94 resultados para Dor Crônica Diagnóstico


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Alguns estudos na rea da Psicolingustica tratam sobre a interrupo da forma natural da fluncia da fala. Essas suspenses so denominadas disfluncias e podem ser de variados tipos como, por exemplo, repeties, substituies ou pausas. Entre alguns trabalhos sobre disfluncias, destaca-se o realizado por Jaeger (2005), que tratou da omisso do relativizador that na lngua inglesa e a possibilidade desse fator ser responsvel pela criao de disfluncias. Nessa mesma linha, objetivamos analisar as disfluncias na camada dos relativizadores camada CP em lngua portuguesa brasileira. Para isso, tomaram-se dados obtidos por Corra et al (2008) sobre produo de oraes relativas. Nesse estudo, os autores, buscando verificar a complexidade da formulao de oraes relativas, manipularam duas condies: plenamente planejada que reduziria a carga de processamento e, consequentemente, levaria maior produo de oraes relativas padres e parcialmente planejada a qual aumentaria a carga de processamento e, consequentemente, maior produo de oraes relativas cortadoras e resumptivas. Diante disso, sabendo que o planejamento de estruturas mais complexas pode ser um fator que gere mais sentenas disfluentes, resta saber em qual das condies, estipuladas por Corra et al (2008), haveria maior caso de disfluncias. Acreditamos que a condio parcialmente planejada resultaria mais casos de disfluncias em comparao condio inteiramente planejada. Para verificao de tal hiptese, a presente pesquisa focou suas atenes no banco de dados de Corra et al (2008). Aps determinados critrios, privilegiamos sentenas de oraes relativas genitivas, oraes relativas de objeto indireto funcional e oraes relativas de objeto indireto lexical, pois tais seriam construes sintticas mais complexas e passveis de terem mais casos de disfluncias. Identificadas e quantificadas todas as falas de interesse, criamos tabelas para melhor visualizao das disfluncias em localizaes especficas na sentena como, por exemplo, antes da orao relativa (AOR), na orao relativa (NAOR) e depois da orao relativa (DPOR). Com tais dados analisados, verificamos que eles corroboravam a hiptese levantada: na condio parcialmente planejada h mais casos de disfluncias do que na condio inteiramente planejada, principalmente quando se focalizada a localizao NAOR. Entre os principais resultados, percebemos que as disfluncias do tipo pausas preenchidas aparecem em grande quantidade na localizao NAOR, fator que revela uma caracterstica especial da orao relativa. Essa disfluncia, nesse trecho da sentena, revela que os falantes no somente fazem uma procura lexical, como tambm, um planejamento discursivo. Tais resultados nos motivaram a pensar em outras determinadas situaes de pesquisa como, por exemplo, a anlise das disfluncias em sentenas de voz passiva

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Esse estudo buscou investigar o papel do estresse oxidativo e nitrosativo no enfisema pulmonar induzido por elastase. Foram utilizados camundongos machos C57BL/6 submetidos a dois modelos de induo do enfisema por elastase pancretica suna (PPE): intratraqueal (i.t.) e intranasal (i.n.). No modelo intratraqueal a PPE foi instilada nas doses de 0,05 U ou 0,5 U/camundongo para avaliao temporal do enfisema 7, 14 e 21 dias aps instilao de PPE. Em outra etapa, o papel da iNOS foi avaliado atravs da sua inibio farmacolgica por aminoguanidina (AMG) 1% na gua de beber ou pela sua excluso gentica em camundongos deficientes em iNOS que tiveram o enfisema induzido por 0,5 U PPE i.t. aps 21 dias. No modelo intranasal a dose de PPE foi 3 U/camundongo para avaliao temporal do enfisema (1, 7, 14 e 21 dias aps PPE). O papel do estresse oxidativo e nitrosativo foi avaliado com diferentes tratamentos antioxidantes na gua de beber: tempol, apocinina+alopurinol, n-acetilcistena, vitamina C+E, e aminoguanidina durante os 21 dias de induo do enfisema. Os grupos controles foram submetidos instilao de salina. Lavado broncoalveolar, imunoensaios, anlises bioqumicas de estresse oxidativo e ensaios morfomtricos foram realizados nos pulmes dos animais. O enfisema foi histologicamente alcanado em 21 dias aps 0,5 U PPE i.t., evidenciado pelo aumento do dimetro alveolar mdio Lm e da densidade de volume dos espaos alveolares - Vvair em comparao ao grupo controle. TNF-α foi aumentado em 7 e 14 dias aps 0,5 U PPE comparados ao controle, concomitante com a reduo de IL-10 nos mesmos perodos, comparados ao controle. O estresse oxidativo foi observado na fase inicial do enfisema, com aumento dos nveis de nitrito, TBARS e superxido dismutase no grupo 7 dias aps 0,5 U PPE (i.t.) quando comparados ao controle ao passo que no modelo intranasal as alteraes tpicas do estresse foram vistas no grupo 1 dia aps 3 U de PPE. Atividade da glutationa peroxidase foi aumentada em todos os grupos PPE (i.t.). A exposio 0,5 U PPE induziu o aumento da iNOS, eNOS e nitrotirosina, sendo revertido no grupo PPE+AMG. Os animais tratados com AMG 1% e os deficientes em iNOS tiveram o enfisema atenuado histologicamente, mantendo o Lm e o Vvair semelhantes ao grupo controle. Os grupos tratados com n-acetilcistena e aminoguanidina no modelo i.n. tiveram reduo do Lm quando comparados ao grupo PPE. Esses resultados sugerem que as vias de estresse oxidativo e nitrosativo so disparadas pela produo de xido ntrico via iNOS no enfisema pulmonar. A modulao da iNOS parece uma estratgia promissora no estabelecimento do enfisema pulmonar

