221 resultados para Células epiteliais Teses


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O objetivo do presente trabalho comparar, do ponto de vista eltrico, a membrana do neurnio ganglionar com a da clula de neuroblastoma, analisando os efeitos das cargas fixas sobre o potencial eltrico nas superfcies da bicamada lipdica e tambm sobre o comportamento do perfil de potencial atravs da membrana, considerando as condiesfsico-qumicas do estado de repouso e do estado de potencial de ao. As condies para a ocorrncia dos referidos estados foram baseadas em valores numricos de parmetros eltricos e qumicos, caractersticos dessas células, obtidos na literatura. O neurnio ganglionar exemplifica um neurnio sadio, e a clula de neuroblastoma, que uma clula tumoral, exemplifica um neurnio patolgico, alterado por esta condio. O neuroblastoma um tumor que se origina das células da crista neural (neuroblastos), que uma estrutura embrionria que d origem a muitas partes do sistema nervoso, podendo surgir em diversos locais do organismo, desde a regio do crnio at a rea mais inferior da coluna. O modelo adotado para simular a membrana de neurnio inclui: (a) as distribuies espaciais de cargas eltricas fixas no glicoclix e na rede de protenas citoplasmticas; (b) as distribuies de cargas na soluo eletroltica dos meios externo e interno; e (c) as cargas superficiais da bicamada lipdica. Os resultados que obtivemos mostraram que, nos estados de repouso e de ao, os potenciais superficiais da bicamada interno (Sbc) e externo (Sgb) da clula de neuroblastoma no sofrem alterao mensurvel, quando a densidade de carga na superfcie interna (QSbc) torna-se 50 vezes mais negativa, tanto para uma densidade de carga na superfcie externa da bicamada nula (QSgb = 0), como para um valor de QSgb 6= 0. Porm, no estado de repouso, uma leve queda em Sbc do neur^onio ganglionar pode ser observada com este nvel de variao de carga, sendo que Sgb do neurnio ganglionar mais negativo quando QSgb = 1=1100 e/A2. No estado de ao, para QSgb = 0, o aumento da negatividade de QSbc no provoca alterao detectvel de Sbc e Sgb para os dois neurnios. Quando consideramos QSgb = 1=1100 e/A2, Sgb do neurnio ganglionar se torna mais negativo, no se observando variaes detectveis nos potenciais superficiais da clula de neuroblastoma. Tanto no repouso quanto no estado de ao, Sgb das duas células no sofre variao sensvel com o aumento da negatividade da carga fixa distribuda espacialmente no citoplasma. J a Sbc sofre uma queda gradativa nos dois tipos celulares; porm, no estado de ao, esta queda mais rpida. Descobrimos diferenas importantes nos perfis de potencial das duas células, especialmente na regio do glicoclix.

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Leses na inervao do trato urinrio inferior ocasionado por traumatismo raquimedular afetam geralmente o msculo detrusor e o esfncteres uretrais. Estas alteraes acarretam problemas basicamente de incontinncia urinria e aumento da presso intravesical, decorrente deste traumatismo, trazendo consequncias para o funcionamento do sistema urinrio superior. Quantificar os elementos fibrosos da matriz extracelular e fibras musculares das bexigas neurognicas hiper-reflexas comparando-as com bexigas normais. Foram utilizadas 6 amostras de bexigas neurognicas de indivduos que foram submetidos a cirurgia de reparao por cistoenteroplastia realizados pelo servio de urologia do Hospital Municipal Souza Aguiar, estas amostras foram fixadas imediatamente em soluo tamponada de formalina a 10%. O controle com amostras iguais as do estudo extrada de cadveres cuja causa morte no relacionava-se ao sistema urogenital macroscpicamente. O material foi submetido as seguintes tcnicas histoqumicas: H&E, van Gieson e Resorcina Fucsina resorcina de Weigert com prvia oxidao pela oxona. Imunohistoqumica: anti-elastina. A observao dos cortes corados pelo van Gieson demonstrou uma diminuio significativa do msculo liso de 13% e aumento do colgeno em 72% e as fibras do sistema elstico um aumento de 101%. Concluso. Nas bexigas neurognicas hiper-reflexas o msculo detrusor e os elementos fibrosos da matriz foram profundamente modificados. As fibras do sistema elstico foram as mais afetadas.

