99 resultados para Jovens Psicologia


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A obesidade um dos maiores problemas de sade pblica que cresce em todo o mundo, resultante de um desequilbrio entre ingesto alimentar e gasto energtico. O aumento da adiposidade leva ao desenvolvimento de alteraes funcionais. Pode-se dizer que a obesidade o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenas crnicas de maior prevalncia como dislipidemias, doenas cardiovasculares e diabetes do tipo 2, acarretando na reduo da qualidade e expectativa de vida. A Grelina um hormnio sintetizado pelo estmago, que atua em diferentes tecidos atravs de um receptor especfico (GHS-R1a), incluindo hipotlamo e tecido adiposo. A grelina tem uma ao direta sobre a regulao hipotalmica da ingesto alimentar, induzindo um efeito orexgeno. Por outro lado, a grelina tambm modula o armazenamento de energia nos adipcitos. Esta dupla ao sugere que este hormnio pode atuar como uma ligao entre o sistema nervoso central e mecanismos perifricos. Portanto, considerando que a hiperalimentao neonatal induz obesidade na idade adulta por mecanismos desconhecidos, neste estudo foram pesquisados os efeitos da hiperalimentao no incio da vida sobre o desenvolvimento da obesidade e, em particular, a sinalizao da grelina no tecido adiposo em ratos jovens e adultos. Foram utilizados camundongos Swiss hiperalimentados atravs do modelo de reduo da ninhada. Para induzir a hiperalimentao as ninhadas foram reduzidas a 3 filhotes machos por lactante no 30 dia de vida ps-natal. As ninhadas controles foram ajustadas em 9 filhotes por lactante. Foram avaliados parmetros antropomtricos como: massa corporal e massa do tecido adiposo visceral. A glicemia de jejum foi avaliada utilizando glicosmetro e fitas teste. A anlise do contedo das protenas envolvidas na via de sinalizao da grelina foram detectadas pelo mtodo de Western Blotting. Os grupos controle (C) e hiperalimentado (H) foram estudados aos 21 e 180 dias de vida. Os dados demonstram que a hipernutrio no incio da vida induz um aumento significativo no peso corporal dos camundongos jovens, comeando aos 10 dias, e este aumento de peso persistiu at idade adulta (180 dias de idade). A glicemia e o peso da gordura visceral foram significativamente maiores no grupo hiperalimentado aos 21 e 180 dias, quando comparado com o grupo controle. Os nveis plasmticos de grelina acilada apresentaram uma reduo de 70% nos animais jovens e 49% adultos obesos. Alm disso, no tecido adiposo branco, observamos um maior contedo (242%) do receptor de grelina (GHSR1a) nos animais hiperalimentados com 21 dias, e este aumento foi associado modulao positiva do contedo e fosforilao de protenas envolvidas no estoque e utilizao de energia celular, tais como AKT, PI3K, AMPK, GLUT-4, e CPT1. No entanto, ao chegar idade adulta os animais hiperalimentados no apresentaram diferena significativa no contedo de GHS-R1a e das protenas AKT, PI3K, AMPK, GLUT-4, e CPT1. O contedo de PPARɣ foi menor no grupo obeso aos 21e 180 dias. Basicamente, mostramos que o metabolismo do tecido adiposo est alterado na obesidade adquirida no incio da vida e, provavelmente, devido a essa modificao, ocorre um novo padro da via de sinalizao da grelina.

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Minha tese teve como base a busca de imagens de mulheres negras, para tentar contar uma histria, aquela que aparece em lbuns e histrias para jovens e crianas. Essas imagens me indicam possibilidades para a aplicao da Lei n 10.639/3. Nesses espaostempos to plurais, repletos de cores, identidades e significados podemos trabalhar de uma maneira simples seguindo um currculo nico? A tese principal da minha pesquisa buscar entender a importncia dessas publicaes que crescem significativamente em nosso pas, nos ltimos anos, em prticas curriculares possveis. Esse aumento de produes de lbuns, conjugado a uma forte vertente editorial visando publicao de literatura que resgata a histria da frica, reforado por uma linha voltada para o pblico infanto-juvenil se relaciona expanso de aes de movimentos sociais, relacionados igualdade social de negros. Tudo isto reforou a necessidade de um comprometimento governamental, atravs de leis, decretos e reformas educacionais. Desse modo pesquisei, utilizando esse material, buscando compreender sua importncia para a discusso da questo da educao tnico-cultural e racial e na desconstruo social do preconceito e da discriminao racial direcionados populao negra. Nossa base terica se encontra em Stuart Hall, Franz Fanon, Kabenguele Munanga, Nilma Gomes, Raul Lody, Nilda Alves, Michel de Certeau, Boris Kossoy, Arlindo Machado, Armando Silva, entre outros tantos.

