos dos autores de modo aelucidar tambm a influncia do modo de pensar social como elemento decisivo daexpresso literria. Tal estudo do elemento cmico ser aprofundado tendo comoponto de partida trabalhos filosficos e tericos de Gilles Deleuze, Mikhail Bakhtin eFriedrich Nietzsche

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O objetivo desta dissertao investigar o vis coletivo da autobiografia ficcional de Face of an angel, da escritora estadunidense e de origem mexicana Denise Chvez. Desse modo, o trabalho pretende discutir a sociedade chicana descrita sob a tica da narradora/protagonista, Soveida Dosamantes, investigando desde o processo histrico de que resultado, passando pela iniquidade entre os papis desempenhados por homens e mulheres at chegar ao discurso autorreferencial com que a narradora/protagonista representa o ambiente cultural em que se insere. Antes da narrativa propriamente dita, h a rvore genealgica da narradora/protagonista, assinalando que o que vai se descortinar ao longo da leitura uma saga de famlia. Assim, Soveida Dosamantes utiliza a sua ambincia domstica, bem como a comunidade da fictcia cidade de gua Oscura, sua cidade natal, como recorte de uma estrutura social maior. Fazendo uso do discurso autobiogrfico, a narradora/protagonista criada por Denise Chvez expe as mazelas de uma comunidade que, em virtude ser produto do colonialismo e do neocolonialismo, perdeu sua identidade cultural. Em Face of an angel, atravs do relato em primeira pessoa de sua narradora/protagonista, a autora Denise Chvez reproduz o universo em que nasceu e cresceu. Cedendo a Soveida Dosamantes componentes autobiogrficos como complicadas relaes familiares, personagens femininas nativas que funcionam como sentinelas de prticas ancestrais que o domnio europeu apagou, personagens masculinos que mascaram sua fragilidade por trs de uma fora e de um poder aparentes, Chvez representa em Face of an Angel o microcosmos de uma comunidade que vem, aos poucos, subvertendo o discurso oficial e conquistando o seu terreno no panorama poltico e social estadunidense

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A pesquisa visa estudar as trs verses de O Crime do Padre Amaro (1875, 1876, 1880) pelo vis da religiosidade, do anticlericalismo, da poltica. Ao abrir a dissertao, apresentar-se- um quadro sucinto do momento histrico em que a obra foi escrita. A obra de Jos Maria Ea de Queirs costuma ser dividida em trs fases: o primeiro momento, dito romntico, das Prosas Brbaras (1866-1867) e da primeira verso de O Crime do Padre Amaro (1875); o segundo momento, quando, atrado pelas teorias do realismo/naturalismo, escreve a segunda e a terceira verses do Crime do Padre Amaro (1876 e 1880) e o Primo Baslio (1878); e o terceiro, desligado de normas especficas, de O Mandarim (1880), A Relquia (1887), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (Pstumo, 1900) e A cidade e as serras (Pstumo, 1901). A história literria de O Crime do Padre Amaro inicia-se em 1875, e continua em duas outras edies, de 1876 e 1880. O objetivo do nosso estudo, ao revisitar as trs verses de O Crime do Padre Amaro, sobretudo analisar o processo de criao queirosiano na obra em tela, para, deste modo, identificar os pontos vitais que levaram o nosso autor a reescrev-la duas vezes. Nossa hiptese maior de discusso para o problema levantado tem a ver com as teorias do realismo-naturalismo e com o anticlericalismo de Ea

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O presente trabalho visa estabelecer uma reflexo sobre o conto e mais propriamente sobre a linguagem como aquilo que propicia e concede ao homem a sua essncia. Para isto, tem como proposta estabelecer uma leitura do livro Grande serto: veredas, de Guimares Rosa, luz de alguns versos de Fernando Pessoa, especialmente um verso do heternimo Ricardo Reis: somos contos contando contos, nada. Nesta esteira, o presente estudo procura estebelecer afinidades eletivas entre os textos pela via do tema proposto. Neste sentido, considera-se que Fernando Pessoa fez da sua vida uma grande obra literria, sendo ele prprio um conto a contar contos, sendo a experincia heteronmica a evidncia do poder de criao da lngua vivenciado pelo escritor. Considera-se tambm que a obra Grande serto: veredas de Guimares Rosa pode ser lida como um grande conto, tendo por base uma declarao feita pelo prprio autor em entrevista. Desta forma, o presente trabalho procura desenvolver o gesto de contar como a forma como o homem torna o mundo habitvel, abordvel, e tambm como a prova de sua prpria existncia, sendo o gesto de colocar as palavras a caminho a forma de realizar a travessia da vida atravs das palavras