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Os estudos abordando a regenerao dos tecidos dentrios ganharam uma nova perspectiva com a utilizao das células-tronco. E novas perspectivas tm surgido com a bioengenharia tecidual e as terapias periodontais e pulpares regeneradoras. O objetivo deste trabalho foi desenvolver o modelo experimental de autotransplante em ratos visando compar-lo tcnica de reimplante e estudar a capacidade teraputica das células da medula ssea em diferentes biomateriais utilizados como matriz para a terapia de células-tronco no reparo dos tecidos dentais. Foram utilizados 23 ratos Wistar divididos em grupos de 1, 3, 15 e 60 dias para as tcnicas de reimplante e autotransplante. Os grupos com injeo de células-tronco (CT) foram: (1) grupo de 3 dias, combinado tcnica de reimplante; (2) grupo de 15 dias com ambas as tcnicas. Blocos contendo os trs dentes molares superiores de cada lado dos ratos foram removidos, feitas radiografias periapicais e as peas foram processadas para incluso em parafina. Foram avaliadas a espessura do ligamento periodontal (LPD) comparada entre os diferentes grupos e a morfologia celular e matriz extracelular relacionadas superfcie radicular, ao osso alveolar e poro mdia do LPD, alm das células da polpa dental de cada grupo. As células isoladas a partir da medula-ssea foram incubadas por 24h, 48h, e 72h em placas de cultura contendo membranas de colgeno bovino tipo I - CollaTape (Integra LifeSciences Corporation, Plainsboro, NJ, USA), enxerto sseo - Extra Graft XG-13 (Silvestre Labs Quimica e Farmaceutica LTDA, RJ, Brazil) ou um dente molar de rato. Os espcimes foram observados em um microscpio invertido para contagem de células e processadas para observao no microscpio eletrnico de varredura (MEV). Os grupos de 1 e 3 dias apresentaram medidas de LPD significativamente maiores para a tcnica de autotransplante quando comparadas ao reimplante. O grupo de 3 dias com CT no apresentou alteraes pulpares significativas, diferente do controle (sem CT) O grupo de 15 dias com CT apresentou as mesmas caractersticas histolgicas do grupo sem injeo de CT. A observao ao MEV dos biomateriais revelou que as células apresentaram pouca adeso e proliferao no enxerto sseo e no cemento dentrio quando comparados membrana colgena. A tcnica de reimplante associada injeo de células-tronco sugere alguma influncia da terapia com as células-tronco sobre a polpa. As distncias aumentadas no LPD com a tcnica de autotransplante podem no influenciar tanto o sucesso da tcnica. As células mesenquimais da medula ssea possuem grande potencial para colonizarem a membrana colgena CollaTape que mostrou vantagens sobre o enxerto sseo Extra Graft XG-13 como biomaterial para a aderncia e a proliferao de células mononucleares da medula ssea, permitindo a diferenciao destas células.

