94 resultados para Dor Crônica Diagnóstico


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A Fibrose Cstica (FC) uma doena letal, de carter autossmico recessivo, que acomete populaes de diferentes etnias. A doena caracteriza-se pelo comprometimento sistmico das glndulas excrinas e, na maioria dos pacientes, a doena pulmonar acaba tornando-se a patologia predominante. A infeco por P. aeruginosa a principal causa de mortalidade dos pacientes com FC. O Sistema de Secreo Tipo III da bactria expresso na fase aguda da doena e responsvel por injetar protenas citotxicas no interior da clula eucaritica. H um grande interesse em se investigar a resposta de anticorpos anti P. aeruginosa em pacientes com FC a fim de diagnosticar a colonizao e ou infeco pulmonar antes da cultura, permitindo a antibioticoterapia preventiva, a fim de se evitar a infeco pulmonar crônica. Nesta tese, investigamos a resposta de anticorpos (IgG+IgM+IgA) contra as protenas do SSTT de P. aeruginosa, atravs do Western-Blot. Participaram do estudo 51 pacientes com FC, de 1.1 a 16.8 anos acompanhados no Departamento de Pneumologia do Instituto Fernandes Figueira - FioCruz, durante um perodo aproximado de 2 anos. De cada paciente foram coletadas de 1 a 4 amostras de sangue, com intervalo mdio de 6 meses entre as coletas. O grupo controle negativo consistiu de 28 indivduos no fibrocsticos, de 2 a 17 anos, atendidos no Hospital Universitrio Pedro Ernesto - HUPE UERJ. As protenas do SSTT foram extradas das cepas PAO1 e PAOΔExsA (regulador da expresso do SSTT) de P. aeruginosa. Controles positivos e negativos foram utilizados em todas as reaes. Para a identificao das protenas do SSTT na reao utilizou-se antisoro de camundongos imunizados com a protena recombinante PcrV. Doze (75%) dos 16 pacientes fibrocsticos considerados no infectados por P. aeruginosa tiveram a primeira sorologia positiva para PopB e 15 (93,75%) para ExoS/ExoT, indicando a colonizao ou infeco por P. aeruginosa. Aproximadamente 25% e 35,7% dos soros do grupo controle mostraram reatividade fraca com PopB ou ExoS/ExoT, respectivamente. O tempo decorrido entre a primeira sorologia positiva e o primeiro isolamento de P. aeruginosa nestes pacientes variou de 18 a 30 meses. Concluindo, possvel fazer o diagnóstico sorolgico da infeco pulmonar por P. aeruginosa antes do isolamento da bactria pela cultura.

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O presente estudo compreende 96 transplantes de medula ssea (TMO) de doadores HLA-idnticos em pacientes portadores de Leucemia Mielide Crônica, no perodo de Junho de 1986 a Junho de 1998. A autora selecionou diversas covariveis para serem estudadas como fatores prognsticos de cinco desfechos principais: ocorrncia de doena enxerto contra hospedeiro (DECH) aguda e crônica, incidncia de recada, sobrevida livre de doena (SLD) e sobrevida global (SG). As covariveis estudadas foram: idade, sexo, escolaridade, tempo entre o diagnóstico e o transplante, fase da doena ao transplante, regime de condicionamente, profilaxia de DECH, compatibilidade de sexo entre doador e receptor, sexo do doador, tamanho do bao e do fgado, percentagem de blastos e nmero de plaquetas no sangue perifrico na primeira consulta ao CEMO, ocorrncia e grau de DECH aguda, ocorrncia de DECH crônica e tempo para recuperao de plaquetas aps o TMO. No foi encontrada associao estatisticamente significativa num nvel de 95% de confiana entre qualquer das covariveis e a ocorrncia de DECH crônica ou de recada. A ocorrncia de DECH aguda mostrou-se associada apenas com a fase da doena ao transplante. As covariveis que se mostraram associadas com a sobrevida global e a sobrevida livre de doena foram: a percentagem de blastos no sangue perifrico e tamanho do bao na primeira consulta ao CEMO, a fase da doena ao transplante, o tipo de profilaxia de DECH, a ocorrncia e o grau de DECH aguda e o tempo para recuperao de plaquetas num nvel acima de 20 x 103/mm3.

