44 resultados para Receptores dopaminérgicos.


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um desafio na sociedade moderna controlar a obesidade e comorbidades associadas na populao. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto do treinamento intervalado de alta intensidade no contexto da obesidade induzida por dieta em modelo animal. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com rao padro (grupo magro - LE) ou dieta rica em gordura (grupo obeso - OB). Aps 12 semanas, os animais foram divididos em grupos no treinados (LE-NT e OB-NT) e grupos treinados (LE-T e OB-T) e teve incio um protocolo de exerccio. Nos grupos treinados em comparao aos grupos no treinados observou-se que o treinamento intervalado de alta intensidade levou a redues significativas na massa corporal, glicemia e tolerncia oral glicose, colesterol total, triglicrides, lipoprotena de baixa densidade-colesterol, aspartato transaminase e alanina aminotransferase no fgado. Alm disso, nos grupos treinados, o protocolo de exerccio melhorou a imunodensidade de insulina nas ilhotas, reduziu os nveis de citocinas inflamatrias, adiposidade e esteatose heptica. O treinamento de alta intensidade melhorou a beta-oxidao e os nveis de receptores ativados por proliferador de peroxissomo (PPAR)-alfa e reduziu os nveis de lipognese e de PPAR-gama no fgado. No msculo esqueltico, o treinamento de alta intensidade tambm melhorou o PPAR-alfa e transportador de glicose (GLUT) -4 e reduziu os nveis de PPAR-gama. Esses achados reforam a noo de que o treinamento de alta intensidade relevante como uma abordagem no farmacolgica para controlar a resistncia insulina, glicemia, e esteatose heptica. Em concluso, treinamento de alta intensidade leva perda de massa corporal e pode atenuar os efeitos adversos causados pela ingesto crnica de uma dieta rica em gordura. Apesar de uma ingesto contnua dessa dieta, o treinamento de alta intensidade melhora as enzimas hepticas e o perfil inflamatrio.

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O lpus eritematoso sistmico (LES) uma doena autoimune cuja fisiopatologia envolve mecanismos imunolgicos, incluindo distrbios nos processos de morte celular e nos mecanismos de eliminao de autoantgenos e de tolerncia, acompanhados da formao de autoanticorpos patognicos. Ele acomete principalmente mulheres jovens e a gestao nestas pacientes apresenta significativa morbimortalidade. Os achados clnicos e laboratoriais na nefrite lpica so semelhantes queles encontrados em pacientes com pr-eclmpsia (PE), especificamente hipertenso arterial, proteinria e edema. Foi proposto o uso de fatores angiognicos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentrio (PlGF), e antiangiognicos, como o receptor Fms-like tirosina quinase 1 solvel (sFlt-1), para o diagnstico diferencial entre estas duas condies, no entanto os dados disponveis na literatura sobre estas citocinas em pacientes no gestantes com LES so inconsistentes. Este estudo foi desenhado para avaliar se existe diferena entre os nveis sricos de VEGF, PlGF e sFlt-1 em pacientes com LES com e sem atividade sistmica da doena e se existe diferena nesses fatores quando comparamos pacientes com LES e mulheres saudveis. Foram includas 54 mulheres com diagnstico de LES em acompanhamento no ambulatrio de Reumatologia do HUPE-UERJ, sem outra doena autoimune diagnosticada, e divididas de acordo com a atividade da doena. 30 pacientes tinham doena inativa (SLEDAI mdio: 0,7) e 24 tinham doena ativa (SLEDAI mdio: 11,6). 23 mulheres deste ltimo grupo possuam nefrite ativa, enquanto 20 das pacientes com doena em remisso j haviam apresentado nefrite ao longo da evoluo do LES. O grupo controle foi formado por 34 mulheres hgidas atendidas no ambulatrio de ginecologia da Policlnica Piquet Carneiro-UERJ. Considerando as trs citocinas estudadas, as pacientes com LES apresentaram valores sricos mdios superiores s mulheres do grupo controle (VEGF: 319,0 + 226,0 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 42,2 + 54,1 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 107,9 + 49,2 x 70,2 + 95,0, p=0,01). O grupo de pacientes com doena ativa tambm apresentou mdia superior ao controle nos trs fatores (VEGF: 331,0 + 216,8 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 41,2 + 47,3 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 120,5 + 42,4 x 70,2 + 95,0, p=0,02), enquanto no foi encontrada diferena estatstica entre o grupo de LES inativo e o controle. A mdia do sFlt-1 srico foi maior nas pacientes com LES ativo do que a mdia das pacientes com a doena em remisso (120,5 + 54,9 x 97,8 + 42,4, p=0,02), mas no houve diferena significativa da mdia do VEGF e PlGF sricos entre os dois grupos. O melhor entendimento dos fatores angiognicos e antiangiognicos em pacientes com LES proporcionado por este estudo nos permite a anlise dessas citocinas em gestantes com LES e, possivelmente, sua posterior aplicao como mtodo diferencial entre nefrite lpica e PE.