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O tema central da dissertao a formao profissional no Brasil. Para enfrentar to extensa rea de investigao, dois objetivos foram tratados: traar a trajetria de uma das instituies mais identificadas, no Brasil e na Amrica Latina, com a formao profissional Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e analisar o perfil dos jovens que fazem os cursos profissionalizantes no SENAI. Para alcanar o objetivo proposto neste estudo, foi realizada uma anlise histrica do processo de instaurao das iniciativas voltadas para a formao profissional no Brasil, para, em seguida, retratar a instituio pesquisada. Com base nesta anlise, destacou-se o posicionamento do SENAI desde sua criao, em 1942, at os dias atuais frente s mudanas ocorridas no mercado de trabalho. Face a essas consideraes, no ltimo captulo apresentada uma breve discusso sobre o contexto atual com o qual os jovens se deparam, ou seja, a questo do desemprego juvenil.

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O presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos do programa de educao no formal Jovem Aprendiz, desenvolvido na Costa do Sol do Estado do Rio deJaneiro, a partir da perspectiva dos jovens egressos e dos educadores. A investigao contempla a anlise do Programa Jovem Aprendiz mediante a contextualizao da Lei de Aprendizagem n 10.097/00 e uma discusso terico-conceitual acerca da educao no formal, de acordo com Gohn (2003, 2005a, 2005b, 2006, 2009, 2010) e Trilla (1993; 2008), autores que contribuem com a caracterizao desse tipo de educao. No que tange abordagem das polticas pblicas para a juventude, Sposito e Carrano (2003) e Corrochano (2002; 2008a; 2008b) fundamentaram a anlise do objeto da pesquisa e, com base nos estudos de Sennett (2006; 2009), so analisadas as caractersticas e a heterogeneidade do mercado de trabalho na atualidade. Os resultados revelam que os jovens egressos possuem sentimento de saudosismo e uma ampliao da viso pessoal de si e agradecimento pela passagem no Programa. Os impactos do Programa foram em torno das aprendizagens para a formao humana, dentre as quais destacamos a social (GOHN, 2010), englobando valores, tica, escolhas, o aprender a ser que envolveu postura comportamental, aprender a trabalhar em grupo, saber conviver, ouvir, comunicar-se, sugerir (liberdade), proatividade; incentivou os participantes a ter objetivos, comprometimento e amadurecimento. Os educadores pontuaram as aprendizagens terica, cultural (GOHN, 2010) e o impacto por trabalhar com a(s) juventude(s) como descobrindo na prtica do dia a dia a ser educador, aprendendo a lidar com as incertezas, o processo de humanizao, socializao e a singularizao, o processo de escuta e acolhimento, o aprofundamento na legislao que embasa o Programa, a importncia do treinamento adequado e de ter um pedagogo gerindo a equipe multidisciplinar, o aprender a otimizar o tempo. Dessa forma, a pesquisa vai ao encontro das abordagens sobre a educao no formal que a contemplam como um processo sociopoltico, cultural e pedaggico de formao para a cidadania.

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A pesquisa objetivou refletindo sobre concepes de educao de jovens e adultos (EJA) vigentes e analisando prticas diversificadas de atendimento a esse pblico, desenvolvidas em um Centro de Estudos Supletivos (CES), expresso de poltica pblica estadual existente h quase 40 anos avaliar qualidade de ensino nessa modalidade, em instituio escolar na cidade do Rio de Janeiro, tomada como estudo de caso. Qualidade foi assumida teoricamente com sentido quantitativo referente ao atendimento demanda por vagas e aumento de certificao; e qualitativo verificando como prticas de atendimento eram compreendidas e apreendidas por professores e alunos, e como recursos e dispositivos escolares se punham a servio do atendimento. Para empreender a pesquisa, utilizou-se metodologicamente de: reviso de literatura sobre estudos precedentes e legislao pertinente em nvel federal e estadual; levantamento de perfis de alunos; dados de matrculas e concluses de curso; observaes sobre o cotidiano escolar; aplicao de questionrios a professores e alunos, e consequente anlise de dados; avaliao de percursos escolares; prticas pedaggicas adotadas em um perodo de tempo. A diversificao do atendimento incluindo prticas instituintes revelou-se um caminho para a melhoria da qualidade de ensino no CES, porque fruto da ao humana, que respeita a diversidade de sujeitos e percursos de formao, possibilitando aproveitamento de estudos e reconhecimento de saberes. O entrelaamento observado no fazer desse CES estudado pode ter ampliado os resultados e a certificao de alunos, constituindo um indicativo de que o CES pode, tambm, ser um espao de possibilidades ainda no desenvolvidas ou subutilizadas, medida que atenda necessidades e interesses dos sujeitos.

