141 resultados para Doença periodontal Tratamento


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A literatura cientfica ainda no consistente em relao aos benefcios psicossociais proporcionados pelo tratamento ortodntico. Os objetivos deste estudo foram conhecer as alteraes na qualidade de vida relacionada com a sade bucal (OHRQoL) e com a autopercepo esttica de adolescentes brasileiros de 12 a 15 anos de idade tratados ortodonticamente, durante dois anos de avaliao prospectiva longitudinal. A amostra foi constituda de 318 jovens: 92 que iniciaram tratamento ortodntico em uma instituio de ensino (grupo orto), e 226 indivduos no tratados: 124 que procuraram avaliao ortodntica na mesma instituio e no receberam tratamento durante os dois anos em que foram acompanhados na pesquisa, pois estavam aguardando uma vaga na lista de espera para iniciar o tratamento (grupo de espera), e 102 que nunca buscaram tratamento ortodntico e que estudam em uma escola vizinha instituio (grupo escola). A qualidade de vida foi mensurada utilizando o OHIP-14. A necessidade normativa e esttica de tratamento ortodntico foi avaliada com o ndice IOTN, o nvel social com o Critrio de Classificao Econmica Brasil e a sade dental com o ndice CPO-D. As avaliaes foram repetidas em trs momentos: no exame inicial (T1); um ano depois do incio do tratamento ortodntico, para o grupo orto, e um ano aps o exame inicial, para os grupos de espera e escola (T2); e dois anos depois do incio do tratamento para o grupo orto, e dois anos depois do exame inicial para os grupos de espera e escola (T3). O tratamento ortodntico reduziu significativamente os escores de OHRQoL: as mdias do escores tiveram uma reduo de 10,4 para 9,2 e para 1,6 entre a primeira, segunda e terceira avaliaes (p<0,001). A autopercepo esttica se comportou de maneira similar, com uma reduo progressiva e significativa (p<0,001) nos pacientes tratados, que tambm tiveram melhora significativa na gravidade da m ocluso (p<0,001). Porm, os indivduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepo esttica significativamente melhores em relao aos pacientes que no finalizaram o tratamento no perodo de dois anos. Os adolescentes do grupo de espera tiveram significativa piora na OHRQoL, que sofreu um aumento de 10,8 para 12,0 da primeira para a terceira avaliaes (p<0,001), o que tambm ocorreu na autoavaliao esttica, que sofreu um aumento significativo (p<0,001). Por outro lado, os adolescentes do grupo escola no tiveram nenhuma alterao desses ndices nos perodos de avaliao, apresentando uma tendncia estacionria para OHRQoL (p=0,34) e para a autopercepo esttica (p=0,09). A gravidade da m ocluso no foi alterada nos grupos no tratados durante os dois anos de avaliao e o CPO-D no teve alterao significativa para nenhum dos trs grupos. Foi possvel concluir que o tratamento ortodntico melhorou significativamente a qualidade de vida relacionada com a sade bucal e a autopercepo esttica dos adolescentes brasileiros submetidos a tratamento.

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Alm de muito freqente, a desnutrio associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepticas crnicas. A avaliao do estado nutricional em hepatopatas difcil pela sobrecarga hdrica e pela alterao na sntese protica, fatores que alteram os parmetros tradicionalmente usados na avaliao nutricional. Os objetivos so:a)avaliar o estado nutricional, atravs da AGS, antropometria, do escore de Mendenhall e da combinao de todos os instrumentos, em pacientes com doença heptica crnica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença heptica crnica; c)determinar a contribuio da dinamometria do aperto de mo para a avaliao do estado nutricional. Foram includos 305 pacientes portadores de doenças hepticas crnicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatrio de doenças hepatobiliares do Hospital Universittio Pedro Ernesto. A gravidade da doença heptica foi avaliada pela classificao de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parmetros antropomtricos (peso, altura, ndice de massa corporal, prega cutnea triciptal, circunferncia do brao, circunferncia muscular do brao), parmetros bioqumicos (albumina e contagem total de linfcitos), Avaliao Global Subjetiva, escore de Mendenhall e fora do aperto de mo pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequao dos parmetros foram utilizados para a classificao da desnutrio. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequao abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrio que se caracterizou pela alterao em qualquer um dos parmetros da avaliao nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose heptica, 80% com etiologia viral e mdia de idade de 54 12 anos. Houve relao estatisticamente significativa entre a classificao funcional da doença heptica e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrio. A avaliao isolada da antropometria no se correlacionou com a classificao funcional. Segundo a AGS, a prevalncia de desnutrio foi de 10% na hepatopatia no cirrtica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma reduo estatisticamente significativa da fora muscular com o agravamento do estado nutricional, no foi possvel estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A anlise do desempenho do percentual de adequao da fora muscular como critrio diagnstico de pacientes sob risco de desnutrio revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variao na prevalncia de desnutrio em pacientes com doença heptica depende do instrumento de avaliao nutricional usado e da classificao funcional da doença heptica. No surpreendentemente, os escores combinados detectaram as maiores taxas de prevalncia de desnutrio. Houve associao significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença heptica. O aumento das taxas de prevalncia de desnutrio trazido pela dinamometria ocorreu s custas de resultados falso-positivos.

