160 resultados para Língua portuguesa Modalidade
Resumo:
Este trabalho desenvolve um estudo sobre os neologismos encontrados nas revistas especializadas em adolescentes. Considera alguns pontos relacionados com as caracterÃsticas fÃsicas e psicológicas dos indivÃduos dessa faixa etária. Analisa a linguagem usada pelos adolescentes e a linguagem das revistas que eles lêem. Também se refere à Lexicologia e à Lexicografia enfatizando a relação entre o léxico e o desenvolvimento social. Faz algumas considerações sobre neologia. Organiza uma lista de neologismos usados pelos adolescentes
Resumo:
Dentre os muitos capÃtulos da gramática normativa, a colocação dos pronomes oblÃquos átonos é um dos que mais apresenta diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal. Neste trabalho, procuramos demonstrar que as regras poderiam ser simplificadas ou até mesmo reduzidas, com base no estudo de um corpus organizado a partir de textos formais, presentes em um dos principais veÃculos da mÃdia impressa brasileira, onde predomina a variedade padrão culta do idioma
Resumo:
Este trabalho visa ao estudo da dinamicidade linguÃstica do português contemporâneo, por meio da observação de neologismos lexicais coletados na imprensa escrita. Levando em consideração o aspecto ideológco da linguagem, busca acompanhar a atuação do falante em relação à produção de novas palavra, os motivos pelos quais surgem e o grau de resistência ao seu uso. Objetiva analisar os principais processos de formação de vocábulos em lÃngua portuguesa e identificar os mais produtivos no âmbito do corpus. Ademais, pretende demonstrar as etapas distintas dos processos de inovação e adoção dos neologismos, sobre os quais incidem vários fatores de ordem social, ressaltando a importância da contextualização do vocábulo, cujo exame deve ocorrer sempre à luz dos aspectos discursivos. E, como objetivo último, busca analisar até que ponto as mudanças vivenciadas pela sociedade brasileira estão se refletindo em nossa lÃngua
Resumo:
Esta tese tem como foco de seu estudo as estruturas contrastivas em LÃngua Portuguesa. Desenvolvem-se aqui, a partir de uma pesquisa bibliográfica, considerações sobre o contraste segundo visões diversas, como a da Gramática Tradicional, a da SemiolingüÃstica do Discurso e a da Semântica Argumentativa. Para análise destas construções e observação dos aspectos apontados, foram utilizadas como corpus as iniciais, contestações e alegações finais de peças processuais da área jurÃdica, com o objetivo de observar em que momentos estas estruturas se manifestam e qual a sua função no discurso. O método empregado para o levantamento do corpus utilizado compreendeu a escolha aleatória de 69 peças processuais das áreas trabalhista, cÃvel, tributária e penal, nas quais foi levantado um total de 475 enunciados contrastivos. Das peças, uma inicial e uma contestação foram escolhidas, sob o critério da quantidade e diversidade de ocorrências, para uma análise no último capÃtulo, a fim de observar se o emprego do contraste é relevante para este tipo de texto processual e em que medida ele interfere na recepção do argumento proposto. A partir da análise dos enunciados, percebeu-se que esta estrutura é bastante interessante para a argumentação, pois traz para o discurso outras vozes que entram em diálogo, seja por meio de uma das asserções, seja por meio de implÃcitos. Estas vozes trazidas para o discurso têm a função de adiantar o pensamento do receptor, para trazê-lo para o lado do emissor, ou a função de retomar o que o locutor da parte contrária disse, para afirmar o contrário. Ademais, percebeu-se que, quando utilizadas corretamente, estas estruturas conferem maior credibilidade ao discurso, porque, juntamente com outros aspectos discursivos, são marcas de um discurso bem elaborado. Observou-se também que elas não são utilizadas com muita freqüência pelos advogados no âmbito jurÃdico, em função de vários fatores, dentre os quais o excesso de objetividade, a ausência de conhecimento dos efeitos destas construções, a falta de argumentação e a má elaboração de algumas peças. As estruturas mais utilizadas são as adversativas, com a conjunção mas. Dentre as concessivas, é ostensiva a preferência pelo emprego de não obstante e suas variantes nada obstante e *inobstante (esta não dicionarizada), em detrimento da conjunção concessiva tÃpica do discurso corrente embora.