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A sndrome dos ovrios policsticos uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotpica, predominando os sinais de disfuno ovariana. Alteraes metablicas, inflamatrias e vasculares vinculadas resistncia insulina so muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presena de alteraes microvasculares em mulheres jovens e no obesas portadoras da sndrome dos ovrios policsticos, atravs de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos nveis sricos de endotelina-1. O objetivo secundrio foi verificar a existncia de associaes entre os achados vasculares, nveis sricos de andrognios, parmetros clnicos, bioqumicos, metablicos e inflamatrios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnstico de sndrome dos ovrios policsticos, segundo os critrios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntrias saudveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o ndice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferncia da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da sndrome apresentavam hiperandrogenismo clnico. No foram observadas diferenas significativas entre os grupos quando analisados os nveis sricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o ndice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipdico foram normais e sem diferena entre os grupos. A amostra com sndrome dos ovrios policsticos no apresentava intolerncia glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerncia glicose. Os nveis sricos dos marcadores inflamatrios (leuccitos, cido rico, adiponectina, leptina e protena c reativa) e do marcador de funo endotelial avaliado tambm foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemcias no basal e aps ocluso foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parmetros relativos morfologia e densidade capilar foram semelhantes. No observamos correlao entre a velocidade de deslocamento das hemcias e nveis plasmticos de endotelina-1, andrognios ou parmetros de resistncia insulnica. A velocidade de deslocamento das hemcias associou-se positivamente aos nveis plasmticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em concluso nossos resultados fornecem evidncia adicional de dano precoce funo microvascular em mulheres portadoras de sndrome dos ovrios policsticos. Atravs da capilaroscopia periungueal dinmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertenso ou dislipidemia, j apresentam disfuno microvascular nutritiva, caracterizada por reduo na velocidade de fluxo das hemcias no basal e aps ocluso. Estes achados micro-circulatrios no foram acompanhados de elevaes nos nveis plasmticos de endotelina-1.

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O que feito ou o que acontece com um grupo que se forma na juventude? Muitos podem ser os caminhos tomados, escolhas podero ser feitas. Muitas dessas escolhas podem estar relacionadas forma como esses grupos desenvolveram suas produes culturais e quais foram as relaes extragrupo que fizeram parte de sua trajetria. Os grupos de jovens das periferias e favelas que produzem cultura se constituem de maneiras bem heterogneas, h vrias formas e caminhos de se fazer parte de um grupo cultural. A presente dissertao investiga, especificamente, como um grupo de jovens moradores de favelas se organiza e produz cultura sem apoio institucional. De que modo as suas produes tm algo de novo, um outro olhar com relao produo cultural vigente? A partir do conceito de funo fraterna, discutido por um grupo de psicanalistas coordenado por Maria Rita Kehl, pretendo investigar como essa organizao horizontal se constitui na busca de um local de pertencimento. Com carter interdisciplinar, essa pesquisa prope tambm um lao fraterno ou na horizontalidade, entre Psicanlise, Educao e Cincias Sociais.

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Esta dissertao enfoca o tema a partir da anlise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em trs capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experincias envolvendo sexo por constrangimento ou forado. Os relatos so examinados luz de uma produo internacional que discute a questo da coero sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas mdias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescncia: Estudo Multicntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reproduo no Brasil). A leitura do material emprico buscou situar os episdios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representaes dos sujeitos sobre gnero e sexualidade e os aspectos dessas trajetrias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moas e rapazes relataram distintas experincias de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coero utilizada e/ou sofrida. As dinmicas das relaes entre os gneros revelam que, na negociao sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condies, certos modos de constrangimento so tidos como constitutivos dos jogos de seduo. A anlise das narrativas evidencia o carter relacional e contextual das interaes afetivo-sexuais entre os gneros e do que pode ser qualificado como violncia. Tal concluso, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuda a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema.

