323 resultados para Economia de escala Teses


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A proposta do Associativismo entre Municpios, especialmente entre aqueles de menor porte, seria alternativa para lidar com o problema de escassez de recursos, provocado pela falta de autonomia financeira dos Municpios. Embora, com a Constituio Democrtica de 1988, o Municpio tenha sido alado ao status de ente federativo autnomo, esta realidade no veio atrelada necessria autonomia financeira, tampouco possui escala para a prestao de servios pblicos essenciais populao local. Neste trabalho, enfoque especial dado a esta questo, principalmente diante dos impactos causados por grandes empreendimentos industriais, como o caso do Comperj (Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro), nos Municpios de Itabora, So Gonalo e cidades vizinhas. Estes Municpios, ainda que possuam caractersticas distintas entre si, podem alcanar vantagens se atuarem em conjunto, gerindo melhor os escassos recursos e proporcionando servios pblicos aptos a atender aos seus muncipes. Confirmando a importncia do associativismo, seja sob a forma de regies metropolitanas, microrregies, ou mesmo o consrcio intermunicipal, objeto central do presente estudo, a recente Lei de Consrcios Pblicos (Lei n 11.107/2005) veio destacar a relevncia da utilizao dos consrcios, trazendo mais segurana aos que deles se utilizam, contando com o apoio dos governos estadual e federal. Os Municpios afetados pelo Comperj, percebendo a importncia desta unio de esforos, criaram o Conleste (Consrcio Municipal do Leste Fluminense) j com respaldo na nova lei, com este propsito, qual seja, lidar com os impactos deste grande empreendimento, buscando mitigar os efeitos negativos e propondo solues que sejam aplicveis a todos, planejando e pensando no futuro.

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Manguezal um ecossistema costeiro que ocorre nas regies tropicais e subtropicais do planeta, ocupando a zona entremars dos oceanos, e sendo caracterizado pela presena de vegetao arbrea adaptada condies adversas de salinidade, substrato, baixa oxigenao e submerso peridica. A presso sobre os manguezais do Estado do Rio de Janeiro vem se intensificando nas ltimas dcadas, e esto associadas a vetores de presso como os aterros, desmatamentos, queimadas, corte seletivo de madeira, captura predatria de moluscos e crustceos, lanamento de efluentes de origens diversas, a superexplotao dos recursos pesqueiros e a utilizao de tcnicas e apetrechos inadequados. Considerando a inexistncia de mapeamento integrado e atualizado dos remanescentes de manguezal, indicando sua localizao e dimensionamento, o presente estudo veio suprir essa demanda, construindo uma ferramenta consistente para a anlise dos principais vetores a que esto expostos, subsidiando a proposio de aes para a conservao e monitoramento desse ecossistema. Essas aes consideram a necessidade de preservao da biodiversidade, da manuteno da atividade pesqueira, da estabilidade da linha de costa, e da subsistncia de diversas populaes que habitam a regio costeira. O mapeamento dos manguezais do Estado do Rio de Janeiro foi elaborado a partir da interpretao visual de ortofotografias coloridas do ano de 2005, na escala 1:10.000, tendo sido realizadas checagens de campo para identificao da verdade terrestre. Os remanescentes mapeados totalizam uma rea de aproximadamente 17.720 ha, estando distribudos por sete regies hidrogrficas localizadas na zona costeira fluminense. Esses ocorrem com mais freqncia, e com maiores dimenses, nas regies da baa da Ilha Grande, Guandu(Sepetiba) e baa de Guanabara. O estudo contemplou ainda o levantamento e sistematizao de dados cartogrficos e de sensoriamento remoto, e a identificao e anlise dos principais vetores de presso que atuam sobre esses, a partir da adaptao da metodologia da Anlise de Cadeia Causal. Nessa anlise foram identificados como principais problemas ambientais dos manguezais fluminenses, a Modificao de habitats e comunidades, a Poluio, e a Explorao no sustentvel dos recursos pesqueiros, todos associados aos diferentes vetores de presso j relacionados. Por fim, foram apresentadas propostas de aes para subsidiar a implementao da Poltica Estadual para a Conservao dos Manguezais do Estado do Rio de Janeiro, contemplando os nveis operacional, de planejamento, e poltico. A reativao do Grupo Tcnico Permanente sobre Manguezais de vital importncia para a retomada dessas discusses e para a implementao de aes, apoiado na ampliao dos conhecimentos sobre esse rico ecossistema e, integrando e fortalecendo a atuao dos diversos atores envolvidos, buscando assim garantir a integridade dos manguezais fluminenses

