118 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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A toro testicular (TT) uma afeco de relativa frequncia, alvo de muitos estudos clnicos e experimentais ao longo dos anos. Pode acometer qualquer idade, no entanto mais incidente em pacientes com menos de 21 anos de idade. Sua distribuio ocorre em dois picos: um no perodo neonatal e outro ao redor dos 13 anos de idade. A taxa dessa morbidade em jovens com menos de 25 anos na ordem de 1/4000. A TT resulta em rotao do cordo espermtico, que gera um comprometimento do suprimento sanguneo testicular, considerada uma urgncia urolgica. Depois da TT, a artria testicular e o plexo pampiniforme sofrem ocluso, interrompem o suprimento arterial e a drenagem venosa do testculo, diminuindo o aporte de nutrientes e oxignio aos tecidos e clulas, levando isquemia testicular. Esta condio afeta a produo de espermatozides do testculo torcido podendo comprometer a fertilidade do indivduo. Este presente estudo avaliou a funo reprodutiva, alguns parmetros espermticos e morfologia dos testculos de ratos adultos submetidos toro testicular antes, durante e aps a puberdade, e tambm o efeito do tratamento com resveratrol. Os testculos direitos dos ratos foram torcidos a 720 por quatro horas em todos os grupos, exceto no grupo controle. A TT foi realizada durante os perodos pr-pbere (4 semanas de idade), pbere (6 semanas de idade) e adulto jovem (9 semanas de idade). Para cada grupo, houve um outro grupo que os animais foram submetidos ao mesmo procedimento e foram tratados com resveratrol, 30 mg/kg resveratrol foi injetado por via intraperitonel, 30 minutos antes da destoro, seguido por gavage por 7 dias. Cada rato na idade adulta acasalou com trs fmeas adultas com 12 semanas de idade para avaliar parmetros de fertilidade. Todos os animais foram mortos com 14 semanas de idade e os testculos foram removidos para anlise de concentrao, motilidade e viabilidade dos espermatozides de amostras colhidas da cauda dos epiddimos. Os parmetros morfolgicos foram avaliados por mtodos estereolgicos macro e microscpicos. A funo reprodutiva dos animais nas diferentes idades no foi afetada pela TT, no entanto, aps o tratamento os ratos operados com 4 e 6 semanas de idades tiveram maior potncia e os ratos operados com 9 semanas de idade apresentaram maior taxa de fecundidade na idade adulta.. Os parmetros morfolgicos foram afetados em todos os testculos torcidos em todas as idades. Alguns desses parmetros melhoram aps o tratamento com resveratrol, e o efeito adjuvante foi maior nos ratos submetidos TT com 4 semanas de idade. Entretanto, o resveratrol recuperou o epitlio seminfero no grupo que sofreu TT com 9 semanas de idade, os quais no apresentaram nenhum epitlio aps a TT. Os parmetros espermticos dos testculos torcidos decresceram em todas as idades, e o resveratrol no foi efetivo, embora tenha recuperado a produo de espermatozides no grupo que foi submetido TT com 9 semanas de idade, em que todos os animais foram aspermatognicos aps a TTNo houve nenhum dano nos testculos contralaterais. O resveratrol promoveu efeito protetor para TT, principalmente quando os animais foram submetidos TT em idade prpbere.