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O principal objetivo da tese est relacionado ao tratamento de guas oleosas atravs da eletrofloculao utilizando corrente alternada de frequncia varivel, o qual procurou explorar as potencialidades desta tcnica. Com a crescente demanda por petrleo e seus derivados, cada vez maior a produo dessas guas residurias que, antes de serem descartadas, precisam ser submetidas a tratamento que satisfaam aos requisitos legais. O trabalho apresentado descreve o levantamento bibliogrfico e os resultados dos ensaios realizados, empregando o tratamento de eletrofloculao com a finalidade de remover as substncias consideradas poluentes presentes nestes efluentes. O processo de eletrofloculao foi testado tanto para o tratamento em corrente continua quanto em corrente alternada de frequncia varivel em efluentes sintticos e reais de alta salinidade, contendo teores elevados de leos e graxas, turbidez e cor. Eficincias de reduo de 99% para leos e graxas, cor e turbidez foram obtidos utilizando eletrodos de alumnio. O processo de eletrofloculao demonstrou-se bastante vantajoso em funo da alta condutividade que permite o tratamento com menor consumo energtico. A tecnologia de eletrofloculao com corrente alternada quando comparada com a tecnologia de corrente contnua se mostrou muito eficiente em relao a economia no desgaste de massa de eletrodos, o que, dependendo do tempo de aplicao da corrente eltrica nas mesmas condies de estudo, houve reduo de mais da metade do consumo.

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A excreo urinria de glicosaminoglicanos (GAG) est alterada em vrias patologias do trato urinrio; o padro de excreo pode estar associado com o estado da doença. A excreo urinria de GAG em crianas com bexiga neurognica (BN) secundria a mielomeningocele (MMC) pode tambm estar alterada, mas at a presente data no h detalhamento epidemiolgico dos pacientes e no se correlacionou o padro de excreo com grau de disfuno vesical. Analisamos a excreo urinria de um grupo bem definido de crianas com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistomtrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (mdia de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistomtrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianas normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianas no estavam com infeco urinria, tinham funo renal normal e no estavam sob tratamento farmacolgico. A quantificao do GAG urinrio total foi expressa em &#956;g de cido hexurnico / mg de creatinina e a proporo dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliao cistomtrica foi realizada utilizando aparelho de urodinmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, So Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistomtrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. No observamos diferena significativa na excreo urinria de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram tambm que a excreo de GAG urinrio no se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparao dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreo de GAG total no se correlacionou com a complacncia vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistomtrico (r= -0,56, p<0,05). Em mdia, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurognico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato no foi detectado. A excreo urinria de GAG em pacientes com MMC significativamente maior que a excreo das crianas normais e os altos valores encontrados esto correlacionados a um maior compromentimento da funo vesical. Evidncias em modelos animais com MMC induzida sugerem que alteraes no detrusor esto associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreo de GAG nos pacientes com MMC. Alm disso, esses resultados indicam que a excreo urinria de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterizao da disfuno vesical em pacientes com MMC.