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A presente tese problematiza a ideia defendida por Walter Benjamin (1892-1940) da perda da aura dos objetos artsticos na modernidade tcnica, em sua reprodutibilidade, e defende que os cancionistas so neo-sereias modernas que carregam na performance vocal a gaia cincia nutrida pelo instinto caraba de nossa cultura brasileira. Para tanto, numa metodologia majoritariamente interpretativa de canes populares, aliada ao mtodo comparatista confrontando W. Benjamin, T. Adorno e Oswald de Andrade, entre outros pensadores , investiga: (1) a aplicao prtica do conceito de mitopotica na re-criao e permanncia do mito sirnico do mito como fonte de saber, a partir do arqutipo da sereia-me Iemanj e suas derivaes; (2) o conceito de metacano, da cano como produto da neo-sereia e como subjetivao da linguagem; e (3) a distino entre sujeito cancional e sujeito da cano, como artifcios artsticos neo-sirnicos assentados no Brasil

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A presente dissertao se prope revisitar algumas teorias escolhidas sobre a narrativa fantstica que, por sua vez, servem de referncia para o estudo e a reflexo dos textos produzidos sob o signo da estranheza, da subverso do real e da inquietao humana com o desconhecido. Para tanto, selecionamos alguns tericos que se aventuraram pelos caminhos do fantstico na busca de entender melhor e tentar definir este tipo de texto ficcional. So eles: Peter Penzoldt, Howard Lovecraft, Sigmundo Freud, Jean-Paul Sartre, Tzvedan Todorov e Filipe Furtado. O fantstico um exemplo de construo narrativa que relativiza o real e problematiza o debate em torno dos limites do maravilhoso e sua carga simblica, apresentando, paralelamente, a verossimilhana que a esttica realista aconselha. A narrativa fantstica nasce, ento, da fratura da razo que no consegue mais dar conta de uma viso de mundo que se afigura distorcida, problemtica e, muitas vezes, surreal

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O misticismo na Idade Mdia pode ser entendido como uma prtica de espiritualidade que confirma a legitimidade da experincia ntima do ser humano com a divindade e desempenha uma funo importante neste perodo histrico: ser um modo para se alcanar a relao direta e individual com Deus, num momento em que a instituio religiosa buscava a uniformizao da f, extirpando muitas prticas heterodoxas (heresias). Todavia, a mstica se impe como uma evoluo natural da espiritualidade crist no medievo ocidental, que estava submergida na razo (teologia), possibilitando ao indivduo uma expresso mais livre e sensvel da f. O Boosco Deleitoso, classificado por estudiosos como uma obra mstica, expressa esta condio emotiva da f. O objetivo deste estudo, portanto, concentra-se em observar a mstica na referente obra portuguesa. Para isso, foi preciso sustentar este trabalho em dois alicerces: a história e a psicanlise. No primeiro momento, far-se- um estudo da espiritualidade medieval e a evoluo da mstica neste ambiente sociopoltico; em seguida, ser traado pontos de identificao entre o Boosco Deleitoso e os autores e autoras da mstica medieval. No segundo momento, a partir de um estudo sobre a mstica sob o olhar da psicanlise, buscar-se- fazer uma abordagem literria dos discursos msticos tendo em considerao as contribuies tericas de Freud e Lacan sobre o assunto. O corpus desta pesquisa se encontra entre os captulos 118 e 153 do Boosco Deleitoso, parcela da obra que perceptivelmente foi influenciada pela mstica medieval

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A presente dissertao tem como objetivo analisar de que forma a educao oferecida a mulheres do final do sculo XVIII e incio do sculo XIX pode ter contribudo para a composio de personagens femininas nos romances Razo e sensibilidade (1811) e Orgulho e preconceito (1813), da escritora britnica Jane Austen (1775 1817). O presente trabalho apresenta o pensamento de importantes nomes da literatura, da crítica e teoria literrias, como tambm da história, como suporte no mapeamento no apenas do que era discutido a respeito do momento e do lugar em que Jane Austen e os romances aqui em tela se inserem, mas principalmente acerca da educao feminina

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Este trabalho consiste em investigar as marcas do pensamento da desconstruo, em especial da filosofia de Jacques Derrida, nos ensaios crticos de Silviano Santiago. No entanto, o objetivo no se esgota em uma visada meramente expositiva, ou seja, apenas colocar em relevo as noes propostas pelo filsofo argelino em suas obras que por ventura apaream nos ensaios selecionados crtico literrio. Mais do que isso, pretende-se mostrar como a articulao desconstrutora til ao crtico na discusso de seus prprios temas, principalmente a questo da dependncia cultural. Foram selecionados ensaios de suas coletneas publicadas no fim do sculo XX e incio do XXI, de modo a evidenciar um eixo temtico que perpassa a sua obra, voltada a pensar os esquemas cristalizados de trocas culturais, a partir de questionamentos amplos que visam a subverter as hierarquias estabelecidas, abrindo espao para a alteridade do outro como diferena, mediante o aporte da noo derridiana de diffrance. No que concerne especificamente aos estudos literrios, sero apresentadas as leituras que Santiago faz das estratgias estticas que reiteram, deslocam ou reiteram para deslocar os paradigmas de globalizao, considerando a literatura como uma modalidade discursiva inserida no campo mais amplo da cultura, afinando sua discusso com as estratgias desconstrutoras de Derrida