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Este estudo avaliou o efeito de diferentes mtodos de silanizao e aplicao do cido hidrofluordrico (HF) sobre a resistncia microtrao de uma cermica de dissilicato de ltio a um cimento resinoso. Quarenta blocos de IPS e.max Press /Ivoclar Vivadent (5x5x6mm) foram cimentados a blocos de resina Z250/3M ESPE (5x5x6mm) usando o cimento resinoso RelyX ARC/3M ESPE de acordo com os seguintes mtodos de tratamento superficial: G1: 20s de cido fluordrico (HF) + silano no hidrolisado Primer-Activactor/Dentsply (SNH) seco temperatura ambiente; G2: 20s HF + silano pr-hidrolisado RelyX Ceramic-Primer/3M ESPE (SPH) seco temperatura ambiente; G3: 10s HF + SNH seco com ar quente (50oC-2min); G4: 10sHF + SPH seco com ar quente (50oC-2min); G5: sem cido, SNH seco com ar quente (50oC-2min); G6: sem cido, SPH seco com ar quente (50oC-2min); G7: sem cido, SNH seco temperatura ambiente; G8: sem cido, SPH seco temperatura ambiente. Antes de cada mtodo de silanizao, os blocos cermicos receberam acabamento com lixas de carbeto de silcio (220-600) e limpeza com cido fosfrico 37% (1min). A cimentao foi realizada com carga vertical de 1kg por 10min. Os conjuntos de cermica/cimento/resina foram armazenados em gua destilada (37C) por 24 horas e depois seccionados em mquina de corte Isomet 1000 a fim de obter palitos (n = 40) de 1mm2 de rea da seo transversal, que foram submetidos ao teste de microtrao em mquina de ensaio universal Emic (v = 0,5mm/min). O modo de fratura foi avaliado em microscpio eletrnico de varredura. A anlise estatstica foi realizada utilizando ANOVA / Dunnett (p-valor = 0,000). As mdias MPa e desvio padro foram: G1-21,5 (8,9) BC; G2-30,5 (7,2) A; G3-19.4 (9.1) BC; G4-24,0 (9,0) B; G5-8.1 (3.2) D; G6 -18,0 (6,2) C; G7-7.8 (2,6) D; G8-6.3 (2,5) D. Grupos 2, 3, 4 e 6 no tiveram falhas prematuras dos palitos contra os grupos 1, 5, 7 e 8, que apresentaram 2,2; 44,4; 75,6 e 33,3% de perdas prematuras, respectivamente. O teste de correlao foi realizado apresentando significncia estatstica, com valor de -0,736 (p-valor = 0,000), mostrando que, a medida que o percentual de perda prematura aumenta, a mdia da MPa diminui. Quanto ao modo de fratura, observou-se 44,97% de falhas do tipo mista, 51,70% de falhas do tipo adesiva, 3,33% de falhas do tipo coesiva do cimento. Quando realizada a supresso do condicionamento com HF como pr-tratamento da superfcie cermica IPS e.max Press, a aplicao de silano SPH, associada ao seu tratamento trmico, deve ser o mtodo de silanizao recomendado, embora os valores mais elevados de resistncia de unio tenham sido os obtidos quando utilizado o condicionamento com HF por 20s. Quando realizada a reduo do tempo de condicionamento com HF para 10s, a aplicao do silano (SPH ou SNH) deve ser sempre associada ao seu tratamento trmico. O SNH s deve ser usado se as superfcies das cermicas IPS e.max Press forem tratadas com HF.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doena. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doena Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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A halitose se caracterizada pela emanao de um odor desagradvel onde cerca de 90% de se origina dentro da cavidade oral. Estudos tm demonstrado uma relao direta entre a doena periodontal e o odor ofensivo do hlito. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequncia e distribuio de halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal em um estudo transversal observacional (n=112) e, em um estudo intervencionista, avaliar o efeito do tratamento periodontal full-mouth e convencional na reduo da halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal. Os pacientes responderam a uma anamnese, tiveram seu hlito mensurado pelo halmetro e teste organolptico, alm de realizados ndice de placa visvel, ndice de sangramento gengival, ndice de saburra lingual e exame periodontal completo. No estudo 2, os pacientes foram submetidos a seis distintas formas de tratamento: terapia periodontal em sesso nica, terapia convencional em quadrantes e, um grupo controle, com somente instruo de higiene oral. Todas as modalidades subdivididas: com e sem raspagem lingual diria. No primeiro estudo os resultados mostraram que, tanto para teste organolptico quanto para o halmetro, houve maior grau de halitose nos grupos de idades mais avanadas, nos que relataram sangramento gengival e escovao menos que trs vezes ao dia. Ainda no teste organolptico a escovao de lngua gerou diferena estatstica. No houve diferena estatstica entre as medidas de halitose entre teste organolptico e halmetro. Foram encontrados aproximadamente 75% de pacientes periodontais com halitose. No segundo estudo os resultados mostraram superioridade conforme anlise do halmetro para 30, 60 e 90 dias para os grupos de raspagem em sesso nica contra raspagem por quadrantes. Sendo todos os grupos superiores ao controle. No houve diferena na abordagem com ou sem a raspagem de lngua. De acordo com o teste organolptico, no houve diferena entre os quatro tipos de tratamento periodontal comparados aos grupos controle. O mesmo aplica-se ao WTCI, onde os grupos de tratamento foram superiores ao controle, todavia semelhantes entre si. Concluiu-se que a idade e o sangramento gengival, assim como a frequncia de escovao podem influenciar no grau de halitose, tanto no teste organolptico quanto halmetro. A escovao de lngua mostrou-se superior apenas na avaliao organolptica. Quando avaliado atravs do halmetro o tratamento full-mouth foi superior ao tratamento convencional. Esta diferena no foi observada quando avaliado atravs do mtodo organolptico. Todas as modalidades de tratamento periodontal foram superiores aos grupos controle. A raspagem lingual no teve influncia nos tratamentos.

