92 resultados para Adolescência Álcool - Teses


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Esta tese analisa o fenmeno do consumo de bebidas alcolicas desde quando o seu uso abusivo se tornou um problema de sade - a ponto de ser reconhecido como doena (alcoolismo) - at a atualidade em que os seus consumidores, influenciados pela propaganda ou por uma opo de estilo de vida, acabam correndo riscos de contrair, alm do alcoolismo, outras doenas (ex.: Cardiovasculares) ou de sofrer leses (ex.: Acidentes de trnsito) em funo desse ato de beber, mesmo, que socialmente. Na prtica, essa situao acaba se refletindo na rede da sade pblica em que o SUS, junto com as operadoras de planos de sade e as Organizaes Sociais que atuam na rea da sade, no conseguem dar um atendimento condigno s pessoas com problemas decorrentes do uso de lcool. Soma-se a isso a ineficcia das Politicas Pblicas voltadas para esse tipo de problemas sobre as quais tecemos alguns comentrios, a saber: Poltica de Ateno Integral aos Usurios de Álcool e outras Drogas; Poltica Nacional de Promoo da Sade; e Poltica Nacional sobre o Álcool. Dessa forma, de acordo com o objetivo geral dessa tese, analisamos o ltimo estudo sobre a carga de doenas (Global Burden of Disease GBD) com a finalidade de mostrarmos essa associao entre doenas e leses e o uso de lcool, como fator de risco, tanto no nvel global quanto no Brasil. No complemento dessa anlise foram analisados os bitos decorrentes do alcoolismo no Brasil, bem como, os casos dessa doena cadastrados no Programa Sade Famlia PSF.

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A presente pesquisa se iniciou a partir da observao sobre a importncia da relao transferencial na clnica com adolescentes. Esta dissertao desenvolve uma reflexo sobre a transferncia e a posio do analista na clnica com adolescentes. Procura tocar em pontos importantes desta clnica levando em considerao as transformaes sociais e psquicas que envolvem esse momento da adolescência. A pesquisa se fundamenta na teoria de Freud e no ensino de Lacan como de outros autores psicanalistas. Tendo como base esses tericos, privilegia o conceito de transferncia. A transferncia, como instrumento operador da experincia analtica, tem como suporte o Sujeito suposto Saber que articula a falta estrutural do sujeito ao desejo atravs do amor transferencial. Sustentado pelo desejo do analista, o psicanalista se oferece como objeto para o sujeito adolescente ir ao encontro do seu prprio desejo. Destacando a interseo entre teoria e clnica, foram selecionados fragmentos clnicos para elucidao de alguns pontos considerados

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Neste trabalho, foi estudada a transesterificao enzimtica do leo de soja com lcool catalisada por lipase comercial imobilizada. Inicialmente foram investigados os efeitos da temperatura, do tipo de enzima (Novozym 435, Lipozyme RM-IM e Lipozyme TL-IM) e do tipo de lcool (etanol ou butanol) na sntese de biodiesel utilizando leo de soja refinado. A melhor temperatura observada para as reaes empregando Lipozyme TL IM e Lipozyme RM IM foi de 50C, enquanto que para a Novozym 435, a temperatura tima foi de 70C. O maior teor em biodiesel (~60%) foi obtido na etanlise do leo de soja a 70C utilizando Novozym 435 a 5% m/m. Tambm foi avaliada a sntese de biodiesel por via enzimtica a partir da etanlise de leos cidos com ndice de acidez (IA) (de 8,5, 54,4 e 93,7). A converso do cido graxo livre foi superior a 90% nas reaes conduzidas com Novozym 435 nas reaes com os trs leos cidos testados. O teor em biodiesel foi prximo a 50% na etanlise do leo de soja com ndice de acidez de 8,5 empregando Lipozyme TL IM, porm para ndices de acidez maiores este rendimento diminuiu. Para as reaes conduzidas com Lipozyme RM-IM, o teor em biodiesel manteve-se em torno de 30% para todos os leos cidos investigados. A etanlise do leo de soja refinado empregando reator de leito fixo em modo contnuo, a 50C, foi investigada variando a velocidade espacial dos reagentes (0,255 e 0,508 h-1), o tipo de lipase (Novozym 435, Lipozyme RM-IM e Lipozyme TL-IM) e a possibilidade de reuso do biocatalisador aps lavagem com butanol. Na reao com Novozym 435, o teor em biodiesel foi de aproximadamente 50% e se manteve estvel durante 4,5 h para as duas velocidades espaciais testadas. A lipase Lipozyme TL-IM apresentou teor em biodiesel maior do que o obtido nas reaes com os outros biocatalisadores (~80%), porm no apresentou a mesma estabilidade. Foi observada uma queda significativa na produo de biodiesel nas reaes empregando o reuso do biocatalisador