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Este estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, a citotoxicidade dos cimentos endodnticos Densell Endo, Pulp-Fill, Endofill, Sealer 26, Pulp Canal Sealer e GuttaFlow aps 12, 24 e 72 horas de tempo de contato, utilizando-se uma linhagem de células endoteliais ECV-304. Para a avaliao da viabilidade celular, utilizou-se o teste de citotoxicidade MTT. Para cada cimento foram preparados 12 corpos de prova que foram distribudos em seis grupos experimentais de acordo com as marcas comerciais, sendo quatro para cada tempo. Foi criado um grupo controle que no foi submetido ao de cimento. Para avaliao do efeito dos cimentos sobre as células endoteliais, os corpos de prova foram inseridos nos poos da placa cultura, incubados a 37C em presena de 5% de CO2 e 100% de umidade. Os testes MTT foram realizados, em quadruplicata, aps 12, 24 e 72 horas de contato das amostras com o tapete celular. Foi utilizada a prova Two-Way Anova com o teste Post Hoc de Bonferroni com nvel de significncia de 5%. Na anlise de 12 horas, foi possvel observar que o cimento GuttaFlow apresentou mdia de absorbncia de 0,055, seguido do Sealer 26 (mdia = 0,038). Os cimentos Pulp Canal Sealer e Densell Endo apresentaram a mesma mdia de absorbncia (0,031). O Pulp Fill e o Endofill foram os cimentos que apresentaram maior citotoxicidade (mdia de absorbncia = 0,024 e 0,021, respectivamente). O grupo controle apresentou mdia de absorbncia de 0,158. Em 24 horas observou-se que os cimentos GuttaFlow e Sealer 26 apresentaram as maiores mdias de absorbncia (0,041 e 0,037, respectivamente), seguidos pelo cimento Pulp Canal Sealer que apresentou mdia de absorbncia de 0,035. J os cimentos Densell Endo e Pulp Fill apresentaram mdias de absorbncia de 0,033 e 0,032, respectivamente. O cimento Endofill apresentou uma mdia de 0,026 e o grupo controle de 0,086. Quando analisados em 72 horas, o cimento Pulp Canal Sealer obteve mdia de absorbncia de 0,049, seguido dos cimentos GuttaFlow e Pulp Fill, ambos com 0,048. Os cimentos Densell Endo, Sealer 26 e Endofill apresentaram respectivamente, mdias de 0,044, 0,040 e 0,036. O grupo controle diferenciou-se significativamente de todos os grupos em todos os tempos. Quando analisadas as mdias gerais de absorbncia dos grupos analisados observou-se que o cimento GuttaFlow se apresentou como o cimento com menor ndice de citotoxicidade, apresentando mdia de absorbncia de 0,048. Logo aps, apresentando mdias de absorbncia iguais (0,038) encontraram-se os cimentos Pulp Canal Sealer e Sealer 26; seguidos do Densell Endo e do Pulp Fill, com 0,036 e 0,035, respectivamente. O grupo controle apresentou mdia de absorbncia de 0,098. Portanto, tendo como base os resultados obtidos, pde-se concluir que o cimento Endofill foi o que apresentou maior citotoxicidade e o cimento GuttaFlow, o menos citotxico.

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O tratamento e o destino final dos resduos slidos de servios de sade so assuntos que tm gerado controvrsias no tocante s alternativas tecnolgicas disponveis e aos riscos para a sade pblica e ao meio ambiente. O presente trabalho consistiu na caracterizao fsico-qumica e toxicolgica de lixiviados de resduos de servios de sade e de lixo domiciliar coletados pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) na cidade do Rio de Janeiro e teve por objetivo subsidiar a discusso com relao questo da necessidade de tratamento e disposio final diferenciada para os resduos de servios de sade. Os resultados obtidos ilustram uma biodegradabilidade no to elevada dos lixiviados das Células experimentais C1, C2 e C3, onde C1 contm 100% de RSD, C2 100% de RSS e C3 98% de RSD em mistura com 2% de RSS. Percolados oriundos de aterros sanitrios novos se caracterizam nomalmente por valores elevados de biodegradabilidade. No entanto, os resultados mostram um baixo nvel de biodegradabilidade dos lixiviados das Células experimentais C1, C2 e C3. Os parmetros fsico-qumicos analisados indicam que os microorganismos encontram-se ainda na fase de adaptao ao meio. Os resultados mostraram mais similaridades do que diferenas no lixiviado gerados da disposio de RSD, RSS e sua codisposio durante um perodo de 60 dias de operao das células experimentais.

