295 resultados para Intestinos Doenças inflamatórias Teses


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O transtorno depressivo (TD) um fator de risco cardiovascular independente que apresenta elevada morbi-mortalidade. Recentes evidncias sugerem a participao do xido ntrico (NO), potente vasodilatador e anti-agregante plaquetrio, na patognese de doenças cardiovasculares e psiquitricas. A sntese do NO ocorre atravs da converso do aminocido L-arginina em L-citrulina e NO, pela ao da enzima NO sintase (NOS). Esta tese aborda o papel da via L-arginina-NO em plaquetas de pacientes com TD e sua associao com a funo plaquetria e estresse oxidativo. Para anlise comportamental da depresso em modelo animal, foi utilizado o modelo de estresse ps-natal de separao nica (SMU). Os animais foram divididos em quatro grupos para a realizao do estudo: Grupo Controle Sedentrio (GCS), Grupo Controle Exerccio (GCE), Grupo SMU Sedentrio (SMUS) e Grupo SMU Exerccio (SMUE). O treinamento fsico (TF) dos animais englobou 8 semanas, com durao de 30 minutos e uma velocidade de treinamento estabelecida pelo teste mximo (TE). Para o estudo em humanos, 10 pacientes com TD com score Hamilton: 201, (mdia de idade: 384anos), foram pareados com 10 indivduos saudveis (mdia de idade: 383anos). Os estudos em humanos e animais foram aprovados pelos Comits de tica: 1436 - CEP/HUPE e CEUA/047/2010, respectivamente. Foi mensurado em humanos e em animais: transporte de L-arginina, concentrao GMPc, atividade das enzimas NOS e superxido dismutase (SOD) em plaquetas e cortisol sistmico. Experimentos realizados somente em humanos: expresso das enzimas NOS, arginase e guanilato ciclase atravs de Western Blotting. A agregao plaquetria foi induzida por colgeno e foi realizada anlise sistmica de protena C-reativa, fibrinognio e L-arginina. Para o tratamento estatstico utilizou-se trs testes estatsticos para avaliar as diferenas das curvas de sobrevida: Kaplan-Meier, e os testes de Tarone-Ware e Peto-Prentice. Em humanos, houve uma reduo do transporte de L-arginina, da atividade das enzimas NOS e SOD, e da concentrao de GMPc em plaquetas, e nas concentraes plasmticas de L-arginina no grupo com TD em relao ao grupo controle. Foi observado um aumento dos nveis plasmticos de fibrinognio no TD. Esses resultados demonstram uma inibio da via L-arginina-NO-GMPc e da enzima anti-oxidante SOD em pacientes com TD sem afetar a funo plaquetria. Em relao ao TF, para o modelo animal, foram encontradas alteraes iniciais quanto distncia percorrida e tempo de execuo do TE entre os grupos controles e o grupos SMUs, apresentando estes ltimos menores valores para o TE. Aps 8 semanas de TF, verificou-se um maior influxo no transporte de L-arginina para o SMUE em comparao ao grupo SMUS. As diferenas observadas para o tempo e a distncia percorrida no TE inicial entre os grupos controle e no modelo de estresse foram revertidas aps as 8 semanas de TF, demonstrando o efeito benfico do exerccio fsico na capacidade cardiorespiratria em modelos de depresso.