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Cncer de esfago (CE) um dos tipos de cncer mais frequentes e agressivos, estando entre os dez tipos de cncer mais incidentes e letais no mundo. Entre as regies mais incidentes do CE esto os pases em desenvolvimento, como o Brasil. Apesar de recentes avanos em terapias anticncer, menos de 10% dos pacientes acometidos por esta doena possuem uma sobrevida maior que cinco anos aps seu diagnstico e este fato consequncia do diagnstico tardio, uma vez que os sintomas s aparecem em estdios bem avanados. Devido a este panorama h uma grande busca por mtodos e, principalmente, biomarcadores de diagnstico que possam detectar a doena em estdios iniciais e assim aumentar a sobrevida dos pacientes. A discriminao entre tumor e mucosa normal possvel ser feita endoscopicamente, porm, para deteco precoce de tumores esofgico seria importante discriminar mucosa saudvel de leso precursora, como displasia. Uma diferena tpica entre tecido normal e displasia a perda de diferenciao celular, sugerindo que protenas de diferenciao possam ser um potencial alvo para serem usadas como biomarcadores de deteco precoce em cncer. Citoqueratinas (CKs) e esofagina (SPRR3) so importantes protenas envolvidas na diferenciao das clulas no epitlio escamoso. A protena (SPRR3) vem sendo estudada como um possvel biomarcador de deteco de tumores em estdios iniciais de desenvolvimento. Em CE tem sido descrito perda da expresso de SPRR3 quando comparada com a mucosa saudvel. Alm disso, j foi mostrado que a anlise combinada da expresso das duas variantes de SPRR3 (SPRR3-v1 e SPRR3-v2) capaz de discriminar a mucosa esofgica de indivduos saudveis da mucosa adjacente e do tumor com alta sensibilidade e especificidade. Porm, uma associao significativa foi encontrada entre uma menor expresso de SPRR3-v2 e o consumo de lcool. Este dado gerou a hiptese de que o lcool pode levar a carcinognese por estimular a proliferao e/ou perda de diferenciao do epitlio escamoso e desta forma contribuir para o surgimento do tumor. Para testar esta hiptese, foi realizado um modelo experimental utilizando camundongos BABL/c que receberam diariamente etanol em diferentes concentraes por diferentes intervalos de tempo. Foram analisados critrios de toxicidade dos animais e critrios para avaliao histoptolgica no tecido esofgico. Alm disso, foi analisado o perfil de expresso de protenas envolvidas em diferenciao e proliferao celular que pudessem sugerir alteraes no epitlio esofgico induzidas pelo etanol, sendo estas SPRR3, CK5/8 e CK14 e Ki67. Inflamao foi a nica alterao histolgica encontrada, porm ocorreu de forma aleatria, no podendo, portanto, ser associada ao etanol. Alterao no padro de expresso das protenas analisadas foi encontrada em regies inflamadas. Porm, a maioria das amostras no apresentou alteraes histopatolgicas, nem tampouco alterao de expresso das protenas, sugerindo que em epitlio esofgico de camundongos BALB/c o etanol no capaz de induzir isoladamente alterao na proliferao e perda de diferenciao celular.