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O objetivo deste estudo foi verificar se o tratamento periodontal no cirrgico exercia alguma influncia sobre o perfil lipdico, os elementos celulares das sries banca e vermelha do sangue, plaquetas e VHS de pacientes portadores de periodontite crnica generalizada. Dezoito pacientes, com mdia de idade de 50,6 anos ( 7,6), foram submetidos, previamente ao tratamento periodontal e 30 dias aps o mesmo, coleta de 10ml de sangue perifrico, atravs do qual foram analisados o perfil lipdico, os elementos celulares das sries branca e vermelha, o nmero de plaquetas e VHS. Destes 18 pacientes, 7, com mdia de idade de 47,4 anos ( 5,9) tambm foram reavaliados 90 dias aps o trmino do tratamento. Os parmetros clnicos utilizados, previamente ao tratamento e nas reavaliaes, foram o ndice de Placa (IP), de Silness e Le (1964), o ndice Gengival (IG), de Le (1967), Sangramento na Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS) e Nvel de Insero (NI). Foram ainda registrados e classificados os stios com envolvimento de furca. O tratamento periodontal consistiu de terapia bsica no cirrgica. Aps 30 dias do trmino do tratamento periodontal todos os pacientes foram reavaliados sendo verificada melhora significativa (P<0,05) dos valores de IP, IG, SS e PBS e de NI &#8805; 6mm (P=0,05). Stios com envolvimento de furca classes II e III apresentaram tambm diminuio significativa (P=0,01). Os 7 pacientes submetidos s reavaliaes de 30 e 90 dias ps-tratamento tambm mostraram melhora significativa (P<0,05) dos valores de IP, IG, SS e PBS entre estas fases. J o NI entre 4-5mm aumentou de forma significativa (P=0,04) entre o pr-tratamento e 90 dias aps o mesmo, enquanto que o NI &#8805; 6mm diminui significativamente entre as reavaliaes de 30 e 90 dias (P=0,01 e P=0,02, respectivamente). Quando comparados os valores de 30 com os de 90 dias resultados semelhantes aos supracitados foram observados, inclusive o aumento do NI entre 4-5mm (P=0,02). verificado tambm entre estas fases um IG aumentado (P=0,07). Quanto aos valores hematolgicos ocorreu uma diminuio significativa dos nveis de bastes (P=0,05) e de moncitos (P=0,03) aps o tratamento periodontal (30 dias), enquanto que o colesterol total e o LDL apresentaram uma tendncia ao aumento (P=0,09 para ambos). J nos sete pacientes submetidos s duas reavaliaes o colesterol total apresentou aumento significativo entre as fases pr-tratamento, 30 (P=0,04) e 90 dias (P=0,02) aps terapia, assim como o LDL (P=0,04 e P=0,03, respectivamente). Quando comparados os valores plaquetrios entre as fases 30 e 90 dias ps-tratamento, verifica-se uma tendncia a sua diminuio (P=0,09). O ndice de Castelli II (relao colesterol/HDL) apresenta entre as fases pr e 30 dias ps-tratamento tendncia a aumento (P=0,09). Atravs desses resultados possvel concluir que o tratamento periodontal exerceu influncia sobre bastes e moncitos do sangue, caracterizada pela diminuio dessas células, e sobre o colesterol total e o LDL, representada pelo aumento de seus valores.

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A fibrose heptica o resultado de uma resposta cicatrizante frente a repetidas leses no fgado, e caracterizada pelo acmulo excessivo de protenas da matriz extracelular (MEC) no parnquima heptico, incluindo colgeno, fibronectina, elastina, laminina e proteoglicanos, com a participao de diferentes populaes celulares do fgado. As principais células responsveis pela sntese de protenas da MEC na fibrose heptica so as células estreladas hepticas ativadas e os miofibroblastos, que surgem aps estmulo inflamatrio e so caracterizadas pela expresso de alfa-actina de msculo liso (&#945;-SMA). Sabe-se que durante a progresso da fibrose heptica, ocorre a morte de hepatcitos e sua substituio por células fibrognicas &#945;-SMA+. A apoptose dessas células fibrognicas de grande relevncia para a regresso da fibrose e regenerao heptica. Nos ltimos anos, a terapia com células tronco de medula ssea tem sido utilizada para estimular a regenerao heptica em diferentes modelos experimentais e protocolos clnicos. A frao mononuclear da medula ssea adulta possui duas populaes de células-tronco importantes no tratamento de diversas doenas hepticas: células-tronco hematopoiticas e células-tronco mesenquimais. O objetivo deste estudo foi analisar a expresso de &#945;-SMA e o processo de apoptose de células hepticas durante a fibrose heptica induzida por ligadura do ducto biliar (LDB) e aps o transplante de células mononucleares de medula ssea (CMMO). Os fgados foram coletados de ratos dos seguintes grupos: normal, 14 dias de LDB, 21 dias de LDB e animais que receberam CMMO aps 14 dias de LDB, e foram analisados aps 7 dias (totalizando 21 dias de LDB). Para quantificar a expresso de &#945;-SMA por células fibrognicas nos grupos experimentais, foi realizada imunoperoxidase para &#945;-SMA, seguida de morfometria no programa Image Pro Plus. Para analisar a apoptose nas células hepticas, foi realizada imunoperoxidase e Western Blotting (WB) para caspase-3 (protena apopttica) e imunofluorescncia com dupla-marcao para caspase-3 e &#945;-SMA, seguida de observao em microscpio confocal. Os resultados da quantificao de &#945;-SMA por morfometria mostraram que a expresso de &#945;-SMA aumentou significativamente 14 e 21 dias aps a LDB. Entretanto, essa expresso diminuiu significativamente no grupo tratado com CMMO, que apresentou parnquima heptico mais preservado em relao ao grupo com 21 dias de LDB. Os resultados de imunoperoxidase, WB e microscopia confocal para expresso de caspase-3 demonstraram que essa protena diminuiu nos animais fibrticos com 14 e 21 dias de LDB com relao ao grupo normal, e estava significativamente elevada no grupo tratado com CMMO. A anlise por microscopia confocal demonstrou que algumas células coexpressaram &#945;-SMA e caspase-3 nos animais tratados com CMMO, sugerindo a morte de células fibrognicas e remodelamento do parnquima heptico.