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Apresentamos os resultados de nossa pesquisa para concepo, execuoo e avaliao de uma ferramenta adaptativa informatizada, denominada DIA, que permita tanto avaliar como fornecer feedback a estudantes sob uma perspectiva de avaliao formativa. Na primeira etapa, usamos os PCN: Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias (BRASIL, 1998) e as Matrizes Curriculares de Referncia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, para o Sistema de Avaliao para a Educao Bsica- SAEB (BRASIL, 2005), para construir uma escala, em que os objetivos esto em ordem crescente, de acordo com o desenvolvimento vertical da construo do conhecimento em Matemtica. Entrelaamos os objetivos propostos para criar um Banco de Itens (BI), que foi usado em nossas simulaes. Analisamos os resultados obtidos em nosso ensaio para avaliar o dilogo entre o BI e a escala sob a perspectiva de oferecer um diagnóstico de lacunas na construo do conhecimento matemtico. Em nosso ensaio, simulamos o funcionamento da ferramenta DIA atravs de um teste adaptativo informatizado baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Tambm estamos interessados em determinar um perfil de um Banco de Itens, que seja capaz de forma significativa de dialogar com nossa escala atravs de TRI. A escala e o banco de itens a ela associado devem viabilizar um feedback construtivo que ajude os alunos a desenvolverem competncias metacognitivas.

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O processo de construo de diagnósticos na contemporaneidade vem sofrendo modificaes, constituindo novo foco de trabalho no campo da sociologia mdica. O surgimento de grupos de reivindicao de direitos de pacientes e familiares, no final do sculo XX, determina um novo elemento na criao de categorias diagnsticas. Ao divulgar conhecimento sobre a experincia do doente, e reivindicar tratamentos, esses grupos desafiam a noo de exclusividade do conhecimento mdico sobre os diagnósticos. Nesse sentido, a Internet se mostra um terreno frtil de propagao de conhecimento e de mobilizao social, tanto de contestao quanto de afirmao do saber mdico. Este trabalho faz uma anlise do contedo de seis comunidades brasileiras de autismo da rede de relacionamentos do Orkut. Alguns resultados so apresentados em relao divulgao de modelos tericos, conhecimento baseado no cotidiano de pacientes e formas de ativismo em sade nessas comunidades virtuais.