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O estudo visou caracterizao geoqumica orgnica detalhada (carbono orgnico total, resduo insolvel, enxofre, pirlise Rock-Eval e biomarcadores) da Formao Irati atravs do furo pioneiro FP-12-SP localizado prximo da regio de Anhembi (SP), e anlise das alteraes destes parmetros devido ao efeito trmico de intruses de diabsio. A partir destes dados definiu-se 8 (oito) unidades quimioestratigrficas, determinou se o potencial gerador de cada unidade, o tipo de querognio e a assinatura geoqumica atravs de parmetros dos biomarcadores saturados e, por ltimo, indicou-se as alteraes causadas pelo efeito trmico de intrusivas nos sedimentos. O Membro Taquaral possui baixo teor de carbono orgnico total, querognio tipo III/IV, com alta proporo de alcanos lineares e cicloalcanos, predominncia dos esteranos C27&#61537;&#61537;&#61537; em relao ao C29&#61537;&#61537;&#61537;, com indicaes de ambiente marinho com salinidade normal. O Membro Assistncia caracterizado por apresentar valores de carbono orgnico total relativamente alto com aumento para o topo, intercalao de nveis siliciclsticos com carbonticos, potencial gerador que chega a excelente e ndice de hidrognio predominante para leo e condensado, baixa proporo de n-alcanos em relao aos cicloalcanos e alcanos ramificados, aparecimento do gamacerano, indicando ambiente marinho hipersalino com afogamento para o topo. O efeito trmico visto a partir de 3 metros abaixo e 10 metros acima da soleira com maturao da matria orgnica nos 9,5m mais prximos da soleira. A propagao de calor acima da soleira foi maior do que abaixo devido diferena de condutividade trmica entre o carbonato e o folhelho, onde a mxima restrio com o aumento da salinidade na Unidade Quimioestratigrfica E, indicada pela presena de gamacerano, pode ter amplificado a passagem de calor para o topo.