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Estudo qualitativo, com base na Anlise de Contedo, a partir da interrogao sobre como o usurio de drogas em situao de tratamento para a dependncia qumica percebe-se como trabalhador, e qual sua relao com o mundo do trabalho. O referencial terico apoiou-se nas definies de drogas psicotrpicas, dependncia qumica e trabalho, das seguintes fontes, respectivamente, Organizao das Naes Unidas (ONU), Classificao Internacional das Doenças (CID-10) e Ministrio do Trabalho (MT) e a teoria da Psicodinmica do trabalho. A metodologia baseou-se na Anlise de Contedo Temtica. A coleta de dados desenvolveu-se por meio de entrevistas em profundidade, e pela obteno de dados sociodemogrficos e de trabalho a partir dos registros. Foram realizadas trinta e oitos entrevistas semi estruturadas com dez mulheres, quatorze homens usurios de mltiplas drogas e quatorze homens usurios somente de bebidas alcolicas. Todos os sujeitos eram trabalhadores em tratamento no Centro de Ateno Psicossocial-lcool e drogas Centro Estadual de Tratamento e Reabilitao de Adictos (Caps-ad CENTRA-RIO). Foram organizadas e analisadas seis categorias: conciliao ente o trabalho e o consumo de drogas; trabalho e angstia; o mundo do trabalho favorecendo/estimulando o consumo; beneficio e UD; trabalho pleno; perspectivas de vida do UD. Discutiu-se a intensa relao de sofrimento que permeia o tempo todo o trabalhador usurio de drogas, as diversas alternativas experimentadas para conseguir conciliar o binmio trabalho e drogas, a submisso aos valores construdos no ambiente de trabalho, a funo de integradora intragrupo dos trabalhadores e teraputica das drogas para conseguir cumprir o trabalho real, sua funo relaxante e domadora da angstia e do medo. Nas concluses, discutem-se os limites do mundo do trabalho em acompanhar a evoluo do campo da sade mental e a Reforma Psiquitrica, e a importncia para a enfermagem do trabalho. O enfermeiro deve ser o articulador para que este trabalhador usurio de drogas atue como protagonista ativo da sua prpria histria, contribuindo com sua experincia, para que os profissionais de sade, o trabalho e a sociedade em geral aperfeioem formas de cuidar integral.

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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

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Anticoagulantes orais so amplamente indicados para preveno de eventos tromboemblicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa teraputica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associao entre periodontite e nveis de anticoagulao (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos nveis de anticoagulao (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clnico incluiu ndice CPO-D, ndice de placa, sangramento sondagem, profundidade de bolsa e nvel de insero clnica. Coeficiente normalizado internacional (INR), nveis de albumina, protena C-reativa (PCR) e fibrinognio foram avaliados no dia zero e at 180 dias aps tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade mdia de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlao negativa entre extenso e severidade da doena periodontal e ndice de placa com valores de INR. No houve associao entre diagnstico periodontal e nveis de anticoagulao. Dentre os pacientes fora do alvo teraputico, 87% apresentavam diagnstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa teraputica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade mdia de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parmetros periodontais e dos nveis de anticoagulao 30, 60 90 e 180 dias aps concluso da terapia periodontal. No houve alterao significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada reduo significativa entre nveis sricos de albumina dos dia 90 e 180 aps a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo teraputico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente aps tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos nveis de anticoagulao, no houve alterao significativa nos nveis de PCR e fibrinognio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa teraputica e o tratamento periodontal pode resultar em benefcios na busca da anticoagulao plena. Novos estudos so necessrios para avaliar se formas menos severas de doena periodontal tambm podem interferir com a varfarina.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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O atendimento ginecolgico de qualidade na adolescncia vem se tornando cada vez mais necessrio na atualidade devido ocorrncia mais precoce da atividade sexual, com conseqente aumento das gestaes no planejadas, das doenças sexualmente transmissveis e da probabilidade de cncer de colo uterino. Este estudo teve como objetivo avaliar a consulta ginecolgica sob a tica dos mdicos e das adolescentes. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal atravs de questionrio estruturado aplicado a 191 ginecologistas filiados Associao de Ginecologia e Obstetrcia do Estado do Rio de Janeiro e a 418 estudantes do ensino mdio de escolas estadual, federal e privada da cidade do Rio de Janeiro. Os mdicos responderam questes sobre dados pessoais, qualificao profissional, condutas na consulta ginecolgica e sobre a necessidade de capacitao para o atendimento de adolescentes. Para as colegiais foram abordados aspectos scio-demogrficos, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Para a anlise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado e o t de student. Os resultados mostraram que no houve diferenas sgnificativas entre as escolares do ensino privado e da escola pblica federal que, no entanto, apresentaram caractersticas distintas quando comparadas s estudantes da instituio estadual. Estas eram predominantemente da raa negra, com responsveis de menor escolaridade e tinham piores condies de moradia. Apesar do maior nmero de parceiros, gestaes e de abortamentos, alm de histrico de violncia sexual, foram consulta ginecolgica em idade mais tardia, devido dificuldade de acesso a servios de sade sexual e reprodutiva. Os trs grupos de estudantes manifestaram, em comum, o desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento ginecolgico. Quanto aos profissionais, foi constatado que os mais jovens e as do sexo feminino apresentaram atitudes consideradas menos conservadoras na conduta mdica. Os participantes informaram como principal obstculo no atendimento desta faixa etria a maior durao da consulta e ressaltaram a importncia de treinamento especfico e da realizao rotineira do exame colpocitolgico. Concluiu-se que h necessidade de criao de estratgias que facilitem o acesso e a adeso deste grupo etrio rotina preventiva ginecolgica e capacitao profissional especfica. Este trabalho oferece contribuies para o conhecimento da consulta ginecolgica e identifica a necessidade de melhoria na qualidade da assistncia prestada a esta faixa etria a fim de reduzir os agravos da atividade sexual precoce e desprotegida na adolescncia.

