485 resultados para Política social Rio de Janeiro (RJ)


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Este trabalho tem por objetivo conhecer como se realiza a gesto municipal dos recursos financeiros do Sistema nico de Sade nos Fundos Municipais de Sade da Regio Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro. A partir de ento, procura identificar o grau de autonomia ou dependncia desses fundos, principalmente em relao s outras secretarias dos municpios e o quanto a gesto desses fundos pode interferir no planejamento municipal e regional da Sade. Foram realizadas entrevistas, previamente consentidas, com os Secretrios Municipais de Sade e os responsveis pela operacionalizao dos Fundos Municipais de Sade dos municpios da regio. Seguiu-se um roteiro estruturado para que a coleta de dados tenha similaridade e possa ser mais bem consolidada e analisada. O embasamento do estudo se deu atravs de levantamento bibliogrfico sobre o SUS e seu financiamento, enfatizando as dificuldades para este financiamento e os instrumentos legais existentes para o pleno funcionamento dos Fundos Municipais de Sade. O perodo de anlise do ano de 2009 a 2012, delimitado pelo ltimo perodo de gesto das prefeituras municipais.

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Descrever a prevalncia das espcies bacterianas isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Descrever os perfis de susceptibilidade aos antibiticos de uso oral utilizado frente s bactrias isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Avaliar a prevalncia de fentipos de resistncia bacterianos atravs dos resultados dos testes de susceptibilidade e dos rastreamentos especficos utilizados. Amostras colhidas exclusivamente no atendimento ambulatorial com contagens de unidades formadoras de colnias entre 100.000 a ≥1.000.000 por mililitro (UCF/ml) Com ou sem piria no exame de elementos anormais na urina e sedimentoscopia (EAS). Foram analisados retrospectivamente os resultados de urinoculturas e dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos, realizados em um Laboratrio da rede privada na cidade do Rio de janeiro, de pacientes atendidos em ambulatrios e com quadros de ITU. As amostras de urina coletadas englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Foram analisados um total de 8.475 culturas de urina divididas em 7.286 urinas de pacientes femininos e 1.189 de pacientes masculinos entre Janeiro de 2006 a Dezembro de 2012. As amostras foram todas coletadas na Cidade do Rio de Janeiro e englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Encontramos um percentual de resistncia de 27% para ciprofloxacina frente Escherichia coli que com 68.23% a principal etiologia encontrada na ITU na comunidade os resultados das trs fluoroquinolonas avaliadas no estudo, ciprofloxacina (2 gerao), levofloxacina (3 gerao) e norfloxacina (2 gerao), acharemos respectivamente 27%, 25% e 20% de resistncia em Escherichia coli. O uso de fluoroquinolonas em infeces urinrias comunitrias e consequentemente os achados de padres de resistncia neste estudo, reforam o que j foi descrito em outros trabalhos. A cefalosporina de 2 gerao (cefuroxima), demonstrou percentuais de resistncia bastante satisfatrios frente as principais etiologias. Em Escherichia coli o percentual foi de 2%, em Klebsiella pneumoniae 3% e em Proteus mirabilis no houve nenhum achado de resistncia. Uma das vantagens da cefuroxima ser ativa quanto produo de beta lactamase, conferindo um espectro maior frente a possveis produtoras desta enzima. Seu esquema posolgico de 250mg duas vezes ao dia por 7 dias para infeces urinrias no complicadas. O meio mais eficaz de melhorar a administrao antimicrobiana provavelmente envolver um programa abrangente que incorpora mltiplas estratgias e colaborao entre as diversas especialidades dentro de uma determinada instituio de sade. Neste contexto, a observao peridica da incidncia bacteriana com seus respectivos ndices de resistncia aos antimicrobianos por sitio de infeco e correlao com os antibiticos mais comumente utilizados, mandatria para o sucesso teraputico.

