477 resultados para Feirantes São Cristóvão (Rio de Janeiro, RJ)


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Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre o ensino de Trigonometria para portadores de visão subnormal, desenvolvida com trs jovens estudantes do 1 ano do Ensino Mdio do Colgio Pedro II Unidade São Cristóvão - Rio de Janeiro, possuidores de diferentes tipos de deficincia visual. A inteno desta pesquisa colaborar para uma verdadeira inclusão, onde estudantes normovisuais e deficientes visuais possam compartilhar o mesmo currculo e o mesmo ambiente de aprendizagem. Esta pesquisa traz algumas informaes sobre as deficincias da visão e sobre o ensino da Trigonometria, alm de apresentar o Multiplano Pedaggico, uma excelente ferramenta facilitadora da aprendizagem Matemtica. Com o auxlio do Multiplano foram realizadas experincias com atividades direcionadas para o ensino de Matemtica, em especial o contedo de Trigonometria, para esse pblico alvo, resgatando contedos inerentes ao bom acompanhamento do curso. Os jovens participantes da pesquisa participaram de forma ativa desde o direcionamento da ao at sua conclusão. Ela mostra que diversos conceitos podem ser melhor introduzidos quando auxiliados por materiais didticos adaptados s necessidades dos educandos, porm ainda falta um bom caminho para que haja uma educao inclusiva de fato, com profissionais e escolas capacitados a atenderem de forma qualificada aos estudantes portadores de necessidades educacionais especiais.

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Cada vez são mais comuns problemas relacionados a movimentos de massa nas encostas de clima tropical no Estado do Rio de Janeiro, especialmente na Serra do Mar, provocados por acumulados pluviomtricos intensos. A ocupao humana desordenada de reas sensveis a tais processos geomorfolgicos, bem como as condicionantes geolgicas, geomorfolgicas, pedolgicas e de uso e cobertura do solo são apontadas como fatores cruciais na explicao desses processos. O maior conhecimento da dinmica pluviomtrica bem como suas interaes com tais aspectos fsicos ligados ao relevo parece ser a chave dessa maior compreensão desses fenmenos. Assim foram realizadas pesquisas relacionadas aos volumes e intensidades das chuvas na regio do Alto Curso do Rio São Joo, bem como uma anlise dos movimentos de massa identificados atravs de imagens de satlite e in loco, como forma de fornecer subsdios melhor gesto do espao dessas regies montanhosa esto vulnerveis a movimentos de massa. A correlao entre os acumulados e a intensidade pluviomtrica com fenmenos climticos de escala global, como El Nio e La Nia tambm foi contemplada nessa pesquisa, mostrando uma relao mais alta com relao intensidade da chuva mensal para anos de El Nio e para anos de La Nia uma reduzida ocorrncia dessas intensidades pluviomtricas. Os estudos revelaram que os tipos de solos e sua cobertura e uso tm uma grande influncia na deflagrao de movimentos de massa. Foram observados um nmero reduzido de movimentos de massa em reas naturais e uma maior proporo desses movimentos em reas utilizadas para a atividade da pecuria na regio. Grande parte dos movimentos de massa ocorreram em reas de Cambissolos (reas mais elevadas) e Latossolos (reas de encostas em menores altitudes). Ambos os solos são mais espessos do que os encontrados em reas mais declivosas, apresentando maior acmulo de materiais a serem mobilizados durante grandes acumulados pluviomtricos, gerando movimentos de massa. A anlise mostrou tambm que reas mais chuvosas e com maior ocorrncia de acumulados pluviomtricos extremos, acima de 100 mm/dia e acima de 30mm/ms concentraram um nmero maior de movimentos de massa, como a regio mais prxima da estao de Quartis (poro leste). Por outro lado reas bastante elevadas, com altas declividades, porm com predomnio de Mata Atlntica e reas com solos menos espessos, como os Neossolos Litlicos, se mostraram com um nmero reduzido desses processos. Enfim esse estudo mostrou a necessidade de se gerir melhor os espaos dessas reas sensveis sob o ponto de vista geomorfolgico, at por que são reas na periferia de regies densamente habitadas e cujas demandas tendem a se tornar cada vez mais marcantes, o que pode gerar problemas locais, atingindo sua populao e economia, com srias conseqncias para o ambiente.