Resumo:
O presente trabalho sugere que o ensino de morfologia possa contribuir com a proficiência em leitura e escrita dos alunos. Buscou-se refletir sobre essa prática com a intenção de mostrar o ensino de um componente curricular como meio e não como fim em si mesmo. Focaliza-se o funcionamento do sistema da lÃngua para que, com tal domÃnio, amplie-se sua competência lingüÃstica. Propomos a discussão em classe da pertinência do sentido contextual da nova formação que aparece nos textos dos cronistas eleitos seguida da reutilização das mesmas (ou similares) em seus próprios textos. O que sugerimos é exatamente uma prática inversa à habitualmente vista nas escolas. Confrontamos semelhanças e dessemelhanças das combinações lexicais com outros processos de formação de palavras por composição, além de verificar se as combinações lexicais são passÃveis de análises estruturais e semânticas
Resumo:
A linguagem veiculada pela mÃdia eletrônica, produzida por jovens em salas de bate-papo, vem causando reações adversas em vários setores da sociedade brasileira, tais como os da lingüÃstica, filosofia, educação, psicologia, psiquiatria e do direito. Jornais e revistas, freqüentemente, divulgam a perplexidade de muitos diante dessa linguagem. Em virtude disso, abriu-se um campo fecundo de investigação cientÃfica na área de estudos da lÃngua portuguesa. O objetivo desta dissertação é investigar não só os elementos gramaticais dos enunciados/discursos concernentes ao corpus, mas, além disso, extrapolar as fronteiras da morfossintaxe, que opera no plano da descrição da frase, em direção à análise de discurso, que opera no plano da interpretação, do modo como são construÃdos os discursos, da materialidade discursiva e das condições de produção deste. O corpus é constituÃdo de textos do gênero chat, produzidos por jovens, entre treze e dezesseis anos, matriculados em uma escola particular do Rio de Janeiro. Para abordar um uso conversacional da lÃngua portuguesa no chat, do ponto vista discursivo, optou-se pelo quadro teórico de Jacqueline Authier-Revuz, com o fito de interpretar questões, tais como: formas de heterogeneidade mostrada e marcada; interdiscurso; negação do enunciador estratégico; distinção entre o sujeito cartesiano (homogêneo e transparente) e o sujeito não-cartesiano (heterogêneo e opaco); discurso direto (em que a alteridade transparece no enunciado/discurso do locutor, que dá lugar ao discurso de um outro em seu próprio discurso); e conotação autonÃmica. A metodologia adotada parte do campo das ciências humanas como uma pesquisa de cunho qualitativo. Em suma, é possÃvel encontrar, nesta dissertação, a reflexão diluÃda dos conteúdos teóricos que contemplam a Gramática da LÃngua Portuguesa e a Análise de Discurso
Resumo:
Esta tese propõe uma reflexão sobre o ensino da hipérbole na escola, adequada à s exigências do ensino de lÃngua materna, consoante ao papel que lÃngua e linguagem exercem na interação verbal. Inicia-se com a investigação de disciplinas lingüÃsticas que entendem o texto como prática discursiva alternada entre interlocutores mutuamente influenciados, e se estende à análise produtiva da hipérbole na construção argumentativa do enunciador. Aproveita a (quase) consolidada presença do texto jornalÃstico em sala de aula, como veÃculo de informação, e acrescenta o estudo discursivo das hipérboles como estratégia do enunciador das colunas polÃticas e editoriais jornalÃsticos, no diálogo textual. Busca a identificação das pistas deixadas pelo enunciador, em marcas formais, com a intenção de (inter)agir sobre o leitor. Oferece possÃveis leituras das palavras utilizadas pelo jornalista, considerando os vários elementos constitutivos da cena enunciativa; apresenta a possibilidade de aplicação de alguns conteúdos gramaticais em estrutura discursiva textual e sugere exercÃcios de compreensão e produção de texto
Resumo:
Este trabalho traça um resumido perfil do colunismo social no Brasil, aborda a linguagem caracterÃstica dessas colunas, conceitua neologismo/neologia através das obras lexicográficas brasileiras e se encerra com o glossário. O ponto que pretende desenvolver focaliza o inventário lexical produzido pelos escritores de colunas sociais, especificamente os textos da coluna Gente Boa, assinada por Joaquim Ferreira dos Santos e publicada diariamente no jornal O Globo, o que se associa a aspectos semânticos, discursivos, gramaticais e estilÃsticos da lÃngua portuguesa. Para isso, utiliza como corpus adequado para o levantamento lexicográfico desse registro os textos escritos publicados na imprensa, que se destinam a retratar uma realidade social bastante cobiçada.