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Foi examinado o efeito dos surfactantes polisorbato 60 (Tween 60), polisorbato 80 (Tween 80), brometo de cetil trimetil amnio (CTAB) e lauril sulfato de sdio (SDS) na estimativa da densidade de Bactrias Redutoras de Sulfato (BRS) e Bactrias Anaerbias Heterotrficas Totais (BANHT) em amostras de petrleo. Para a realizao dos experimentos, foram selecionadas trs amostras com diferentes propores de leo e gua de forma a representar amostras reais. A primeira amostra contm uma alta proporo de leo, a segunda uma proporo mdia e a ltima amostra uma baixa proporo de leo. A densidade bacteriana foi estimada atravs do mtodo do Nmero Mais Provvel (NMP). As concentraes dos surfactantes empregadas neste estudo foram estabelecidas atravs de estudo anterior. Os resultados demonstram que nas amostras com alta e mdia proporo de leo, a adio dos surfactantes no foi favorvel a um aumento na quantificao de BRS. Por outro lado, o Tween 60 e o Tween 80 mostraram um aumento significativo na quantificao de BANHT quando aplicados na concentrao de 0,01% e 0,03% m/v, respectivamente. O CTAB favoreceu o crescimento de BRS e BANHT na amostra com baixa proporo de leo quando sua concentrao foi de 0,001% m/v e 0,0001% m/v, respectivamente

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Foram produzidas disperses aquosas no-poluentes e inovadoras de poli(uretano-uria) base de poli(glicol propilnico) (PPG) e de copolmeros em bloco, poli(glicol etilnicob-glicol propilnico), (EG-b-PG) com teor de 7% de unidades de glicol etilnico. Os poli(uretano-uria)s foram preparados, em duas etapas, pelo mtodo do prepolmero. Na primeira etapa, foram obtidos anionmeros, sintetizados em massa, base do copolmero EG-bPG, PPG, cido dimetilol propinico (DMPA) (gerador dos stios aninicos) e diisocianato de isoforona (IPDI). Ainda na primeira etapa, os grupos carboxlicos do DMPA foram submetidos neutralizao com trietilamina (TEA). Na segunda etapa, foi realizada a disperso do prepolmero anionmero e, em seguida, foi conduzida a reao de extenso de cadeia com a hidrazina (HYD). Nas diferentes formulaes, foram variadas a razo NCO/OH e as propores de PPG e do copolmero em bloco EG-b-PG. Alm disso, foram obtidas disperses aquosas programadas para teores de slidos de 40 e 50%. As disperses foram avaliadas quanto ao teor de slidos totais, tamanho mdio de partcula e viscosidade. Os filmes, obtidos por vazamento das disperses, foram avaliados quanto absoro de gua, termogravimetria (TG) e propriedades mecnicas (ensaio de trao). Os filmes vazados e os monmeros foram caracterizados por espectrometria na regio de infravermelho (FTIR) As disperses obtidas se mostraram adequadas para serem aplicadas como revestimento para madeira, metais e vidro

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O cncer de esfago uma malignidade altamente freqente e letal. Uma caracterstica especfica das reas de alta incidncia de cncer de esfago a grande proporo de duplas mutaes no gene TP53, sendo, ao menos uma delas, uma transio G para A em stios CpG. Essas transies resultam de malpareamentos G&#61623;T causados pela desaminao espontnea da 5-metilcitosina em ilhotas CpG. A enzima de reparo de DNA Timina-DNA Glicosilase (TDG) responsvel pelo primeiro passo na remoo da timina de malpareamentos G&#61623;T em CpG. A alta proporo de mutaes em stios CpG em cncer de esfago das reas de alta incidncia sugere que a via de reparo de DNA iniciada pela TDG pode estar prejudicada. A presena de duplas mutaes, sendo ao menos uma delas em CpG, levantou a hiptese de que a primeira mutao no TP53 reduz a atividade da via de reparo iniciada pela TDG, que acarretaria a segunda mutao em stios CpG. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi analisar o efeito da p53 sobre a expresso e atividade da TDG. Os resultados obtidos mostram que a expresso de TDG regulada transcricionalmente pela p53 numa gama de linhagens celulares e induzida pelo dano ao DNA, de forma p53-dependente. Alm disto, os resultados apontam um possvel papel da protena p53 ativa na migrao nuclear e atividade da TDG. Estes resultados ainda nos levam concluso de que o silenciamento de TDG aumenta a sensibilidade morte celular induzida por MMS quando a p53 encontrada na forma selvagem, mas no quando esta protena mutada, e de que o status mutacional de TP53 parece afetar a expresso de TDG em CEE primrios. Juntos esses resultados sugerem que a p53 regula o reparo de DNA mediado pela TDG e que a inativao de p53 em clulas tumorais pode contribuir para a aquisio de um mutator phenotype.