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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A preveno ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico são claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados são gerados.

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A pesquisa que apresento discutiu as polticas pblicas de educao da Secretaria de Estado de Educao do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ) no segundo governo Srgio Cabral (2011- 2014). Desde os anos 1990 vem ocorrendo uma recomposio do trabalho escolar e, por consequncia, do trabalho docente na educao bsica brasileira, para atender s novas exigncias que vm sendo apresentadas educao escolar pblica, em particular com relao a seus objetivos, organizao e gesto. No perodo estudado (2011 2014), ganham destaque as polticas de responsabilizao dos docentes pelo desempenho aferido da escola inserido numa lgica gerencialista da educao, segundo a qual as escolas são administradas com mtodos semelhantes aos das empresas privadas, o que provoca intensificao do trabalho docente e o modifica. Com a baixa remunerao, associada ao arrocho salarial promovido pelas polticas de conteno dos gastos pblicos dos anos 1990, os docentes da SEEDUC/RJ acumularam perdas salariais que (no cobertos pelos ganhos na remunerao bruta que ocorre no perodo de 2011 a 2014), acrescidas expansão da cobertura da escola pblica bsica, sem os investimentos necessrios para tanto, entre outros fatores, foram tornando o trabalho deste docente crescentemente precarizado. Procurei discutir ento, dialogando com as teses de proletarizao e desprofissionalizao do professorado essa recomposio do trabalho docente que vem ocorrendo de forma particularmente intensa no Rio de Janeiro, com a implantao do Plano de Metas da Educao pela SEEDUC/RJ em janeiro de 2011. O Plano de Metas da Educao traz profundas modificaes para a rede, medida que estabelece metas de produtividade por unidade escolar, relativas ao fluxo escolar e ao desempenho dos alunos em avaliaes externas. Existem ganhos na remunerao dos docentes de 2011 a 2014, ao mesmo tempo em que se intensifica o trabalho docente, sobrecarregado e modificado em seu carter devido ao crescimento de tarefas de execuo, mecnicas, no propriamente intelectuais, e diminuio do espao das atividades de elaborao, de carter mais propriamente intelectual. A composio da carga horria, a atuao em diversas redes de ensino, a provisoriedade que afeta o vnculo com a profissão, são tratadas, neste trabalho, como elementos que interferem na formao da concepo poltico-pedaggica deste profissional. Procurei discutir ento de que modo ocorre esta recomposio do trabalho docente, considerando sua relao com as suas condies efetivas de realizao e de exerccio da autonomia pedaggica deste trabalhador.

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A Bacia do Rio Iguau-Sarapu integra a regio hidrogrfica da Baa de Guanabara. Sua rea de drenagem, com cerca de 726 km2, corresponde a aproximadamente 20% do total da rea de contribuio Baa, da ordem de 4600 km2 . Os municpios abrangidos pela bacia do Rio Iguau são: Nova Iguau, Duque de Caxias, Belford Roxo, São Joo de Meriti, Nilpolis, Mesquita e uma pequena parte do municpio do Rio de Janeiro. O presente trabalho tem como objetivo utilizar metodologias destinadas identificao das unidades de paisagem na Bacia Hidrogrfica do Rio Iguau, baseado nos conceitos de Paisagem Integrada e utilizando como suporte tecnologias digitais de geoprocessamento. Para o desenvolvimento desta pesquisa foram utilizados dados de diferentes fontes e rgos governamentais de planejamento que trate desta temtica. Os dados ao qual o texto se refere são: bases cartogrficas em diferentes escalas de abordagem, Imagens Sensoriais Landsat 7, relatrios e diagnstico da rea em estudo. A identificao das unidades de paisagem na bacia do Rio Iguau-Sarapu feita a partir da delimitao das unidades de relevo e informaes sobre o uso do solo, aspectos geolgicos e pedolgicos. O trabalho foi baseado no apoio das tecnologias digitais de geoprocessamento que permite uma melhor correlao entre diferentes tipos de informaes tanto dos aspectos fsicos, geolgicos como tambm das aes antrpicas, classificando-as quanto ao grau de interveno. O resultado do trabalho nesta regio foi a elaborao de um diagnstico ambiental das limitaes e susceptibilidade ao desenvolvimento de determinadas atividades distribuindo-as espacialmente na bacia. A utilizao de um Sistema de Informao Geogrfica, em especial o Arc Gis 9.2 teve uma importncia relevante na elaborao da pesquisa. Uma vez que este sistema trabalha com grandes volumes de informaes e na anlise integrada de objetos complexos, alm de permitir a elaborao de um banco de dados espacial no prprio projeto. O que o diferencia dos demais Sistema de Informao Geogrfica, tornando-o uma ferramenta eficiente na gesto integrada dos recursos naturais.