Resumo:
A proposta da tese é investigar o papel da linguagem na indicação das obras literárias (juvenis) contemporâneas. Para operacionalizá-la, mergulha-se na análise dos textos em busca de marcas lingüÃstico-discursivas que revelam seu padrão de qualidade, observando a LÃngua Portuguesa em funcionamento: suas manifestações fonológicas, morfológicas, sintáticas, semânticas geradoras de efeitos de sentido inéditos, a fim de abrir espaço no chamado cânone literário, incorporando novos tÃtulos e escritores brasileiros. Pretende-se traçar um percurso alternativo de leituras, visando à conquista de alunos matriculados no final do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para que se tornem membros, de fato, da comunidade de leitores, cujos horizontes não se limitam ao perÃodo escolar. Objetiva-se, portanto, desenvolver no educando habilidades de leitura, interpretação e expressão (oral e escrita) em sua lÃngua materna, levando-o a refletir sobre a lÃngua no processo de ensino-aprendizagem. Como a tese privilegia a trÃade LÃngua Portuguesa-Ensino-Leitura, tendo como corpus o discurso literário, busca-se sensibilizar o estudante para questionar-se acerca das escolhas lingüÃstico-discursivas do escritor na elaboração estética de sua narrativa, com o fito de ativar a participação do leitor na construção de sentido(s) da história. Intenta-se, enfim, ter a lÃngua como o próprio tema das aulas de Português, focalizando a relação entre a produção dos textos e suas finalidades interativas
Resumo:
Normas linguÃsticas são os usos instituÃdos pelos falantes da lÃngua. Há normas consagradas pela tradição literária, por exemplo, e há normas consagradas pela tradição das comunidades. Quando estas não são aceitas, pode se dar o conflito, motivado pela não aceitação da nova norma, ou da norma diferente, geralmente acompanhada de avaliações negativas. Tomando os pronomes pessoais ele/lhe acusativos, me inicial e se sujeito (usando outras categorias quando a situação for favorável) como referência, procura-se investigar os motivos que levam a tais conflitos. Usa-se um conjunto de pensamentos provenientes da sociolinguÃstica, do funcionalismo, da linguÃstica histórica, da tradição gramatical, que, juntos, dão sustentação à problemática, sem levantar corpus exaustivo para descrição e explicação de regras da lÃngua, motivo por que essas teorias são aproveitadas, enfaticamente, apenas em suas bases teóricas gerais. Os exemplos são esparsamente colhidos em fontes diversas: livros, canções, textos literários, ensaios, mas principalmente em notÃcias veiculadas na internet. É o que basta para um exame crÃtico da questão abordada. Para tanto, foram cotejados os posicionamentos da normatividade (a lÃngua ideal, homogênea) com os da normalidade (a lÃngua em uso, heterogênea). No entrementes é que estão as causas dos conflitos: a ideia de que a escrita representa o modelo certo, a resistência à s mudanças e variações, o imaginário social que decide o certo e o errado, a ideologia avessa à evolução da lÃngua e os conselhos do tipo não use e evite vão desgastando a concepção de lÃngua. Para posturas como essas, não são aceitos os usos estigmatizados, embora abundantemente usados nos veÃculos de comunicação sociais
Resumo:
A SociolinguÃstica veio enfatizar desde os anos 60 um ponto essencial para a educação linguÃstica: a heterogeneidade inerente à s lÃnguas. Desde então, nossa escola, aos poucos, foi incorporando muitas das inovações sociolinguÃsticas, ao menos em termos programáticos. No entanto, apesar de todas as conquistas, a variação linguÃstica ainda é: negada preconceituosamente em nome do único modo de dizer legitimado - a norma-padrão; vista como erro que, presente no texto dos alunos, tem de ser apagado a qualquer custo; abordada de forma conteudÃstica e estanque, principalmente nos livros didáticos; perspectivizada somente pelo combate ao preconceito linguÃstico ou pela adequação linguÃstica; negada quanto ao poliglotismo inseparável dos usuários da lÃngua; negada como elemento expressivo; e dissociada da produção de texto. Este trabalho move-se pela concepção sociointeracional da linguagem, que privilegia a interação como forma de intervenção social pela lÃngua, e não se limita apenas a incluir, em tal educação, propostas de descrição da variação, nem somente a tornar menos assimétrica a relação professor-aluno. Vai além, sobremaneira porque prega a criação de condições de produção de verdadeiras práticas dialógicas da linguagem, nas quais se destacam a relação autor-texto-leitor, a articulação leitura-análise linguÃstica-produção textual e a variação como elemento estilÃstico e discursivo