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As aes de preveno, diagnóstico e tratamento da hepatite C crônica integram as agendas das polticas de sade do Brasil e do mundo, pois se trata de uma doena com grande nmero de acometidos, com alto custo tratamento e que ocasiona graves desfechos e incapacidade, o que acaba por onerar seu custo social. Os protocolos clnicos e diretrizes teraputicas demonstram os esforos de inmeras entidades no combate da hepatite C, pois informam aos profissionais de sade, pacientes e familiares e cidados em geral, qual seria a melhor forma, comprovada cientificamente, de se proceder frente a uma infeco desta natureza. Realizouse uma anlise de custoefetividade, sob a perspectiva do SUS, das estratgias: tratamento e retratamento com a terapia dupla, tratamento com a terapia dupla e retratamento com a terapia tripla e tratamento com a terapia tripla. Atravs de modelo de simulao baseado em cadeias Markov foi criada uma coorte hipottica de 1000 indivduos adultos, acima de 40 anos, de ambos os sexos, sem distino declasse socioeconmica, com diagnóstico confirmado para hepatite C crônica, monoinfectados pelo gentipo 1 do VHC e com ausncia de comorbidades. A simulao foi iniciada com todos os indivduos portando a forma mais branda da doena, tida como a classificao histolgica F0 ou F1 segundo a escala Metavir. Os resultados demonstram que as duas opes, ou seja, a terapia dupla/tripla e a terapia tripla esto abaixo do limiar de aceitabilidade para incorporao de tecnologia proposto pela OMS (2012) que de 72.195 (R$/QALY) (IBGE, 2013; WHO, 2012). Ambas so custoefetivas, visto que o ICER da terapia dupla/tripla em relao alinha de base foi de 7.186,3 (R$/QALY) e o da terapia tripla foi de 59.053,8 (R$/QALY). Entretanto o custo incremental de terapia tripla em relao dupla/tripla foi de 31.029 e a efetividade incremental foi de 0,52. Em geral, quando as intervenes analisadas encontramse abaixo do limiar, sugerese a adoo do esquema de maior efetividade. A terapia tripla, apesar de ter apresentado uma efetividade um pouco acima da terapia dupla/tripla, apresentou custo muito superior. Assim, como seria coerente a adoo de uma ou da outra para utilizao no SUS, visto que este sistema apresenta recursos limitados, indicase a realizao de um estudo de impacto oramentrio para obterse mais um dado de embasamento da deciso e assim poder apoiar o protocolo brasileiro existente ou sugerir a confeco de novo documento.

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A tuberculose (TB) uma doena infecto-contagiosa causada pelo complexo Mycobacteruim tuberculosis. A melhor forma de preveno se baseia na deteco e na cura dos casos. Um diagnóstico acurado de TB seria essencial para a identificao e tratamento dos pacientes. O diagnóstico laboratorial recomendado baseia-se na baciloscopia e na cultura de material clnico. Novos mtodos, os quais empregam tcnica gentica baseada na amplificao e deteco do DNA bacteriano ou do RNA, visam melhorar a velocidade, sensibilidade e especificidade da deteco da bactria. O principal teste desse grupo o mtodo da reao da cadeia da polimerase (PCR). Entretanto, h discordncia na literatura quanto as dados de validade da PCR aplicada ao diagnóstico de tuberculose. O presente estudo realizou uma meta-anlise sobre o teste da PCR no diagnóstico de TB. O mtodo estatstico usado estimou efeitos do teste entre os estudos primrios. A sensibilidade e a especificidade foram calculadas de acordo com as suas definies: Sensibilidade = TPR, taxa de verdadeiros positivos e Especificidade = 1 FPR, onde FPR = taxa de falsos positivos. Calculamos os logit de TPR e FPR a soma e suas diferenas e fizemos uma back transformao aos eixos de TPR vs. FPR com posterior construo da curva SROC (Moses & Shapiro, 1993). A curva SROC representa uma estimativa da medida de acurcia do teste ndice a qual ajustada pelo ponto de corte tanto quanto pela interdependncia dos valores de sensibilidade e especificidade obtidos de cada estudo. Foram localizados 1375 artigos atravs de busca base de dados do Medline no perodo de 1988 a 2000. Considerando os critrios de elegibilidade, foram aceitos 111 artigos. A caracterizao dos estudos, a validade e a sua aplicabilidade foram apreciadas. A medida combinada de todos os estudos foi de 0,86 para a sensibilidade e 0,95 para a especificidade usando-se o mtodo de efeitos aleatrios. A PCR in-house apresentou melhor performance do que a Amplicor. O AMTD obteve os maiores valores de acurcia possivelmente devido o rRNA apresentar mltiplas cpias por clula. Diante das evidncias, a PCR se constitui num teste complementar para tuberculose devendo ter critrios prprios para a sua utilizao. No entanto, este teste no contempla os atributos requeridos para a substituio da baciloscopia na rotina diagnstica.