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Os benefcios sade relacionados ao consumo moderado de vinho incluem diferentes mecanismos, nos quais esto envolvidos tanto etanol quanto compostos fenlicos que so constituintes do mesmo. Com o objetivo de avaliar variaes glicmicas, ponderais e o depsito de triglicrides, colesterol e glicognio hepticos com uso regular de vinho tinto em camundongo ApoE Knockout, foram utilizados 60 camundongos machos adultos ApoE Knockout de peso mdio de 30 gramas, distribudos em trs grupos de 20 animais: grupo vinho, grupo etanol e grupo gua, os quais receberam 50 mL de vinho e 50 mL gua, 6mL de etanol e 94mL de gua e somente gua respectivamente por quatro meses. Os parmetros avaliados foram: variaes glicmicas, ponderais, acmulo de triglicerdeos, colesterol e glicognio hepticos. O grupo vinho teve em relao a sua massa corporal uma rea sob a curva maior que a dos outros dois grupos, mas com um percentual pequeno de aumento. A concentrao do triglicerdeo heptico foi maior no grupo vinho 57% em relao ao grupo etanol, que foi 31,6% menor que o controle (p<0,01%). A concentrao do colesterol heptico foi menor no grupo vinho (23,6%), assim como no grupo etanol (24,5%), (p<0,05%). A concentrao do glicognio heptico foi maior no grupo vinho (16%), porm no alcanando significado estatstico. A glicemia em jejum no dia da eutansia foi maior no grupo etanol em relao aos demais grupos, porm no demonstrou diferena estatisticamente significante. Na anlise histolgica no foi observada diferena significativa entre os grupos, embora o peso mdio em gramas nas gorduras, retroperitoneal e subcutneas tenha sido aproximadamente duas vezes maior no grupo vinho. Concluiu-se que neste estudo o uso regular e crnico de vinho tinto aumentou triglicerdeo heptico, porm o lcool diminui o colesterol heptico. O aumento do triglicerdeo pode ser devido ao alto valor calrico do vinho ou alguma propriedade lipognica desconhecida que levou ao aumento importante das gorduras retroperitoneais e subcutneas em camundongos ApoE Knockout.

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A Organizao Mundial de Sade (OMS) estima para 2030, 27 milhes de casos incidentes de cncer. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Cncer, foram estimados 518.510 casos novos de cncer para os anos de 2012 e 2013. Dessa estimativa, 52.680 correspondem ao cncer de mama (CM), com um risco estimado de 52 novos casos a cada 100.000 mulheres. O cncer de mama um dos tipos de cncer mais comuns no mundo todo. Hoje se sabe que o tratamento para o CM pode levar ao surgimento de diferentes efeitos adversos tardios, entre eles a osteoporose. Uma das principais causas de surgimento da osteoporose a menopausa precoce, que ocorre atravs da diminuio da concentrao de estrognio srico. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos na matriz ssea induzidos pela quimioterapia, simulando um tratamento para o CM, em ratas Wistar.Ratas Wistar, com aproximadamente 3 meses de idade, foram divididas em: grupo controle e grupo que recebeu quimioterapia com poliquimioterpico docetaxel + ciclofosfamida (TC). A quimioterapia foi administrada em 4 ciclos, com intervalo de 1 semana entre eles. Os ratos foram submetidos eutansia 5 meses aps o trmino do tratamento, para que os efeitos tardios pudessem ser avaliados. Vrios estudos foram conduzidos: dosagem sorolgica de estradiol, ensaios histolgicos atravs de imunohistoqumica, micro-fluorescncia de Raios-X, micro-tomografia computadorizada. Alm de microscopia eletrnica de transmisso e varredura.Analisando os resultados obtidos em conjunto, sugere-se que a etapa inicial para o desenvolvimento da osteoporose, causada pelo poliquimioterpico TC, seja a diminuio da funo ovariana. Este evento leva diminuio da concentrao de estrognio srico, o que causa a atrofia uterina. Concomitante a estes fatos, o TC causa reduo na concentrao de zinco no tecido sseo. Estes resultados associados causam um desequilbrio na relao osteoblastos/osteoclastos no osso. A reduo do estrognio leva diminuio da apoptose de osteoclastos, enquanto que a reduo do zinco inibe a funo dos osteoblastos. Este desequilbrio interfere no turnover do osso, de forma a aumentar a reabsoro ssea. Deste modo, o percentual de osso fica reduzido, as trabculas tornam-se mais finas e espaadas. O endpoint deste processo a osteoporose.A administrao dos poliquimioterpicos docetaxel e ciclofosfamida em conjunto leva a diminuio da massa ssea, a adelgaamento das trabculas e o aumento do espao entre elas. Estas observaes sugerem que realmente as ratas tratadas com TC apresentam osteoporose. Conclumos que tanto o estrognio quanto o zinco tm papel fundamental no desenvolvimento desta patologia aps quimioterapia com TC.