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A adolescência feminina marcada por muitos desafios, frutos das transformaes que ocorrem na vida desta jovem. Com a puberdade, as diferenas biolgicas entre os sexos se acentuam, sendo significativas as demandas e as expectativas socioculturais. Para as adolescentes, o desenvolvimento das mamas e o aumento dos quadris formam um novo corpo, suscitando novas sensaes e sentimentos. Na adolescência intermediria, a jovem se depara com a tarefa de lidar com a sua sexualidade, com decises morais, vivenciar o aumento de novos relacionamentos com seus pares e equilibrar a autonomia com a responsabilidade. A forma como a adolescente vivencia estas mudanas moldada pelas caractersticas pessoais, crenas e prticas, que refletem o seu contexto. Na cultura ocidental, uma das questes tpicas da adolescência o desenvolvimento da autonomia, relacionada ao contexto familiar. Apesar das transformaes sociais, a famlia continua a desempenhar um papel essencial na formao do indivduo, tendo as atribuies de cuidado, de apoio e de afeto. No contexto familiar, por meio do estilo parental, so comunicadas as atitudes dos pais em relao aos seus filhos, criando um clima emocional, no qual as prticas parentais so expressas. Estudos dedicados aos relacionamentos pais-filhos especificam a importncia da presena do pai para a dinmica e o clima emocional familiar e sugerem que o gnero do progenitor pode influenciar a forma que ele se relaciona com sua filha. Assim, o objetivo deste trabalho se desdobra em dois. O primeiro promover uma reflexo a partir de uma reviso de literatura contemplando essa temtica. O segundo investigar a relao entre a percepo do estilo parental paterno e o desenvolvimento da autonomia da filha adolescente. Para isso, utilizamos um mtodo quantitativo, com aplicao de escalas sobre autonomia, interdependncia e autonomia-relacionada e estilo parental. Participaram do estudo 50 adolescentes do sexo feminino, entre 14 a 16 anos, de famlias intactas, residentes no Rio de Janeiro. Os resultados apontaram para a existncia de uma relao entre o desenvolvimento da autonomia e a percepo do estilo parental paterno. Quanto mais as adolescentes percebiam seus pais como autoritativos, maiores eram seus escores em autonomia-relacional e menores em autonomia. De um modo geral, as adolescentes da pesquisa apresentaram uma tendncia autonomia-relacionada e a perceber seus pais com o estilo parental autoritativo. Com base nestes resultados, conclumos que a maneira que as adolescentes percebem seus pais vai estar relacionada ao modo que vo desenvolver sua autonomia, indicando a importncia de futuras pesquisas que explorem a relao pai-filha na adolescência em um contexto brasileiro.

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A prevalncia de dor lombar e cervical na adolescência to elevada quanto nos adultos e seu incio, na adolescência, aumenta o risco de desenvolver dor crnica na vida adulta. Existem poucos estudos que tenham investigado como so os hbitos posturais dos adolescentes durante o tempo que esto em atividades passivas em casa e se esses hbitos esto associados dor lombar e dor cervical. Objetivo: Investigar a prevalncia de dor lombar (DL) e de dor cervical (DC) em adolescentes e suas associaes com hbitos posturais domiciliares enquanto esto assistindo a TV e/ou usando o computador. Mtodos: Estudo transversal com adolescentes de uma escola pblica de ensino mdio do Rio de Janeiro. Os estudantes responderam questes relativas a variveis sociodemogrficas, ao estilo de vida, aos hbitos posturais (ilustraes), ao tempo assistindo a TV, ao tempo usando o computador, ao tempo usando o videogame e sobre a presena da DL e da DC. Foi utilizada regresso logstica multivariada para analisar a associao entre hbitos posturais domiciliares e dor lombar e cervical. Resultados: Foram 1102 participantes. A prevalncia de DL foi de 46,8% (18,2% dor lombar crnica [DLC] e 28,6% dor lombar aguda [DLA]. A prevalncia de dor cervical aguda (DCA) foi de 32,9%. Posturas slump (excessivamente relaxadas) ao assistir a TV e ao usar o computador de mesa estiveram associadas com DLC (RC [razo de chances] 3,22, IC 95% 1,38 7,5 e RC 1,7, IC 95% 1,06 2,73). Participantes que assistiam a TV sentados na cama tiveram uma RC de 2,14 (IC 95% 1,06 4,32) para DLA e os que usavam o notebook em decbito ventral na cama tiveram uma RC de 2,26 (IC 95% 1,02 5,01) para DLA. Os participantes que assistiam a TV em decbito dorsal por 2 horas ou mais tiveram uma RC de 6,21 (IC 95% 1,45 26,52) para DCA. Aqueles que disseram que mudavam de postura com frequncia, ao usar o computador de mesa por 2 horas ou mais, tiveram uma RC de 0,34 (IC 95% 0,14 0,85) para DCA. Concluso: Os nossos achados apoiam a elevada prevalncia de DL e de DC na adolescência e adicionam a associao com os hbitos posturais domiciliares.