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A tatuagem uma antiga forma de inscrio corporal que apesar de sua idade no sofreu alteraes em termos de materiais e tcnicas. O desenvolvimento de tecnologias para a concepo de novas modalidades de interveno orgnica ter ramificaes em diversas reas, permitindo o uso de novas interfaces epiteliais interativas (tatuagens dinmicas responsivas), e criando novas vias de interao e comunicao incorporada. Em contraste prtica tradicional de imagens estticas, as tatuagens dinmicas (TDs) permitem a gerao de imagens dinmicas e interativas na pele. Nosso objetivo aqui apresentar este novo campo de pesquisa e refletir sobre o papel do designer no projeto de tatuagens dinmicas e as implicaes destas tatuagens que transformam a pele em uma nova fonte de inscries interativas e reversveis.

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A sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), causada pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV), uma das epidemias mais impactantes do milnio e, desde o incio, o nmero de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos pases em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS peditrico no mundo resultar da transmisso vertical, aproximadamente dois teros dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal no so contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendaes do consenso brasileiro (Ministrio da Sade), toda criana cuja transmisso vertical tenha sido descartada laboratorialmente no necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que no controlam a carga viral plasmtica (CVP), apresentam nveis elevados de citocinas inflamatrias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos no-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordo umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas no aos antgenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos no expostos, a ativao in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produo de nveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendncia das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada liberao de nveis elevados de IL-23 pelas células dendrticas derivadas de moncitos do sangue do cordo umbilical estimuladas com lipopolissacardeo bacteriano. Uma ausncia de sensibilizao uterina aos antgenos do HIV-1 sugere que essas alteraes possam traduzir um efeito adverso da produo elevada de citocinas inflamatrias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturao e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomnio de fentipos Th anmalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer no apenas a capacidade da criana em responder de forma adequada a diferentes estmulos antignicos ao longo de sua vida, como tambm pode torn-la mais suscetvel a desordens imunomediadas

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Doses de radiao de baixa energia podem induzir quebras de dupla fita no DNA assim como tambm produzir perfis alterados de expresso de genes relacionados a estas leses. Os danos no reparados ou mal reparados levam a uma maior suscetibilidade transformao oncognica j que os efeitos biolgicos mais importantes causados pela radiao ionizante so mutao e carcinognese. As leses no DNA provocadas pela radiao podem tambm ocasionar o surgimento microncleos e as células podem ser induzidas apoptose. O objetivo deste trabalho estudar in vitro a presena de microncleos e a apoptose ocasionados por Raios-X de baixa energia. Pretende-se analisar estes efeitos biolgicos em relao energia equivalente utilizada em exames mamogrficos usando duas linhagens estabelecias de células de mama: a MCF-7 (tumoral) e a HB-2 (no-tumoral). As células, em crescimento exponencial, foram irradiadas no equipamento de arranjo experimental de mamografia do LCR/UERJ. A dose de 5Gy na energia de 30 kV foi aplicada com taxa de 0,1 Gy/seg utilizando filtro de 0,03 mm de molibdnio. As irradiaes foram realizadas duas vezes, aps as irradiaes, as células foram incubadas por 4, 24 ou 48 horas e posteriormente coradas com o corante Hoechst33258 para anlise em microscopia de fluorescncia. Para cada anlise, 1000 células foram categorizadas pela morfologia do ncleo. Os resultados mostraram que a HB-2, utilizada neste estudo como clula mamria normal, apresentou maior sensibilidade aos efeitos da radiao, com 37 % das células em apoptose aps 4 hs de incubao, enquanto a MCF-7 apresentou 6,5 %. Nas anlises aps 24 hs foi possvel confirmar a radioresistncia da MCF-7 tendo sido observadas 11% de células em apoptose no grupo irradiado. Houve um aumento crescente de microncleos radioinduzidos nas duas linhagens de acordo com os tempos de incubao. Na anlise de 4 hs a HB-2 apresentou 3%, em 24 hs, 8,5% e 48 hs, 11,5 %. Diante destes resultados, foi possvel concluir que a energia do feixe de raios-X utilizada na mamografia pode ser capaz de ocasionar aumento de ocorrncia de apoptose e gerao de microncleos nas duas linhagens estudadas