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A Organizao Mundial da Sade estima que existam aproximadamente 250 milhes de mulheres tabagistas no mundo. Em pases em desenvolvimento, a prevalncia do tabagismo pode variar de 11 a 35% em mulheres grvidas, constituindo um problema de sade pblica. Nicotina, um agonista colinrgico considerado o mais importante componente ativo da fumaa do cigarro, capaz de causar dficits em um crebro em desenvolvimento, no entanto, muitos estudos investigam estes efeitos durante a gestao de roedores, que corresponde aos dois primeiros trimestres de gestao em humanos. O presente estudo, foi focado nos efeitos da nicotina sobre o sistema colinrgico cerebral durante o equivalente ao terceiro trimestre de gestao em humanos. Ratas lactantes foram expostas a nicotina (NIC, 6 mg/Kg/dia) ou a salina (SAL) via mini-bombas osmticas (s.c.) a partir do 2 dia ate o 16 dia ps-natal (PN). Filhotes NIC e SAL foram sacrificados durante a exposio, em PN15, e aps a retirada em trs momentos diferentes, PN21, PN30 e em PN90. Quatro biomarcadores foram considerados. Para avaliao dos efeitos sobre os receptores nicotnicos de acetilcolina (nAChRs), ns utilizamos [3H]citisina, que um ligante seletivo para α4β2. Nos tambm medimos o marcador [3H]hemicholinium-3 (CH-3) de alta afinidade para o transportador pr-sinptico de colina, e a atividade das enzimas colina acetiltransferase (ChAT) e acetilcolinesterase (AChE) no crtex cerebral (CX), mesencfalo (MB) e hipocampo (HP) na prole. O grupo NIC apresentou supra-regulao de nAChRs em todas as regies durante a exposio, este efeito foi revertido pouco tempo aps a retirada. Interessantemente, uma significante infra-regulao de nAChRs foi observada aps um longo tempo da retirada somente em CX. A exposio nicotina reduziu a marcao para HC-3 durante a exposio em todas as regies e foi revertida em PN21. J em PN30, o grupo NIC apresentou uma diminuio do HC-3. Em contraste, em PN90, foi observado um aumento de HC-3. No foram observados efeitos para atividade da ChAT e da AChE em CX. No que diz respeito ao MB, o grupo NIC apresentou um aumento de atividade para ambas as enzimas, ChAT e AChE, em PN30. Para a mesma idade, nos observamos um decrscimo desta atividade somente em HP. E, aps um longo tempo de retirada, somente HP apresentou um aumento na atividade da ChAT. Estes dados sugerem que a exposio nicotina em ratos durante o equivalente ao terceiro trimestre de gestao em humanos promove alteraes no sistema colinrgico dos filhotes. Somado a isto, nossos resultados indicam que os efeitos prejudiciais so observveis mesmo muito tempo aps a exposio ter sido interrompida.

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Ao longo da histria do homem, as universidades tm exercido um papel fundamental na gerao de conhecimentos e tecnologias com o fim maior de melhorar a qualidade de vida de nossa sociedade. Em contrapartida, alm de produzir os benefcios oriundos da aplicao dos conhecimentos e tecnologias, as pesquisas cientficas produzem tambm diversos tipos de resduos potencialmente poluidores e txicos os quais no esto sendo descartados e tratados corretamente. A falta de polticas institucionais de gerenciamento de resduos nas universidades alm de proporcionar a poluio dos corpos receptores de seus efluentes, a deteriorao das tubulaes coletoras de esgoto e, danos a eficincia das estaes de tratamento de esgoto, tambm contribui para a gerao de um passivo ambiental nas universidades, os quais so acumulados anualmente espera de tratamento adequado em precrias condies de armazenamento. Dentro deste cenrio, o presente estudo visa caracterizar e avaliar o gerenciamento dos resduos qumicos do Laboratrio de Engenharia Sanitria (LES) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Quanto aos meios, foram realizadas pesquisas bibliogrficas, eletrnicas e documentais, assim como entrevistas com os principais atores do gerenciamento dos resduos no laboratrio foco deste estudo. O estudo revela que o gerenciamento dos resduos gerados em tal laboratrio realizado de maneira incipiente. As metodologias utilizadas em todas as etapas do gerenciamento, desde a gerao dos resduos at a destinao final dos mesmos carecem de melhorias para tambm a melhora da qualidade ambiental das atividades de pesquisa e de ensino do laboratrio. Alm da inexistncia de normas internas para a padronizao e controle do processo de gerenciamento, o laboratrio tambm carece de estrutura fsica e financeira para a adequao do processo. A partir do diagnstico deste cenrio, foi possvel o reconhecimento de riscos relacionados s caractersticas dos reagentes qumicos somados as condicionantes ambientais do laboratrio, mais especificamente, s condicionantes presentes no local do armazenamento dos resduos. Tais riscos possuem a natureza de riscos qumicos, fsicos, toxicidade e riscos de exploso. Ainda na caracterizao deste cenrio, foi possvel o reconhecimento do no cumprimento de legislaes pertinentes ao tema. Conclui-se que, de maneira geral, as universidades carecem de investimentos na temtica de gesto ambiental nas polticas institucionais e dia-a-dia das universidades. O laboratrio em questo tambm no foge a esta realidade e, por tal razo, tambm carece de investimentos financeiros, investimentos em treinamento e investimentos na estruturas fsicas para todos estes darem suporte a implantao de um gerenciamento de resduos eficiente e consistente.