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Tratou-se de um estudo descritivo exploratrio com abordagem quantitativa acerca da vulnerabilidade de mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS, cujo problema foi descobrir qual o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres de 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais.Os objetivos foram: Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais. Identificar atitudes sexuais entre mulheres com mais de 60 anos e mais. Descrever o conhecimento sobre HIV/AIDS das mulheres com mais de 60 anos.Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS.O estudo foi realizado com mulheres com mais de 60 anos freqentadoras das atividades do Projeto Longegividade da Secretria Especial de Envelhecimento Saudvel e Qualidade de vida do Rio de Janeiro. O local escolhido foram espaos pblicos aonde se realizavam as atividades do Projeto. A coleta de dados aconteceu no perodo dos meses de setembro e outubro de 2009. Em atendimento ao preconizado pela resoluo 196/96, todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido apreciao do Comit de tica da Prefeitura do Rio de Janeiro a fim obter a autorizao para a divulgao do nome da Instituio aonde foi realizada a pesquisa, sob o parecer de nmero 84 A-2009. Participaram do estudo 256 mulheres. O questionrio foi criado partir de quatro dimenses estabelecidas. Dimenso scio econmico e demogrfica, processo de vulnerabilidade auto referido, conhecimento sobre HIV/AIDS e prticas sexuais. Os dados coletados foram organizados em bancos de dados, criados pelo pesquisador atravs de um sistema Gerenciador de Banco de Dados Microsoft Excel verso 2003. Foram utilizadas medidas estatsticas descritivas como freqncia absoluta e a freqncia relativa para atender aos objetivos do estudo. Concluiu-se que em nossa amostra as mulheres idosas se colocam em situao de risco, quando ao possuir vida sexual ativa no usam preservativos. Compem um grupo bem informado acerca dos mtodos de preveno, porm a utilizao do preservativo esta relacionada, a muito mais do que informao e sim a um objeto de confiana nas relaes. Entendeu-se que a preveno ao HIV/AIDS em mulheres com mais de 60 anos deveria incluir, alm de estratgias de repasse de repasse de informao, estratgia de fortalecimento individual, reforo na auto estima e estimulo a autonomia de uma forma geral.

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A angiotensina (Ang) II e aldosterona induzem hipertenso arterial por mecanismos em parte mediados pela imunidade adaptativa, envolvendo linfcitos T auxiliares respondedores (Tresp). Os linfcitos T reguladores (Treg) so capazes de suprimir os efeitos prinflamatrios do sistema imune. O presente estudo avaliou se a transferncia adotiva de Treg capaz de prevenir a hipertenso e a leso vascular induzidas pela Ang II ou pela aldosterona, em dois protocolos distintos. No protocolo com Ang II, camundongos machos C57BL/6 sofreram a injeo endovenosa de Treg ou Tresp, sendo depois infundidos com Ang II (1&#956;g/kg/min), ou salina (grupo controle) por 14 dias. No protocolo com aldosterona, um outro conjunto de animais sofreu injees de Treg ou Tresp, sendo depois infundido com aldosterona (600&#956;g/kg/d) ou salina (grupo controle), pelo mesmo intervalo de tempo. O grupo tratado com aldosterona recebeu salina 1% na gua. Tanto o grupo Ang II como aldosterona apresentaram elevao da presso arterial sistlica (43% e 31% respectivamente), da atividade da NADPH oxidase na aorta (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) e no corao (1,8 e 2,4 vezes, respectivamente) e uma reduo da resposta vasodilatadora acetilcolina (de 70% e 56%, respectivamente), quando comparados com os respectivos controles (P<0,05). Adicionalmente, a administrao de Ang II proporcionou um aumento rigidez vascular (P<0,001), na expresso de VCAM-1 nas artrias mesentricas (P<0,05), na infiltrao artica de macrfagos e linfcitos T (P<0,001) e nos nveis plasmticos das citocinas inflamatórias interferon (INF)-&#947;, interleucina (IL)-6, Tumor necrosis factor (TNF)-&#945; e IL-10 (P<0,05). Ang II causou uma queda de 43% no nmero de clulas Foxp3+ no crtex renal, enquanto que a transferncia adotiva de Treg aumentou as clulas Foxp3+ em duas vezes em comparao com o controle. A administrao de Treg preveniu o remodelamento vascular induzido pela aldosterona, observado na relao mdia/lmen e na rea transversal da mdia das artrias mesentricas (P<0,05). Todos os parmetros acima foram prevenidos com a administrao de Treg, mas no de Tresp. Estes resultados demonstram que Treg so capazes de impedir a leso vascular e a hipertenso mediadas por Ang II ou por aldosterona, em parte atravs de aes antiinflamatórias. Em concluso, uma abordagem imuno-modulatria pode prevenir o aumento da presso arterial, o estresse oxidativo vascular, a inflamao e a disfuno endotelial induzidos por Ang II ou aldosterona.