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Os diversos tipos de lanamentos de cargas poluidoras podem tornar a qualidade da gua inadequada para os usos benficos previstos. Entre as causas desta queda na qualidade da gua, pode-se citar a eutrofizao. O grau de trofia pode ser estimado atravs da utilizao de ndices, destacando-se o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson (1977) e o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson, modificado por Toledo et al. (1984). O presente estudo teve como principal objetivo analisar a variao espao-temporal entre o perodo de 1980 a 2008, a fim de verificar o estado trfico das guas da Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ) e do Complexo Lagunar de Jacarepagu (RJ), atravs do uso destes ndices. As variveis utilizadas foram clorofila-a, transparncia da gua e fsforo total, e para o IETm, foi acrescido a varivel ortofosfato dissolvido. Os resultados obtidos indicaram que tanto a Lagoa Rodrigo de Freitas, quanto o Complexo Lagunar de Jacarepagu esto classificados como ambientes hipereutrficos no ndice de Carlson e como eutrficos no ndice modificado por Toledo. Entretanto, estes corpos dgua encontram-se em fases distintas. Para a Lagoa Rodrigo de Freitas, foi observada uma melhora na qualidade de suas guas nas ltimas dcadas, j para o Complexo Lagunar de Jacarepagu, foi constatado uma piora significativa da qualidade de suas guas, principalmente nesta ltima dcada. A aplicao dos ndices do estado trfico demonstrou-se uma ferramenta de avaliao do grau de trofia dos corpos dgua bastante prtica, de fcil interpretao e divulgao dos dados obtidos a partir de um monitoramento sistemtico

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A qualidade do ar um importante indicador de sade ambiental, sendo o seu monitoramento contnuo necessrio. Apesar da relevncia do tema, h muitos pases em que os limites de exposio para agentes biolgicos ainda no foram estabelecidos ou foram definidos de forma inadequada, podendo comprometer a qualidade ambiental. Os ambientes hospitalares, assim como as salas de necropsia podem apresentar problemas de contaminao do ar por agentes microbiolgicos, necessitando de monitoramento contnuo a fim de evitar a ocorrncia de doenas nos trabalhadores e na populao em geral. Este estudo realizou a avaliao microbiolgica do ar em hospitais pblicos e IMLs da regio metropolitana do Rio de Janeiro em salas cirrgicas e de necropsia. A pesquisa exploratria e descritiva baseou-se em levantamento bibliogrfico e investigao de campo, atravs de estudos de casos. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e observao direta nos locais de trabalho, onde foram realizadas as avaliaes microbiolgicas do ar. As variaes em salas cirrgicas para bactrias e fungos foram respectivamente de 14,99 ufc/m3 88,29 ufc/m3 e de 45,93 ufc/m3 - 742,09 ufc/m3. J nas salas de necropsia os valores para bactrias e fungos variaram respectivamente de 18,96 ufc/m3 54,9 ufc/m3 e de 144,87 ufc/m3 - 1152,01 ufc/m3. Foram identificados tanto no ambiente cirrgico como nas salas de necropsia a presena dos seguintes fungos: Aspergillus sp., Neurospora sp., Penicillium sp., Fusarium sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., e Trichoderma sp. J em relao s bactrias foram identificadas as presenas de Staphilococcus sp., Streptococcus sp. e Micrococcus sp. Foram traadas recomendaes para melhoria da qualidade ambiental e do ar. Os resultados indicaram que os valores são elevados quando comparados com as recomendaes das normas internacionais. Foram encontrados valores inferiores aos sugeridos pela CP n. 109 da ANVISA. A presena de microrganismos patognicos sugere adoo de medidas de controle ambiental. O estudo apontou a necessidade urgente do estabelecimento de valores de referncia para ambientes hospitalares no Brasil a fim de garantir condies seguras que no venham a comprometer a sade dos pacientes e profissionais de sade envolvidos.