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Estudo de natureza qualitativa utilizou o Mtodo de Narrativa de Vida, cujo objeto foi a motivao da mulher alcoolista para iniciar e aderir ao tratamento no Centro de Ateno Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CAPS ad). Os objetivos foram: a) conhecer os motivos que levam a mulher alcoolista a iniciar e aderir ao tratamento; b) descrever o itinerrio teraputico percorrido pela mulher alcoolista; c) identificar os fatores que favorecem a adeso da mulher alcoolista ao tratamento; d) discutir a contribuio das narrativas das mulheres alcoolistas para a prtica da enfermeira no CAPS ad. Foram entrevistadas 26 mulheres usurias de lcool em tratamento no CAPS ad, oriundas de dois cenrios distintos no Estado do Rio de Janeiro: um CAPS ad de uma cidade do interior do Estado na regio Sul Fluminense no Mdio Paraba e um CAPS ad na cidade do Rio de Janeiro. O arcabouo terico de sustentao do estudo baseou-se em dois pontos: A Reforma Psiquitrica no Mundo e no Brasil, a evoluo da Poltica Pblica, a Legislao Brasileira para atendimento de usurios de lcool e outras drogas, incluindo Itinerrios Teraputicos, a atuao da Equipe Interdisciplinar no CAPS ad e o papel da Enfermeira e da enfermagem na Sade Mental e no CAPS ad. O alcoolismo feminino, retratando a evoluo do papel da mulher contempornea na sociedade, questes de gnero e as implicaes biolgicas, culturais e sociais do alcoolismo onde Edwards e colaboradores discutem as questes biopsicosociais envolvidas na questo. A coleta de dados utilizou a entrevista aberta, com pergunta nica: Fale-me a respeito de sua vida que tenha relao com a sua motivao para iniciar e aderir ao tratamento de dependncia alcolica que realiza no CAPS ad. A anlise evidenciou: que um dos motivos que caracteriza o alcoolismo feminino refere-se ao prazer proporcionado pelo lcool como escape para as mulheres aliviarem o peso de suas vidas. Estas viveram e experimentaram a solido, a dor, o sofrimento, a vergonha, a discriminao, as perdas e os agravos fsicos e psicolgicos decorrentes do uso abusivo de bebida alcolica. Estas mulheres viveram seus conflitos e suas dores sozinhas com rarssimas excees, at chegarem ao fim do poo, quando ento decidiram procurar e aceitar ajuda. Os itinerrios teraputicos apresentados foram: Hospital Geral; Unidade Bsica de Sade; Pr-natal; Alcolicos Annimos (AA); CAPS; CAPS i; Ambulatrio de Psiquiatria; Hospital Psiquitrico e Clnica Especializada de Internao. A motivao para terem iniciado o tratamento foram: desejo de mudarem a realidade que viveram; a perda do poder familiar, ou seja, a perda da guarda dos filhos; a solido que viveram e a imposio de terceiros para iniciarem o tratamento. Como motivao para adeso ao tratamento foi encontrada na totalidade das narrativas a permanncia para conseguir ficar sem uso de bebida alcolica, e o apoio que receberam da equipe interdisciplinar. Na percepo das mulheres em relao atuao da equipe interdisciplinar do CAPS ad foi relatada sobre a ajuda que receberam, a escuta, o acolhimento, a pacincia, o relacionamento interpessoal entre usurios e profissionais, o cuidado, a fora para continuar e a valorizao delas como sujeitos essenciais de suas histrias.