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Pesquisa realizada em um Hospital Universitrio do Estado do Rio de Janeiro, atravs de uma abordagem quantitativa descritiva, com objetivo de identificar os fatores de riscos ambientais presentes nas situaes de trabalho dos profissionais de enfermagem, a partir da observao sistemtica dos locais de trabalho pelos profissionais de sade e segurana do trabalho e dos chefes de enfermagem de clnicas de um Hospital Universitrio, visando gerar resultados que possam trazer a discusso, os riscos ocupacionais aos quais esto expostos os profissionais de enfermagem, seu conhecimento a respeito destes riscos e sua atuao na identificao e ao sobre os mesmos. A populao foi composta por treis profissionais de sade e segurana no trabalho e trinta enfermeiros chefes de unidade de internao. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio fechado proposto no Guia de Avaliao de Riscos nos Locais de Trabalho de Boix e Vogel (1997) e adaptado para aplicao em estabelecimentos de sade por Mauro (2001). Os dados foram analisados atravs do software Statical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 15.0. Os resultados evidenciaram que os fatores de riscos ocupacionais de maior relevncia do estudo foram: os sistemas inadequados de preveno de incndio, de sada de emergncia e dispositivos e instrues de segurana e manuteno preventiva inadequada, exposio riscos biolgicos, desenho arquitetnico dos locais de trabalho inadequado, distribuio inadequada de pessoal e conhecimento ergonmico insuficiente do trabalhador. Estes fatores atuam de forma direta ou indireta nos locais de trabalho, propiciando aos profissionais um ambiente desfavorvel para a realizao das atividades, o que pode comprometer a sua sade e vida profissional. Concluiu-se que os profissionais enfermeiros no cargo de gestores, em sua maioria, no possuem a visibilidade sobre os fatores de riscos aos quais eles prprios e a equipe sob sua gerncia encontram-se expostos, mesmo porque desempenham suas tarefas quase em sua integralidade com alto risco de acidentes e doenças. O estudo proporcionou melhor compreenso dos fatores de risco presentes no ambiente, suas repercusses no processo de trabalho de enfermagem e na sade dos profissionais, da importncia da insero e comprometimento dos gestores sobre os fatores de risco no ambiente de trabalho e da ergonomia participativa na anlise e preveno de riscos ocupacionais.