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Recentemente a utilizao de estruturas mistas, ao concreto, vem ganhando espao nas construes. Isso deve-se principalmente a economia de tempo em sua execuo. Alm disto, nesta soluo a utilizao do ao e do concreto otimiza as caractersticas estruturais de seus elementos: a resistncia a trao do ao e a compresso do concreto. A transferncia dos esforos entre os dois materiais possui grande influncia no desempenho de uma estrutura mista, sendo comum a utilizao de conectores de cisalhamento na regio da interface entre estes dois materiais. O Eurocode 4 define um ensaio experimental denominado push-out de modo a determinar a resistncia e ductilidade de conectores de cisalhamento. Seu desempenho influenciado pelas resistncias do concreto a compresso, as dimenses e taxa de armadura da laje de concreto, dimenses do perfil de ao, a disposio e a geometria dos conectores e pelas caractersticas dos aos utilizados no conector, no perfil e nas barras de reforo. Nota-se com isso uma grande quantidade de variveis que influenciam o ensaio. Assim, o presente trabalho apresenta o desenvolvimento de um modelo em elementos finitos com base no programa ANSYS para simulao de ensaios push-out. Os resultados numricos apresentados neste trabalho foram calibrados com resultados obtidos em ensaios experimentais existentes na literatura de ensaios push-out para conectores do tipo pino com cabea (stud) e conectores tipo perfobond. Estes ltimos apresentam elevada resistncia sendo influenciados por inmeros fatores como: nmero e dimetro dos furos no conector e a incluso ou no de barras de reforo extras nestes furos.

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Assim como em outras reas do conhecimento a construo civil vem evoluindo ao longo dos anos. Grandes investimentos e elevadas taxas de demandas por novos projetos requerem uma maior velocidade na consolidao de obras. Neste cenrio, ficam precrios os estudos e pesquisas que avaliam a capacidade de novas tecnologias. Na rea do concreto e estruturas de concreto armado, depara-se a associao de tcnicas consolidadas mtodos inovadores. A utilizao de polmeros como material de construo, como o caso dos aditivos para concreto, dos tubos e conexes, das esquadrias e como adesivos, utilizados em ligaes de aduelas de pontes, associados a fibras de vidro ou carbono para reforos estruturais e para fixao de armaduras ou conectores no caso de reparao de estruturas, oferecendo uma solidarizao eficiente entre elementos estruturais. O presente trabalho visa avaliar uma pequena parcela de aplicao de materiais polimricos, principalmente quanto a sua caracterstica de aderncia e colagem de barras de ao ao concreto. O desenvolvimento do estudo ocorreu sobre uma perspectiva de ensaios laboratoriais de arrancamento de barras coladas com resina epxi em blocos de concreto, sendo estes resultados comparados com barras de ao concretadas em blocos de concreto. Desse modo o principal fator de comparao seria a tenso de aderncia desenvolvida na rea de contato da barra com o substrato. Alguns parmetros foram inseridos para uma abordagem de maior amplitude, tais como variao do dimetro da barra (φ = 10,0mm; φ = 12,5mm e φ = 16,0mm), do comprimento de ancoragem (mltiplos do dimetro, sendo 5φ e 7,5φ) e da espessura da resina (1mm, 2mm e 3mm). De forma complementar procedeu-se ao ensaio de vigas bi-apoiadas submetidas flexo visando representar o comportamento de uma recuperao/reforo estrutural aplicado em escala. Para avaliar o comportamento destas vigas, foram ensaiados dois espcimes, uma viga padro concretada de uma nica vez e outra submetida a um reparo estrutural, onde possua a armadura inferior inserida posteriormente concretagem inicial, colada com resina epxi nas extremidades da viga.