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O Carcinoma de Pulmo de Células No Pequenas (NSCLC) uma doena freqentemente letal e altamente resistente terapia oncolgica convencional, como por exemplo, o tratamento quimioterpico com cisplatina e paclitaxel. A superexpresso de Ciclooxigenase-2 (COX-2) constantemente observada em pacientes com NSCLC, estando associada ao prognstico ruim destes pacientes. Acredita-se que a alta expresso de COX-2 produz efeitos anti-apoptticos, porm pouco conhecido sobre os mecanismos de regulao desta enzima. Muitos sinais capazes de ativar COX-2 tambm induzem a protena supressora de tumor p53, conhecida pelo seu papel fundamental no controle da proliferao celular e apoptose. Dados recentes indicam que a protena p53 um importante regulador da expresso de COX-2. O objetivo desta dissertao foi avaliar os efeitos da quimioterapia na expresso da enzima COX-2 em linhagens celulares com diferente status do gene TP53, e ainda, correlacionar a expresso de COX-2 e o status mutacional de TP53, com as caractersticas clnico-patolgicas de pacientes com NSCLC. Como ferramentas experimentais foram usadas tcnicas de biologia celular e molecular como interferncia de RNA, PCR em tempo real, anlise mutacional e imuno-histoqumica. Com os resultados obtidos, observamos que as linhagens celulares de cncer de pulmo que apresentam p53 na sua forma selvagem, quando expostas ao tratamento com cisplatina, apresentaram induo da expresso de COX-2 (RNAm e protena), em adio ao aumento da sntese de Prostaglandina E2 (PGE2). Em contrapartida, a expresso de COX-2 no foi alterada aps o tratamento com cisplatina nas linhagens celulares que apresentavam mutao no gene TP53. Ao avaliar o tratamento com paclitaxel, foi observado um aumento da expresso de COX-2 nas linhagens A549 e H460 (linhagens celulares do tipo selvagem para p53), entretanto no foi observada alterao nos nveis de PGE2. Em adio, o tratamento com paclitaxel induziu um aumento da expresso de COX-2 na linhagem com deleo em TP53, ACC LC-319. Em seguida, aps silenciamento de p53 na linhagem celular A549, por interferncia de RNA, a cisplatina passou a no ser mais capaz de induzir o aumento da expresso de COX-2. No tratamento com paclitaxel, o silenciamento de TP53 no mudou a expresso de COX-2, indicando assim um efeito independente de p53. Dessa maneira, sugerimos que a induo de COX-2, por cisplatina, em linhagens celulares NSCLC dependente de p53. Na anlise dos pacientes NSCLC, os resultados demonstram que 54% dos pacientes apresentam expresso positiva de COX-2. Mutaes em TP53 foram observadas em 57% dos pacientes, incluindo 56% de fumantes correntes e 37% de ex-fumantes. Uma associao entre a expresso de COX-2 e o status selvagem de TP53 foi observada, entre os pacientes que apresentaram expresso positiva de COX-2, 80% apresentaram TP53 selvagem. Um nmero maior de pacientes necessrio para aumentar o poder estatstico e confirmar as tendncias observadas nesse estudo

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O emprego de tcnicas imunoistoqumicas, utilizando marcadores biolgicos como o Ki67, que permite a avaliao do ndice de proliferao celular em neoplasias malignas, vem sendo preconizado como um importante caminho de investigao do comportamento biolgico das neoplasias malignas, tendo como consequncias contribuies para o estabelecimento do prognstico e desenvolvimento de novos protocolos teraputicos. Neste trabalho, utiliza-se o mtodo imunoistoqumico da avidina-biotina-peroxidase avaliada a expresso de Ki67 no parnquima de amostras de carcinomas de células escamosas da mucosa bucal com diferentes graus de diferenciao histolgica. Alm disso, a quantificao da rea de infiltrado inflamatrio foi avaliada. Os resultados demonstraram que a resposta imunolgica celular o principal mecanismo de defesa no carcinoma de células escamosas da mucosa bucal, expressada pelo grande nmero de linfcitos T e macrfagos e a expresso de Ki67 est relacionado ao ndice mittico e, consequentemente, proliferao celular e, tambm, diferenciao da neoplasia.