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O presente trabalho toma como reflexo a sade mental com crianas e adolescentes, estabelecendo como ponto de partida experincias vividas pelo autor como psiclogo desta rea. Usa a memria e o biogrfico como lugar potente para a reflexo historiogrfica e um campo de composies entre foras passadas e o presente. Seguindo os rastros da Reforma Psiquitrica brasileira e seu cenrio dos anos 70 e 80, a tese mostra em alguns fragmentos histricos, o nascimento de uma psiquiatrizao e psicologizao da infncia, ao mesmo tempo em que trata infncia e loucura como objetos histricos a partir da presena de Michel Foucault e Philippe ries no cenrio da historiografia. Reala o fato de apesar de crianas e jovens terem ficado longe da agenda da Reforma Psiquitrica brasileira, isto no significou ausncia de movimentaes sociais nos anos 70/80, trazendo outras cenas de militncia para este pblico. No decorrer do estudo, discute a sade mental e sua interface com a justia e a educao, bem como mostra o avano das teses cerebrais sobre a criana e os adolescentes. Ao final, o autor discute e estabelece uma reflexo dos espaos de interveno criados no campo da sade mental infanto-juvenil, a partir das noes de territrio, dispositivo, rizoma, clnica e poltica.

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A presente dissertao tem por objeto elaborar um relato histrico da emergncia da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) no Brasil, com especial observncia ao eixo Rio-So Paulo nas dcadas de 1950, 1960 e 1970. A ACP faz parte da chamada Psicologia Humanista, um movimento inicialmente organizado pelo psiclogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970) na dcada de 1950, que contou com a forte participao de Carl Rogers (1902-1987), tambm psiclogo norte-americano, e fundador da atualmente denominada Abordagem Centrada na Pessoa. A trajetria profissional de Rogers foi marcada pelos acontecimentos de sua poca, como a crise econmica americana da dcada de 1930, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e os conflitos globais por questes tnicas, religiosas e raciais. Para uma melhor compreenso do desenvolvimento da ACP, este foi narrado em conjunto com a histria dos principais acontecimentos polticos, econmicos e culturais dos EUA, buscando construir uma narrativa situada historicamente. O mesmo foi feito em relao histria da ACP no Brasil, nas dcadas de 1950 a 1970, ressaltando-se o objetivo dos governantes nacionais de transformar o Brasil em uma grande nao em termos culturais e educacionais, para isso se valendo da criao de diversas instituies voltadas s crianas, adolescentes e jovens adultos, para seu atendimento psicolgico, educacional, orientao profissional e aprimoramento tcnico. A instaurao da ditadura civil-militar iniciada em 1964, o processo de regulamentao da profisso de psiclogo e a criao dos primeiros cursos de psicologia no Brasil so destaque. Registrar a histria da ACP no Brasil uma tarefa que se justifica dado o contingente de profissionais que atuam neste referencial terico e para incentivar a pesquisa em histria da psicologia. A metodologia de trabalho adotada foi a reviso bibliogrfica e o relato oral instrumentalizado por entrevistas com profissionais de destacada relevncia na histria da ACP no Rio de Janeiro e em So Paulo. Este estudo tem como marco final a vinda de Carl Rogers e sua equipe em 1977 ao Brasil para a realizao do I Encontro Brasileiro Centrado na Pessoa (Arcozelo I), o que possibilitou a reunio, o reconhecimento mtuo e a troca de experincias entre os profissionais brasileiros, fechando desta forma o perodo da emergncia da ACP no Brasil e favoreceu uma nova fase de desenvolvimento por todo o pas.