Resumo:
Realizada no espÃrito da pesquisa-ação, a presente dissertação historia a atuação de sua autora, uma fonoaudióloga escolar, na condução de um grupo de estudos junto com um grupo de professoras da sua escola, no sentido de juntas buscarem subsÃdios sobre os fatores subjacentes à s dificuldades ortográficas do alunado, de modo a possibilitar o desenvolvimento de atividades pedagógicas capazes de reverter essas dificuldades. Relata como foi feito o diagnóstico inicial de tais dificuldades e o desenvolvimento do processo de apropriação de conhecimentos e de reavaliação pedagógica ocorrido durante os encontros do grupo, que duraram seis meses, bem como apresenta a avaliação posterior do trabalho realizado feita pelas participantes, inclusive pela própria pesquisadora, que também testemunha sobre o seu próprio desenvolvimento pessoal durante o processo. Também é estabelecida na dissertação uma correlação entre a questão das dificuldades ortográficas com outros aspectos da aquisição da escrita; e são ainda apresentados boa parte dos saberes, conclusões e resultados obtidos pelo grupo, com o objetivo de fazer deste próprio texto uma contribuição para outros professores e técnicos escolares que se defrontem com problemas de aquisição da ortografia
Resumo:
Este trabalho está sob a égide da EstilÃstica que dá suporte para o escritor e o leitor aperfeiçoarem a reflexão, a compreensão, a análise e o uso da linguagem. No entanto, é um estudo que traz como recurso principal: o léxico em movimento, que é o conjunto de todas as palavras de uma lÃngua, e que, portanto é um sistema dinâmico. Neste estudo há predominância da estilÃstica linguÃstica ou descritiva, mas por abordar elementos literários, musicais e pedagógicos acredita-se que se enquadra melhor dentro da estilÃstica do discurso. Tem como objetivo geral verificar as possibilidades de se trabalhar texto e expressividade nas letras de músicas infantis de VinÃcius de Moraes e especificamente examinar a pluralidade de gênero nestas letras de música, assim como identificar as marcas linguÃsticas nelas existentes. O conceito de estilo adotado neste trabalho é o que foi gerado metonimicamente, ou seja, a própria escrita, a linguagem do poeta em relação a sua peculiaridade
Resumo:
A presente pesquisa objetiva, em essência, discutir questões referentes à expressividade em textos literários, como também observar a riqueza de suas múltiplas possibilidades de construção estética. Esse material é burilado pelos recursos fônicos, morfossintáticos e léxico-semânticos do sistema linguÃstico. Foram utilizados como corpus para o trabalho os contos de Ana Maria Machado e as poesias de José Paulo Paes, produções inseridas no Programa Literatura em Minha Casa e que sensibilizaram os leitores pelo jogo verbal primoroso, resultado das escolhas e das combinações dos autores. Foram tomados como referência para análise dos textos os recursos linguÃstico-expressivos neles observados, pretendendo demonstrar o potencial expressivo, com vistas a propor alternativa pedagógica, de caráter produtivo para o ensino, despertando a sensibilidade frente ao texto literário e contribuindo para promover o prazer de ler dos alunos do ensino fundamental. Para tanto, a autora buscou na estilÃstica fundamentos teóricos e metodológicos que aprofundassem a temática em tela
Resumo:
Neste trabalho é feito um estudo dos aspectos do verbo no livro dos Salmos, considerando seus valores semântico-sintáticos. Para este fim, considera-se a evolução dos estudos da linguagem, fundamentado em Hermann Paul (1970); o desenvolvimento da ciência das significações através do trabalho de Bréal (1925) e enriquecido pela perspectiva de Marques (2001); a evolução da LinguÃstica por meio do estruturalismo fundamentado em Ferdinand de Saussure e Leonor de Bloomfield, e do gerativismo de Noam Chomsky. Focaliza-se a dimensão textual discursiva com a função de realizar formulações sobre o verbo e articular relação entre teoria do texto e do discurso segundo a perspectiva de Travaglia (1991). Retrata-se a relação de significação que os verbos assumem no texto, embasado no estudo do aspecto segundo os pressupostos de Castilho (1968), Travaglia (1986, 1991) e Azeredo (2010). Para se estabelecer relações entre o aspecto verbal e a mensagem bÃblica dos Salmos, fundamenta-se na visão semântica de Ilari (2001) e nos comentários semânticos e teológicos de Champlin (2000)