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Os resultados permitiram a redao de quatro artigos. Aspectos microbiolgicos e clnicos de corinebacterioses em pacientes com cncer observados durante cinco anos foram descritos no Artigo 1. No Artigo 2 foram apresentados casos de bacteremia causados por corinebactrias invasivas no toxignicas em dois perodos com intervalo de sete anos. As infeces em pacientes com cncer por C. diphtheriae, causando casos clnicos atpicos foram descritas no Artigo 3, alm do estudo dos principais fatores de virulncia de uma cepa de C. diphtheriae isolada de infeco associada ao cateter de nefrostomia foi descrita no Artigo 4. Resumidamente no Artigo 1, alm dos aspectos clnico-epidemiolgicos foram avaliados os perfis de resistncia aos antimicrobianos e o potencial de virulncia dos micro-organismos. Em cinco anos, 932 amostras de corinebactrias, com perfis de resistncia aos antimicrobianos testados, foram isoladas de pacientes com cncer. As espcies predominantes foram Corynebacterium amycolatum (44,7%), Corynebacterium minutissimum (18,3%) e Corynebacterium pseudodiphtheriticum (8,5%). O uso de catteres de longa permanncia e a neutropenia, foram s condies importantes para infeco por corinebactrias. As doenas de base mais comuns foram os tumores slidos. Pacientes hospitalizados apresentaram risco seis vezes maior de morrer, quando relacionadas s taxas de mortalidade com 30 dias (RC= 5,5; IC 95%= 1,15-26,30; p= 0,033). As bacteremias (Artigo 2) causadas por corinebactrias foram observadas em dois perodos: 2003-2004 (n=38) e de 2012-2013 (n=24). As espcies multirresistentes C. amycolatum e Corynebacterium jeikeium foram os principais responsveis pelos quadros de bacteremia. Havia 34 pacientes com tumores slidos e 28 pacientes com doenas linfoproliferativas, sendo que 21 deles apresentavam neutropenia e 54 utilizavam cateter venoso central. Em 41 pacientes havia infeco relacionada ou associada aos dispositivos intravasculares. Os pacientes com bacteremia responderam ao tratamento com vancomicina aps a remoo do cateter. O comportamento agressivo da neoplasia, o tempo de internao hospitalar e o uso de CVC aumentaram o risco de bacteremias por Corynebacterium spp. No Artigo 3, 17 casos de infeces atpicas causadas por Corynebacterium diphtheriae foram diagnosticadas de 1996 a 2013. A incidncia de C. diphtheriae correspondeu a 15,8 casos/100.000 admisses, 465 vezes maior que a incidncia de difteria na populao brasileira. Sintomas toxmicos foram observados em nove pacientes, embora quadros de difteria clssica e endocardite no fossem observados. O perfil eletrofortico em campo pulsado (PFGE) demonstrou um perfil de distribuio endmica, apesar de haver dois casos de pacientes com o mesmo perfil eletrofortico sugerindo transmisso relacionada aos cuidados sade. A adeso em superfcies biticas e abiticas e produo de biofilme em cateter de poliuretano (Artigo 4) foi demonstrada em C. diphtheriae no toxignico no stio de insero do cateter de nefrostomia. Os dados desses artigos permitiram concluir que (i) diferentes espcies de corinebactrias multirresistentes foram capazes de causar infeces em pacientes com cncer, incluindo bacteremias; (ii) C. diphtheriae foi capaz de causar infeces graves em indivduos imunocomprometidos, incluindo infeces relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em populaes de risco, tais como pacientes com cncer.

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Os nudibrnquios gastrpodes so carnvoros e muitas espcies tm dietas especializadas, consumindo uma nica ou poucas espcies de esponjas marinhas. No Brasil no existe, at o momento, nenhum estudo especfico sobre a ecologia das espcies de nudibrnquios abordando qualquer interao com outros grupos de animais marinhos. Tambm no existem estudos sobre ensaios biolgicos que avaliem o comportamento alimentar e a mediao qumica existente entre os nudibrnquios e suas presas. Os objetivos deste trabalho foram: a) registrar in situ a predao de nudibrnquios doridceos sobre esponjas marinhas no litoral do Estado do Rio de Janeiro, identificar as espcies envolvidas, e comparar com os padres de alimentao observados em outras regies do mundo e b) avaliar o comportamento de quimiotaxia positiva de nudibrnquios em relao s suas presas. Observaes sobre a dieta dos nudibrnquios foram realizadas atravs de mergulhos livres ou autnomos e o comportamento destes em relao s esponjas foi registrado. Um total de 139 observaes foram realizadas em 15 espcies de nudibrnquios doridceos: Felimida binza; Felimida paulomarcioi; Felimare lajensis; Tyrinna evelinae; Cadlina rumia; Diaulula greeleyi; Discodoris evelinae; Geitodoris pusae; Jorunna spazzola; Jorunna spongiosa; Rostanga byga; Taringa telopia; Doris kyolis; Dendrodoris krebsii e Tayuva hummelincki. A predao foi confirmada em 89 (64%) das 139 observaes e em 12 (80%) das 15 espcies de nudibrnquios. A principal interao ecolgica existente entre os nudibrnquios e as esponjas no Estado do Rio de Janeiro a de consumo (predao). Em laboratrio, o comportamento alimentar das espcies Cadlina rumia e Tyrinna evelinae foi avaliado em ensaios de preferncia com dupla escolha oferecendo esponjas frescas. Experimentos de oferta de esponjas vivas, p de esponjas liofilizadas e extratos brutos orgnicos das esponjas foram utilizados para investigar se a percepo dos moluscos s suas presas modulada por sinais qumicos. O nudibrnquio Cadlina rumia no consumiu nenhuma das esponjas oferecidas, mas detectou o sinal qumico das esponjas vivas, e no detectou o sinal qumico da esponja Dysidea etheria, liofilizada em p, incorporada em alimentos artificiais. Tyrinna evelinae detectou o sinal qumico da esponja D. etheria oferecida de duas maneiras diferentes: viva e liofilizada em p. Foi confirmada em laboratrio, a predao in situ da esponja D. etheria pelo nudibrnquio T. evelinae, constituindo o primeiro registro de predao observado in situ e in vitro para o gnero Tyrinna. De uma maneira geral, os resultados das observaes de campo corroboram os padres de alimentao observados em outras regies do mundo e as esponjas da Classe Demospongiae so recursos fundamentais para a dieta dos nudibrnquios doridceos no Rio de Janeiro. A sinalizao qumica e a taxia positiva foi evidente para o nudibrnquio que possui dieta mais especializada, Tyrinna evelinae, e no para aquele que se alimenta de vrias esponjas, Cadlina rumia.