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A tuberculose (TB) uma doena infecto-contagiosa obtida a partir da inalao de aerossis contendo seu agente etiolgico, o Mycobacterium tuberculosis. A TB acomete principalmente os pulmes e a patologia bacteriana lder em causar mortes no mundo. No Brasil, por ano, so notificados 69 mil casos de tuberculose, dos quais 4,6 mil evoluem para o bito. Durante a infeco pelo M. tuberculosis, 90% dos indivduos permanece na forma latente assintomtica, e aproximadamente 10% evolui para doena. Este trabalho estudou parmetros de resposta imune e inflamatria, em indivduos de ambos os sexos, com idades de 18 a 65 anos, com diferentes graus de exposio ao M. tuberculosis (indivduos no-expostos ao M. tuberculosis, TST < 5 mm, n= 30; indivduos com tuberculose latente, TST &#8805; 5 mm, n=29; pacientes com tuberculose pulmonar n= 22). Nossos resultados mostraram que o TST isoladamente falhou em detectar todos os indivduos expostos ao M. tuberculosis, e em 1/3 dos TST positivos no foi observada resposta in vitro a antgenos especficos de M. tuberculosis, avaliada com os biomarcadores IFN-&#947; e CXCL10. Houve uma alta correlao entre os biomarcadores IFN-&#947; e CXCL10 em culturas de sangue no fracionado estimuladas com antgenos especficos de M. tuberculosis. A utilizao combinada destes 2 biomarcadores mostrou positividade para M. tuberculosis em 94,4% dos pacientes. Foram observadas diferenas marcantes de nvel de expresso de RNA mensageiro especficos para CD64, GTPase associada a Ras, lactoferrina, PDL-1 e CXCL10, mas no para OASL em leuccitos sanguneos, quando os pacientes com tuberculose pulmonar foram comparados com os dois outros grupos de voluntrios. Da mesma forma, os nveis de expresso dos receptores CD64 e CD163 foram significativamente mais elevados em neutrfilos dos pacientes quando comparados com os grupos-controle. Tomadas em conjunto, nossas observaes sugerem que o uso de mais de um biomarcador aumenta a sensibilidade e especificidade dos mtodos para deteco de infeco latente por M. tuberculosis e tuberculose.

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O aumento da concentrao de nutrientes nos corpos receptores, principalmente nitrognio e fsforo oriundos de efluentes sanitrios e industriais pode gerar o fenmeno da eutrofizao. Para que isto no ocorra necessrio que este efluente passe por um tratamento adequado, no entanto, o papel desempenhado por diversos grupos de microrganismos encontrados nos sistemas de tratamento de efluentes no completamente compreendido devido complexidade das interaes. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura e dinmica da comunidade microbiana (bactrias envolvidas no ciclo do nitrognio e microfauna) e avaliar a atividade biolgica dos reatores aerbio e anaerbio de uma indstria de alimentos. Os parmetros fsico-qumicos da estao de tratamento foram monitorados, bem como foi feita a avaliao da estrutura e dinmica da comunidade bacteriana envolvida no ciclo do nitrognio por meio da tcnica de Hibridizao in situ Fluorescente. A microfauna do reator aerbio foi caracterizada e classificada conforme o ndice Bitico do Lodo. A atividade biolgica do lodo foi avaliada atravs do Teste de Respirometria e foram feitas correlaes entre a microbiota encontrada no reator aerbio e parmetros fsico-qumicos. Os parmetros fsico-qumicos analisados estiveram dentro dos limites permitidos pelas legislaes federais e estaduais e os parmetros Demanda Bioqumica de Oxignio, Demanda Qumica de Oxignio e Nitrognio Kjeldahl foram reduzidos de 99,8%, 99,6% e 74,9%, respectivamente. Foi possvel observar a presena tanto de bactrias oxidadoras de nitrito quanto de amnia em ambos os reatores analisados, bem como em cada ponto de coletas dentro dos reatores. A bactria Pseudomonas fluorescens tambm ocorreu em todos os pontos de coleta dos dois reatores. Dentre os grupos que compem a microfauna do lodo ativado, os ciliados rastejantes foram os mais frequentes, seguido pelas tecamebas, rotferos, ciliados ssseis, ciliados livre natantes, flagelados e outros invertebrados. Alm disso, no houve diferena entre as densidades dos grupos encontradas nos Pontos 