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Uso do espao um padro bem estudado em ecologia. Entretanto, formao de rea de vida e posio relativa dos abrigos com rea de uso são pouco estudados, principalmente para marsupiais didelfdeos. Dentre estes animais, podemos destacar Caluromys philander, devido ao seu baixo registro em armadilhas na Mata Atlntica e caractersticas peculiares dentro do grupo, como seu desenvolvimento, longevidade e hbito alimentar. Neste estudo foram investigadas as formaes das reas de uso destes animais atravs da comparao com seus movimentos dirios, e a posio dos seus abrigos dentro das suas reas de uso. Para isso foram monitorados seis indivduos de C. philander atravs de colares rdio transmissores. Estes indivduos se deslocaram em mdia 534 153 m por noite. Alm disso, apresentaram rea diria de 9548 3591 m e rea de vida de 2,8 0,4 ha. Noventa e sete por cento das reas dirias apresentaram sobreposio entre si, com mdia de 19,4% de sobreposio. No houve diferena nos locais dos abrigos dos indivduos monitorados, dentro dos seus Mnimos Polgonos Convexos. Entretanto, estes mesmos abrigos no estiveram localizados nas reas de maior intensidade de uso. A mdia de abrigos utilizados por indivduo foi de 6,3 (3-10) com utilizao mdia de 2,9 (1-17) vezes em cada abrigo, sendo que 48% das vezes os animais s possuram um registro em cada abrigo, demonstrando baixa fidelidade. Entretanto, dois indivduos apresentaram diferena de utilizao entre seus abrigos, com trs destes sendo mais utilizados que os outros. O trabalho sugere que os indivduos de C. philander monitorados apresentam rea de vida propriamente dita (restrita), onde ocorrem as sobreposies entre suas reas dirias. C. philander utilizam mais de um abrigo em suas vidas, trocando com frequncia de abrigos, apesar de alguns destes abrigos poderem ser mais utilizados que outros. Alm disso, os abrigos destes animais no são localizados nas suas reas de maior intensidade de uso.

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Este estudo constitui parte do Projeto Habitats Heterogeneidade Ambiental da Bacia de Campos coordenado pelo CENPES/Petrobras, um projeto multidisciplinar de caracterizao ambiental que considera as diferentes feies e habitats da margem continental do sudeste brasileiro. O objetivo desta tese foi investigar os processos relacionados com a origem, o transporte e o acmulo de matria orgnica (MO) em sedimentos da margem continental da Bacia de Campos (RJ). Para isso, foram determinados a composio elementar da matria orgnica (carbono e nitrognio) por combusto a seco e os lipdios (esteris, lcoois e cidos graxos) por CG-MS e CG-DIC. Foram analisadas 215 amostras de sedimento superficial (0-2 cm de profundidade), coletadas em duas amostragens (perodos seco e chuvoso de 2008/2009), distribudas sobre 12 isbatas (de 25 a 3000 m) ao longo de 9 transectos de norte a sul da bacia. Alm disto, foram ainda consideradas as isbatas de 400 a 1900 m em dois cnions submarinos no norte da bacia (Almirante Cmara e Grussa). Com base nos resultados obtidos, a MO sedimentar na plataforma e talude da bacia revelou-se essencialmente autctone, derivada de produtores primrios e secundrios. Com isto, a MO contm uma frao reativa significativa e, portanto, potencialmente biodisponvel para os organismos bentnicos. No entanto, foram observados gradientes espaciais significativos na qualidade e na quantidade da MO sedimentar. Na plataforma continental (25 m a 150 m de profundidade) as concentraes de lipdios foram intermedirias e houve predomnio de MO sedimentar lbil. Excees foram as reas influenciadas por ressurgncia costeira e/ou intrusão sub-superficial (prximo Cabo Frio, Cabo de São Tom e no limite norte da bacia), onde as concentraes foram altas. No talude superior e mdio (400 a 1300 m) as concentraes de MO foram notadamente mais elevadas, mas com maior influncia de processos bacterianos de alterao de sua composio original. E no talude inferior (1900 a 3000 m) as concentraes de MO estiveram muito baixas e apenas os lipdios mais resistentes degradao bacteriana foram encontrados em concentraes mensurveis. Isto sugeriu a exportao de materiais da plataforma ao longo do gradiente batimtrico, possivelmente decorrente da ao de meandros e vrtices da Corrente do Brasil e das correntes de fundo atuantes na regio. Alm disto, por ser lbil e biodisponvel, a MO no sedimento apresenta uma frao biodisponvel que pode ter uma influncia na ecologia das comunidades bentnicas, particularmente aquelas localizadas no talude superior. Os cnions Grussa e Almirante Cmara se revelaram regies de acmulo de MO e importantes no transporte da MO com valor nutritivo para comunidades bentnicas do talude mdio e inferior.