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A doença de Parkinson (DP) a segunda doença neurodegenerativa mais frequente depois da Doença de Alzheimer, afetando aproximadamente 1% da populao com idade superior a 65 anos. Clinicamente, esta doença caracteriza-se pela presena de tremor em repouso, bradicinesia, rigidez muscular e instabilidade postural, os quais podem ser controlados com a administrao do levodopa. As caractersticas patolgicas da DP incluem a despigmentao da substncia nigra devido perda dos neurnios dopaminrgicos e a presena de incluses proteicas denominadas corpos de Lewy nos neurnios sobreviventes. As vias moleculares envolvidas com esta patologia ainda so obscuras, porm a DP uma doença complexa, resultante da interao entre fatores ambientais e causas genticas. Mutaes no gene leucine-rich repeat kinase 2 (LRRK2; OMIM 609007) constituem a forma mais comum de DP. Este gene codifica uma protena, membro da famlia de protenas ROCO, que possui, entre outros domnios, dois domnios funcionais GTPase (ROC) e quinase (MAPKKK). Neste estudo, os principais domnios do gene LRRK2 foram analisados em 204 pacientes brasileiros com DP por meio de sequenciamento dos produtos da PCR. Atravs da anlise de 14 exons correspondentes aos domnios ROC, COR e MAPKKK foram identificadas 31 variantes. As alteraes novas, p.C1770R e p.C2139S, possuem um potencial papel na etiologia da DP. Trs alteraes exnicas (p.R1398R, p.T1410M e p.Y2189C) e nove intrnicas (c.4317+16C>T, c.5317+59A>C, c.5509+20A>C, c.5509+52T>C, c.5509+122A>G, c.5657-46C>T, c.6382-36G>A, c.6382-37C>T e c.6576+44T>C) so potencialmente no patognicas. Ao todo, dezessete variantes exnicas e intrnicas constituem polimorfismos j relatados na literatura (p.R1398H, p.K1423K, p.R1514Q, p.P1542S, c.4828-31T>C, p.G1624G, p.K1637K, p.M1646T, p.S1647T, c.5015+32A>G, c.5170+23T>A, c.5317+32C>T, p.G1819G, c.5948+48C>T, p.N2081D, p.E2108E e c.6381+30A>G). A frequncia total de alteraes potencialmente patognicas ou patognicas detectadas em nossa amostra foi de 3,4% (incluindo a mutao p.G2019S, anteriormente descrita em 2 artigos publicados por nosso grupo: Pimentel et al., 2008; Abdalla-Carvalho et al., 2010), sendo a frequncia de mutaes nos casos familiares (11,1%) cerca de seis vezes maior do que a encontrada nos casos isolados da DP (1,8%). Os resultados alcanados neste estudo revelam que mutaes no gene LRRK2 desempenham um papel significativo como fator gentico para o desenvolvimento da DP em pacientes brasileiros.

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A taxa de controle da hipertenso arterial permanece subtima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o nmero das novas medicaes. A combinao de drogas de diferentes mecanismos de ao vem se tornando uma alternativa para aumentar a reduo na presso arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderncia ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficcia e a segurana de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estgios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estgios I e II (presso arterial basal 153,212,1 &#8260;101,74,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior reduo na mdia das presses sistlica e diastlica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (- 26,4 &#8260;20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle da PA foi tambm maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastlica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinao. O edema perifrico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porm, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 6,2% (T40+ A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e aps oito semanas de tratamento. A maior reduo mdia das presses nas 24 horas a partir do perodo basal foi registrada para a combinao de telmisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p< 0,001). Alm disso, resultados relevantes foram tambm constatados numa anlise post hoc de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabticos tipo 2 e hipertenso sistlica. A resposta anti-hipertensiva da combinao foi semelhante, independente de qualquer caracterstica de cada subgrupo. Estes dados demonstram que telmisartana e anlodipino em combinao oferecem substancial reduo e controle nas 24 horas superior s respectivas monoterapias em hipertensos estgios I e II.