1 e 2 do reator aerbio e o ndice Bitico do Lodo encontrado foi igual a 8 (classe I). A semelhana apresentada entre a Taxa de Consumo de Oxignio dos pontos 1 e 2, bem como a Taxa de Consumo de Oxignio especfica entre os pontos 1 e 2 sugere que o oxignio distribudo de forma homognea dentro do tanque de aerao, fazendo com que os microrganismos tenham condies semelhantes de crescimento. Os ciliados livre natantes apresentaram correlao positiva com a DQO e DBO5 e os ciliados ssseis apresentaram correlao negativa com a DQO e com a DBO5. Os rotferos apresentaram correlao negativa com Slidos Suspensos Volteis do reator aerbio. Os ciliados rastejantes, tecamebas e rotferos apresentaram correlao positiva com a microfauna total encontrada no reator aerbio. Os ciliados livre natantes apresentaram correlao negativa com os ciliados ssseis, bactrias totais, Nitrobacter e outras bactrias; e correlao positiva com outros invertebrados. Os flagelados apresentaram correlao negativa com as bactrias totais, enquanto as outras bactrias apresentaram correlao positiva. Os outros invertebrados apresentaram correlao negativa com Nitrobacter.

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O desmame precoce (DP) leva ao desenvolvimento tardio de obesidade e de resistncia insulnica (RI), sendo essas alteraes prevenidas quando os animais so suplementados com clcio. Sabe-se que os peptdeos gastrointestinais (GI) atuam na regulao do apetite e em diversos outros processos, podendo ter um papel relevante no desenvolvimento da obesidade e RI. Uma vez que os animais programados pelo DP so obesos e hiperfgicos, investigamos o perfil plasmtico e tecidual de GLP-1, CCK e PYY (anorexgenos) de grelina (orexgena) e de seus receptores, assim como o efeito da dieta rica em clcio sobre estes peptdeos a fim de identificar algum distrbio no controle do apetite. Ao nascimento das proles, ratas lactantes Wistar foram separadas em: grupo DP (desmame precoce, n=20), filhotes cujas mes tiveram as mamas enfaixadas, impedindo o acesso da prole ao leite nos ltimos 3 dias de lactao; e grupo C (controle, n=10), filhotes com livre acesso ao leite materno. Aos 120 dias, as proles DP foram subdivididas em: grupo DP, alimentado com rao comercial padro, e grupo DPCa, alimentado com rao suplementada com clcio (10g de carbonato de clcio/Kg de rao). Os animais foram sacrificados aos 21 e 180 dias de vida. Quantificamos: GLP-1, CCK, PYY, grelina e citocinas (IL-6, TNF-&#945; e IL-10) plasmticas por ELISA; o contedo de grelina no estmago por ELISA e imunohistoqumica; o contedo de GLP-1 (intestino), GLP1-R (intestino, TA e ARC) e GHSR-1a (estmago e ARC) por Western blotting. Dados significativos quando p<0,05. Aos 21 dias, a prole DP apresentou aumento de GLP-1 no plasma (+168%) e GLP1-R no tecido adiposo (+72%), embora menor contedo de GLP-1 (-59%) e GLP1-R (-58%) no intestino. No observamos alteraes plasmticas de grelina, CCK e PPY e no contedo de GHSR-1a no estmago aos 21 dias. Aos 180 dias, no verificamos diferena em nenhum dos peptdeos GI no plasma na prole DP. Porm, observamos menor contedo intestinal de GLP-1 tanto no grupo DP (-33%) quanto no DPCa (-32%), e uma tendncia da grelina (+20%) e do GHSR-1a (+31%) a estarem elevados no estmago do grupo DP. Alm de menor contedo de GLP1-R no tecido adiposo no grupo DP (-59%) e maior contedo de GLP1-R no intestino da prole DPCa (+62%). No encontramos diferena entre os grupos na expresso de GLP1-R e GHSR-1a no ARC. O grupo DP apresentou ainda um perfil pr-inflamatrio caracterizado por maior TNF-&#945; e menor IL-10 no plasma. O DP alterou o perfil dos peptdeos GI a curto e longo prazos, o que pode ter colaborado para o desenvolvimento da obesidade, hiperfagia e RI neste modelo, uma vez que o GLP-1, nico peptdeo alterado no perodo de imprinting, possui um possvel papel adipognico. A suplementao com clcio foi capaz de reverter todas as alteraes produzidas pelo DP. Evidenciamos, ento, a importncia do aleitamento materno na formao do comportamento alimentar e do balano metablico, bem como o papel da suplementao com clcio no tratamento da obesidade e seus distrbios associados, inclusive nas alteraes do apetite.