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Os girinos so organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biolgica, da trfica e funcional dos sistemas aquticos. Diferentes caractersticas estruturais e limnolgicas dos ambientes aquticos influenciam a organizao das assembleias de girinos. Embora o estgio larvar dos anuros seja o mais vulnervel de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na regio neotropical ainda so pouco representativas diante da elevada diversidade de anfbios desta regio e ferramentas que permitam a sua identificao ainda so escassas. Nesta tese, dividida em trs captulos, apresento uma compilao das informaes relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na regio tropical (Captulo 1), a caracterizao morfolgica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotmica de identificao (Captulo 2) e avalio a importncia relativa da posio geogrfica e da variao temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlao entre as espcies de girinos e as variveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Captulo 3). H pelo menos oito tendncias relacionadas distribuio das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats so importantes caractersticas abiticas influenciando a riqueza e a composio de espcies; (2) em poas, o gradiente de permanncia (e.g., hidroperodo) e a heterogeneidade do habitat so os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composio de espcies parece ser um parmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espcies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de aes conservacionistas de anuros associados a poas e riachos; (4) a predao parece ser a interao bitica mais importante na estruturao das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporrios; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatrio, predando ovos e girinos recm eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em funo da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presena de predadores, filogenia, estgio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores histricos restringem os habitats reprodutivos que uma espcie utiliza, impondo restries comportamentais e fisiolgicas; (8) a variao temporal nos fatores biticos (e.g., fatores de risco), abiticos (e.g., distribuio de chuvas), e no padro de reproduo das espcies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variao temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parmetros ambientais explicaram 23% da variao na sua composio. Os parmetros espaciais explicaram uma poro menor da variao nas assembleias (16%), enquanto uma poro relativamente elevada da variao temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variveis abiticas que apresentaram as maiores correlao com a composio das assembleias de girinos foram a proporo de folhio e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporo de folhio e de rochas representou a transio entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espcies, o qual tambm seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extenso, de hidroperodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanncia dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hiptese do controle ambiental, como do controle bitico de comunidades e indicam que a variao temporal da heterogeneidade ambiental e a variao na posio geogrfica so importantes para a estruturao local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados tambm permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste captulo so relevantes para compreender em que extenso os efeitos da variao temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturao de assembleias de girinos.