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Cncer de esfago (CE) um dos tipos de cncer mais frequentes e agressivos, estando entre os dez tipos de cncer mais incidentes e letais no mundo. Entre as regies mais incidentes do CE esto os pases em desenvolvimento, como o Brasil. Apesar de recentes avanos em terapias anticncer, menos de 10% dos pacientes acometidos por esta doena possuem uma sobrevida maior que cinco anos aps seu diagnstico e este fato consequncia do diagnstico tardio, uma vez que os sintomas s aparecem em estdios bem avanados. Devido a este panorama h uma grande busca por mtodos e, principalmente, biomarcadores de diagnstico que possam detectar a doena em estdios iniciais e assim aumentar a sobrevida dos pacientes. A discriminao entre tumor e mucosa normal possvel ser feita endoscopicamente, porm, para deteco precoce de tumores esofgico seria importante discriminar mucosa saudvel de leso precursora, como displasia. Uma diferena tpica entre tecido normal e displasia a perda de diferenciao celular, sugerindo que protenas de diferenciao possam ser um potencial alvo para serem usadas como biomarcadores de deteco precoce em cncer. Citoqueratinas (CKs) e esofagina (SPRR3) so importantes protenas envolvidas na diferenciao das clulas no epitlio escamoso. A protena (SPRR3) vem sendo estudada como um possvel biomarcador de deteco de tumores em estdios iniciais de desenvolvimento. Em CE tem sido descrito perda da expresso de SPRR3 quando comparada com a mucosa saudvel. Alm disso, j foi mostrado que a anlise combinada da expresso das duas variantes de SPRR3 (SPRR3-v1 e SPRR3-v2) capaz de discriminar a mucosa esofgica de indivduos saudveis da mucosa adjacente e do tumor com alta sensibilidade e especificidade. Porm, uma associao significativa foi encontrada entre uma menor expresso de SPRR3-v2 e o consumo de lcool. Este dado gerou a hiptese de que o lcool pode levar a carcinognese por estimular a proliferao e/ou perda de diferenciao do epitlio escamoso e desta forma contribuir para o surgimento do tumor. Para testar esta hiptese, foi realizado um modelo experimental utilizando camundongos BABL/c que receberam diariamente etanol em diferentes concentraes por diferentes intervalos de tempo. Foram analisados critrios de toxicidade dos animais e critrios para avaliao histoptolgica no tecido esofgico. Alm disso, foi analisado o perfil de expresso de protenas envolvidas em diferenciao e proliferao celular que pudessem sugerir alteraes no epitlio esofgico induzidas pelo etanol, sendo estas SPRR3, CK5/8 e CK14 e Ki67. Inflamao foi a nica alterao histolgica encontrada, porm ocorreu de forma aleatria, no podendo, portanto, ser associada ao etanol. Alterao no padro de expresso das protenas analisadas foi encontrada em regies inflamadas. Porm, a maioria das amostras no apresentou alteraes histopatolgicas, nem tampouco alterao de expresso das protenas, sugerindo que em epitlio esofgico de camundongos BALB/c o etanol no capaz de induzir isoladamente alterao na proliferao e perda de diferenciao celular.