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A hipertenso essencial humana, bem como a hipertenso desenvolvida em Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR), so caracterizadas pelo desenvolvimento de Presso Arterial (PA) elevada na medida em que a idade avana, sem identificao da causa primria. Est bem estabelecido que este modelo animal apresenta estresse oxidativo (EOx) concomitante a hipertenso. O mecanismo pelo qual o antioxidante reduz a presso no est claro, por essa razo, necessrio avaliar o comportamento destas enzimas envolvidas na homeostase da PA. Ratos Wistar-Kyoto (WKY) e SHR machos receberam cido ascrbico, 200 mg / kg / dia por sonda orogstrica durante cinco semanas. A PA, a Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), o Sistema Renina-Angiotensina (SRA), o Peptdeo Natriurtico Atrial (ANP) e o EOx foram comparados entre os grupos por pletismografia, estereologia, microscopia confocal de varrimento a laser, microscopia eletrnica de transmisso, western blotting e anlise do RT-qPCR. Os SHR tratados com cido ascrbico reduziram a PA e a HVE. Alm disso, as enzimas envolvidas na homeostase da PA, a renina e a Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) normalizaram-se, bem como os Receptores tipo 1 de Angiotensina II (AT1). A grande quantidade de grnulos de ANP no grupo SHR foi reduzida pelo tratamento com cido ascrbico. O balano oxidativo foi restabelecido nos SHR tratados com este antioxidante. O EOx nos SHR eleva os nveis de renina e de PA. Estas espcies reativas de oxignio podem ser envolvidas no mecanismo de sinalizao para aumentar a expresso de ANP nos micitos atriais. Estes dados tambm mostram que o tratamento com o antioxidante (vitamin C) reduz o EOx e normaliza a PA ao menos parcialmente pela reduo de taxas de renina.

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O Aspergillus fumigatus o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, uma infeco fngica oportunista que acomete, principalmente, pacientes de Unidades Hematolgicas, como aqueles com neutropenia profunda e prolongada. Aps a filamentao este fungo angioinvasivo capaz de ativar e causar danos em clulas endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC) que passam a expressar um fentipo pr-trombtico. A ativao destas clulas, dependente de contato clulaclula, mediada por TNF-&#945; e caracterizada pela expresso de molculas prinflamatrias, como citocinas, quimiocinas e molculas de adeso. Recentemente, nosso grupo comparou a ativao endotelial de HUVECs desafiadas com cepas selvagens e uma cepa mutante para o gene UGM1. Nestes experimentos a cepa mutante &#916;ugm1, que apresenta um fentipo de maior produo de galactosaminogalactana (GAG) na parede celular, mostrou um fentipo hiperadesivo e uma capacidade maior de ativar clulas endoteliais. Entretanto, os receptores e as vias de sinalizao envolvidos nesta ativao permanecem desconhecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar as protenas envolvidas nestes processos atravs do estudo das protenas diferencialmente expressas nas HUVECs aps a interao com A. fumigatus, usando a tcnica protemica 2D-DIGE. Brevemente, as HUVECs foram infectadas com tubos germinativos da cepa selvagem (AF293) e da cepa &#916;ugm1 de A. fumigatus. Em seguida, as protenas foram marcadas com diferentes fluorocromos e separadas por eletroforese bidimensional. A anlise quantitativa foi realizada utilizando o software DeCyder. Foram identificadas por MS/MS cinco protenas diferencialmente expressas, incluindo a galectina-1 e a anexina A2, ambas mais expressas aps a interao, sendo a primeira ~25% mais expressa aps a interao com a mutante &#916;ugm1. Este trabalho prope que a galectina-1 poderia ser o receptor endotelial para polmeros de galactose presentes na parede celular do A. fumigatus, e que a Anexina A2 poderia estar envolvida na sinalizao intracelular em resposta a este patgeno. No entanto, experimentos complementares, em curso, so necessrios para comprovar esta hiptese.