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Os RCC so originados dos diversos processos da construo civil, com caractersticas bastante particulares pela variedade dos mtodos construtivos empregados. Suas deposies em locais inadequados causam vrios impactos com diferentes tempos de reao e de degradao do meio ambiente. Para impedi-los foi aprovada a Resoluo 307 do CONAMA, que estabelece critrios e normas de carter protetor ao meio ambiente, porm as administraes pblicas possuem inmeras dificuldades tcnicas e financeiras para sua implementao. Para auxiliar os municpios, a CEF elaborou dois manuais de orientaes para o manejo e gesto dos RCC, direcionando o sistema gestor. Uma opo para a gesto de RCC a reciclagem. O Municpio do Rio de Janeiro com seu relevo original formado por mangues e morros, sofreu grandes aterros e sofre at os dias atuais, utilizando para isso os RCC e o desmonte de antigos morros. Os RCC, aps coletados, so destinados a uma nica rea de Transbordo e Triagem, com capacidade insuficiente para receb-los. A ausncia de controle do rgo gestor sobre os RCC, seus dados de produo e de destinao, exige uma estimativa dos RCC gerados no Municpio e uma observao global sobre seus destinos, considerando os aterros autorizados pela SMAC. Foi realizada uma anlise crtica da gesto corretiva adotada pelo sistema gestor, suas particularidades e dificuldades, e o perfil atual sobre a reciclagem de RCC no Rio de Janeiro. Algumas propostas para a melhoria do sistema gestor foram apresentadas e sugerida a necessidade de um estudo mais aprofundado e de um levantamento mais completo da realidade dos RCC no Municpio do Rio de Janeiro.

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Este trabalho teve como objetivo principal implementar um algoritmo emprico para o monitoramento do processo de eutrofizao da Baa de Guanabara (BG), Rio de Janeiro (RJ), utilizando dados de clorofila-a coletados in situ e imagens de satlite coletadas pelo sensor MERIS, a bordo do satlite ENVISAT, da Agncia Espacial Europia (ESA). Para a elaborao do algoritmo foi utilizada uma srie histrica de clorofila-a (Out/2002 a Jan/2012) fornecida pelo Laboratrio de Biologia Marinha da UFRJ, que, acoplada aos dados radiomtricos coletados pelo sensor MERIS em datas concomitantes com as coletas in situ de clorofila-a, permitiu a determinao das curvas de regresso que deram origem aos algortmos. Diversas combinaes de bandas foram utilizadas, com nfase nos comprimentos de onda do verde, vermelho e infra-vermelho prximo. O algoritmo escolhido (R = 0,66 e MRE = 77,5%) fez uso dos comprimentos de onda entre o verde e o vermelho (665, 680, 560 e 620 nm) e apresentou resultado satisfatrio, apesar das limitaes devido complexidade da rea de estudo e problemas no algoritmo de correo atmosfrica . Algortmos tpicos de gua do Caso I (OC3 e OC4) tambm foram testados, assim como os algoritmos FLH e MCI, aconselhados para guas com concentraes elevadas de Chl-a, todos com resultados insatisfatrio. Como observado por estudos pretritos, a Baia de Guanabara possui alta variabilidade espacial e temporal de concentraes de clorofila-a, com as maiores concentraes no perodo mido (meses: 01, 02, 03, 10, 11 12) e nas pores marginais (~ 100 mg.m-3), particularmente na borda Oeste da baia, e menores concentraes no perodo seco e no canal principal de circulao (~ 20 mg.m-3). O presente trabalho pioneiro na construo e aplicao de algoritmos bio-ptico para a regio da BG utilizando imagens MERIS. Apesar dos bons resultados, o presente algortmo no deve ser considerado definitivo, e recomenda-se para trabalhos futuros testar os diferentes modelos de correo atmosfrico para as imagens MERIS.