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Pacientes com doena renal crônica (DRC) na fase no dialtica so normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossdica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adeso a essa dieta tem sido baixa e difcil de ser mantida, pois requer mudanas importantes no hbito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educao nutricional sobre a adeso dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clnico randomizado, prospectivo com durao de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase no dialtica, atendidos em dois Ambulatrios de Nutrio e Doenas Renais do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatria em 2 grupos: Interveno (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Interveno foram submetidos a um programa de educao nutricional, alm da orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliao da adeso foi feita a partir da estimativa do consumo de protena por recordatrio alimentar de 24 horas. Adotou-se como critrio de adeso apresentar ao final do estudo reduo de ao menos 20% da ingesto proteica inicial. A avaliao nutricional e laboratorial foi realizada no incio e no trmino do estudo. Os parmetros antropomtricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutneas do trceps, bceps, subescapular e supra-ilaca e permetro da cintura e do brao. As laboratoriais foram creatinina, uria, potssio, fsforo, glicose e albumina no plasma e sdio e uria na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com mdia de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtrao glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As caractersticas iniciais no diferiram entre os Grupos Interveno e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parmetros laboratoriais e antropometricos, com reduo significante da uria plasmtica e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs incio do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs incio do estudo). Aps o perodo de acompanhamento, o Grupo Interveno e o Grupo Controle apresentaram ingesto proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingesto de sdio no mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e trmino do acompanhamento. A Adeso ingesto proteica foi observada em 74,4% do Grupo Interveno e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A anlise de regresso logstica multivariada revelou que pertencer ao Grupo Interveno e sexo masculino se associaram com a Adeso (P <0,05), mesmo aps corrigir para outras variveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educao nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterpico do paciente com DRC na pr-dilise, pois promoveu melhora na adeso dieta hipoproteica, alm de ter promovido melhora dos parmetros antropomtricos e laboratoriais.

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O presente estudo teve por objetivo analisar a magnitude e a distribuio das aposentadorias por invalidez por dor nas costas no Brasil em 2007. Trata-se de estudo descritivo utilizando registros do Sistema nico de Informaes de Benefcios e dos Anurios Estatsticos da Previdncia Social de 2007. Foram concedidos 10.839 benefcios de aposentadoria por invalidez referentes a dor nas costas. As variveis idade, sexo, estados e grandes regies foram utilizadas para o clculo das taxas de incidncia de dor nas costas em aposentadorias por invalidez enquanto as variveis faixa salarial, ramo de atividade, clientela e tipo de filiao, foram utilizadas para o clculo das propores. Para o clculo das dez primeiras causas de aposentadoria por invalidez foram utilizados os dados de todas as causas deste benefcio. Foram analisados ainda, os dias de trabalho perdidos por invalidez por atividade profissional. A dor nas costas idioptica foi a primeira causa de invalidez em 2007. A maioria dos beneficirios residia em rea urbana, era composta por comercirios e recebia at trs salrios mnimos. A taxa de incidncia de dor nas costas em aposentadorias por invalidez foi de 29,96 por 100.000 contribuintes. Este valor foi mais elevado no sexo masculino e apresentou crescimento medida que se eleva a faixa etria. A taxa de Rondnia, estado com a maior proporo de trabalhadores rurais foi mais de quatro vezes o esperado (RT=4,05) enquanto a segunda maior taxa foi aproximadamente duas vezes o esperado (RT=2,07). A dor nas costas foi uma importante causa de invalidez em 2007. As diferenas observadas entre as incidncias por estado apontam para a necessidade de melhor compreender os fatores associados a este importante problema de morbidade para a populao trabalhadora brasileira.

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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual aquele que mantm articulao com o saber, e faz disto um benefcio para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figuraes da intelectualidade no Brasil utilizando a idealizao de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas anlises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temtica do intelectual no poderamos deixar de abordar a prpria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporneos, bem como no engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgnico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto no fazia parte da elite intelectual da Belle poque, e nem era porta-voz do subrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunho entre os homens. Escolhemos o gnero crônica por ela ser algo dirio, escrita de observador e gnero onde Lima pode explorar a sua escrita irnica e sarcstica sobre diversos temas, em especial o intelectual (S, 2005). Portanto, as crônicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representao dessas figuraes do intelectual, seja na poltica, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle poque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaborao da literatura em que a forma era mais importante do que o contedo e fomentava a poltica de modernizao do pas numa clara imitao dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrrio disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o contedo, ser contemporneo, uma relao verdadeira com a inteligncia e que sua escrita estivesse a servio do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utpica, mas militante, e por isso que ele, Lima Barreto, um intelectual de resistncia

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Com base no pressuposto de que o humor um fenmeno regularmente presente em crônicas, esta tese pretende investigar as origens dessa relao. Por que motivo leitores diversos, estudiosos das Letras e do Jornalismo so categricos nessa associao? Alm disso, se o humor constitui trao marcante do gnero, como se caracterizam as estratgias que o possibilitam? Para que essas questes sejam respondidas, apresentamos a trajetria do fenmeno humorstico nas crônicas anteriores e posteriores chegada da imprensa no Brasil. Ademais, com corpus oriundo do jornal O Globo, trabalhamos com a teoria semiolingustica do discurso, especificamente com o contrato de comunicao e com os modos de organizao do texto. Nosso objetivo geral, em suma, verificar at que ponto procedimentos discursivos vrios podem explicar o funcionamento do humor em crônicas jornalsticas contemporneas, contribuindo para que elas se tornem um cone de seduo dos cadernos dos jornais, transmutando-se em colunas de entretenimento