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A Periodontite e a Sndrome Metablica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doena periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM.

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O objetivo do presente estudo clnico verificar a reprodutibilidade intra e interexaminadores de um critrio de diagnóstico de crie dentria (Nyvad et al. 1999) aplicado na dentio decdua, e avaliar o tempo mdio necessrio para a realizao do exame clnico utilizando o referido critrio. O mesmo baseado na combinao de mtodos visuais e tteis e prope a diferenciao entre leses ativas e inativas, tanto para leses cavitadas quanto para no cavitadas. A amostra total consistiu de 80 crianas de trs a sete anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do Centro Educacional Terra Santa (Petrpolis/ RJ). Os responsveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e o trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do HUPE-UERJ. Os exames foram realizados aps escovao supervisionada, em consultrio odontolgico sob iluminao artificial, aps 3-5s de secagem com ar comprimido, por dois examinadores treinados pelas autoras do ndice e calibrados. As concordncias intra e interexaminadores foram avaliadas pelo percentual de concordncia (%) e pelo teste kappa (k), considerando a superfcie dentria como unidade de anlise e os seguintes pontos de corte: 1) hgida versus cariada; 2) ativa versus inativa; 3) descontinuidade versus hgida; e 4) cavitada versus hgida. O % e o valor de k para confiabilidade interexaminadores para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,97 e k = 0,82 (IC: 0,80 - 0,85); 2) % = 0,98 e k = 0,80 (IC: 0,76 - 0,83); 3) % = 0,99 e k = 0,90 (IC: 0,88 - 0,93); 4) % = 99,0 e k = 0,95 (IC: 0,92 - 0,97). O % e o valor de k para confiabilidade intraexaminador para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,98 e k = 0,86 (IC: 0,84 - 0,86); 2) % = 0,99 e k = 0,86 (IC: 0,83 - 0,89); 3) % = 0,99 e k = 0,94 (IC: 0,92 - 0,96); 4) % = 0,99 e k = 0,98 (IC: 0,96 - 0,99). O maior % de discordncia (65,3% - 158/242) concentrou-se na diferenciao entre supefcies hgidas e leses no cavitadas: 33,5% (81/242) entre superfcie hgida e leso no cavitada inativa; 26,0% (63/242), entre superfcie hgida e leso no cavitada ativa; e 5,8% (14/242), entre leso no cavitada ativa e leso no cavitada inativa. O tempo necessrio para realizao do exame clnico foi em mdia 226,5s (128,53). Conclui-se que o ndice apresentou reprodutibilidade variando de substancial quase perfeita e um tempo de exame vivel, mostrando-se consistente e reproduzvel para a realizao de estudos clnicos de crie dentria na dentio decdua.

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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenas cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crônica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crônica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crônica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crônica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crônica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenas cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenas cardiovasculares.