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Restries de espao e altura so frequentemente impostas s edificaes residenciais, comerciais, industriais, depsitos e galpes com um ou diversos pavimentos em funo de aspectos de regulamentos regionais, tcnicos, econmicos ou ainda de natureza esttica. A fim de proporcionar a passagem de tubulaes e dutos de grande dimetro sob vigas de ao, grandes alturas so normalmente requeridas, demandando por vezes, magnitudes de altura inviveis entre pavimentos de edificaes. Diversas solues estruturais podem ser utilizadas para equacionar tais obstculos, onde dentre outras, pode-se citar as vigas com inrcia varivel, stub-girders, trelias mistas, vigas misuladas e vigas com uma ou mltiplas aberturas na alma com geometrias variadas. No que tange s vigas casteladas, soluo estrutural pautada neste estudo, a estabilidade sempre um motivo de preocupao tipicamente durante a construo quando os contraventamentos laterais ainda no esto instalados. De qualquer forma, o comprimento destravado em geral alcanado pelos vos destas vigas, so longos o suficiente para que a instabilidade ocorra. Todavia, o acrscimo substancial da resistncia flexo de tais membros devido ao aumento da altura oriundo de seu processo fabril em relao ao perfil matriz, aliada a economia de material e utilidade fim de servio, garante a atratividade no aproveitamento destas, para grandes vos junto aos projetistas. No obstante, este aumento proporcional no comprimento dos vos faz com que a instabilidade lateral ganhe importncia especial. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo numrico que permita a realizao de uma avaliao paramtrica a partir da calibrao do modelo com resultados experimentais, efetuar a anlise do comportamento de vigas casteladas e verificar seus mecanismos de falha, considerando comportamento elasto-plstico, alm das no-linearidades geomtricas. Tambm objetivo deste trabalho, avaliar, quantificar e determinar a influncia das diferenas geomtricas caractersticas das vigas casteladas em relao s vigas macias com as mesmas dimenses, analisando e descrevendo o comportamento estrutural destas vigas de ao para diversos comprimentos de vos. A metodologia empregada para tal estudo baseou-se em uma anlise paramtrica com o auxlio do mtodo numrico dos elementos finitos.

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Este estudo teve por objetivo investigar a relao trabalho / sade em trabalhadores de cozinhas industriais, focalizando o aspecto socioeconmico e outras dimenses da vida social (estresse no trabalho e eventos de vida produtores de estresse), incluindo-se morbidade (obesidade, doenas crnicas e transtornos mentais comuns), condio laboral (incmodos ambientais e acidentes de trabalho) e comportamentos relacionados sade (consumo alimentar, tabagismo e lcool). Utilizando dados coletados nos nove Restaurantes Populares do Estado do Rio de Janeiro, apresentam-se trs artigos. O primeiro descreve a populao de estudo, considerando trs grupos ocupacionais: Administrativos, Cozinheiros e Copeiros, e os Auxiliares de Servios Gerais. O segundo artigo investiga a associao entre as caractersticas psicossociais e o impedimento laboral por motivos de sade, considerando uma anlise hierarquizada e, finalmente, o terceiro artigo discute a certificao da reprodutibilidade, na populao de estudo, do questionrio sueco da verso para o portugus do Demand-Control Questionnaire (DCQ), utilizado para avaliar estresse no ambiente de trabalho. Os homens representaram 62,7% do total de trabalhadores. A idade mdia dos funcionrios foi de 35,1 anos, (DP=10,3). A renda familiar lquida foi de at dois salrios mnimos para 60% dos trabalhadores. Obteve-se para o tempo de trabalho em cozinhas, uma mdia de 59,8 meses, tendo variado de um mnimo de 2 meses e mximo de 30 anos. A prevalncia de doenas que tinham diagnstico mdico foi de 15,0% para Doena Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); 14,3% para Hipertenso Arterial Sistmica; 12,7% para Gastrite; e, 2,1% para Diabete Mellitus tipo II. O acidente de trabalho corte foi relatado por 20,2% dos trabalhadores, seguido de contuso com 16,0%. A prevalncia de acidentes de trabalho foi mais expressiva entre os ASG. A prevalncia de impedimento laboral por motivos de sade foi de 10,8%. Os modelos resultantes das anlises multivariadas de associao entre impedimentos das atividades laborais e as variveis que permaneceram no modelo final aps o ajustes das variveis indicaram que aqueles que referiram estado geral de sade regular e ruim tiveram uma razo de prevalncia de trs para impedimento das atividades laborais comparados aos de muito bom e bom estado geral de sade (RP: 3,59; IC:1,44-8,97). Os trabalhadores que exerciam suas atividades nos restaurante localizados na rea 2 (Bangu, Central do Brasil, Maracan e Niteri) apresentaram RP:2,38; IC:1,15-4,91) para ausncias no trabalho quando comparados aos da rea 1 (Barra Mansa, Campos, Itabora, Duque de Caxias e Nova Iguau). A confiabilidade da escala do DCQ, teste-reteste, produziu um Coeficiente de Correlao Intraclasse para as dimenses: demanda psicolgica, controle do trabalho e apoio social no trabalho de 0,70, 0,68 e 0,80, respectivamente, sendo considerados bom. Este estudo refora a importncia dos aspectos psicossociais na ocorrncia do impedimento por motivos de sade e contribui para o conhecimento dessas relaes. Sugere-se realizar estudos com desenho longitudinal, que permitam aprofundar o conhecimento sobre os determinantes psicossociais do trabalho e o absentesmo.