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Fruto das mudanas realizadas no Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem, criado em 2005, o ProJovem Urbano o programa do governo federal destinado a proporcionar o aumento da escolaridade, qualificao profissional inicial e a participao cidad de jovens de 18 a 29 anos, prioritariamente aqueles que se encontram em maior estado de vulnerabilidade social. Entendendo-o de forma integrada s polticas de alvio pobreza e poltica novo desenvolvimentista implementadas durante o governo Lula, o presente estudo analisou os nexos existentes entre o ProJovem Urbano e a educao para o desenvolvimento sustentvel do novo milnio proposta na Poltica de Desenvolvimento do Milnio e nas orientaes dos organismos internacionais, na qual a educao adquire um novo papel: produzir no s capital humano, mas tambm capital social. A pesquisa centrou-se em uma das dimenses curriculares do programa denominada participao cidad, que tem entre suas atividades o Plano de Ao Comunitria (PLA) - ao social a ser planejada e executada pelos jovens no intuito de lev-los a resoluo de alguns problemas locais. A partir da pesquisa emprica realizada nas cidades de Palmas, So Vicente e Guaruj, nosso objetivo foi identificar o sentido dado participao e as contradies que essas experincias podem suscitar. Se elas contribuem para ao dos jovens no sentido oposto ao associativismo colaboracionista aos interesses do capital e para a constituio de comportamentos polticos capazes de (re)fortalecer os movimentos sociais progressistas organizados. Com base no mtodo do materialismo histrico e dialtico, conclumos que a dimenso tico-poltico do programa constitui em formar os jovens para a nova sociabilidade capitalista; tanto no plano econmico, ao educar para os valores do novo desenvolvimentismo centrado no consumo, quanto no plano poltico, por meio do consentimento passivo/ativo aos ajustes executados pelos intelectuais orgnicos do capital na virada do milnio, com a finalidade de abrandar os efeitos da ortodoxia neoliberal. Que no cabe a programas como o ProJovem Urbano a formao da cultura poltica participativa que venha contribuir para o (re)fortalecimento dos movimentos sociais. E que, apesar das aes comunitrias serem conduzidas pela perspectiva do capital social, na prtica, esta ideologia tambm no to facilmente permevel aos jovens participantes do programa das cidades investigadas, frente s suas precrias condies de existncia e reproduo da vida, o que faz com que o programa permanea fortemente em disputa para ser redirecionado ou superado

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A educao de jovens e mulheres privadas de liberdade o objeto de estudo desta tese. Estas jovens e mulheres foram participantes primrias. Foram participantes secundrios, os agentes penitencirios e educacionais e professores das escolas das instituies investigadas. Os loci do estudo foram duas penitencirias femininas, no municpio do Rio de Janeiro e em Braslia, e uma instituio de cumprimento de medida socioeducativa de internao no Rio de Janeiro. A pesquisa, de abordagem etnogrfica, utilizou a entrevista e a observao participante para registrar as falas das jovens e mulheres com a perspectiva sobre a situao educacional dentro e fora dos espaos de privao de liberdade. Em complementaridade s falas foram acessadas fotos, documentos e produes acadmicas, entre teses, dissertaes e artigos cientficos. Esse material possibilitou responder aos seguintes questionamentos: O que pensam as jovens e mulheres participantes sobre a educao existente nos espaos de privao de liberdade? Como so construdas as vulnerabilidades socioeducacionais enfrentadas pelas jovens e mulheres participantes nos espaos de privao de liberdade? Como os estudos e pesquisas sobre educao em espaos de privao de liberdade tm discutido a situao das mulheres e jovens nessa situao? Em resposta s questes propostas, os dados de campo foram analisados indutivamente e apresentados em vinhetas etnogrficas s falas das participantes, explicitando a situao de excluso e vulnerabilidade vivenciadas nas instituies de privao de liberdade. Essas falas apontam, sobretudo, para o no cumprimento dos direitos humanos desses sujeitos que se encontram sob custdia do Estado. Esses direitos devem ser formalmente reconhecidos, mas tambm, concretamente e materialmente efetivados.

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Esta tese tem por objetivo apontar como a psicologia se torna uma ferramenta importante na formao do clero, especificamente, seu ensino no seminrio de formao religiosa catlica do Mosteiro de So Bento do Rio de Janeiro, no perodo de 1930 a 1950. Os religiosos catlicos fizeram parte de muitos acontecimentos no s da histria da Igreja, mas tambm da prpria histria do Brasil. Comandaram a educao nos primrdios da colonizao, mantendo influncia na organizao educacional mesmo com a proclamao da Repblica como estado laico. Falar da formao do homem/sacerdote decorre do entendimento de que os religiosos catlicos foram um dos principais grupos disseminadores do saber psicolgico em nossa ptria. O perodo de nosso recorte marcado por transformaes na poltica, na economia e na educao nacional que afetaram a todos, inclusive ao clero. Entre as mudanas no seminrio de So Bento, encontramos a introduo da disciplina psicologia no currculo de formao dos monges, bem como a presena de uma crescente literatura psicolgica introduzida principalmente atravs de comentadores religiosos, demonstrando que as relaes entre Igreja e cincia assumem novo patamar no perodo estudado