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A raspagem subgengival e o alisamento radicular constituem o "padro ouro" e o tratamento de eleio para a periodontite; porm, um procedimento difcil de ser executado, que requer um intenso treinamento e que pode expor a dentina, causando hipersensibilidade dentinria pela remoo excessiva de cemento, ou produzir defeitos, como sulcos e ranhuras, alm de deixar clculo residual e no conseguir atingir toda as superfcie radicular. Recentemente, um gel a base de papana e cloramina foi introduzido no mercado (Papacrie), utilizado no tratamento da remoo de dentina cariada. Este gel poderia auxiliar na remoo do clculo subgengival com menor desgaste do cemento. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficcia e analisar a superfcie radicular na utilizao de um gel base de papana e cloramina, associado ao alisamento radicular, na regio subgengival. Aps receberem instrues de higiene oral, raspagem supragengival e polimento coronrio, 18 pacientes com periodontite crônica, 6 mulheres e 12 homens, com idade mdia de 51 anos (8) foram tratados num modelo de boca dividida. O tratamento-teste foi constitudo pela aplicao do gel na rea subgengival por 1 min., seguida pelo alisamento radicular; o tratamento-controle foi constitudo pela raspagem subgengival e alisamento radiculares. A terapia foi executada por 3 operadoras e os exames inicial, de 28 dias e 3 meses, foram realizados por um nico examinador. Quatro dentes nunca tratados de dois outros pacientes (2 incisivos centrais inferiores e 2 premolares), com indicao para extrao, foram submetidos ao tratamento teste e controle e, aps a exodontia, analisados em microscopia eletrnica de varredura (MEV). Ao longo dos 3 meses, os resultados demonstraram significativa melhora nos parmetros clnicos: sangramento sondagem, profundidade de bolsa e ganho de insero, tanto no lado-teste, como no lado-controle, principalmente aos 28 dias; mas no foi observada significncia estatstica quando ambas as formas de terapia foram comparadas. O ndice de placa mdio permaneceu alto ao longo do estudo. A anlise do MEV demonstrou que o tratamento-teste deixou uma maior quantidade de clculo residual sobre a superfcie radicular; porm, reas livres de clculo tambm foram observadas. No tratamento-controle, verificaram-se regies mais profundas no atingidas pelas curetas, reas livres de clculo e um sulco produzido pela cureta. Concluiu-se que tanto o tratamento-teste, como o controle, foram eficazes no tratamento da periodontite crônica nos 3 meses observados.

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O objetivo deste estudo foi determinar os nveis de interleucina-1&#946; (IL-1 &#946;), IL-2, IL-4, IL-8, interferon-&#947; (IFN-&#947;) e a atividade de elastase no fluido gengival (FG) de pacientes com periodontite crônica generalizada (PCG) e periodontite agressiva generalizada (PAgG), e correlacionar com indivduos de um grupo controle com gengivite apenas. Um objetivo secundrio foi analisar o perfil microbiolgico subgengival destes indivduos. Dados clnicos transversais foram obtidos de 20 pacientes com PCG, 17 pacientes com PAgG e 10 indivduos com gengivite. Amostras de FG foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-2, IL-4, IL-8 e IFN-&#947; foram medidos, utilizando um imunoensaio do tipo multiplex (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. As diferenas de significncia entre os grupos para dados imunolgicos e microbiolgicos foram realizadas utilizando o teste Kruskal-Wallis, ajustando para mltiplas comparaes. As mdias dos parmetros clnicos e os volumes de FG foram maiores nos pacientes com PCG e PAgG comparados ao grupo gengivite. Nveis mais elevados de IL-1&#946; e atividade de elastase foram encontrados em stios profundos quando comparado a stios rasos em ambos os grupos com periodontite (p <0,05). Os dados microbiolgicos apresentaram nveis significativamente mais elevados das espcies do complexo vermelho em pacientes com PCG e PAgG, quando comparados aos indivduos com gengivite (p <0,05). No houve diferena estatisticamente significante nos nveis de biomarcadores no FG e nos nveis de espcies bacterianas subgengivais entre pacientes com PCG e pacientes com PAgG. Sendo assim, conclumos que os dados do presente estudo no mostraram diferena estatisticamente significante nos parmetros imunolgicos e microbiolgicos medidos entre indivduos com PCG e PAgG.