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O objetivo do presente projeto de pesquisa analisar as concepes de gestores sobre deficincia em pessoas que ocupam postos de trabalho em uma rede de supermercados, localizada no municpio do Rio de Janeiro. Sobre este tema, os resultados de pesquisas recentes sustentam que a concepo de gestores acerca do conceito de deficincia, se constitui em fator contribuinte para os estilos de gesto adotados no contexto do trabalho. Os participantes desta pesquisa foram dezoito gerentes de pessoal encarregados da superviso direta do contingente de empregados com deficincias. Para avaliar as concepes desses gerentes, sobre pessoas com deficincia, foi utilizada uma escala atitudinal, do tipo Likert, de seis pontos. Trata-se do Inventrio de Concepes de Deficincia (ICD - Carvalho-Freitas, 2007), devidamente validado para os fins a que se destina. Juntamente com esta escala, foi administrado no grupo de gestores, um questionrio sociodemogrfico. A esses instrumentos de coleta de dados foram adicionadas entrevistas individuais. As etapas do projeto compreenderam a reviso da literatura, o planejamento experimental, o treinamento dos aplicadores do questionrio, assim como a utilizao de procedimentos gerais que envolveram contatos diretos com a mdia gerncia da rede de supermercados, dentre outros. Para a pesquisa, foram formuladas hipteses sobre as concepes dos gestores a respeito de deficincia. O projeto implicou na utilizao de procedimentos estatsticos para o tratamento das variveis como o ndice de correlao linear de Pearson e a Co-varincia. Os resultados evidenciaram a coexistncia de diferentes concepes por parte dos gestores no contexto laboral, que, posteriormente, serviro de indicadores na promoo de mudanas inovadoras ou no replanejamento do ambiente de trabalho que acolhe pessoas com deficincia. A insero dessas pessoas no mercado de trabalho uma diretriz sem precedentes para se engendrar aes de polticas pblicas inclusionistas, tanto em nvel pblico quanto privado, nas esferas federal, estadual e municipal. Os modos como so concebidas as pessoas com deficincia, na perspectiva dos gestores pesquisados, se constitui tambm em subsdio de alta relevncia para a implantao e efetivao de aes planejadas de polticas pblicas orientadas para a promoo da igualdade social e da criao de oportunidades para o exerccio pleno da cidadania das pessoas com deficincia. Dentre os resultados encontrados na presente pesquisa verificou-se que os gestores percebem como relevante a insero de pessoas com deficincia nos postos de trabalho devido aos benefcios gerados por essa contratao. Constatou-se que a percepo dos gestores em relao a esse grupo contribui para prticas inclusionistas e/ou exclusionistas, independentemente do que preconizado nas polticas pblicas correntes ou na prpria cultura da empresa.