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As matas inundveis e brejos presentes nas restingas desencadeiam uma srie de processos que influenciam as caractersticas fsico-qumicas e biolgicas do solo, levando as plantas a apresentarem mecanismos de aclimatao ou adaptao ao estresse da inundao, como alteraes morfolgicas e fisiolgicas de forma a minimizar os efeitos da falta de oxignio. Dentre as espcies vegetais de samambaias ocorrentes em ambientes inundveis nas restingas, se destacam trs espcies: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Blechnum serrulatum Rich. e Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats. O objetivo deste trabalho caracterizar os aspectos ecofisiolgicos que os esporfitos dessas samambaias apresentam para sobreviver em ambientes de inundao na restinga de Maric, estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi determinada a caracterizao fsica e qumica dos stios de ocorrncias destas samambaias, as variaes foliares entre elas, espessura, densidade, massa por unidade de folha, teor de clorofilas e atributos quantitativos das clulas epidrmicas, alm da quantificao e determinao distribuio dos carboidratos. Para as variveis dos vegetais foram feitas coletas na estao chuvosa e seca e para variveis do solo na estao seca. Os stios analisados se mostraram extremamente cidos, de baixa fertilidade e com toxidez por macro e micro nutrientes, indicando que as samambaias apresentam tolerncia a estes fatores. Na poca chuvosa (inundao), as samambaias apresentaram queda na densidade foliar, acompanhada de um aumento de massa por unidade de folha. Esta habilidade de conseguir ganhar massa seca por rea classifica todas as samambaias analisadas como tolerantes inundao. Os altos valores de carboidratos solveis nas folhas indicam aumento da degradao do amido foliar e o menor teor de carboidrato solvel encontrado nos caules explicita a reduo na respirao das razes destas plantas sob anoxia/ hipoxia, para evitar a oxidao e o incremento do estoque de amido de reserva, elucidando estratgia de tolerncia inundao. A menor disponibilidade de gua na estao seca afeta diretamente os atributos foliares diminuindo o ndice estomtico, a suculncia e a massa por unidade de folha, no qual reflete na queda das concentraes de clorofilas. Os menores valores nas concentraes de clorofila tm influencia direta na presena de amidos foliar que são estocado e, alterando toda a dinmica dos carboidratos nestas espcies. A anlise do stio onde cresce Acrostichum danaeifolium indica nveis crticos de Na no solo e provavelmente, a produo de mucilagem no caule e no pecolo uma estratgia de tolerncia ao ambiente salino e inundado. O elevado ndice de cobertura de Blechnum serrulatum em ambientes inundados indica que esta espcie possui adaptaes a solos hidromrficos, entre elas, grande capacidade de estocagem de amido no caule. A maior sinuosidade das clulas epidrmicas em T. interrupta permite uma alta suculncia mantendo o status hidrolgico da folha em ambas as estaes. Os resultados apresentados, alm de agregar informaes sobre a biologia das samambaias nos neotrpicos, iro contribuir para a compreensão da dinmica de ocupao de espcies herbceas em ambientes alagveis nas restingas brasileiras