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Esse trabalho se desenvolve a partir da identificao de uma trama de atores, discursos e jogos de poder no cenrio brasileiro contemporneo, na constituio de uma nova categoria social para as politicas pblicas brasileiras, os adolescentes LGBT. O processo de construo desse adolescente LGBT est articulado a um processo mais amplo de constituio dessa nova populao denominada LGBT, como sujeitos de direitos especiais para o conjunto de atores que configuram o Estado brasileiro na sua multiplicidade e contradies. A construo dessa nova categoria social se d a partir do entrecruzamento de vrios atores e mltiplas concepes e moralidades em relao sexualidade e ao gnero, articuladas a questes ligadas forma como os jovens so vistos e tratados pelo mundo adulto. O trabalho discute como diferentes atores ligados formulao e implementao de polticas pblicas lidam com esse jovem e que discursos so acionados. A primeira parte do trabalho apresenta um panorama de como a articulao entre diversidade sexual e de gnero e adolescência se apresenta (ou no) em documentos relacionados ao campo dos direitos humanos e polticas sociais, a partir das seguintes reas programticas e polticas setoriais: (i) Direitos da Criana e do Adolescente; (ii) Direitos da Juventude; (iii) Direitos da Populao LGBT; (iv) Direitos Humanos; (v) Sade; (vi) Assistncia Social; (vii) Educao. A segunda parte do trabalho se prope a acompanhar os embates em relao articulao entre diversidade sexual e de gnero e adolescência a partir de duas experincias: (i) apresento e discuto a trajetria do Projeto Escola sem Homofobia, ligado ao Ministrio da Educao, e a polmica produzida por sua elaborao, remontando ao conjunto de atores, arenas e disputas que ele envolveu; (ii) a partir da experincia dos Centros de Cidadania LGBT do Estado do Rio de Janeiro, servios governamentais previstos no Programa Rio sem Homofobia, apresento e discuto o conjunto de discursos e atores institucionais que interpelam e so acionados pelos Centros, a partir das demandas trazidas e/ou relacionadas aos adolescentes.

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Essa dissertao de mestrado avaliou os fatores associados recada do tabagismo de pacientes assistidos em unidades bsicas de sade. Avaliou-se o ndice de recada do tratamento do fumante no Programa Nacional de Controle de Tabagismo, e a associao entre tempo de recada e preocupao com peso, depresso e/ou ansiedade. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, composta por 135 pacientes, sendo 95 mulheres e 40 homens, que pararam de fumar aps 4 semanas de adeso ao tratamento, sendo acompanhados at 6 meses. O ndice de recada encontrado foi semelhantes em ambos os sexos, sendo prximo de 30% aos 3 meses e 50% aos 6 meses. O tempo de sobrevivncia mediano tambm foi semelhante, em torno de 130 dias. A mdia de ganho de peso foi maior entre os homens aos 3 e 6 meses. Para avaliar os fatores associados ao tempo de recada foram calculadas as Hazard Ratios (HR) e respectivos intervalos de confiana de 95% (IC 95%), atravs do modelo semiparamtrico de riscos proporcionais de Cox. Na anlise bivariada, as mulheres que achavam que fumar emagrece ou que faziam dieta apresentaram um risco maior de recada, porm no estatisticamente significante. Entre as que referiram fazer acompanhamento psicolgico e/ou psiquitrico, o tempo de recada foi 2,62 vezes menor se comparado quelas que no o faziam. O risco tambm mostrou-se aumentado com o uso de lcool (HR=2,11, IC 95%1,15-3,89). Entre os homens, os dois pacientes que faziam uso de medicamentos para depresso e/ou ansiedade tiveram recada. As demais variveis analisadas no se mostraram associadas ao risco de recada por apresentarem HR com intervalos no estatisticamente significativos. Os fumantes poderiam se beneficiar de tratamentos que oferecessem de forma complementar atendimentos para nutrio e sade mental. O aprimoramento das estratgias de cessao do tabagismo devem levar em conta as diferenas de gnero, a necessidade de assistncia a problemas psicolgicos e psiquitricos e o controle de peso para os pacientes com maior dificuldade; passos essenciais para o sucesso das polticas pblicas de controle do tabagismo no pas.