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Este estudo investigou a implementao da Poltica Nacional de Educao Permanente da Sade (PNEPS) no Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2006. A PNEPS, fundamentalmente, visa mudana das prticas de sade por meio da educao permanente em servio pela problematizao do cotidiano do trabalho em sade. No percurso da descentralizao, preconizada tanto pelo Sistema nico de Sade como pela PNEPS, o territrio de eleio para a investigao foi o do Municpio de Terespolis, apresentado segundo os parmetros utilizados para o clculo do ndice de Desenvolvimento Humano. A pesquisa se concentrou na Secretaria Municipal de Sade e nas rodas de consenso do Plo de Educao Permanente em Sade da Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou a triangulao de dados procedentes das tcnicas da observao participante, da consulta a fontes documentais pertinentes e de dez entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores da Secretaria Municipal de Sade. O material narrativo, das entrevistas, foi transcrito e submetido anlise do discurso. O campo aportou dados inusitados para a anlise da implementao da PNEPS. Tanto a prefeitura como a UNIFESO compartilham da mesma liderana poltica, com repercusses na gesto do Sistema nico de Sade e na educao formal em sade. Embora o Programa de Sade da Famlia gere demandas para a PNEPS, o cruzamento e a sobrecarga das aes assistenciais com as educativas, nesta instncia, mediadas pelo mesmo profissional da sade, tambm preceptor da UNIFESO, trazem repercusses para ambas as iniciativas. Principalmente, obstaculizam propostas educativas para as demandas de trabalhadores e de usurios. Finalmente, no que concerne s polticas pblicas, o estudo demonstrou a presena do modelo centro-periferia em escala municipal, semelhana daquele de dimenses mundial e federal, expresso pela descentralizao de aes com centralizao de recursos.

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O Programa de Agentes Comunitrios de Sade institucionalizado em 1991, caracteriza-se como a primeira estratgia em escala nacional para a ateno primria no Brasil, sendo a segunda, o Programa Sade da Famlia (PSF). No Cear o trabalho com agentes de sade existe desde 1986, configurando-se como uma inovao do primeiro governo Jereissati na rea da sade pblica. Esse estudo objetivou identificar e discutir as prticas das agentes de sade na comunidade. Partindo de um grupo especfico, o de crianas de 0 12 meses, foi possvel conhecer melhor as atividades realizadas, a interao agente de sade/famlia, as dificuldades enfrentadas e algumas caractersticas das relaes do agente de sade com os demais profissionais da equipe de sade da famlia (ESF). As tcnicas que facilitaram esse conhecimento foram a observao, a entrevista e o grupo focal. O campo de estudo foi o municpio de Uruburetama-Cear, e o principal critrio para essa escolha, a taxa de mortalidade infantil (MI) referente ao ano de 2002, ano em que o municpio ficou entre os treze com MI acima de 40/1.000 nascidos vivos no Cear. O estudo acompanhou 23 crianas nascidas em agosto de 2004, concluindo-se a pesquisa de campo em agosto de 2005. Nesse perodo o municpio contava com cinco equipes de PSF e trinta agentes de sade, das quais quinze acompanhavam famlias em que nasceram crianas no ms de incio da pesquisa, constituindo-se assim nas principais informantes do estudo juntamente com as mes. Com base na categoria analtica agente educador, foram identificadas as categorias empricas: a agente de sade com conhecimentos insuficientes, a agente de sade impotente diante dos determinantes socioeconmicos e o tema prticas de sade descontextualizadas das condies sociais; Com base na categoria analtica agente elo, chegou-se s categorias empricas: a agente porta de entrada do PSF e a agente pau pra toda obra, alm do tema uma relao de conflitos; no entanto, para a categoria analtica agente de controle sanitrio, no identifiquei nenhuma categoria emprica. Conforme a discusso das categorias e temas identificados demonstrou, as agentes de sade precisam ser melhor capacitadas para desenvolver suas atividades; aes rotineiras como a orientao da alimentao infantil e monitoramento do crescimento precisam ser reforadas; as agentes no esto habilitadas para uma compreenso mais ampla dos problemas vivenciados pela comunidade e portanto para a discusso das possveis solues e encaminhamentos; h um excesso de atribuies e lhes falta conhecimento para o exerccio de algumas destas atribuies e tempo para outras; as agentes se ressentem de maior apoio na ESF, e sua relao com demais componentes da equipe conflituosa. O estudo aponta a necessidade de reforar a capacitao das agentes de sade, mas prioritariamente, antes de qualquer capacitao para as aes especficas que realizam rotineiramente preciso form-las como educadoras sob a perspectiva da educao popular em sade.