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A raspagem subgengival e o alisamento radicular constituem o "padro ouro" e o tratamento de eleio para a periodontite; porm, um procedimento difcil de ser executado, que requer um intenso treinamento e que pode expor a dentina, causando hipersensibilidade dentinria pela remoo excessiva de cemento, ou produzir defeitos, como sulcos e ranhuras, alm de deixar clculo residual e no conseguir atingir toda as superfcie radicular. Recentemente, um gel a base de papana e cloramina foi introduzido no mercado (Papacrie), utilizado no tratamento da remoo de dentina cariada. Este gel poderia auxiliar na remoo do clculo subgengival com menor desgaste do cemento. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficcia e analisar a superfcie radicular na utilizao de um gel base de papana e cloramina, associado ao alisamento radicular, na regio subgengival. Aps receberem instrues de higiene oral, raspagem supragengival e polimento coronrio, 18 pacientes com periodontite crnica, 6 mulheres e 12 homens, com idade mdia de 51 anos (8) foram tratados num modelo de boca dividida. O tratamento-teste foi constitudo pela aplicao do gel na rea subgengival por 1 min., seguida pelo alisamento radicular; o tratamento-controle foi constitudo pela raspagem subgengival e alisamento radiculares. A terapia foi executada por 3 operadoras e os exames inicial, de 28 dias e 3 meses, foram realizados por um nico examinador. Quatro dentes nunca tratados de dois outros pacientes (2 incisivos centrais inferiores e 2 premolares), com indicao para extrao, foram submetidos ao tratamento teste e controle e, aps a exodontia, analisados em microscopia eletrnica de varredura (MEV). Ao longo dos 3 meses, os resultados demonstraram significativa melhora nos parmetros clnicos: sangramento sondagem, profundidade de bolsa e ganho de insero, tanto no lado-teste, como no lado-controle, principalmente aos 28 dias; mas no foi observada significncia estatstica quando ambas as formas de terapia foram comparadas. O ndice de placa mdio permaneceu alto ao longo do estudo. A anlise do MEV demonstrou que o tratamento-teste deixou uma maior quantidade de clculo residual sobre a superfcie radicular; porm, reas livres de clculo tambm foram observadas. No tratamento-controle, verificaram-se regies mais profundas no atingidas pelas curetas, reas livres de clculo e um sulco produzido pela cureta. Concluiu-se que tanto o tratamento-teste, como o controle, foram eficazes no tratamento da periodontite crnica nos 3 meses observados.

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A demanda para tratamento de efluentes industriais tem sido maior a cada dia e a indstria tem buscado melhoria constante nos processos para tratamento. Nesse contexto, a eletrofloculao surge como uma tcnica promissora, devido sua eficincia, econmica e ambiental, com possibilidade de reuso da gua. O presente trabalho tem como objetivo estudar o tratamento de gua de produo de plataforma de petrleo, pelo processo de eletrofloculao, em reator batelada, com eletrodo de alumnio. Foi avaliada a influncia de parmetros como: condutividade, pH, intensidade de corrente aplicada e tempo de operao. O estudo teve foco na remoo de poluentes como leos e graxas, cor, turbidez e boro. Os resultados alcanados indicam que o processo de eletrofloculao, nas condies operacionais estudadas, uma alternativa tecnicamente vivel para a remoo de leos e graxas, cor e turbidez, obtendo remoo mdia de 84%, 83% e 83%, respectivamente. Entretanto, no foi observada eficincia na remoo de boro