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Em 2004 o governo federal anunciou um novo mecanismo para melhorar o acesso da populao brasileira aos medicamentos, chamado de "Programa Farmcia Popular do Brasil" (PFPB) que disponibiliza um rol de produtos subsidiados pelo governo, utilizando ou no sistema de copagamento. O PFPB est dividido em trs vertentes: (a) no setor pblico, chamada Rede Prpria; (b) expanso em 2006, com o comrcio farmacutico denominado "Aqui Tem Farmcia Popular" (ATFP) e; (c) iseno de copagamento, em 2011, em todas as farmcias no mbito do Programa, para anti-hipertensivos, antidiabticos e antiasmticos. Este estudo examinou o modelo de proviso de medicamentos na verso ATFP, comparando-o ao tradicionalmente praticado na Secretaria Municipal de Sade do Rio de Janeiro (SMS-Rio), com vistas a avaliar seus custos para os setores pblicos envolvidos. Foram levantados os gastos do Ministrio da Sade (MS) com pagamentos no Programa ATFP em fontes secundrias, como o Fundo Nacional de Sade e a Sala de Apoio Gesto Estratgica, de 2006 a 2012. Dados sobre o volume de pagamentos por medicamentos, perfil dos usurios atendidos e unidades farmacotcnicas (UF) dispensadas foram mapeados por contato direto com o Sistema Eletrnico do Servio de Informaes ao Cidado. Estimativas dos custos da SMS-Rio, com aquisio, logstica e dispensao de 25 medicamentos, restritas ao ano de 2012, foram realizadas. No perodo ocorreu forte expanso do Programa ATFP, tanto de unidades credenciadas, como de municpios cobertos, de 750% e 528%, respectivamente. Gastos federais com medicamentos no ATFP foram de aproximadamente R$ 3,4 bilhes, em valores ajustados para 31/12/2012. Houve inverso do fluxo dos pagamentos para entidades com matriz fora das capitais, representando aumento da capilaridade do Programa, e relativa concentrao de pagamentos em grandes redes varejistas. No municpio do Rio de Janeiro, estes gastos foram superiores a R$ 260 milhes e, desde 2008, so maiores que as transferncias do MS para aquisio de medicamentos bsicos. Custos comparativos entre o menor Valor de Referncia (VR) do Programa ATFP, e o custo estimado por UF na SMS-Rio dos medicamentos mostrou-se, na mdia geral, quase 255% vezes maior que o custo municipal. A comparao de custo foi mais favorvel SMS-Rio em 20 dos 25 itens comuns. Simulao considerando a demanda de cada medicamento consumido pela SMS-Rio em 2012 mostrou que, se a municipalidade os adquirisse pelo menor VR, incorreria em mais de R$ 95 milhes no custo global para os mesmos 25 produtos. O programa ministerial representou melhoria no acesso a medicamentos, mas os gastos expressivos repercutem em sua interface com o sistema descentralizado de financiamento da assistncia farmacutica. Alguns dos VR poderiam ser objetos de exame e avaliao, frente aos custos sistematicamente mais favorveis nos valores levantados para a SMS-Rio.

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A distribuio espacial dos indivduos decorrente da presena e ausncia de microhbitats adequados, sendo aqueles que se estabelecem nas melhores manchas favorecidos pela seleo natural. A aquisio de um territrio permite a manuteno do indivduo e o sucesso reprodutivo. A reproduo considerada de alto custo energtico, pois h deslocamento dos recursos para a manuteno de uma prole em vez de serem incorporados no crescimento individual. Investir em uma prole no significa alcanar o sucesso reprodutivo. O sucesso reprodutivo pode ser afetado, por exemplo, por eventos de predao, disponibilidade de alimento e cuidado parental. Este ltimo pode ser realizado por ambos os membros do par reprodutor ou por apenas um deles. A desero do cuidado parental por um dos sexos pode ser uma resposta cpulas extra-par. Formicivora littoralis tem distribuio muito restrita. a nica espcie de ave considerada endmica de restinga e se encontra ameaada de extino, embora seja localmente abundante. O presente estudo teve como objetivos: 1) estimar os tamanhos de territrios e compara-los entre estao reprodutiva e no reprodutiva; 2) testar a influncia do tamanho dos indivduos e quantidade de vizinhos no tamanho do territrio; 3) descrever ninhos, ovos, filhotes e determinar o sucesso reprodutivo; 4) quantificar o cuidado parental; 5) desenvolver marcadores moleculares de microssatlites para determinar paternidade. Para os indivduos capturados e marcados individualmente, foram obtidas amostras de sangue e medidas morfomtricas (tarso, asa, cauda, comprimento total), alm do peso. Os tamanhos dos territrios foram estimados pelo mtodo do mnimo polgono convexo (unindo pontos onde machos foram registrados vocalizando). A densidade foi estimada com base no tamanho dos territrios. Aspectos da reproduo foram acessados por meio de busca mensal por ninhos e acompanhamento destes por dois dias consecutivos. Foram obtidas as taxas de predao e a quantificao do cuidado parental. Para a paternidade foram utilizados sete marcadores de microssatlites, desenvolvidos para este fim. Formicivora littoralis possui territrio pequeno (0,008 a 0,32ha), que varia de acordo com a estao (menor na estao reprodutiva). O tamanho do territrio no foi relacionado com o tamanho do indivduo, mas apresentou resultado significativo quando comparado com a quantidade de territrios vizinhos, mostrando ser menor quanto maior o nmero de vizinhos. A espcie apresentou elevada densidade (0,53 a 1,15 indivduos/km2). Com relao reproduo, ninhos tem o formato de cesto aberto onde foram postos no mximo dois ovos. Os filhotes nasceram sem penas. A razo sexual no ninho foi igual em ambos os sexos. A taxa de predao foi elevada na fase de incubao quando comparada fase no ninho aps a ecloso. O cuidado parental (durante a incubao e com os filhotes) foi realizado pelos dois sexos, sem diferenas na proporo do investimento realizado. Dos nove ninhos analisados, todos contiveram pelo menos um ninhego proveniente de fertilizao extra-par. Um total de 81,2% dos ninhegos (13 em 16) no foram prole biolgica do macho do par reprodutor que realizava o cuidado parental e que se encontrava pareado socialmente com a fmea. Essa taxa foi a mais elevada entre os estudos j realizados nos neotrpicos