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A partir da dcada de 60, com a utilizao do transplante renal em larga escala como terapia substitutiva para pacientes com falncia do rgo, surgiu a preocupao quanto ao desenvolvimento do processo de rejeio do enxerto. Tal intercorrncia, em geral, cursa com sinais e sintomas clnicos apenas quando o evento est bem estabelecido, ou mesmo quando leses irreversveis j se instalaram. Assim, fundamental um acompanhamento rigoroso, visando detectar os casos subclnicos. O presente trabalho, a fim de fornecer novas ferramentas que auxiliem o diagnóstico precoce de rejeio do enxerto, avaliou a expresso imuno-histoqumica dos anticorpos CD3, CD5, CD20, CD68, CD25, FoxP3 e C4d em bipsias renais realizadas entre os anos de 2007 e 2009 em pacientes transplantados acompanhados pelo Servio de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, UERJ - RJ, correlacionando os resultados obtidos com o diagnóstico histolgico. Para tal, as bipsias foram reavaliadas por trs mdicos patologistas que as classificaram, segundo Critrios de Banff 2007, quanto presena ou no de rejeio do enxerto e seu tipo, aguda ou crônica. A partir de ento, os blocos de parafina foram processados pela tcnica Tissue Microarray for all (Pires, ARC. e cols.) e submetidos imuno-histoqumica. A positividade dos marcadores foi avaliada e graduada e os resultados encontrados foram correlacionados, em um primeiro momento, com a presena ou ausncia de rejeio. Posteriormente, os casos com diagnóstico histolgico de rejeio tiveram seu perfil imuno-histoqumico analisado em funo da positividade para C4d, marcador definidor de rejeio humoral. Neste momento, buscou-se averiguar se os anticorpos estudados seriam teis em detectar, neste grupo, rejeio humoral e celular. Aps a anlise estatstica, realizada pelo Teste Exato de Fisher, pode-se, ento, concluir que o comportamento do marcador CD3 capaz de inferir a presena de rejeio e que os anticorpos CD5 e CD25 permitem sugerir rejeio celular e humoral, respectivamente. Foi observado tambm que casos sem diagnóstico histolgico de rejeio podem apresentar marcao para C4d em mais de 10% de seus capilares peritubulares.

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A insuficincia renal crônica (IRC) caracterizada por alteraes glomerulares secundrias aos mecanismos adaptativos ocasionados por perda de nfrons funcionantes. Alteraes na hemodinmica glomerular, proliferao celular, influxo de clulas inflamatrias, desequilbrio na sntese de protenas da matriz extracelular glomerular (MECG) e perda da seletividade de carga e/ou tamanho da membrana basal glomerular tm sido apontados como mecanismos envolvidos na expanso mesangial e conseqente glomeruloesclerose. A participao dos hormnios sexuais na funo renal e na evoluo da insuficincia renal crônica tem sido sugerida. Os glicosaminoglicanos, especialmente o heparan sulfato (HS), tm sido associados seletividade glomerular de macromolculas. O remodelamento podocitrio precoce e a proteinuria (PTN) se relacionam com a progresso da IRC. Neste contexto, o acmulo de MECG, proliferao de miofibroblastos e PTN tm sido apontados como mediadores precoces que precedem as leses glomerulares e tbulo-intersticiais. Neste estudo, avaliamos as alteraes renais precoces (30 dias de IRC) gnero-dependentes em ratos (M) e ratas (F) Wistar submetidos reduo de 5/6 da massa renal (IRC) e castrao (c). Os animais foram divididos em 10 grupos: Controles (C) (CM, CF, CMc, CFc) e sham (CM sham, CF sham); e aqueles submetidos nefrectomia 5/6: IRCM, IRCF, IRCMc, IRCFc. Os animais foram castrados com 5 semanas e submetidos nefrectomia 5/6 com 7 semanas de idade. Resultados significativos mostraram que os machos com IRC apresentaram maior PTN, acompanhada de maior comprometimento mesangial, imunomarcao positiva para &#945;-actina e maior concentrao de heparan sulfato (HS) comparados com as fmeas IRC (p<0,05). Estas alteraes foram reduzidas nos machos castrados. A anlise da morfologia podocitria mostrou raras regies onde ocorreram alteraes podocitrias nos grupos IRC. O conjunto de dados sugere que o hormnio masculino pode participar na manuteno do equilbrio mesangial e que a PTN participa do processo de expanso mesangial. Adicionalmente, a maior concentrao de HS nos machos com IRC sugere que durante o processo de remodelao da MEG, tenha ocorrido gerao de HS de novo, funcionalmente defeituoso, comprometendo a barreira de filtrao glomerular, corroborando com a perda de seletividade da mesma e, contribuindo para maior PTN neste grupo. As fmeas com IRC apresentaram alteraes mais discretas quando comparadas aos machos; apresentaram decrscimo de HS renal associado a PTN e a castrao no alterou este perfil. Em resumo, a PTN ocorre precocemente na IRC, contribuindo para o desequilbrio da MECG. Os mecanismos envolvidos nestes processos parecem sofrer influncia dos hormnios sexuais; e os hormnios masculinos parecem agravar estas alteraes, contribuindo possivelmente para um pior prognstico da doena renal nos machos.