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A menopausa est associada a algumas alteraes metablicas como a obesidade, dislipidemia e inflamao, entre outras anomalias presentes na sndrome metablica humana. Uma dieta hiperlipdica ou high-fat (HF) associada menopausa piora tais alteraes, aumentando ainda mais o risco de doena cardiovascular. A hiptese de que uma dieta HF agrava as complicaes relacionadas ovariectomia foi testada. Foram avaliadas fmeas C57BL/6 ovariectomizadas (OVX) ou com operao SHAM e alimentados com rao padro ou Standard Chow (SC, 10% de gordura) ou uma dieta HF (60% de gordura) por 18 semanas. A eficincia alimentar (EA), massa corporal (MC), distribuio regional das massas de gordura e a morfometria dos adipcitos foram estudados. As anlises de sangue (colesterol total, CT, triglicerdeos, TG, citocinas e adipocinas) foram realizadas. Camundongas OVX-HF apresentaram maior EA e maior MC do que os demais grupos (P<0,05). A gordura visceral (ovariana e retroperitoneal) e a gordura subcutnea (gordura inguinal) tiveram o mesmo padro de distribuio entre os grupos SHAM-SC, SHAM-HF e OVX-SC, mas o grupo OVX-HF apresentou um padro diferente de acmulo de gordura - muito maior do que no rupo SHAM-SC. A associao da ovariectomia com a dieta HF aumentou significativamente o dimetro dos adipcitos dos animais OVX-HF em comparao aos SHAM-HF (P<0,0001) e tambm agravou a elevao dos nveis de CT, TG e de leptina nas camundongas OVX-HF, em relao aos OVX-SC (P<0,0001). Os nveis de adiponectina foram maiores nas camundongas OVX-SC comparados com as das camundongas SHAM-SC e OVX-HF (P<0,001). A associao da ovariectomia com a dieta HF agravou o aumento dos nveis sricos de leptina em camundongas OVX-HF, em relao aos OVX-SC (P<0,005). TNF-alfa no foi diferente entre os grupos, mas a IL-6 foi significativamente maior nas camundongas OVX-HF comparados a ambos os grupos SHAM-HF e OVX-SC (P<0,0001). Concluindo, a ingesto de uma dieta hiperlipdica por camundongas ovariectomizadas, leva ao aumento do acmulo e redistribuio inadequada de gordura, piora dos nveis de citocinas e adipocinas, assim como desordem metablica, o que aumenta os fatores de risco para doenças cardiovasculares.

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A aplicao tpica do hidrogel Pluronic F-127 (poli(xido de etileno)99-poli(xido de propileno)65-poli(xido de etileno)99, PEO99-PPO65-PEO99) contendo um doador de xido ntrico, a S-nitrosoglutationa (GSNO) conhecida por exercer efeitos benficos no reparo tecidual cutneo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicao tpica do hidrogel Pulronic F-127 contendo um doador de xido ntrico no reparo tecidual de leses isqumicas. Ratos Wistar machos foram submetidos a duas leses incisionais paralelas no dorso, a pele foi separada do tecido subjacente, as incises foram suturadas e uma leso excisional foi feita entre elas para criar uma condio isqumica ao redor da leso. Os animais foram separados em grupo controle, que recebeu a aplicao apenas do hidrogel sem doador de xido ntrico e grupo tratado, que recebeu a aplicao do hidrogel contendo o doador de xido ntrico. Os animais foram tratados por 7 dias consecutivos com uma aplicao diria dos hidrogis. O grupo tratado apresentou taxas mais altas de contrao e re-epitelizao, menor quantidade de clulas inflamatórias, um aumento na densidade e organizao de fibras colgenas e uma diminuio na neovascularizao 14 dias aps a leso, comparado ao grupo controle. Esses resultados indicam que a aplicao tpica do gel doador de xido ntrico eficaz no tratamento de leses isqumicas em ratos, levando a uma melhora significativa na cicatrizao. Consequentemente, a aplicao tpica de um hidrogel contendo doador de xido ntrico poder ter, futuramente, potencial para o tratamento teraputico de lceras venosas e decorrentes de diabetes.