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A medula ssea adulta possui duas populaes de células-tronco importantes no tratamento de diversas doenas hepticas: células-tronco hematopoiticas (CTHs) e células-tronco mesenquimais. A regenerao do fgado aps a hepatectomia um processo complexo que requer a proliferao de todas as células hepticas. Fatores de crescimento, citocinas e componentes da matriz extracelular so elementos-chave nesse processo. As lamininas so uma famlia de protenas de matriz extracelular, com funes adesivas e quimiotticas pelo recrutamento de integrinas e outros receptores de superfcie celular. No fgado normal, a laminina expressa nas veias porta e centrolobular. O objetivo desse estudo foi investigar a expresso de laminina durante a regenerao heptica induzida por hepatectomia parcial e aps o transplante de células mononucleares de medula ssea. As células mononucleares de medula ssea foram obtidas dos fmures e tbias de ratos, isoladas, marcadas com DAPI e injetadas pela veia porta em ratos recm-hepatectomizados. Os fgados foram coletados 15 minutos, 1 dia e 3 dias aps a hepatectomia e o transplante de células de medula ssea e congelados. Os cortes foram imunomarcados com anticorpos primrios anti-CD34 e anti-laminina de rato e observados em microscpio confocal de varredura a laser. Os resultados mostraram que 15 minutos aps a hepatectomia parcial, as células-tronco hematopoiticas CD34+ transplantadas foram encontradas em contato com a laminina localizada nas veias porta e centrolobular, indicando que a laminina poderia participar na adeso inicial das células-tronco a esses vasos logo aps o seu transplante. Alm disso, 1 e 3 dias aps a hepatectomia, as células mononucleares de medula ssea transplantadas foram observadas nos sinusides hepticos expressando laminina. Esses resultados sugerem que a laminina pode ser um componente da matriz extracelular importante para a adeso e enxerto de células de medula ssea no fgado aps uma leso. Ns tambm analisamos a expresso de osteopontina (OPN) em células de medula ssea e CTHs. Os resultados por microscopia confocal demonstraram que a maioria das células mononucleares de medula ssea recm-isoladas expressa quantidades variveis de OPN. Alm disso, algumas CTHs CD34+ tambm expressam OPN. Aps 1 e 4 dias de cultura, observamos uma diminuio de células expressando CD34, e um aumento na expresso de OPN pelas células mononucleares de medula ssea.