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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um servio especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interao, no apenas na realizao de procedimentos teraputicos necessrios naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avanada, bem como promover a adeso teraputica do familiar, atravs de aes interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial terico metodolgico na fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ao. Nesse sentido, as vivncias e as aes dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experincias adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexes, o objeto de estudo a experincia vivida pela famlia em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenrio onde foi realizado o estudo o Instituto Nacional de Cncer/MS, situado no municpio do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreenso das falas, deu-se mediante entrevista fenomenolgica, guiada por meio da questo orientadora: como voc est vivendo a experincia de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apia, estando junto, no abandonando, dando apoio e representando a famlia, na perspectiva de enfrentar suas prprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rtulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que aliceram esta prtica conduz a um comportamento, aes e relaes, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicao se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A insero da famlia durante todo o processo fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importncia de atender s expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementao do cuidar. Assim sendo, as aes de enfermagem podem contribuir e auxiliar a famlia a descobrir suas prprias solues para as situaes que envolvem o suporte s necessidades apresentadas.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doença renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doença renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doença renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doença renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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Esta pesquisa objetivou compreender como se do as prticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de cncer no cotidiano dos servios de sade. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercusses nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao cncer, patologia que traz consigo metforas ligadas morte, sofrimento e dor. Ao dar incio busca pelos servios de sade, os sujeitos se deparam com uma srie de entraves que podem no proporcionar alvio, no suprindo as necessidades que essa nova condio impe. Encontramos, em muitos momentos, prticas que negam o carter subjetivo da experincia da doença, no valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetria metodolgica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doença desde a descoberta at o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informaes contidas nos pronturios mdicos, bem como por observaes obtidas no momento da interao. O local de realizao da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Cear. As entrevistas foram realizadas no servio de oncologia clnica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no servio. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A anlise dos dados se deu aps imerso no material emprico, posteriormente materializado nas transcries das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que j tnhamos disponvel, surgindo da as categorias empricas. Dividimos as categorias em duas dimenses, a do sujeito e a da rede de servios de sade. Ao final da anlise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudana. Foi possvel confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construo do sentido sobre sua doença e das prticas teraputicas. A doença produz mudanas no sujeito, e os fora a ressignificarem sua rotina e hbitos de vida. Foi possvel observar que o encontro com os servios de sade tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a sade rdua: pela demora na confirmao do diagnstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que esto fazendo. Os sujeitos tm descoberto a doença quando esta se encontra avanada. A importncia do dilogo, da escuta, da percepo do que o outro necessita importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de cncer se faz urgente.

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Estudo de natureza qualitativa, descritiva e exploratria, que teve como objeto o raciocnio clnico elaborado pelos enfermeiros ao cuidarem de feridas em clientes com afeces oncolgicas. Os objetivos traados para o estudo foram: identificar as estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizar as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico que os enfermeiros consideram percorrer quando da avaliao de feridas em cliente acometido por afeces oncolgicas. O campo de pesquisa foi o Instituto Nacional do Cncer, no qual os cenrios de coleta foi a unidade HC-I nas Sees de Oncologia Clnica, Neurocirurgia, Abdominoplvica, Centro de Tratamento Intensivo e Cirurgia de Cabea e Pescoo. Os sujeitos do estudo foram treze enfermeiros com especializao em oncologia, que assistiam clientes com afeces oncolgicas, h pelo menos cinco anos. A coleta dos dados aconteceu nos meses de junho e julho de 2009, sendo utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada para captar as informaes. A anlise dos dados foi realizada com base no mtodo de anlise de contedo, que ao ser aplicado possibilitou a apreenso de quatro categorias: (1) a afeco oncolgica como fator expressivo na elaborao mental diagnstica do enfermeiro; (2) a relevncia do conhecimento terico-prtico avanado para a elaborao mental avaliativa do enfermeiro; (3) a construo da elaborao mental para o raciocnio clnico diagnstico do enfermeiro; (4) a importncia da interao humana no contexto avaliativo. Concluiu-se que, este estudo identificou, na discusso das categorias, as quatro principais estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizou as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico diagnstico do tipo hipottico-dedutivo e intuitivo. Compreendeu-se que os sujeitos da pesquisa detm qualidades intelectuais especficas e avanadas, quando elaboram diagnsticos e intervenes baseadas nas respostas humanas em situao de avaliao de feridas nos clientes com doença oncolgica, e foi considerado que o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das competncias cognitivas no sentido de formar profissionais capazes de avaliar o prprio conhecimento, bem como a fomentao de novas pesquisas relativas a essa temtica imprescindvel para uma assistncia de enfermagem qualificada.