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Neste trabalho, analisamos o modo como o processo de seleo de pessoal se estabeleceu em meio s determinaes de sentido nesta que Martin Heidegger denominou a era da tcnica. Esse filsofo descreve a poca em que vivemos como uma era que se caracteriza essencialmente pela nfase no pensamento tcnico-calculante, em que todas as coisas so tomadas pelo carter da mensurao e calculabilidade. Nesse sentido, podemos afirmar que a era moderna detm como verdades algumas caractersticas, como: fundo de reserva, funcionalidade (serventia) e a produtividade sem limites. Esse modelo de pensamento tem um impacto direto na realizao do processo de seleo de pessoal pela Psicologia, haja vista ser esse o critrio bsico exigido para que o trabalhador seja aprovado. Ocorre que, ao tomar esse critrio como a nica e absoluta verdade da capacidade do trabalhador, outras capacidades e motivaes, quando muito, ficam relegadas a um segundo plano. O homem, tomado como um estoque de matria-prima, com funcionalidades especficas e pela determinao da produtividade incessante, passa a se comportar de modo autmato, tal como a mquina, cuja utilidade dura enquanto durar a necessidade de sua produo, sendo descartado quando outras necessidades se sobrepem quela. Atravs da anlise da trajetria da organizao do trabalho e sua interface com a Psicologia, procuramos esclarecer o domnio do carter tcnico instrumental que vem sustentando a Psicologia no modo de realizao da seleo de pessoal, baseando-nos em autores como Sampaio, Chiavenato, Pontes e Leme. Apresentamos, tambm, a contribuio de outros autores, como Sennett, Dejours e Schwartz, que tentaram, a seu modo, construir uma anlise crtica da relao homem-trabalho sob os parmetros predominantes na atualidade. Por fim, por meio a uma visada fenomenolgico-hermenutica, pudemos refletir sobre o processo de seleo em Psicologia e compreender como esta, ao ser constantemente interpelada pela era da tcnica, vem tomando os atributos dessa era como verdades absolutas e, assim, estabelecendo seu fazer em seleo de pessoal sob essas verdades. Ao orientar seu fazer por esse modo, a Psicologia, comprometida com o processo de seleo, compactua, sedimenta e fortalece essa forma de pensar em que o homem tomado como objeto de produo tal qual a mquina, consolidando uma relao homem-trabalho em bases preponderantemente deterministas e, como tal, aprisionadoras. A proposta aqui desenvolvida consiste em evidenciar a possibilidade de outra posio da Psicologia frente ao modo de estabelecimento do processo de seleo, de forma a resistir perspectiva de homem apenas como um fator produtivo.

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O presente estudo objetivou construir uma histria do Curso de Psicologia da Faculdade Salesiana de Filosofia, Cincia e Letras de Lorena, com a perspectiva de compreender as relaes sociais, culturais, as prticas cotidianas e os modos de fazer que caracterizaram a constituio do curso, tendo como recorte histrico o perodo de 1952 a 1974. A meta final foi contribuir para a historiografia da Psicologia no Brasil. Apresentamos, inicialmente, de forma concisa, a histria dos salesianos, desde sua criao e de sua insero no Brasil. Detemo-nos mais em sua chegada Lorena, com a fundao do Colgio So Joaquim e, muito mais especialmente, do Laboratrio de Psicologia Experimental. Exploramos seu significado para os salesianos e sua misso educativa, bem como para a emergncia do curso de Psicologia. Foram utilizados, como fontes documentais, documentos escritos e iconogrficos, alm disso, foram realizadas Entrevistas Narrativas, que nos possibilitaram apontar algumas caractersticas do comeo do curso, como, por exemplo, as questes de gnero. Assinalamos como a abordagem experimental, dominante no primeiro momento do curso, em que os principais professores eram oriundos da USP e da PUC-SP, muda aos poucos para a abordagem humanista, ruptura causada pela presena de um professor, Franz Victor Rudio. Conclumos que o curso de Psicologia de Lorena emergiu no por um documento ou por uma ao intencional e isolada de um sujeito individual, mas por ao de muitos personagens que, durante um longo perodo, construram prticas ligadas Psicologia que levaram constituio do curso. No entanto, pode-se afirmar que estas prticas foram fundamentadas na misso salesiana de formar educadores qualificados para o exerccio do magistrio, apoiada no trip razo, religio e amorevolezza.