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Os obstculos encontrados por crianas e adolescentes com Sndrome de Asperger em termos de interao social, comunicao e imaginao so notrios e causam sentimentos de angstia nos pais que procuram escolas para inserir seus filhos e centros especializados para trat-los. As pesquisas tem evoludo sobremaneira atravs dos anos, desde as primeiras descries sobre o transtorno na primeira metade do sculo XX, apontando diferentes vises e modos de interveno, alguns destes que pudessem ser levados cabo por pais, professores e cuidadores. Entretanto, em termos de lngua portuguesa em geral e da realidade brasileira especificamente, h uma carncia de instrumentos que possam ser utilizados no ensino de habilidades sociais e cognitivas esses indivduos com Sndrome de Asperger. Aproveitando a experincia de pesquisadores ingleses, que na dcada de noventa elaboraram um guia prtico para pais e professores intitulado Teaching children with autism to mind-read: a practical guide for teachers and parents, partindo da interveno com traduo para a lngua portuguesa, o presente estudo exploratrio tem os objetivos de: verificar a efetividade de referido instrumento no ensino de habilidades sociais e cognitivas, identificar as estratgias de ensino utilizadas e comparar o desempenho de dois meninos de doze anos, gmeos monozigticos com Sndrome de Asperger, alunos de uma escola da rede pblica do municpio do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada implicou na anlise comparativa dos escores obtidos na pr e ps interveno, pela avaliao das habilidades sociais com o Inventrio Multimdia de Habilidades Sociais para Crianas e das habilidades cognitivas, em especial as funes executivas, via alguns dos subtestes da Escala de Inteligncia Wechsler para Crianas WISC-III; e a filmagem das sesses de interveno e posterior anlise dos vdeos para identificao das estratgias de ensino. A anlise mostrou que o instrumento foi efetivo no ensino de habilidades sociais e cognitivas, merecendo novos estudos visando sua adaptao para nossa realidade cultural; que as estratgia de ensino mais utilizadas e que contriburam para a modificao do comportamento dos sujeitos foram levantamento de questes para verificar a compreenso, explicao de conceitos pouco familiares e a ampliao da resposta verbal.

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A variao espacial das caractersticas biticas e abiticas de um ambiente influencia na distribuio de mdios mamferos, sobre diferentes escalas. O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) possui ambiente bastante heterogneo e abriga uma mastofauna de mdio porte ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo avaliar o efeito das variveis fsicas, do micro-habitat, da estrutura da vegetao e dos impactos antrpicos na comunidade e nas espcies de mamferos de mdio porte do PEIG. O registro das espcies foi por armadilhas fotogrficas e as variveis do ambiente mensuradas por diferentes mtodos nas 49 estaes de cmeras. Com os resultados desse estudo inferimos que a riqueza de nove espcies de mamferos de mdio porte nativos, corresponde a esperada para um ambiente insular. As espcies mais abundantes foram Dasyprocta leporina, Agouti paca, Dasypus novemcinctus e Didelphis aurita, a mais rara foi o Leopardus wiedii. A composio da mastofauna difere entre as vertentes norte e sul da Ilha Grande (ANOVA, p=0,01). O maior nmero de indivduos foi registrado na vertente sul, onde h o efeito da variao da altitude, menor variao do micro-habitat e menor densidade da populao humana. Contudo a estrutura da vegetao no difere entre as vertentes e no afeta as espcies mais abundantes. Essas espcies so sensveis s variveis fsicas. H impacto da densidade populacional nas vilas sobre a composio e abundncia das espcies de mdios mamferos, apesar da caa no ter efeito nas reas amostradas. Os mamferos de mdio porte so sensveis s variveis de maior escala e podem ter sua comunidade estruturada em funo do impacto antrpico. A complexidade de habitat e o controle de habitantes no PEIG so importante para manter a comunidade de mamferos de mdio porte.