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A doena pulmonar obstrutiva crônica uma doena que leva obstruo pulmonar geralmente irreversvel e est intimamente relacionada com o hbito de fumar. Ao longo dos anos, ocorre destruio dos septos alveolares com a degradao das fibras elsticas e depsito do colgeno que compe estes septos. Muito tem se discutido sobre a existncia de inflamao sistmica no paciente com DPOC e sobre as suas possveis manifestaes extra-pulmonares . O processo de aterosclerose pode fazer parte deste espectro inflamatrio a partir da presena de dano endotelial. O fator de Von Willebrand um marcador de dano endotelial e pode ser dosado de forma quantitativa e qualitativa. Este trabalho demonstra uma diferena estatisticamente significativa, qualitativa e quantitativamente, entre os nveis de fator de Von Willebrand em tabagistas e em pacientes com DPOC, quando comparados ao grupo controle. Ao analisarmos os pacientes com DPOC dividindo-os em subgrupos considerando quatro classificaes distintas: GOLD 2006 (Anexo A), GOLD 2011 (Anexo B), grau de sintomatologia a partir da escala de dispneia MRC modificada (Anexo C) e nmero de exacerbaes no ltimo ano. Observamos uma diferena estatisticamente significativa, em relao ao nvel qualitativo do fator de von Willebrand, apenas quando comparamos pacientes com DPOC sintomticos e no sintomticos. Demonstramos ainda uma correlao inversa entre o percentual predito de volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1%) com os nveis qualitativos de fator de von Willebrand. Desta forma, o fator de von Willebrand est aumentado no paciente com DPOC, sendo um possvel marcador srico de sintomatologia relacionado a esta doena. Apesar de no se conseguir definir gravidade dos pacientes com DPOC pelo GOLD, o fator de von Willebrand estabelece uma correlao inversa com os nveis de VEF1%, sugerindo algum tipo de participao na progresso da doena.

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A doena venosa crônica (DVC) uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias s lceras ativas. A DVC classificada de acordo com aspectos clnicos, etiolgicos, anatmicos e fisiopatolgicos (CEAP) em sete classes variando de C0 C6. A principal causa da DVC a hipertenso venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a fora de cisalhamento que induz alteraes fenotpicas nas clulas endoteliais que passam a expressar mediadores pr-inflamatrios e pr-trombticos, que levam adeso de leuccitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inmeros mecanismos e da diversidade de molculas envolvidas na patognese e progresso da DVC, essencial conhecer a interao entre elas e tambm saber quais so as molculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doena. Foram avaliados os nveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molcula de adeso intercelular-1solvel (sICAM-1), molcula de adeso das clulas vasculares-1 solvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminognio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1), trombomodulina solvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotlio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primria divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntrias saudveis (grupo C0a). Foram tambm analisados os nveis urinrios de ent-prostaglandina F2&#945; nesses grupos. No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas com relao s concentraes sanguneas e urinrias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razo TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razo angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2&#945; entre os grupos estudados, possivelmente devido alta variabilidade na concentrao desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentraes sanguneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razo TIMP-1/MMP-2, razo TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. No foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progresso da DVC, provavelmente devido diversidade de fatores envolvidos e complexa interao entre eles durante o curso da doena.