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A nicotina considerada o principal componente psicoativo do tabaco e esta induz seus efeitos farmacolgicos centrais atuando em receptores nicotnicos colinrgicos (nAChRs). A maturao dos sistemas colinrgicos consolidada durante o perodo da periadolescncia, o que sugere que o crebro do adolescente vulnervel aos efeitos de estimulantes colinrgicos. Dados os efeitos deletrios do consumo de tabaco, incluindo a dependncia, tm sido desenvolvidas estratgias teraputicas para facilitar a interrupo do uso. A mais recente o uso da vareniclina, um agonista parcial dos nAChRs &#945;4&#946;2. Pouco se sabe sobre os efeitos da exposio nicotina na adolescncia e menos ainda dos efeitos de curto e longo prazos dos tratamentos disponveis para a reverso da dependncia ainda durante este perodo. Neste sentido, os objetivos desse trabalho foram o de estudar os comportamentos associados ansiedade e busca por novos estmulos e a funo adrenal em animais expostos fumaa do cigarro durante a adolescncia e subsequentemente tratados com procedimento para reverso de dependncia nicotina. Esse estudo utilizou 150 camundongos Suos adolescentes (de ambos os sexos). Os animais foram expostos soluo aquosa de nicotina (50g/ml - NIC) ou de sacarina (2% - SAC) v.o. do 30o dia de vida ps-natal (PN) PN45 e submetidos aos seguintes tratamentos por gavagem de PN45 PN56: 1) vareniclina (0,1 ou 1,0 mg/kg/dia, VAR1 e VAR2 respectivamente); 2) veculo (VEH); 3) nicotina na dose utilizada entre PN30 e PN45 (NIC). Sete grupos experimentais foram utilizados: SACVEH, SACVAR1, SACVAR2, NICVEH, NICVAR1, NICVAR2 e NICNIC. Em PN55, os animais foram submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min, e duas depois ao teste do campo vazado (CV) tambm por 5 min. Os tecidos coletados em PN56 (aps o sacrifcio dos animais) foram: adrenal esquerda para a verificao do contedo de catecolaminas, adrenal direita para avaliao da expresso da tirosina hidroxilase e soro para a dosagem de corticosterona. Os nossos resultados demonstraram que no final da vigncia do tratamento no foram encontradas diferenas entre os grupos no comportamentos associados ansiedade do LCE e nos associados busca por novos estmulos no CV. Por outro lado, a anlise do nmero de orifcios explorados no centro do CV, tambm utilizado como medida de ansiedade, sugerem que a vareniclina por si s e a exposio continuada nicotina so ansiognicas mas que que o tratamento com vareniclina aps a exposio nicotina mantm os resultados dentro da normalidade. Do ponto de vista endcrino, o contedo adrenal de catecolaminas foi corrigido pelo tratamento com vareniclina, os nveis sricos de corticosterona foram aumentados pela exposio nicotina enquanto o tratamento com vareniclina aumentou a expresso de tirosina hidroxilase. Nosso estudo indica que, no final da vigncia do tratamento, tanto aspectos comportamentais como endcrinos esto significativamente afetados em nosso modelo de exposio nicotina durante a adolescncia e tratamento subsequente com vareniclina. Estudos futuros devero avaliar estes parmetros em perodos posteriores, com o objetivo de verificar se as alteraes observadas persistem na vida adulta.

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A asma um distrbio crnico pulmonar caracterizado por inflamao, obstruo e remodelamento brnquico, levando a sintomas como sibilo, tosse e falta de ar. A terapia antiasmtica consiste em corticosteroides inalados e agonistas &#946;2 de curta ou longa durao. O tratamento limitado por efeitos colaterais e refratariedade de alguns pacientes, justificando a necessidade de novas terapias. Estudos demonstram que a 15-deoxy-delta- 12,14-prostaglandina J2 (15d-PGJ2), um ligante endgeno de receptores ativados por proliferadores de peroxissomos do tipo gama (PPAR-&#947;), capaz de reduzir a expresso de citocinas pr-inflamatrias, o que pode resultar em benefcios no tratamento de doenas com esse perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatrio e antiasmtico da 15d-PGJ2 em modelos experimentais de asma. Camundongos A/J machos foram sensibilizados nos dias 0 e 7 atravs de injeo subcutnea (s.c.), contendo ovoalbumina (OVA) e Al(OH)3, e desafiados com 4 instilaes intranasais (i.n.) de OVA em intervalos semanais. O tratamento com 15d-PGJ2 (30 e 100 &#61549;g/Kg, s.c.) foi realizado 30 min antes