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Nanopartculas de dixido de titnio vm sendo extensamente empregadas como fotocatalisa-dores, j que so eficientes na degradao de diversos poluentes. Visando a obteno de tit-nias com diferentes propriedades, realizaram-se snteses atravs do mtodo sol-gel, a partir da hidrlise do tetraisopropxido de titnio (IV) TIPP e seguindo-se os princpios da Qumica Verde, dispensando-se temperaturas e presses elevadas. Foi estudada a influncia de dife-rentes parmetros, como: pH, solvente, razo molar lcool/TIPP e ordem de adio dos rea-gentes. Foram obtidas titnias na forma cristalina anatsio, nanomtricas, com elevadas reas superficiais especficas e predominantemente mesoporosas. Visando-se obter titnias com melhores propriedades ticas, isto , capazes de sofrer a fotoativao pela luz visvel, foram sintetizadas titnias dopadas e co-dopadas com os metais ferro e rutnio (Fe3+ e Ru3+) e o a-metal N (N3). A sntese desses materiais tambm foi realizada atravs do mtodo sol-gel, sendo a dopagem realizada durante o processo de hidrlise. As amostras foram caracterizadas na forma de p por difrao de raios-X, adsoro-dessoro de nitrognio, microscopia ele-trnica de varredura e espectroscopia de refletncia difusa no UV-Visvel. A titnia pura a-presentou como nica fase cristalina o anatsio, quando calcinada at 400 C, com a presena de traos de brookita. A partir de 600 C, observou-se o aparecimento da fase rutilo, que em 900C foi a nica fase encontrada na titnia. A dopagem com Ru3+dificultou a transformao de fase anatsio para rutilo, ao contrrio da dopagem com Fe3+. O processo de co-dopagem acelerou a formao de rutilo, que se apresentou como nica fase nas amostras calcinadas a 600 C. As titnias dopadas apresentaram uma leve diminuio na energia de bandgap, sendo os dopantes capazes de deslocar a absoro para o vermelho. Foram realizados testes fotoca-talticos visando degradao do azocorante Reactive Yellow 145 com lmpada de vapor de mercrio de 125 W a fim de se comparar as atividades fotocatalticas das titnias puras, dopa-das e co-dopadas, calcinadas a 300C. De todas as titnias sintetizadas, a titnia pura foi a que melhor degradou o corante, tendo um desempenho semelhante ao do TiO2 P25, da Evo-nik