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Esta dissertao trata de duas obras autobiogrficas escritas por autoras nativas que ganharam reconhecimento na dcada de 70: Bobbi Lee Indian Rebel (1975), da nativo-canadense Lee Maracle, e The Turquoise Ledge: a Memoir (2010), da nativo-americana Leslie Marmon Silko. A importncia destas autoras para a Renascena Nativo-Americana/Canadense inegvel, e cada uma delas contribuiu fazendo uso de estratgias diferentes: enquanto Maracle comeou sua carreira com Bobbi Lee Indian Rebel, de cunho autobiogrfico, Silko esperou mais de trinta anos para publicar The Turquoise Ledge. A problematizao de se ver estas obras pelo olhar estritamente ocidental, ou estritamente nativo, discutida, assim como o aparentemente inevitvel tom poltico dessas narrativas. Ainda que mais de trs dcadas separem a publicao das obras selecionadas, perguntas como: Estas obras podem ser consideradas literatura?, Elas tm como principal propsito engrandecer feitos pessoais das autoras?, ou Como essas narrativas contribuem para o empoderamento do povo Nativo? podem nunca chegar a serem respondidas, mas, de fato, incitaram a escrita desta dissertao e nortearam nossa anlise

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O propsito desta dissertao estudar as representaes femininas nas letras luso-brasileiras do sculo XVII, sempre levando em conta os pressupostos tericos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as prticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critrios retrico-poticos vigentes na poca, em que se destacam a importncia dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construo da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no perodo medieval at chegar no sculo XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregrio de Matos e alguns sermes do padre Antonio Vieira, dialogando com questes histricas, sociais e artsticas no momento de produo das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos perodos to distanciados no tempo. Analisamos variadas configuraes femininas nas poesias lricas e satricas de Gregrio de Matos; j nos sermes de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepes mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto scio-econmico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcanar todas as mulheres, no correspondia realidade das mesmas no sistema colonial e no se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construo feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a famlia patriarcal se encaixava, atendendo s exigncias dos modelos propagados pela Igreja Catlica na poca. Apesar de todos os esforos da Igreja Catlica e do homem para domesticar a mulher, to temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padres sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas pginas da Inquisio, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do sculo XVII, escritas por homens, como o poeta Gregrio de Matos e o padre Antonio Vieira

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Esta tese dedicou-se a descrever e interpretar a tessitura textual dos fenmenos inslitos no romance Sombras de Reis Barbudos, de Jos J. Veiga, com base na associao entre a Teoria da Iconicidade Verbal e a Lingustica de Crpus . Centrou-se, especificamente, nas marcas lingusticas que representam ideias ou conduzem o intrprete percepo de que o inslito construdo no texto por meio itens lxicos que constituem pistas icnicas. Merecem especial interesse, sobretudo, os substantivos, que, por serem palavras com alta iconicidade, participam da construo/representao de fenmenos inslitos e criam, por meio da trilha lxica, o itinerrio de leitura para o texto-crpus. Para que os resultados fossem significativos, anlise apoiou-se nos recursos digitais da Lingustica de Crpus (SARDINHA, 2004; 2009), que possibilitaram realizar uma pesquisa baseada em um crpus. A utilizao da Lingustica de Crpus como metodologia permitiu levantar, quantificar e tabular os signos que corroboram com a compreenso da incongruncia e da iconicidade lexical dos fenmenos inslitos em um texto literrio, identificando os substantivos-ndulos e seus colocados, para avali-los quanto incompatibilidade das escolhas lexicais realizadas por Jos J. Veiga em relao s estruturas lexicogramaticais da Lngua Portuguesa. Fundamentou-se a discusso no inslito como categoria essencial do fantstico modal (BESSIRE, 2009; COVIZZI, 1978, FURTADO, s.d.; PRADA OROPREZA, 2006); na Semitica de extrao peirceana, com enfoque na Teoria da Iconicidade Verbal (SIMES, 2007,2009) e na colocao lexical (BNJOINT, 1994; SINCLAIR, 1987, 1991, 2004; TAGNIN, 1989). A tese demonstra que a incongruncia e a iconicidade lexical so identificadas a partir da seleo vocabular obtida pelo processamento digital e pelo confronto com o Crpus do Portugus. A anlise comprova que os substantivos, como categorias lingusticas caracterizveis semanticamente, tm a funo designatria ou de nomeao na arquitetura de um texto em que se manifesta o inslito. Revela tambm que a incongruncia lexical constitui-se em uma chave para a construo do ilgico, mgico, fantstico, misterioso, sobrenatural, irreal e suprarreal no texto-crpus

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O presente trabalho procura discutir a sociedade formada em Minas Gerais entre fins do sculo XVIII e incio do XIX. Pelas particularidades que envolveram sua criao e ocupao, a colnia portuguesa na Amrica foi palco de configuraes identitrias especficas que conviveram durante o perodo da crise do Antigo Sistema Colonial, alternando as formas de relacionamento e autoimagem dos colonos. Em Minas Gerais, as sociabilidades foram influenciadas tambm pelas prticas de educao, de leitura e pela posse de livros. Para analisar a questo, procuramos utilizar parte da intensa produo epistolar produzida no perodo com base, principalmente, no acervo da Coleo Casa dos Contos.