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O comportamento espacial dos indivduos um componente chave para se entender a dinmica de populao dos organismos e esclarecer o potencial de migrao e dispersão das espcies. Vrios fatores afetam a atividade de locomoo de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, poca do ano, tamanho da concha, sexo, estratgia reprodutiva, idade, densidade de coespecficos e disponibilidade de alimento. Um dos mtodos usados para estudar deslocamento de gastrpodes terrestres o de marcao-recaptura. Gastrpodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fcil manejo, (3) fcil captura e (4) pequenas distncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas reas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e dispersão. Estudos de populao, investigando o uso do espao, a distribuio espacial, a densidade populacional e a rea de vida são escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em reas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo Hypselartemon contusulus (Frussac, 1827), um molusco terrestre carnvoro, da famlia Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundria na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espcie endmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho de at 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhio, tamanho do animal, densidade de co-especficos e densidade de presas, relacionando estes dados ecolgicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipteses de trabalho que estas variveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um cdigo individual pintado na concha com corretor ortogrfico lquido e caneta nanquim. As distncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o mtodo utilizado eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de mdio prazo (at nove meses). Sugerimos o uso deste mtodo de marcao para estudos com gastrpodes terrestres ameaados de extino, como algumas espcies das famlias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus no mantm uma distncia mnima de seus vizinhos, ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoo e predao. No foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. No foram observados locais de atividade em oposio a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espcie desloca-se, em mdia, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A rea de vida de H. contusulus pequena, sendo de, no mximo, 0,48 m2 em trs dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espcie variou ao longo do ano, mas esta variao no afetada pelas variveis ecolgicas estudadas. Este , portanto, um comportamento plstico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endgenos.

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Esta dissertao se volta para a anlise da participao e da representao da sociedade civil no controle da Poltica de Assistncia Social, no processo de implementao do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS), tendo como base a experincia do Conselho Estadual de Assistncia Social do Rio de Janeiro (CEAS/RJ). Busca-se examinar se o contexto de construo do SUAS abre ou no novas possibilidades ao exerccio da participao da sociedade civil. Para isso, acompanhamos a experincia do CEAS/RJ, buscando compreender sua estruturao e funcionamento, no sentido de captar o desempenho institucional dos atores que ocupam assento em seu espao. Na tentativa de montar o quadro mais amplo possvel das condies e dos desafios com que se defronta o Conselho no exerccio de sua funo pblica, nos apoiamos em fontes diversificadas. Foi realizado o estudo de documentos de fonte primria que regulamentam e legitimam o CEAS/RJ como espao de controle no mbito da Poltica de Assistncia Social, como a sua Lei de Criao e seu Regimento Interno, foram examinadas as atas das reunies plenrias do Conselho do ano de 2008 e realizadas entrevistas junto aos conselheiros representantes da sociedade civil. De forma geral, os resultados da pesquisa apontam para a dificuldade de se efetivar a participao no CEAS/RJ. No processo de implementao do SUAS o Conselho em estudo se depara com os dilemas centrais que marcaram at ento os espaos institucionalizados de controle social.