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O extrato aquoso de erva-mate, obtido a partir de folhas secas de Ilex paraguariensis, uma bebida amplamente consumida na Amrica do Sul. Inicialmente, nosso objetivo foi caracterizar os compostos presentes nas amostras de erva-mate disponveis no mercado brasileiro (CH: chimarro; T: ch mate torrado; G: ch mate torrado, comercialmente acondicionado em garrafas ou C: em copos; TS: ch mate torrado solvel A mutagenicidade, citotoxicidade e antimutagenicidade de todas as amostras tambm foram avaliadas atavs do Teste de Ames na presena e na ausncia de ativao metablica. Em seguida, analisamos a amostra TS (2,5, 5,0 e 10 mg/mL) quanto a sua atividade antioxidante e antigenotxica. Alm disso, avaliamos tambm os efeitos da amostra TS sobre a sinalizao da leptina e da insulina no hipotlamo e o estresse oxidativo heptico de ratos adultos obesos programados pela superalimentao neonatal (S). Para induzir S, o tamanho da ninhada foi reduzido a trs filhotes por lactante e as ninhadas com nmero padro de filhotes (dez/lactante) foram utilizadas como controle. Aos 150 dias de vida, as proles S foram subdivididas em: TS - tratados com extrato aquoso de erva-mate (1g/kg de peso corporal/dia, por gavagem) e S - recebendo gua por gavagem durante 30 dias. A prole controle (C) tambm recebeu gua nas mesmas condies do grupo S. Em nossos resultados, verificamos a presena de cido clorognico, cafena e teobromina em todas as amostras analisadas. O contedo de compostos fenlicos nas infuses estudadas foram CH: 5,140,23; T: 4,330,01; G: 0,930,25; C: 0,800,3 e TS: 8,350,5 mg/ml. No observamos efeito mutagnico ou citotxico nas amostras analisadas. Um efeito antimutagnico significativo foi observado para a cepa TA97 (pr-, co- e ps-tratamento), na presena de ativao metablica, em todas as amostras testadas. A amostra TS tambm apresentou um efeito antimutagnico significativo para a TA102 (pr-, co-e e ps-tratamento), na presena de ativao metablica. Na anlise exclusiva da amostra TS, observamos uma atividade antioxidante quando utilizado o ensaio de DPPH, apresentando IC50 69,3+3,1 &#956;g/ml. Alm disso, a amostra TS apresentou um efeito protetor sobre a quebra do DNA plasmidial induzida por radicais superxido e hidroxila, de maneira dose dependente. No teste do cometa, detectamos um efeito antigenotxico induzido pelo TS em cultura primria de clulas epiteliais de esfago. Em nossos testes in vivo observamos que os animais TS no desenvolveram sobrepeso, obesidade visceral e hiperfagia. A resistncia hipotalmica leptina no foi significativamente revertida, porm a resistncia insulina foi minimizada pelo tratamento com TS no grupo programado pela S. No fgado, TS normalizou as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, GPx e CAT) e diminuiu os marcadores de estresse oxidativo, MDA e 4-HNE. O tratamento com TS tambm reduziu o contedo de glicognio e triglicerdios hepticos. Nossos resultados sugerem que a erva-mate foi capaz de proteger o DNA contra danos oxidativos, aumentou as defesas antioxidantes, melhorou a funo heptica em ratos superalimentados na lactao, talvez atravs da modulao da sinalizao hipotalmica da insulina podendo ser, portanto, uma importante ferramenta para preveno e tratamento de doenas relacionadas ao estresse oxidativo.

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Este trabalho tem como objetivo propor um dilogo terico entre as obras O Ato de Leitura: uma teoria do efeito esttico (1996, 1999), de Wolfgang Iser, e O Prazer do Texto (2006), de Roland Barthes. Da primeira obra, interessa-nos particularmente a formulao terica sobre o vazio que, a nosso ver, pode ser articulada a outras elaboradas por Barthes na sua referida obra, sobretudo delicada distino entre gozo e prazer. A partir do entretecimento de uma rede terica fundamentada nesta inter-relao, poderemos propor um ponto de vista concatenador que permita observar o objeto literrio simultaneamente sob algumas noes oriundas da Teoria do efeito e outras vindas do pensamento barthesiano. A nosso ver, possvel demonstrar que as noes barthesianas de texto de prazer e textos de fruio ou gozo podem se adequar observao do texto literrio, quando considerado em relao forma e abundncia dos vazios que eclodem na sua relao dialtica com o leitor