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A infeco pulmonar de etiologia bacteriana um dos principais problemas que levam a morbi-mortalidade na fibrose cstica (FC). Staphylococcus aureus se destaca como um dos micro-organismos mais frequentes e com um agravante para a teraputica quando se apresentam resistentes oxacilina (MRSA). Amostras MRSA podem ser classificadas tanto genotipicamente quanto fenotipicamente em MRSA adquiridas na comunidade (CA-MRSA) ou adquiridas no hospital (HA-MRSA). Fenotipicamente, essa classificao muito controversa, podendo se basear em critrios epidemiolgicos ou ainda pelo perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Por outro lado, a classificao genotpica consiste na determinao dos cassetes cromossmicos (SCCmec), local de insero do gene mecA (que confere resistncia a meticilina). Atualmente so reconhecidos 11 tipos de SCCmec, sendo os de tipo I ao III e VIII relacionados ao gentipo HA-MRSA e IV ao XI ao gentipo CA-MRSA. Classicamente CA-MRSA capaz de produzir a toxina Panton-Valentine leukocidin (PVL), codificada pelos genes luk-S e luk-F que est associada pneumonia necrotizante e infeces de tecidos moles em pacientes com FC com quadros de exacerbao pulmonar. No Brasil, raros so os trabalhos envolvendo caracterizao de SCCmec em amostras de pacientes com FC. Diante disso, este estudo teve como objetivo principal a caracterizao dos tipos de SCCmec e ainda a determinao do perfil de susceptibilidade a antimicrobianos em uma populao de MRSA recuperada de pacientes com FC assistidos em dois centros de tratamento no Rio de Janeiro, Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) e Instituto Fernandes Figueira (IFF). Foram estudadas 108 amostras de MRSA isoladas do perodo de 2008 a 2010, sendo 94 oriundas de 28 pacientes adultos atendidos no IFF e 14 de 2 pacientes adultos atendidos no HUPE. Foram encontradas altas taxas de resistncia para os antimicrobianos oxacilina, cefoxitina e eritromicina. Todas as amostras foram sensveis vancomicina e a linezolida quando determinada as Concentraes Inibitrias Mnimas (CIM). Atravs da tcnica de PCR foi possvel a tipificao dos SCCmec em 82,4% das amostras, sendo 64% destas compatveis ao gentipo CA-MRSA. No houve diferena estatstica nas taxas de susceptibilidade aos antimicrobianos entre as amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Foram encontrados os SCCmec dos tipos I, III, IV e V, sendo os tipos I e IV os mais frequentes. O gene que codifica a toxina PVL foi encontrado em 34,2% das amostras e foi observado em amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Nosso estudo se destaca por apresentar um alto percentual de amostras CA-MRSA e ainda por ser o primeiro do pas a detectar a presena do gene que codifica a toxina PVL em pacientes com FC. Alm disso, de forma indita na literatura, encontramos o gene luk-S, em amostras classificadas como HA-MRSA em pacientes com FC. Os poucos estudos nacionais, bem como as diferenas encontradas entre trabalhos, refletem a necessidade de conhecimento mais aprimorado do MRSA envolvido nas infeces pulmonares dos pacientes com FC.