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As leses impalpveis da mama que muitas das vezes so assintomticas, podem corresponder um estgio de progresso de cncer difcil de ser detectado, durante os exames de rotina de palpao da mulher. O nico mtodo possvel para a descoberta dessas leses atravs dos exames de imagem da mama, de modo geral, atravs da mamografia, que geralmente ocorre aps os 45 anos. Devido a esses fatores, leses impalpveis, so frequentemente, descobertas apenas quando o estgio de desenvolvimento da doena j est avanado e as intervenes teraputicas so menos reparadoras. Com a finalidade de iniciar a caracterizao de tumores impalpveis iniciais, objetivamos analisar o perfil gentico (mutao) e epigentico (metilao de regio promotora) de regies do DNA relacionadas ao gene supressor tumoral TP53, provenientes de bipsias de mulheres residentes do Estado do Rio de Janeiro. Neste trabalho, foram investigadas 34 amostras de tecido de tumor de mama, por sequenciamento de DNA, nos exons de 5 a 8 do gene TP53. Nesta regio, no foi encontrada nenhuma mutao. Este resultado pode estar relacionado ao tipo inicial de leso, de acordo com os dados radiolgicos das leses de categorias 3 e 4 da escala BIRADS. Para verificar o estado de metilao da regio promotora do gene TP53, analisamos 30 pares de amostras (sangue e tumor) de pacientes com suspeita de cncer de mama, pela tcnica MSP-PCR. Nenhuma amostra tumoral apresentou alterao no estado de metilao na regio promotora do gene TP53, quando comparada amostra normal. Um motivo possvel para a disparidade de resultados em relao outros trabalhos pode ter sido a utilizao da tcnica. A caracterizao das leses impalpveis apenas foi iniciada neste trabalho, no qual pudemos constatar que a mutao em TP53 pode ser um evento mais tardio. Portanto, a leso mamria, em suas diferentes formas, continuar a ser o assunto investigado por nosso grupo, ampliando o nmero de amostras e alcanando melhor conexo da conduta e dos mtodos clnicos j existentes, com as novas possibilidades de diagnstico via marcadores moleculares em tumores e fluidos biolgicos

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O presente trabalho teve como objetivos verificar a possvel associao entre violncia intrafamiliar sofrida por adolescentes e estado nutricional. Foram investigadas as prevalncias de agresso verbal, violncias fsica, abuso psicolgico e de estado nutricional inadequado dos adolescentes. Para tanto, foi realizado um estudo observacional de corte transversal numa amostra de 201 adolescentes de 10 a 19 anos cadastrados no Programa Bolsa Famlia e monitorados pelo Servio de Nutrio de uma unidade de sade do municpio do Rio de Janeiro. Junto aos adolescentes foi realizada avaliao antropomtrica, e para a determinao do estado nutricional foi analisado o ndice de Massa Corporal (IMC) pelo parmetro adotado pela OMS a partir de 2007. A violncia familiar foi investigada por meio de dois instrumentos. O Conflict Tactics Scales Form R (CTS1) foi utilizado para avaliar os conflitos intrafamiliares no relacionamento entre pais e filhos e a escala de violncia psicolgica contra adolescentes para identificar a presena de violncia psicolgica contra os adolescentes. Alm disso, foram avaliadas outras co-variveis que pudessem influenciar a associao entre violncia e situao nutricional da populao estudada como informaes sobre maturao sexual, scio-demogrficas e percepo corporal. No que diz respeito ao IMC, foram identificados 4,5% de baixo peso, 13,4% de sobrepeso e 5% de obesidade. No que se refere violncia familiar, foram observados 83,1% de agresso verbal, 50,2% de violncia psicolgica, 32,8% de agresso fsica grave e 48,3% de abuso fsico menor. Atravs da regresso linear mltipla foi observada um associao entre violncia familiar e o IMC em adolescentes do sexo feminino. A presena de agresso verbal perpetrada tanto pelo pai como pela me est relacionado ao IMC de forma estatisticamente significativa para as meninas. J para os adolescentes masculinos no foi encontrada nenhuma associao significativa entre os diferentes tipos de violncia familiar e o IMC, mas aponta para a reduo do IMC. Outras estratgias de pesquisa de natureza qualitativa devem ser realizadas para esclarecer sobre os efeitos desfavorveis do abuso verbal sobre o IMC junto aos pais e a sociedade j que a agresso verbal um tipo de abuso normalmente utilizado no ambiente familiar e considerado como algo natural e aceitvel