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A hiperatividade locomotora e as alteraes nos ritmos circadianos tm sido descritas em roedores e humanos expostos ao etanol durante o desenvolvimento. Considerando que a atividade locomotora em camundongos conhecida por variar ao longo das fases do ciclo claro escuro, possvel que o fentipo hiperativo resultante da exposio precoce ao etanol tambm varie em funo da hora do dia. Alm disso, possvel que a hiperatividade apresentada pelos indivduos expostos ao etanol durante o desenvolvimento esteja associada com distrbios no sistema de controle do ritmo circadiano. Neste estudo, avaliamos estas duas possibilidades realizando uma anlise circadiana da atividade locomotora e da expresso dos genes de relgio de camundongos adolescentes expostos ao etanol durante o perodo de surto de crescimento cerebral. Para tanto, camundongos suos criados e mantidos em um ciclo claro/escuro de 12h (luzes acesas s 2:00h, apagadas as 14:00h) foram injetados com etanol (5g/kg ip, grupo ETOH) ou um volume equivalente de soluo salina (grupo SAL) em dias alternados do segundo ao oitavo dias ps-natais. No 30 dia ps-natal, os animais foram testados em campo aberto por 15 minutos em diferentes momentos do ciclo claro/escuro: durante a fase clara entre 6:00 e 7:30h e entre12:00 e 13:30h; durante a fase escura entre 18:00 e 19:30h e entre 0:00 e 01:30h. Durante a fase escura os testes foram realizados sob iluminao com luz vermelha. Aps os testes comportamentais, alguns animais foram randomicamente selecionados para as anlises de imunofluorescncia da expresso dos genes PER 1, 2 e 3 no ncleo supraquiasmtico. Ao longo dos seis primeiros minutos, a atividade locomotora dos animais testados durante o perodo claro no mudou significativamente ou apresentou um leve aumento e a dos animais testados no perodo escuro apresentou uma marcante reduo. Alm disso, o grupo de animais testados entre 00:00 e 1:30h apresentou a maior atividade locomotora e o grupo dos animais testados entre 12:00 e 13:30h apresentou a menor atividade locomotora. De modo importante, a exposio neonatal ao etanol promoveu hiperatividade locomotora apenas no grupo de animais testados entre 00:00 e 1:30h. Em relao aos genes de controle do ritmo circadiano, a exposio precoce ao etanol afetou apenas a expresso do gene Per1 que foi menor entre 18:00 e 19:30h. O fato de que a expresso dos genes de controle do ritmo circadiano foi alterada no meio da fase escura e que a hiperatividade locomotora foi observada apenas no final da fase escura compatvel com a hiptese de que a hiperatividade induzida pelo etanol pode estar associada com as perturbaes de controle do ritmo circadiano.

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Em todo o mundo alta a prevalncia dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nvel primrio. Uma das estratgias teraputicas o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangncia no atendimento segundo experincias relatadas em diversos pases.O objeto deste estudo o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na ateno primria. O objetivo conhecer representaes e questes sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos teraputicos ocorreram em Postos de Sade da Famlia, no municpio de Petrpolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (mdicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em sade mental. A pesquisa se deu com base anlise de material de observao de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o mtodo qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o mtodo anlise de contedo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos so retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitrio, sem apoio, compreenso e ajuda de terceiros. So agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigaes e cobranas.O lcool retratado como apaziguador do sofrimento e da solido. Relatam relacionamentos insatisfatrios e ocupam posies de submisso, sentindo-se desempoderadas, sem ver sada para sua situao, perpetuando pensamentos e aes, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espao terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situaes similares encoraja a ajuda mtua. Estes so aspectos que auxiliam na autopercepo e no empoderamento. A interveno se mostrou aplicvel na ateno primria, sendo factvel a no especialistas de sade mental.

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A partir de observaes etnogrficas e entrevistas profundas junto s travestis brasileiras militantes, cartografamos histrias de vida que organizam cenas a respeito de suas relaes na infncia, adolescência e a vida atual, mapeando processos de estigmatizao e suas respostas de enfrentamento que promovem a produo de uma cultura de resistncia. Essas relaes so marcadas por mediaes denominadas encontros com o poder, que a partir da afirmao da diferena, inauguram um novo campo de investigao na sade coletiva, mostrando a importncia da organizao social e poltica da comunidade transgnero no Brasil, como estratgia de promoo do cuidado de si e do exerccio da cidadania. As cartografias existenciais sugerem elementos que recontam as histrias coletivas das travestis, solicitando novas possibilidades de dilogos entre os rgos governamentais e demais setores da sociedade civil, de modo a favorecer o surgimento de novas polticas pblicas.