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O estudo da dinmica dos parmetros fsicos, qumicos e biolgicos da gua em lagoas costeiras essencial para entender o funcionamento destes ecossistemas; o que por sua vez permite o desenvolvimento de estratgias adequadas de gerenciamento e conservao de seus recursos. Neste estudo, analisou-se a qualidade da gua da Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro/RJ) e dos seus principais tributrios. Foram utilizados os dados oriundos do projeto de monitoramento da qualidade da gua realizado pela SMAC/RJ, entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012. O objetivo precpuo foi compreender a dinmica espacial e temporal da variao do estado trfico e da qualidade da gua, assim como avaliar a exequibilidade e aplicabilidade de ndices multimtricos (IQA, IET, ICE, IC, TRIX) ao projeto de monitoramento ambiental da LRF. Para tanto, foram realizadas coletas mensais e semanais da gua superficial em cinco pontos amostrais, na LRF, e cinco pontos nos rios/canais. Em seguida, anlises fsico-qumicas e biolgicas foram realizadas. Os resultados obtidos mostraram relativa homogeneidade espacial e elevada variao sazonal da qualidade da gua superficial. Os ndices aplicados aos dados indicaram uma variao temporal representativa do estado trfico e da qualidade da gua, sendo as classificaes para os rios e canais diferentes s verificadas na LRF. Esta apresentou variao entre supereutrfica e hipereutrfica, j os primeiros foram mesotrficos. A qualidade da gua da LRF apresentou majoritariamente entre moderada a boa. Os rios e canais foram classificados ruins e mdios. Concluiu-se que diferentes modelos podem resultar em diferentes classificaes de nveis de trofia e qualidade da gua. Anlises estatsticas de tendncia indicaram estabilidade da qualidade da gua, sem uma projeo representativa de melhoria da qualidade hdrica. J anlises multivariadas (RDA, PCA BEST, SIMPER, ANOSIM, MDS e CLUSTER) mostraram um elevado dinamismo da comunidade fitoplanctnica com ntida resposta s oscilaes de variveis fsico-qumicas especficas, apesar da dominncia recorrente por cianobactrias.

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As infeces em cirurgia cardaca ainda apresentam um cenrio importante nas infeces associadas assistncia a sade (IAAS), favorecendo ao paciente aquisio de infeces por micro-organimos multirreristentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de resistncia a antimicrobianos, verificar a presena de genes que codificam as enzimas dos tipos oxacilinases e metalo-beta-lactamases e descrever as caractersticas demogrficas e clnicas dos pacientes colonziados/infectados por Acinetobacter spp. e P.aeruginosa internados no Centro de Terapia Intensiva Cardaca do HUPE no perodo de 2005 a 2010. A maioria das 46 amostras de Acinetobacter spp e das 35 de P.aeruginosa foram de origem respiratria seguido de sangue. A maioria das amostras de A. baumannii apresentou altos percentuais de resistncia a: ceftazidina, cefepime, piperacilina-sulbactam, ciprofloxacin, ceftriaxona e CIM &#8805;32 &#956;g/mL para os carbapenmicos. Uma amostra foi resistente a Polimixina B. O gene blaOXA-23 foi detectado em 65% das amostras e uma amostra apresentou o gene blaOXA-24. No foram detectados os genes blaOXA-58-like e blaOXA-143. Para P. aeruginosa os percentuais de resistncia para todos os antimicrobianos foram inferiores a 32%. Quatro amostras apresentaram resistncia intermediria a polimixina B e nenhum gene de resistncia foi detectado. Os pronturios dos pacientes foram analisados a fim de associar as caractersticas clnicas com os processos infecciosos identificados e seu desfecho clnico. Na anlise por tipo de micro-organismo associado ao processo infeccioso idade acima de 70 anos, DM e uso da ventilao mecnica por tempo prolongado foi maior no grupo dos pacientes que apresentaram infeco por P.aeruginosa. O IAM, a ICC em internaes anteriores e suas complicaes (choque cardiognico e arritmia) tiveram impacto na mortalidade na srie de pacientes (p<0,05). A insuficincia renal entre todas as comorbidades foi nica que teve associao com a mortalidade (OR= 8,3). No houve associao entre a mortalidade e o micro-organismo que causou a infeco (Acinetobacter spp. p=0,3 e P.aeruginosa p=0,2) ou a resistncia a carbapenmicos (p=0,5). Foram observados dois casos de mediastinte por Acinetobacter spp. e dois por P. aeruginosa sendo um achado indito no Brasil at o momento.

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Instituies de Ensino Superior (IES) que realizam atividades de ensino e pesquisa em Qumica, em geral so potenciais reas de risco de acidentes, uma vez que utilizam substncias qumicas perigosas em seus processos de ensino e pesquisa. Esta pesquisa se justifica em face da existncia de substncias de natureza qumica e biolgica as quais possuem riscos sade e ao meio ambiente e de alguns acidentes j ocorridos em diversas IES no Brasil e exterior. O objetivo da pesquisa foi elaborar diretrizes para a gesto de emergncias em acidentes qumicos que possam ser aplicadas nos laboratrios de um Instituto de Qumica de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo, aplicado a um caso estudado, de uma emergncia. Realizou-se de reviso em literatura especializada, visitas aos laboratrios, registros fotogrficos e entrevistas dirigidas a funcionrios, tcnicos e professores do IQ. A metodologia de avaliao de vulnerabilidade baseou-se no mtodo dos cinco passos da Federal Emergency Management Agency. O estudo de caso mostrou que o Instituto de Qumica no possui uma Gesto de Emergncias Qumicas, com ausncia de brigada de incndio e o no cumprimento de normas tcnicas e regulamentares. Apesar disso, existem laboratrios que possuem um perfil satisfatrio quanto segurana e sade. O estudo mostrou tambm que a metodologia de Anlise de Vulnerabilidade uma boa ferramenta para elaborao de diretrizes voltadas para um Plano de Emergncia, quando conduzida por equipe especializada.