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A periodontite um processo inflamatrio crnico de origem bacteriana mediado por citocinas, em especial, interleucina-1 (IL1) e fator de necrose tumoral (TNF&#945;). Polimorfismos genticos de IL1 e TNFA tm sido associados com a variao de expresso dessas protenas, o que poderia justificar as diferenas interindividuais de manifestao da doena. O objetivo do presente estudo foi investigar possveis associaes entre os genes IL1B, IL1RN e TNFA e a suscetibilidade periodontite agressiva e periodontite crônica severa. Foram selecionados 145 pacientes do Estado do Rio de Janeiro, 43 com periodontite agressiva (PAgr) (33,1 4,8 anos), 52 com periodontite crônica severa (PCr) (50,6 5,8 anos) e 50 controles (40,1 7,8 anos). Os DNAs genmicos dos integrantes dos grupos PAgr, PCr e controle foram obtidos atravs da coleta de clulas epiteliais bucais raspadas da parte interna da bochecha com cotonete. Os SNPs IL1B -511C>T, IL1B +3954C>T e TNFA -1031T>C foram analisados pela tcnica de PCR-RFLP, utilizando as enzimas de restrio Ava I Taq I e Bpi I, respectivamente. O polimorfismo de nmero varivel de repeties in tandem (VNTR) no intron 2 do gene IL1RN foi feita pela anlise direta dos amplicons. Todos os polimorfismos foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. As frequncias allica e genotpica do polimorfismo IL1B +3954C>T no grupo PCr foram significativamente diferentes das observadas no grupo controle (p=0,003 e p=0,041, respectivamente). A freqncia do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 no grupo PAgr foi significativamente maior do que no grupo controle (p=0,035). No houve associao entre os polimorfismos IL1B -511C>T e TNFA -1031T>C e as periodontites agressiva e crônica. A presena dos alelos 2 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T no grupo PCr foi significativamente maior quando comparada ao grupo controle (p=0,045). Entretanto, no se observou associao entre as combinaes genotpicas IL1B -511C>T / IL1B +3954C>T e IL1RN VNTR / IL1B -511C>T e a predisposio doena periodontal. De acordo com os nossos resultados podemos sugerir que, para a populao estudada, o polimorfismo IL1B +3954C>T interfere no desenvolvimento da periodontite crônica, enquanto a presena do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 pode ser considerado como indicador de risco para a periodontite agressiva. O presente estudo tambm nos permite sugerir que a ausncia de homozigose dos alelos 1 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T pode representar maior suscetibilidade periodontite crônica severa.

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O objetivo do presente estudo foi comparar a expresso de IL-1&#946;, IL-4, IL-8, interferon-&#947;, atividade de elastase e a composio do perfil microbiano subgengival antes e depois do tratamento periodontal no cirrgico em pacientes com doena peridontal crônica generalizada (PC) e agressiva generalizada (PA). Vinte pacientes com PC e quatorze com PA foram avaliados. Dados clnicos, fluido gengival e biofilme subgengival foram analisados na visita inicial (VI) e 3 meses (3M) aps o tratamento periodontal no cirrgico. Amostras de fluido gengival (FG) foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-4, IL-8 e INF-&#947; foram medidos, utilizando um tipo de imunoensaio multiplexado (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. Na avaliao de 3 meses aps terapia periodontal foi encontrado melhora significativa para todos os parmetros clnicos em ambos os grupos. Foram encontradas redues significativas na atividade de elastase nos stios rasos e profundos dos pacientes do grupo PA e nos stios profundos do grupo PC, tambm foi achado um aumento significativo de INF-&#947; nos stios rasos do grupo PA. Os dados microbiolgicos, mostraram redues significativas para os nveis dos membros do complexo vermelho (P. gingivalis, T. forsythia, T.denticola), e para as espcies E.nodatum e P.micra no grupo PC. No grupo PA, ocorreram redues significativas no nveis de P. gingivalis, T. forsythia, Fusobacterium nucleatum ss polymorphum e Fusobacterium periodonticum. Quando as respostas clnica e imunolgica 3M aps terapia foram comparadas entre os grupos, apenas diferenas sutis foram observadas. Nenhuma diferena microbiolgica foi encontrada entre os grupos aps a terapia. Em concluso, os achados suportam nossa hiptese de que as periodontites cronica e agressiva respondem de forma semelhante ao tratamento periodontal nao cirrgico.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnóstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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Esta pesquisa objetivou compreender como se do as prticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de cncer no cotidiano dos servios de sade. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercusses nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao cncer, patologia que traz consigo metforas ligadas morte, sofrimento e dor. Ao dar incio busca pelos servios de sade, os sujeitos se deparam com uma srie de entraves que podem no proporcionar alvio, no suprindo as necessidades que essa nova condio impe. Encontramos, em muitos momentos, prticas que negam o carter subjetivo da experincia da doena, no valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetria metodolgica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doena desde a descoberta at o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informaes contidas nos pronturios mdicos, bem como por observaes obtidas no momento da interao. O local de realizao da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Cear. As entrevistas foram realizadas no servio de oncologia clnica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no servio. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A anlise dos dados se deu aps imerso no material emprico, posteriormente materializado nas transcries das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que j tnhamos disponvel, surgindo da as categorias empricas. Dividimos as categorias em duas dimenses, a do sujeito e a da rede de servios de sade. Ao final da anlise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudana. Foi possvel confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construo do sentido sobre sua doena e das prticas teraputicas. A doena produz mudanas no sujeito, e os fora a ressignificarem sua rotina e hbitos de vida. Foi possvel observar que o encontro com os servios de sade tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a sade rdua: pela demora na confirmao do diagnóstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que esto fazendo. Os sujeitos tm descoberto a doena quando esta se encontra avanada. A importncia do dilogo, da escuta, da percepo do que o outro necessita importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de cncer se faz urgente.