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Este estudo investigou a variao altitudinal da comunidade de anfbios anuros em uma montanha de floresta Atlntica da Ilha Grande, avaliando a ocorrncia, distribuio, organizao e riqueza de anuros nas diferentes altitudes. Estabelecemos seis faixas de altitude para realizao do estudo: 150, 300, 450, 600, 750 e 900 metros acima do nvel do mar. Utilizamos duas metodologias de amostragem: o mtodo de parcelas grandes (5 x 5 metros) e o mtodo de transeco, entre janeiro de 2008 e maro de 2009. Os dados indicaram que na regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio ocorre uma considervel riqueza de espcies de anuros, a qual varia dependendo da faixa de altitude ao longo do gradiente altitudinal do morro. Houve em geral uma tendncia a um decrscimo da riqueza com aumento da altitude, com exceo da altitude de 900 metros, onde a riqueza teve um aumento quando comparado faixa altitudinal imediatamente abaixo. Nossos dados mostram ainda que ao longo de todo o gradiente altitudinal do morro, as maiores riquezas de anuros em geral ocorrem nas faixas de altitudes de 150 e 300 metros. Nossos dados indicaram para a regio estudada uma considervel densidade de anuros, que alm de variar significativamente entre as estaes seca e chuvosa, foi influenciada negativamente pela altitude: na medida em que houve um aumento da altitude ocorreu uma correspondente diminuio na densidade geral de anuros da comunidade componente. A anurofauna da regio do Pico do Papagaio apresentou uma queda abrupta na abundncia a partir dos 450 metros de altitude, com grande dominncia, em termos numricos, de trs espcies com desenvolvimento direto. Nossos dados mostraram haver uma variao sazonal na abundncia e, nas densidades de anuros na regio do Pico do Papagaio. Conclumos que a regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio possui uma elevada riqueza de espcies de anuros, a qual varia ao longo do gradiente altitudinal com os maiores valores de riqueza e abundncias encontradas entre as faixas de 150 e 300 metros, o que pode ser favorecido pela menor inclinao do terreno, pela maior ocorrncia de cursos dgua e pela elevada pluviosidade que ocorre nestas faixas altitudinais na Ilha Grande. A considervel similaridade na comunidade componente de anuros entre as altitudes de 150 e 300 pode resultar da similaridade estrutural da vegetao entre estas faixas de altitudes. A regio em geral teve uma alta densidade de anuros, que alm de variar sazonalmente, foi negativamente influenciada pela altitude. A observada reduo na abundncia dos anuros a partir dos 450 metros de altitude pareceu favorecer espcies com desenvolvimento direto.

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No mbito da organizao do espao, os cemitrios efetivam-se como artefatos de grande relevncia e suscetveis a diversas anlises e interpretaes. Na realidade, os cemitrios presentes nas cidades apresentam vvidas e vibrantes geografias. Marcas impressas pelo homem, refletem a estrutura social, cultural, religiosa, identitria da comunidade que os criaram, sendo impregnados de valores e significados, compondo, desta maneira, um rico e denso quadro cultural e de experincias. Mais do que isso, os campos santos apresentam particularidades e singularidades, uma vez que contemplam morfologias, estilos arquitetnicos e significados diferentes. Em outras palavras, compem pontos singulares no espao das cidades e, ao mesmo tempo, seus domnios internos compem singulares cidades com seus traados, monumentos e tmulos. Nestes termos, a dissertao tem como objetivo explorar/traduzir o Cemitrio São Joo Batista, localizado no municpio do Rio de Janeiro. Pretende-se abordar e analisar os usos que ocorrem no espao interno da necrpole em questo, compreendendo que, atravs destes, sero revelados os contedos das prticas sociais, espaciais e simblicas. Diante do exposto, a pesquisa torna-se relevante por abarcar os afamados campos dos mortos do Rio de Janeiro, priorizando um tema negligenciado pelas anlises geogrficas no Brasil. De tal sorte, a dissertao transforma-se em um veio para que outros pesquisadores ousem na mesma linha, isto , enveredando por um assunto to rico no qual a geografia, com suas vertentes, permite de forma extraordinria a sua compreensão.