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O desenvolvimento sustentvel foi definido pelo Relatrio Brundtland como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de suprir suas prprias necessidades. Esse tipo de desenvolvimento abarca tanto a questo do crescimento econmico com distribuio de renda, quanto a necessidade de se preservar os recursos escassos do planeta, alm de seus ecossistemas. O desenvolvimento sustentvel um tema que aborda dois conceitos-chave que afetam as relaes entre os pases: a necessidade de desenvolvimento de muitas naes que ainda no atingiram o patamar de riqueza dos pases desenvolvidos e o imperativo da sustentabilidade, que restringe a possibilidade do desenvolvimento econmico ao interferir no processo produtivo das naes. Dessa forma, torna-se necessrio abordar o desenvolvimento sustentvel na perspectiva das Relaes Internacionais. Acordos cooperativos em relao ao meio ambiente tm sido assinados muito mais como forma de cooperao bilateral do que global. O contexto histrico nos leva a um ponto de inflexo no cenrio internacional, iniciado no ano de 2002 e que perdura at os dias atuais. Neste incio de sculo XXI, a convergncia dos pases ao desenvolvimento sustentvel passa a ser analisada pelo esforo unilateral de cada nao, explicitando o uso dos indicadores de desenvolvimento sustentvel e justificando sua apreciao. neste perodo em que se dar a anlise da economia brasileira, conforme proposto pela dissertao. A partir da anlise dos dados fornecidos pelos indicadores para a situao do desenvolvimento sustentvel no Brasil, tem-se elaborada a questo central que esta dissertao procurar responder: a efetividade no uso destes indicadores para o direcionamento das polticas de desenvolvimento sustentvel das naes. A valorao do desenvolvimento sustentvel de vital importncia para o posicionamento das naes frente ao tema ambiental no mundo. Como diferentes conceitos so aceitos para o tema, a possibilidade de um grande acordo multilateral acerca do mesmo fica prejudicada. A maneira encontrada por alguns pases foi redirecionar suas economias unilateralmente sustentabilidade. O que isso ir provocar nas Relaes Internacionais s o tempo poder dizer. O que certo que a frgil relao entre os pases ser afetada por esse fato. O Brasil desponta como um expoente do desenvolvimento sustentvel, pelo menos na inteno, e atravs do uso de ferramentas como os indicadores de desenvolvimento sustentvel que podemos mensurar o quanto seu discurso se converte em prtica.

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O presente estudo trata da relao que se estabelece entre o atual modelo de sociedade e os objetivos para a formao dos alunos no ensino superior, com foco nos processo educacional na modalidade a distncia. Os impactos das transformaes causadas pela sociedade do Informacionismo foram estudados em reas como a cultura, a economia e a sociedade, mas ainda esto carecendo de estudos mais profundos sobre seus reflexos sobre a educao e a formao humana. Um novo tempo exige uma nova forma de compreender como esses processos se do e como podemos viabiliz-los, para alm da tcnica, com o olhar voltado para a educao, mas tambm para a formao humana, com objetivos que nos permitam conceber uma Universidade para o sculo XXI. Os cursos superiores na modalidade a distncia oferecem a possibilidade de um processo educacional com o uso das novas tecnologias digitais, em ambientes virtuais de aprendizagem, como novas forma de comunicao e interao que reconfiguram as relaes entre: espao e tempo; professor e aluno e, principalmente, ensino e formao. Por esse motivo, a tese central centra-se na necessidade dos tutores, docentes responsveis diretamente pela interao com os alunos na EAD, exercerem a sua autonomia para a escolha das estratgias de mediao que faam seus alunos aprenderem efetivamente e com liberdade para a tomada de decises sobre as suas prticas em sala de aula, para uma EAD formadora.