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A pesquisa objetivou refletindo sobre concepes de educao de jovens e adultos (EJA) vigentes e analisando prticas diversificadas de atendimento a esse pblico, desenvolvidas em um Centro de Estudos Supletivos (CES), expresso de poltica pblica estadual existente h quase 40 anos avaliar qualidade de ensino nessa modalidade, em instituio escolar na cidade do Rio de Janeiro, tomada como estudo de caso. Qualidade foi assumida teoricamente com sentido quantitativo referente ao atendimento demanda por vagas e aumento de certificao; e qualitativo verificando como prticas de atendimento eram compreendidas e apreendidas por professores e alunos, e como recursos e dispositivos escolares se punham a servio do atendimento. Para empreender a pesquisa, utilizou-se metodologicamente de: reviso de literatura sobre estudos precedentes e legislao pertinente em nvel federal e estadual; levantamento de perfis de alunos; dados de matrculas e concluses de curso; observaes sobre o cotidiano escolar; aplicao de questionrios a professores e alunos, e consequente anlise de dados; avaliao de percursos escolares; prticas pedaggicas adotadas em um perodo de tempo. A diversificao do atendimento incluindo prticas instituintes revelou-se um caminho para a melhoria da qualidade de ensino no CES, porque fruto da ao humana, que respeita a diversidade de sujeitos e percursos de formao, possibilitando aproveitamento de estudos e reconhecimento de saberes. O entrelaamento observado no fazer desse CES estudado pode ter ampliado os resultados e a certificao de alunos, constituindo um indicativo de que o CES pode, tambm, ser um espao de possibilidades ainda no desenvolvidas ou subutilizadas, medida que atenda necessidades e interesses dos sujeitos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crônica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doena. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doena Renal Crônica estgios 3 e 4 com periodontite crônica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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O retardo mental (RM) representa um problema de sade pblica mundial ainda negligenciado no Brasil e, em especial nas regies mais pobres como o Nordeste. A sndrome do X frgil (SXF) uma das formas mais estudadas de RM hereditrio em seres humanos. Esta doena monognica, de herana ligada ao X dominante, decorrente de uma mutao no exon 1 do gene FMR1, localizado na regio Xq27.3. A mutao no FMR1 se caracteriza pelo aumento de repeties de trinucleotdios CGG em tandem na regio 5 UTR desse gene, sendo a expanso dessas trincas o principal evento mutacional responsvel pela SXF. De maneira geral, os fentipos cognitivos de indivduos do sexo masculino com a sndrome incluem deficincia intelectual de moderada grave. No presente trabalho, realizamos um estudo transversal da SXF em indivduos portadores de retardo mental de causa desconhecida, engajados em Programas de Educao Especial e em instituies psiquitricas de So Lus-MA, rastreando amplificaes de sequncias trinucleotdicas no gene FMR1. A amostra foi composta por 238 indivduos do sexo masculino, no aparentados, na faixa etria de 4 a 60 anos (mdia = 21 9 anos). O DNA dos participantes foi obtido a partir de 5 mL de sangue coletados em tubos com anti-coagulante EDTA e a anlise molecular da regio gnica de interesse foi realizada atravs da reao em cadeia da polimerase, utilizando-se trs primers. Dentre os indivduos triados quanto presena de mutaes no gene FMR1, apenas um apresentou um resultado inconclusivo e 2 (0,84%) foram positivos para a SXF, sendo que um deles (3503) apresentou mais de 200 repeties CGG no locus FRAXA e o outro indivduo (3660) apresentou uma deleo de ~197 pb envolvendo parte das repeties CGG e uma regio proximal s repeties CGG. Ambos possuam histria familiar de RM ligado ao X. No indivduo 3503 observamos as seguintes caractersticas clnicas: temperamento dcil, orelhas grandes, mandbula proeminente e flacidez ligamentar. O indivduo 3660 apresentava hiperatividade, contato pobre com os olhos, orelhas grandes, mandbula proeminente, pectus excavatum, macroorquidismo e pouca comunicao. O esclarecimento sobre a doena oferecido s famlias de ambos contribuiu sobremaneira para o entendimento da condio, do prognstico e dos riscos de recorrncia. A prevalncia da SXF em nossa amostra, 0,84%, embora relativamente baixa, encontra-se na faixa de incidncia de casos diagnosticados em outras populaes que, em sua maioria, relatam incidncias variando de 0 a 3%. Em parte, atribumos o percentual encontrado aos critrios de incluso utilizados em nosso estudo. Conclumos que o protocolo de triagem molecular utilizado em nosso estudo se mostrou eficiente e adequado para a realidade do Maranho, podendo constituir uma ferramenta auxiliar a ser aplicada na avaliao de rotina dos portadores de RM, com grandes benefcios para o Estado.