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A contaminao de ambientes aquticos decorrente de acidentes com gasolina, lcool combustvel e misturas binrias representa um risco crescente, tendo em vista as projees do setor para os prximos 50 anos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade aguda da Gasolina C, Gasolina P e lcool combustvel isoladamente e em misturas binrias, assim como de suas respectivas Fraes Solveis em gua (FSA) e Fraes Dispersas em gua (FDA) sobre Daphnia similis. O estudo ainda incluiu a avaliao da toxicidade aguda remanescente na matriz gua de uma contaminao antiga (intemperismo) com a Gasolina C. Paralelamente, foram conduzidos ensaios de toxicidade aguda com amostras ambientais (gua subterrnea, superficial e elutriato a partir de sedimentos) de uma rea alagada com histrico de contaminao antiga. O cultivo e os ensaios com D. similis foram de acordo com a NBR 12.713 (2009). Tanto a gasolina C quanto a P foram extremamente txicas para os organismos, apresentando valores mdios de CE50% em 48 h de 0,00113% e 0,058% respectivamente. As diferenas entre os resultados obtidos com a Gasolina C e aqueles obtidos com suas fraes FSA e FDA foram significativas (p < 0,05), sendo que no houve diferena significativa entre a toxicidade aguda da FSA e da FDA (p < 0,05). Os resultados obtidos com os ensaios com Gasolina P e FDA no apresentaram diferenas significativas entre si (p < 0,05), mas, foram significativamente diferentes daqueles obtidos com FSA (p < 0,05). Os resultados dos ensaios de toxicidade aguda com misturas binrias sugeriram efeito menos que aditivo (antagonismo). Os resultados da simulao de uma contaminao antiga demonstraram reduo acentuada da toxicidade para D. similis ao longo de apenas 28 dias. Entretanto, com relao aos ensaios com as amostras ambientais da rea com histrico de contaminao, apesar da ausncia ou baixa toxicidade nas amostras de gua superficial (sugerindo intemperismo), toxicidade alta foi observada em amostras de gua subterrnea e no elutriato de sedimentos, sugerindo condies de adsoro aos sedimentos com alto teor de argila e/ou aprisionamento dos compostos em zona saturada.

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O cncer de esfago (CE) uma doena extremamente agressiva e um dos tumores mais incidentes e letais no Brasil e no mundo, sendo o carcinoma epidermide de esfago (CEE) o principal subtipo histolgico, apresentando como principais fatores de risco o etilismo e o tabagismo na populao ocidental. A exposio concomitante desses dois fatores representa um risco multiplicador para o desenvolvimento de CEE, sendo que o fumo parece ter um papel importante tanto na iniciao quanto na promoo do tumor, enquanto o lcool teria um papel mais relevante na promoo. Componentes do tabaco, como a nicotina e as nitrosaminas so potentes carcingenos e agonistas de alta afinidade dos receptores colinrgicos nicotnicos (CHRNs), podendo atuar ativando vias de sinalizao celular fundamentais para a progresso tumoral. Pouco se sabe sobre a expresso e regulao dos CHRNs na mucosa esofgica e no processo de carcinognese desse tecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a expresso gnica dos CHRNs no epitlio esofgico normal e em CEE, bem como sua regulao pelos fatores de risco associados ao tumor. Foi observado que as subunidades &#945;3, &#945;5, &#945;7 e &#946;4 so expressas no epitlio esofgico saudvel humano enquanto as subunidades &#945;1, &#945;4, &#945;9 e &#945;10 apresentaram baixa ou nenhuma expresso nesse mesmo tecido. Alm disso, foram encontradas diferenas de expresso das subunidades &#945;3 e &#945;7 em indivduos etilistas e tabagistas quando comparados com indivduos no-etilistas (subunidade &#945;3) e no-tabagistas (subunidade &#945;7). Nas amostras de CEE, as subunidades CHRNA5 e CHRNA7 foram encontradas superexpressas no tumor quando comparado ao tecido normal adjacente e observou-se diferena de expresso da subunidade &#945;7 no tumor comparado com o tecido saudvel e a subunidade &#946;4 apresentou-se mais expressa no tecido tumoral e no tecido normal adjacente ao tumor do que no epitlio esofgico saudvel. Entretanto, no foram encontradas diferenas de expresso de nenhuma das subunidades avaliadas nas linhagens CEE quando submetidas a tratamento com nicotina ou etanol. Os resultados obtidos sugerem uma participao dos CHRNs na fisiologia do epitlio esofgico e que os fatores de risco associados ao desenvolvimento de CEE parecem ser capazes de afetar a expresso desses receptores no epitlio esofgico.