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Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae) uma espcie nativa da Amrica do Sul com grande distribuio geogrfica e muito comum em reas de restinga. Sua grande plasticidade ecolgica e boa interao bitica a torna espcie-chave na restaurao de ambientes, porm, sua dominncia pode estar relacionada liberao de compostos alelopticos. O objetivo do estudo foi avaliar o potencial aleloptico dos extratos aquosos e leos essenciais de folhas de Schinus terebinthifolius nas diferentes estaes do ano sobre espcies-alvo nativas da restinga (Cereus fernambucensis, Erythroxylum ovalofolium, Pilosocereus arrabidae), uma espcie agrcola (Lactuca sativa) e nela prpria (autoalelopatia). Para isso, suas folhas foram coletadas sazonalmente na restinga de Massambaba para o preparo dos extratos aquosos e extrao dos leos essenciais. Os extratos aquosos foram obtidos atravs da secagem das folhas a 60 C, triturao em liquidificador, diluio em gua destilada e filtrao, obtendo as concentraes de 5, 10, 15 e 20%. As extraes dos leos foram realizadas atravs da hidrodestilao de 300 g de folhas frescas. A anlise da composio dos leos essenciais foi realizada atravs de cromatografia gasosa utilizando fibra SPME. O efeito fitotxico foi avaliado nas espcies-alvo atravs da porcentagem de germinao, velocidade de germinao, crescimento areo e radicular, condutividade eltrica e massa seca. O efeito aleloptico dos extratos aquosos foi observado em todas as espcies-alvo, principalmente sobre as espcies nativas. Esse efeito variou nas estaes do ano de forma dose-dependente e espcie-especfica. Os leos essenciais de S. terebinthifolius tambm foram capazes de inibir a germinao e crescimento das espcies-alvo, e, da mesma forma que os extratos aquosos, esses efeitos variaram nas estaes do ano e para cada espcie. Sugere-se que essas diferenas estejam relacionadas s fenofases de S. terebinthifolius e condies ambientais da restinga. Esse efeito fitotxico, se comprovado em campo, pode restringir a utilizao de S. terebinthifolius na restaurao de ambientes.

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O Painel Intergovernamental de Mudanas Climticas da ONU (IPCC) tem comprovado com nvel de confiana cada vez maior, ao longo dos ltimos anos, a forte relao entre o aumento da temperatura mdia global e o aumento dos gases de efeito estufa (GEEs) principalmente quanto ao gs que mais contribui para a composio desses gases: o gs carbnico ou CO2. O Brasil se insere no rol dos emissores desse gs, principalmente devido ao desmatamento das reservas florestais que possui. Assim, assumiu o compromisso na Conveno Quadro das Naes Unidas sobre Mudanas Climticas (United Nations Framework Convention on Climate Change UNFCCC) de estabilizar suas emisses e inventariar periodicamente os seus GEEs. Dentro deste contexto, cabe tambm indstria levantar sua parcela de responsabilidade significativa neste processo ameaador para a vida no planeta terra. Desta forma, o principal objetivo do presente trabalho foi o de levantar e contabilizar o Inventrio dos GEEs emitidos em 2006 por uma empresa que produz importantes insumos para a indstria de petrleo. A pesquisa bibliogrfica sobre a metodologia mais adequada e sua aplicao para a empresa em estudo foram os principais objetivos especficos. A autora no encontrou fatores de emisso de CO2 (kg CO2/TJ do combustvel, detalhado no decorrer deste trabalho) desenvolvidos no Brasil para levantar o inventrio, com um nvel razovel de confiana, que reflita a situao real e local. Toda a pesquisa bibliogrfica feita mostrou que os trabalhos realizados mesmo por rgos governamentais brasileiros usaram a metodologia do IPCC (verso anterior usada neste trabalho) que foi elaborada por pases desenvolvidos, que no o nosso caso ou realidade. Foram feitas diversas visitas empresa, levantadas todas as fontes potenciais de emisso, consumos e caractersticas de todos os combustveis usados, bem como o levantamento do trabalho desenvolvido sobre gerao de mudas de plantas no seu horto. Atravs de clculos por essa metodologia reconhecida mundialmente (IPCC) a autora encontrou um valor em torno de 76.000 toneladas de CO2 emitidos pela empresa em 2006. A empresa neutralizou cerca de 80 toneladas de CO2, atravs da produo de mudas (para doao e plantio em torno de uma rea que um passivo ambiental) em seu horto e o que plantou na rea desse passivo em 2006. Isso significou cerca de 0,1% do que emitiu