dos desafios a partir da terceira provocao antignica. Em outro modelo, camundongos A/J foram desafiados intranasalmente com extrato de caro 3 vezes por semana durante 3 semanas. As administraes de 15d-PGJ2 (30, 70 e 100 g/Kg, s.c. e 0,65; 1,5 e 2,3 g/animal, i.n.) foram realizadas a partir da 3 semana, 30 min antes dos desafios. As anlises ocorreram 24 h aps o ltimo desafio. Nossos resultados mostraram que, em camundongos previamente sensibilizados e desafiados com OVA, a administrao de 15d-PGJ2 limitou significativamente o influxo peribrnquico de eosinfilos e neutrfilos, bem como a produo de muco por clulas caliciformes e fibrose sub-epitelial, alm da hiperreatividade das vias areas e produo de IL-5. A reduo do epitlio brnquico e das citocinas IL-13 e TNF-&#945; foram observadas somente na maior dose administrada. No modelo HDM a inflamao e o remodelamento foram atenuados em todas as doses administradas do composto, enquanto que a hiperresponssividade brnquica foi inibida apenas nas doses de 70 e 100 &#956;g/Kg (via sistmica) e na dose intermediria dada topicamente (1,5 &#956;g/animal, i.n.). Os nveis de citocinas foram atenuados pelo tratamento subcutneo, porm somente os nveis de IL-17, eotaxina-1 e TNF-&#945; foram inibidos com a dose intranasal de 0,65 g/animal. O aumento da expresso de NF-&#954;B, induzido por provocao com HDM tambm foi reduzido significativamente pela administrao de 15d-PGJ2. Em conjunto, nossos dados indicam que o tratamento com 15d-PGJ2 inibe alteraes cruciais associadas patognese da asma, em modelos experimentais distintos da doena, demonstrando possuir grande potencial para controlar e reverter inflamao, hiperreatividade e remodelamento pulmonar desencadeados por provocao alrgica.

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Pela sua alta incidncia, morbidade, mortalidade e custos ao sistema de sade, a sepse se destaca entre as diversas indicaes de internao em unidade de terapia intensiva (UTI). A disfuno da microcirculao tem papel central na gnese e manuteno da sndrome sptica, sendo um marco fisiopatolgico desta sndrome. Pacientes crticos invariavelmente esto ansiosos, agitados, confusos, desconfortveis e/ou com dor. Neste contexto, drogas sedativas so amplamente utilizadas na medicina intensiva. A dexmedetomidina, um agonista potente e altamente seletivo dos receptores alfa-2 adrenrgicos, vem conquistando espao como o sedativo de escolha nas UTIs por seus efeitos de sedao consciente, reduo da durao e incidncia de delirium e preservao da ventilao espontnea. Apesar destas possveis vantagens, a indicao de uso da dexmedetomidina na sndrome sptica ainda carece de conhecimentos sobre seus efeitos na microcirculao e perfuso orgnica. Com o intuito de caracterizar os efeitos microcirculatrios da dexmedetomidina em um modelo murino de endotoxemia que permite estudos in vivo da inflamao e disfuno da perfuso microvascular, hamsters Srios dourados submetidos endotoxemia induzida por administrao intravenosa de lipopolissacardeo de Escherichia coli (LPS, 1,0 mg.kg-1) foram sedados com dexmedetomidina (5,0 &#956;g.kg.h-1). A microscopia intravital da preparao experimental (cmara dorsal) permitiu a realizao de uma anlise quantitativa das variveis microvasculares e do rolamento e adeso de leuccitos parede venular. Tambm foram analisados os parmetros macro-hemodinmicos e gasomtricos (arterial e venoso portal), as concentraes de lactato arterial e venoso portal, a gua pulmonar total e a sobrevivncia do animal. Animais no-endotoxmicos e/ou tratados com soluo salina a 0,9% serviram como controles neste experimento. O LPS aumentou o rolamento e a adeso de leuccitos parede venular, diminuiu a densidade capilar funcional e a velocidade das hemcias nos capilares e induziu acidose metablica. O tratamento com dexmedetomidina atenuou significativamente estas respostas patolgicas (p < 0,05). A frequncia de pulso dos animais foi significativamente reduzida pela droga (p < 0,05). Outros resultados no foram to expressivos (estatisticamente ou clinicamente). Estes resultados indicam que a utilizao de dexmedetomidina produz um efeito protetor sobre a microcirculao da cmara dorsal de hamsters endotoxmicos. Efeitos anti-inflamatrios da dexmedetomidina sobre os leuccitos e o endotlio poderiam melhorar a perfuso capilar e representar o mecanismo in vivo de ao da droga na microcirculao.