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O sangue do cordo umbilical e placentrio (SCUP) tem sido usado como fonte de células-tronco hematopoiticas (CTH) para reconstituir a funo medular (hematopoiese). A maioria das vezes, esta modalidade de transplante requer a criopreservao das CTH, que permanecem congeladas at uma possvel utilizao futura. Na criopreservao de CTH, o reagente qumico dimetilsulfxido (DMSO) tem sido utilizado como um crioprotetor. No entanto, tem sido provado que DMSO tem efeitos txicos para o corpo humano. Muitos organismos na natureza possuem uma capacidade de sobreviver ao congelamento e desidratao acumulando dissacardeos, como a trealose e sacarose, por isso a trealose, tem sido investigada como um crioprotetor alternativo para diversos tipos celulares. Outro dano muito comum durante o congelamento a formao de espcie reativas de oxignio (ERO) que diminui a viabilidade celular, por isso a adio de bioantioxidantes na soluo de criopreservao das células passo muito importante. Este estudo foi dividido em duas fases na primeira foram avaliados os resultados obtidos com a adio de antioxidantes na soluo de criopreservao das células de SCUP e na segunda fase avaliou-se a hiptese que a soluo de criopreservao contendo trealose intracelular e extracelular melhora a recuperao e a viabilidade das células-tronco do SCUP, aps a criopreservao. SCUP foi processado e submetido criopreservao em solues contendo na primeira fase: solues com diferentes concentraes de DMSO (10%, 5% e 2,5%), assim como as combinaes de DMSO (5%, 2,5%) com um dos dissacardeos (60mmol/L) e cido ascrbico e/ou catalase (10mg/mL); e na segunda fase: solues contendo diferentes concentraes de DMSO (10% e 2,5%), assim como as combinaes de DMSO (2,5%) com trealose intra (a trealose foi introduzida na clula por meio de lipossomas) e extracelular e solues contendo trealose intra e extracelular sem DMSO, armazenados por duas semanas em N2L, e descongeladas. As células descongeladas foram avaliadas por citometria de fluxo, pelo ensaio metablico pelo MTT e de unidades formadoras de colnias (UFC). Na primeira fase do estudo, a catalase, melhorou a preservao das células CD34+ e CD123+, a UFC e a viabilidade celular, em comparao com a soluo padro de criopreservao. J na segunda fase do estudo, aps as anlises de todos os testes vimos que a soluo que continha trealose intra/extracelular e DMSO mostrou uma capacidade de manuteno da viabilidade/integridade celular superior a todas as outras testadas. A soluo que continha trealose intra e extracelular sem DMSO, obteve um resultado comparvel com seu controle (2,5%DMSO), porm quando avaliamos a soluo que continha apenas trealose intracelular no obtivemos resultados satisfatrios. A catalase pode atuar sobre a reduo dos nveis ERO na soluo de criopreservao das CTH de SCUP, diminuindo os danos por ele causados e a trealose deve estar presente em ambos os lados das células durante o processo de congelamento. Portanto, em testes clnicos futuros, ela poder ser um potencial crioprotetor das células-tronco de SCUP, podendo substituir totalmente o DMSO da soluo de criopreservao, minimizando com os efeitos colaterais provenientes da infuso de produtos criopreservados nos pacientes.

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A emodina uma antraquinona estruturalmente semelhante aloe-emodina e ambas tem sido apontadas como capazes de causar leses oxidativas pela produo de ERO. Sua presena em produtos dermocosmticos e de higiene pessoal, associada s informaes de que a fotoativao de antraquinonas levaria ao aumento de leses oxidativas causadas por ERO, torna relevante o estudo da associao da emodina com a radiao UVA. O objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade induzida pela associao da emodina com doses subletais de radiao UVA, em células de Escherichia coli (selvagem e cepas deficientes em enzimas do BER), atravs de ensaios de sobrevivncia bacteriana (taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 108kJ/m ao final de 90min de experimento), e em células da linhagem A549 pela excluso do corante azul de tripan e sobrevivncia clonognica(taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 36kJ/m ao final de 30min de experimento). Alm disso, a genotoxicidade desses agentes foi estudada por eletroforese em gel de agarose de DNA plasmidial (taxa de dose de UVA igual a 16J/m/s, totalizando 57,6kJ/m ao final de 60min de experimento). De acordo com os resultados: i) Concentraes iguais ou abaixo de 5,55mM de emodina no alteraram a sobrevivncia em nenhuma das cepas estudas; ii) As protenas Xth e Fpg parecem ter um papel importante no reparo das leses causadas pela emodina, em altas concentraes, sugerindo a participao do reparo por exciso de bases (BER) nesse processo; iii) A associao da emodina com a radiao UVA se mostrou citotxica em todas as cepas de E. coli; iv) O gene nfo foi o mais importante na resistncia bacteriana s leses induzidas pela associao dos dois agentes, reforando o envolvimento do BER e indicando uma possvel participao do reparo por inciso de nucleotdeos (NIR); v) A emodina parece ter interagido com o DNA plasmidial, alterando seu padro de migrao no gel de agarose; vi) Em células da linhagem A549, a emodina causa efeitos txicos imediatos que parecem ser reparados ao longo do tempo. Porm, quando a droga permaneceu por 24 horas em contato com as células, houve uma diminuio na sobrevivncia celular que parece ser dosedependente; vii) As concentraes de 10&#956;M e 25&#956;M de emodina, quando associadas ao UVA, se mostraram responsveis pela reduo de mais de 50% na sobrevivncia nas células A549, chegando a 100% de morte quando a concentrao de emodina foi de 50&#956;M; viii) A radiao UVA potencializou os efeitos citotxicos da emodina, nos 2 modelos experimentais do presente estudo, indicando que a interao da emodina com a radiao UVA seja genotxica e portanto prejudicial sade.