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Avaliao de lixiviados de aterros de resduos slidos urbanos situados nos estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina. Brasil, 2013, 137f. Dissertao de Mestrado em Engenharia Ambiental Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2013. Os lixiviados de aterros de resduos slidos urbanos possuem grande potencial poluidor em face de caractersticas txicas devido a altas concentraes de nitrognio amoniacal, substncias recalcitrantes, alm de elevadas concentraes de matria orgnica. Seu aporte em corpos hdricos, pode causar eutrofizao e ser txica aos peixes. O alto ndice de pluviosidade de nosso pas intensifica o problema, pois acarreta em grandes quantidades de lixiviado uma vez que essa produo est diretamente relacionada com a quantidade de gua que percola no aterro. Encontrar soluo de tratamento para este efluente, que atenda a grande variedade de lixiviados, com caractersticas distintas de regio para regio, e que consigam atender os padres brasileiros de lanamento de efluentes se constitui em um grande desafio para a Engenharia Nacional. Este trabalho se props a contribuir para o melhor conhecimento das caractersticas dos lixiviados tendo em vista o seu tratamento.

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A degradao ambiental do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro tem se intensificado nas ltimas dcadas devido s prticas agrcolas no preservacionistas. Esta situao, que decorre do uso inadequado do solo, tem implicado em mudanas na oferta hdrica em grau varivel nos municpios da regio com prejuzos econmicos nas atividades dos pequenos e mdios proprietrios rurais e na qualidade de vida. A abordagem para enfrentar problemas deste tipo depende da participao efetiva das instncias de governo e dos rgos responsveis pela gesto dos recursos hdricos. No mbito da hidrologia os modelos hidrolgicos com base no uso e ocupao do solo so ferramentas que podem auxiliar com timo custo e benefcio a gerao de informaes em bacias hidrogrficas, instrumentadas ou no. Os modelos so teis ao planejamento e tomada de deciso por possibilitarem a previso de vazes e simulao de cenrios sobre o uso do solo e qualidade da gua. Neste sentido, o presente estudo pretende dar sua contribuio ao avaliar a adequabilidade do modelo SWAT simular o processo chuva-vazo na microbacia experimental de Santa Maria e Cambioc, com 13,5 km2, localizada na regio hidrogrfica do rio Muria, afluente do rio Paraba do Sul. O SWAT tem sido empregado em bacias agrcolas nos EUA, na Europa e, atualmente, na China, sudeste asitico e Ir, entre outros pases, e na ltima dcada maior insero no meio acadmico brasileiro. A verso 2005 do modelo foi utilizada por meio da sua interface SIG para simular as vazes mdias dirias com base na precipitao medida no intervalo de 15 minutos no perodo de 2005/2006. As vazes simuladas foram comparadas com as vazes observadas no exutrio da microbacia. Foram testadas as ferramentas de anlise de sensibilidade e autocalibrao. O mtodo de calibrao manual foi usado para o ajuste por tentativa e erro. Os parmetros ajustados corresponderam ao CN2 e ESCO. Os valores obtidos na calibrao para os coeficientes estatsticos R2, NSE, PBIAS e RSR foram 0,80, 0,80, 7,02 e 0,45, respectivamente, indicando escore muito bom, o que foi confirmado pela inspeo dos hidrogramas. As sadas validadas para perodo diferente da calibrao forneceram para os mesmos coeficientes os valores 0,84, 0,80, 25,92 e 0,44. Os dois primeiros, com escore muito bom. O valor de PBIAS, no limite do satisfatrio, e RSR, muito bom. O desempenho permitiu concluir que a simulao com o SWAT foi adequada. Em relao s pesquisas que tm sido realizadas no Brasil os valores obtidos para os indicadores foram semelhantes, indicando a capacidade do modelo para novos estudos nesta microbacia que considerem os usos consuntivos e cenrios de uso do solo.