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&#945;.O objetivo deste estudo foi avaliar se a restrio alimentar materna durante a lactao altera a funo ovariana da prole na puberdade e na vida adulta. No dia do nascimento da ninhada, as ratas foram separadas aleatoriamente nos seguintes grupos: (C) controle = dieta com 23% de protena; (PER) restrio protica calrica = dieta com 8% de protena. Aps o desmame, as proles tiveram livre acesso a dieta com 23% protena e apenas os animais na fase diestro foram sacrificados com uma dose letal de pentobarbital aos 40 e 90 dias de idade. O sangue foi retirado por puno cardaca e o soro armazendo para posterior dosagem dos nveis hormonais por radioimunoensaio. O ovrio direito foi excisado, pesado e armazenado a 80C para subseqente avaliao do receptor de andrognio (AR), das isoformas dos receptores de estrognio (ER&#945;, ER&#946;1 e ER&#946;2), do receptor do hormnio folculo estimulante (FSHR), do receptor do hormonio luteinizante (LHR), das isoformas dos receptores de leptina (Ob-R, Ob-Ra and Ob-Rb), e da enzima aromatase pela tcnica de RT-PCR. O ovrio esquerdo foi incluido em parafina, seccionado em cortes de 5 &#956;m de espessura e processado por anlise histolgica de rotina, para classificao dos foliculos ovarianos. Na puberdade, o grupo PER apresentou um aumento significativo (p<0,05) no nmero dos folculos pr-antrais e antrais, enquanto o nmero de folculos primordiais, folculos de Graaf e corpo lteo foram reduzidos significativamente (p<0,05). As concentraes sericas de estradiol (pg/ml) foram significativamente aumentadas (p<0,05). Houve aumento significativo na expresso do RNAm dos FSHR (p<0.05) e LHR (p<0.05), e diminuio significativa na expresso do RNAm dos AR (p<0.05), ER&#945; (p<0.05), ER&#946;1 (p<0.05) e ER&#946;2 (p<0.05). Na vida adulta, a restrio alimentar causou uma diminuio no nmero total de folculos ovarianos, entretanto esta reduo s foi significativa no nmero dos folculos primordiais, primrios e de Graaf (p<0.05). Houve reduo significativa da expresso da enzima aromatase (p<0.01), do FSHR (p<0.05), LHR (p<0.05), Ob-R (p<0.05) e Ob-Rb (p<0.05). Podemos concluir que a restrio alimentar materna durante a lactao causa uma programao metablica no ovrio da prole, alterando a foliculognese, expresso das diferentes isoformas dos receptores de estrognio, leptina, andrognio e gonadotropinas e da enzima aromatase. Essa programao, possivelmente decorrente dos baixos nveis de leptina nos primeiros dias de vida, pode contribuir para uma senescncia precoce e reduo da fertilidade j descrita na literatura.

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Os mecanismos envolvidos na ao vasodilatadora da clonidina ainda no foram completamente elucidados. Investigamos os mecanismos potencialmente envolvidos utilizando o leito arterial mesentrico (LAM) isolado de rato. No LAM pr-contrado, clonidina (10-300 pmol) induz relaxamento dose-dependente, que foi significativamente inibido pela remoo do endotlio (cido deoxiclico) e pelos inibidores do receptor &#945;2-adrenrgico, ioimbina (1-3 &#956;M) e rauwolscina (1 &#956;M). A vasodilatao endotlio-dependente induzida pela clonidina foi reduzida pelo inibidor da oxido ntrico sintase (NOS), L-NAME (0.3 mM) e pelo inibidor da guanilato ciclase, ODQ (10 &#956;M), mas no foi alterada pela indometacina (3-10 &#956;M). Na presena do L-NAME, o efeito vasodilatador da clonidina foi adicionalmente reduzido pela soluo de potssio elevado (45 mM). Os inibidores dos canais de K<SUP>+</SUP> dependentes de clcio (K<SUB>ca</SUB>), caribdotoxina (ChTx; 0.1 &#956;M) e apamina (0.1 &#956;M) tambm reduziram a vasodilatao induzida pela clonidina, contudo, esta resposta no foi adicionalmente inibida na presena de L-NAME, como foi observado para acetilcolina (10 pmol). Na presena do bloqueador dos canais de K<SUP>+</SUP> dependentes de ATP, glibenclamida (10 &#956;M), o efeito inibitrio da associao ChTx, apamina e L-NAME foi aumentado. Em contraste, a vasodilatao induzida pela clonidina no foi afetada pelo inibidor dos canais de potssio dependentes de voltagem (K<SUB>v</SUB>), 4-aminopiridina (4-AP, 1 mM). Concluindo, nossos resultados demonstram que clonidina ativa receptores &#945;2-adrenrgicos no LAM e que a vasodilatao dependente de endotlio mediada pela ativao da via NO-GMPc e tambm envolve a ativao de canais de KC<SUB>a e K<SUB>ATP</SUB>. </SUB>Um fator hiperpolarizante derivado do endotlio (EDHF) tambm parece participar do efeito vasodilatador da clonidina.