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O modelo demanda-controle proposto por Karasek caracteriza as situaes de estresse no ambiente laboral que definido pela alta exigncia no trabalho resultante da combinao do efeito da demanda psicolgica no trabalho (estressores) e moderadores do estresse, especialmente a capacidade de tomar decises (controle). Existem diversas formas de operacionalizar a exposio (alta exigncia no trabalho) descritas na literatura. No entanto, no h consenso sobre qual a melhor operacionalizao. Outra questo negligenciada pela maioria dos autores a forma funcional da curva exposio-resposta ou no linearidade da associao. Entre os desfechos avaliados em estudos sobre os efeitos do estresse no trabalho, usando o modelo demanda-controle, esto as doenças cardiovasculares, como a hipertenso arterial. Contudo, os resultados relatados parecem conflitantes sobre a associao entre o estresse no trabalho e a hipertenso arterial. Os objetivos deste trabalho so estudar a associao entre o estresse no trabalho e aumento da presso arterial/hipertenso arterial usando as diferentes formas de operacionalizao do estresse no trabalho e avaliar a curva exposio-resposta quanto linearidade. O trabalho um estudo seccional desenvolvido na populao do Estudo Pr-Sade que composta por servidores pblicos de uma universidade no Rio de Janeiro. Modelos de regresso usando diferentes distribuies foram usados para estimar a associao entre a alta exigncia no trabalho e a presso arterial/hipertenso arterial. Funes no lineares foram utilizadas para investigar a linearidade da associao entre a exposio e os desfechos. Os resultados sugerem que a relao entre a dimenso controle e a presso arterial seja no linear. Foram observadas associaes significativas entre alta exigncia no trabalho e presso arterial sistlica e diastlica para algumas formas de operacionalizao da exposio, quando analisados separadamente. No entanto, quando analisadas de forma conjunta por meio do modelo de resposta bivariada no foi encontrada associao. Tambm no foi encontrada associao entre a alta exigncia no trabalho e hipertenso arterial para nenhuma forma de operacionalizao da exposio. Os modelos estatsticos com melhor ajuste foram aqueles em que a exposio foi operacionalizada por meio de quadrantes gerados pela mediana de cada uma das dimenses e de forma dicotmica com termo de interao entre demanda psicolgica e controle. Neste estudo estas foram as formas mais adequadas de operacionalizao. Os resultados tambm mostram que a associao entre a dimenso controle e a presso arterial no linear. Conclui-se que no h garantia de linearidade da associao entre estresse no trabalho e presso arterial e que essa associao pode ser influenciada pela forma de operacionalizao da exposio e do desfecho ou da estratgia de modelagem.

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O gnero Pterodon pertence famlia das Papilonaceas e inclui cinco espcies nativas do Brasil: P. pubescens Benth., P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli e P. abruptus Benth., sendo a espcie objeto deste estudo a P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos so livremente comercializados em mercados da flora medicinal e utilizados pela medicina popular devido a propriedades anti-reumtica, analgsica, antiinflamatria, dentre outros efeitos associados a esses frutos. O principal uso popular est relacionado ao efeito antiartrtico que parece se encontrar na frao oleosa do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato etanlico de Pterodon polygalaeflorus (EEPpg) quanto ao seu potencial antiinflamatrio crnico atravs do modelo de artrite induzida por colgeno (CIA) e seu efeito sobre os linfcitos in vitro, bem como sobre a expanso de clulas MAC-1+ induzida por adjuvante completo de Freund (AFC). A caracterizao qumica do EEPpg foi realizada por cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia lquida de alta performance (HPLC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrmetro de massa (GC-MS), atravs dos quais uma gama de compostos, incluindo terpenides de polaridades variadas e flavonides, foram observados. No modelo de CIA, o EEPpg reduziu significativamente parmetros associados ao desenvolvimento e progresso da doena e severidade da doena , inibindo em at 99% o seu desenvolvimento e levando a ausncia de sinais clnicos evidentes aps tratamento com as menores doses do extrato (0,01 mg/kg e 0,001 mg/kg). O tratamento com EEPpg tambm reduziu caractersticas histopatolgicas tpicas de articulaes de animais com CIA, que tambm so observadas na artrite reumatide. O EEPpg reduziu significativamente o peso dos linfonodos dos camundongos, bem como o nmero absoluto de segmentados, moncitos e linfcitos no sangue. In vitro, O EEPpg mostrou uma atividade anti-proliferativa dos esplencitos estimulados com concanavalina A (Con A) ou lipopolissacardeo (LPS) analisada atravs do ensaio de reduo do sal de tetrazlio MTT, corroborada pelo seu efeito sobre o ciclo celular de linfcitos estimulados com Con A, onde o EEPpg nas concentraes de 5, 10 e 20 &#956;g/mL reduziu significativamente, de maneira concentrao-dependente, o nmero de clulas nas fases S+G2/M e aumentou na fase G0/G1 do ciclo celular. O efeito anti-proliferativo do EEPpg parece tambm estar associado ao aumento da apoptose dos linfcitos aps estimulao com Con A, com aumento estatisticamente significativo no percentual de clulas mortas por apoptose nas maiores concentraes . O EEPpg inibiu a expanso de clulas Mac-1+ induzida por AFC no bao, porm no no peritnio. Esse resultado sugere um efeito inibidor do EEPpg sobre a migrao celular para as articulaes artrticas. Esses resultados contribuem para a validao do uso popular de P. polygalaeflorus contra doenças relacionadas a processos inflamatrios e imunes, sobretudo na artrite reumatide, antes nunca demonstrado.