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Os estudos destinados aplicao de uma tecnologia mais limpa ao tratamento de guas em sistemas de resfriamento abertos com recirculao resultaram no desenvolvimento de uma filosofia de tratamento baseada na busca de uma operao com ciclo de concentrao ideal. Assim, por meio do controle do balano material no sistema de resfriamento, seria alcanado um nvel de concentrao em que a gua de circulao apresentaria, naturalmente e ao mesmo tempo, baixa tendncia corroso do ferro e baixa tendncia formao de incrustao de carbonato de clcio. O tratamento com inibidores de corroso e de formao de depsitos seria apenas complementar e, conseqentemente, reduzido o emprego de produtos qumicos para o condicionamento da gua. O presente trabalho procura demonstrar que o critrio de tratamento baseado apenas no ndice de estabilidade no leva em conta o fato de que as espcies solveis em gua no se concentram de uma mesma forma, principalmente como decorrncia de reaes de converso envolvendo o on bicarbonato e de precipitao do on clcio. Como suporte desse trabalho, foram realizados ensaios de campo em um sistema de resfriamento aberto com recirculao em operao normal, porm sem tratamento qumico da gua. Foi possvel, desse modo, observar a variao da concentrao de cada espcie crtica presente na gua com a vazo de descarga efetuada. Os resultados obtidos e o estudo realizado mostram que a metodologia tradicional pode apresentar desvios da realidade que podem comprometer a qualidade do tratamento, obrigando o emprego de maiores concentraes de produtos qumicos para condicionamento da gua, contrariando, assim, o prprio propsito original de execuo de um tratamento dentro dos princpios de uma produo mais limpa. Este trabalho procura, ainda, salientar a importncia qualitativa e quantitativa das espcies presentes, na gua de reposio, na qualidade do tratamento, alertando que o emprego de reso de gua, como reposio de um sistema de resfriamento, deve ser criteriosamente analisado, pois uma gua de m qualidade pode tornar o tratamento interno impraticvel, exigindo a execuo de um tratamento prvio muitas vezes invivel do ponto de vista econmico e causador de impacto ambiental

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O gnero Pterodon pertence famlia das Papilonaceas e inclui cinco espcies nativas do Brasil: P. pubescens Benth., P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli e P. abruptus Benth., sendo a espcie objeto deste estudo a P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos so livremente comercializados em mercados da flora medicinal e utilizados pela medicina popular devido a propriedades anti-reumtica, analgsica, antiinflamatria, dentre outros efeitos associados a esses frutos. O principal uso popular est relacionado ao efeito antiartrtico que parece se encontrar na frao oleosa do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato etanlico de Pterodon polygalaeflorus (EEPpg) quanto ao seu potencial antiinflamatrio crnico atravs do modelo de artrite induzida por colgeno (CIA) e seu efeito sobre os linfcitos in vitro, bem como sobre a expanso de clulas MAC-1+ induzida por adjuvante completo de Freund (AFC). A caracterizao qumica do EEPpg foi realizada por cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia lquida de alta performance (HPLC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrmetro de massa (GC-MS), atravs dos quais uma gama de compostos, incluindo terpenides de polaridades variadas e flavonides, foram observados. No modelo de CIA, o EEPpg reduziu significativamente parmetros associados ao desenvolvimento e progresso da doença e severidade da doença , inibindo em at 99% o seu desenvolvimento e levando a ausncia de sinais clnicos evidentes aps tratamento com as menores doses do extrato (0,01 mg/kg e 0,001 mg/kg). O tratamento com EEPpg tambm reduziu caractersticas histopatolgicas tpicas de articulaes de animais com CIA, que tambm so observadas na artrite reumatide. O EEPpg reduziu significativamente o peso dos linfonodos dos camundongos, bem como o nmero absoluto de segmentados, moncitos e linfcitos no sangue. In vitro, O EEPpg mostrou uma atividade anti-proliferativa dos esplencitos estimulados com concanavalina A (Con A) ou lipopolissacardeo (LPS) analisada atravs do ensaio de reduo do sal de tetrazlio MTT, corroborada pelo seu efeito sobre o ciclo celular de linfcitos estimulados com Con A, onde o EEPpg nas concentraes de 5, 10 e 20 &#956;g/mL reduziu significativamente, de maneira concentrao-dependente, o nmero de clulas nas fases S+G2/M e aumentou na fase G0/G1 do ciclo celular. O efeito anti-proliferativo do EEPpg parece tambm estar associado ao aumento da apoptose dos linfcitos aps estimulao com Con A, com aumento estatisticamente significativo no percentual de clulas mortas por apoptose nas maiores concentraes . O EEPpg inibiu a expanso de clulas Mac-1+ induzida por AFC no bao, porm no no peritnio. Esse resultado sugere um efeito inibidor do EEPpg sobre a migrao celular para as articulaes artrticas. Esses resultados contribuem para a validao do uso popular de P. polygalaeflorus contra doenças relacionadas a processos inflamatrios e imunes, sobretudo na artrite reumatide, antes nunca demonstrado.