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Os girinos dos anuros podem ocorrer em inmeros tipos de sistemas hdricos, desde ambientes relativamente simples e previsveis, como na gua acumulada em epfitas ou uma poa temporria, at hbitats aquticos permanentes mais complexos, como os riachos. A interao entre os fatores ambientais biticos e abiticos existentes nesses diferentes ambientes com os fatores histricos essencial para explicar a estrutura das comunidades dessa fase de vida dos anuros. O entendimento sobre como estes fatores atuam e sua importncia nos conduz a uma maior compreensão do que parece influenciar positivamente ou negativamente o estabelecimento dos girinos nos seus diferentes ambientes. Inicialmente, fornecemos uma discussão detalhada da importncia desses fatores. Em seguida, avaliamos a estrutura da assemblia dos girinos e a sua estratgia de ocupao espacial e temporal em relao ao uso de diferentes sistemas aquticos, temporrios e permanentes (poas, terrenos alagados, riachos e ambientes artificiais) em uma rea de Mata Atlntica na Ilha Grande (Rio de Janeiro). Posteriormente, propomos um experimento para avaliar como os girinos caractersticos de diferentes tipos de habitats hdricos respondem condio adversa de ausncia de gua livre. Depois, sugerida uma chave artificial de identificao para os girinos da Ilha Grande, com base nas espcies contempladas neste estudo. Por fim, apresentamos a descrio do girino de Proceratophrys tupinamba, provendo algumas informaes sobre sua distribuio temporal e uso de microhabitats. Registramos girinos de 12 espcies de anuros, o que correspondeu a 71% dos anfbios da Ilha Grande com larvas exotrficas em ambientes aquticos. O espectro de habitats hdricos utilizados variou consistentemente entre as espcies. Girinos de Aplastodiscus eugenioi e Scinax trapicheiroi foram aqueles que utilizaram a maior quantia de tipos de habitats, ambos com cinco registros. A maioria das espcies teve suas maiores abundncias em um ou dois tipos de corpos dgua onde ocorreu, portanto poucas destas espcies demonstram ter sido generalistas no uso de tipos de habitats aquticos. A maior riqueza de espcies ocorreu em poas temporrias, em riachos intermitentes e no ambiente antropizado da calha artificial. Quando consideramos em termos de habitats hdricos, a maior riqueza ocorreu nas poas temporrias, nos riachos intermitentes, nos riachos permanentes e na calha artificial. Em nem todos os meses um determinado tipo de recurso hdrico manteve a sua riqueza mxima de girinos. Observamos que um mesmo tipo de sistema hdrico pode comportar espcies tpicas de ambientes lnticos e outras adaptadas a ambientes lticos, dependendo da estrutura em que o corpo dgua apresenta naquele perodo, como os riachos intermitentes, por exemplo. Entre os fatores abiticos medidos, o PH, o oxignio dissolvido, a correnteza, a largura e a profundidade dos corpos dgua explicaram de forma mais importante a ocorrncia e abundncia das diferentes espcies de girinos. Portanto, consideramos que fatores ecolgicos desempenham um importante papel na determinao da distribuio de girinos dentro e entre habitats que estes organismos ocupam. O experimento proposto mostrou que os tempos de sobrevivncia entre as onze espcies contempladas e tambm entre os indivduos de diferentes tamanhos em uma mesma espcie variaram consideravelmente. Isto sugestivo de que estas espcies apresentam diferentes estratgias para tolerar uma condio de independncia de gua livre. Os fatores que pareceram mais influenciar negativamente na sobrevivncia dos girinos foram: hbito nectnico, pequeno tamanho dos indivduos, ocupao de ambientes lnticos e temporrios e modo reprodutivo no-especializado. Alternativamente, os girinos com melhor desempenho em uma condio de independncia de gua livre foram de espcies de tamanho comparativamente grande ou mdio, ocuparam preferencialmente ambientes lticos e permanentes, apresentaram modos reprodutivos especializados e os hbitos dos girinos foram principalmente bentnicos. Neste contexto, pode se conjecturar que os girinos das espcies que utilizam ambientes permanentes sejam mais resistentes condio de independncia de gua livre do que aquelas de habitats efmeros. Considerando especial ateno para a biodiversidade dos anfbios, a Ilha Grande apresenta uma elevada concentrao de espcies endmicas. Esta respeitvel diversidade de anfbios para a rea estudada est relacionada com a cobertura vegetal de Mata Atlntica e a grande quantidade de corpos dgua na Ilha, tanto temporrios quanto permanentes. A influncia destas condies favorveis para os anfbios na regio est demonstrada tambm na diversidade de modos reprodutivos, onde 13 dos 39 modos reprodutivos j descritos foram notados para os anfbios da Ilha Grande. Este conjunto de fatores reafirma esta como uma das mais importantes reas para a conservao da biodiversidade de anfbios para o estado do Rio de Janeiro. Comparando a descrio do girino de Proceratophrys tupinamba com P. appendiculata, observamos algumas diferenas na proporo do corpo. Os girinos da espcie descrita foram mais abundantes durante a estao chuvosa (outubro-maro), sendo esta distribuio positivamente relacionada com a precipitao mdia mensal. Os girinos são bentnicos e ocorrem mais frequentemente em pores de menor correnteza do riacho. Eles foram encontrados com maior freqncia expostos na areia, que tambm representou o microhabitat mais disponvel entre aqueles no crrego estudado.