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Evidncias recentes sugerem que as doenças periodontais podem desempenhar um papel relevante na etiologia e patognese de doenças cardiovasculares e hipertenso arterial. A resposta inflamatria, com conseqente elevao de marcadores sistmicos como protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6, e a disfuno endotelial, podem ser os responsveis por essa associao. Alguns estudos tm relatado maiores nveis pressricos, maior massa ventricular esquerda e disfuno endotelial em pacientes com doenças periodontais. Ao mesmo tempo, estudos clnicos vm mostrando que a terapia periodontal pode levar reduo dos nveis plasmticos dos marcadores de inflamao e reduo do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia periodontal no-cirrgica em 26 pacientes (idade mdia de 53.68.0 anos) hipertensos refratrios. Foram avaliados marcadores plasmticos de inflamao (protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6), presso arterial sistlica e diastlica, massa ventricular esquerda e rigidez arterial. A terapia periodontal foi eficaz na reduo da mdia de todos os marcadores de risco cardiovascular avaliados. Os nveis de protena C-reativa baixaram 0.7mg/dl 6 meses aps a terapia periodontal, os de IL-6, 1.6pg/dl e os de fibrinognio 55.3mg/dl (p<0.01). A presso arterial sistlica apresentou reduo mdia de 16.7mmHg e a diastlica de 9.6mmHg. A massa ventricular esquerda diminuiu em mdia 12.9g e a velocidade da onda de pulso, um marcador de rigidez arterial, e consequentemente de disfuno endotelial, apresentou reduo de seus valores mdios de 0.9m/s (p<0.01). Dessa forma, conclui-se que a terapia periodontal foi eficaz na reduo dos nveis de protena C-reativa, interleucina-6, fibrinognio, presso arterial, massa ventricular esquerda e rigidez arterial.

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Este estudo aborda a atuao da gesto estadual do Servio nico de Sade (SUS) sobre o quadro de desigualdades em sade, analisando o caso do estado de Minas Gerais. A descentralizao dos servios de sade, no mbito do federalismo brasileiro, promoveu o ingresso de recursos em todos os municpios, permitindo a incorporao de cidados de todas as regies do pas ao sistema. Ao mesmo tempo, a pulverizao dos recursos perpetuou as histricas desigualdades ao acesso a servios de mais complexidade. Esse quadro exige a interveno do nvel estadual para ser alterado. Este o tema deste trabalho, que analisou o processo de regionalizao da assistncia sade, no perodo de 2002 a 2009, sob a coordenao da gesto estadual do SUS em Minas Gerais, considerando o cenrio federativo brasileiro, em que os municpios so entes autnomos. Os objetivos especficos foram: descrever o processo de regionalizao proposto pela gesto estadual para alcanar a melhoria dos servios pblicos e a reduo de desigualdades regionais; verificar a extenso da implementao da regionalizao nas microrregies, tomando como referncia o gasto de recursos estaduais dirigidos a municpios e a implantao das Comisses Intergestores Bipartites Microrregionais e Macrorregionais; avaliar o efeito da regionalizao na rede de servios e na reduo das desigualdades regionais, relativas a recursos, acesso a servios e em algumas condies de sade da populao, consideradas sensveis regionalizao. Revisou-se a literatura sobre federalismo, descentralizao e relaes intergovernamentais e documentos oficiais; utilizaram-se dados secundrios sobre recursos e indicadores de sade e de desenvolvimento. Verificou-se que o processo foi viabilizado por intensa aproximao entre governo estadual e municpios; por uma proposta consistente e pelo aporte de recursos. Constatou-se, ainda, que, no perodo, ampliou-se o acesso a leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a mamografias; houve desconcentrao de recursos e equipamentos na direo de macrorregies e microrregies mais desprovidas; os recursos estaduais disciplinaram o gasto federal; e reduziram-se as desigualdades entre as microrregies em relao a: indicadores socioeconmicos, recursos federais e estaduais, acesso a mamografias e mortalidade por doenças cardiovasculares.