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A angiotensina (Ang) II e aldosterona induzem hipertenso arterial por mecanismos em parte mediados pela imunidade adaptativa, envolvendo linfcitos T auxiliares respondedores (Tresp). Os linfcitos T reguladores (Treg) so capazes de suprimir os efeitos prinflamatrios do sistema imune. O presente estudo avaliou se a transferncia adotiva de Treg capaz de prevenir a hipertenso e a leso vascular induzidas pela Ang II ou pela aldosterona, em dois protocolos distintos. No protocolo com Ang II, camundongos machos C57BL/6 sofreram a injeo endovenosa de Treg ou Tresp, sendo depois infundidos com Ang II (1&#956;g/kg/min), ou salina (grupo controle) por 14 dias. No protocolo com aldosterona, um outro conjunto de animais sofreu injees de Treg ou Tresp, sendo depois infundido com aldosterona (600&#956;g/kg/d) ou salina (grupo controle), pelo mesmo intervalo de tempo. O grupo tratado com aldosterona recebeu salina 1% na gua. Tanto o grupo Ang II como aldosterona apresentaram elevao da presso arterial sistlica (43% e 31% respectivamente), da atividade da NADPH oxidase na aorta (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) e no corao (1,8 e 2,4 vezes, respectivamente) e uma reduo da resposta vasodilatadora acetilcolina (de 70% e 56%, respectivamente), quando comparados com os respectivos controles (P<0,05). Adicionalmente, a administrao de Ang II proporcionou um aumento rigidez vascular (P<0,001), na expresso de VCAM-1 nas artrias mesentricas (P<0,05), na infiltrao artica de macrfagos e linfcitos T (P<0,001) e nos nveis plasmticos das citocinas inflamatrias interferon (INF)-&#947;, interleucina (IL)-6, Tumor necrosis factor (TNF)-&#945; e IL-10 (P<0,05). Ang II causou uma queda de 43% no nmero de clulas Foxp3+ no crtex renal, enquanto que a transferncia adotiva de Treg aumentou as clulas Foxp3+ em duas vezes em comparao com o controle. A administrao de Treg preveniu o remodelamento vascular induzido pela aldosterona, observado na relao mdia/lmen e na rea transversal da mdia das artrias mesentricas (P<0,05). Todos os parmetros acima foram prevenidos com a administrao de Treg, mas no de Tresp. Estes resultados demonstram que Treg so capazes de impedir a leso vascular e a hipertenso mediadas por Ang II ou por aldosterona, em parte atravs de aes antiinflamatrias. Em concluso, uma abordagem imuno-modulatria pode prevenir o aumento da presso arterial, o estresse oxidativo vascular, a inflamao e a disfuno endotelial induzidos por Ang II ou aldosterona.

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Esta dissertao uma etnografia realizada em trs festas fetichistas/sadomasoquistas (autodenominadas BDSM), abertas ao pblico em geral, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro. Meu objetivo foi investigar este tipo de sociabilidade, tendo como foco dois importantes temas das Cincias Sociais: festas e sexualidade. A reviso terica e a anlise do material de campo buscam o dilogo com estes temas atravs de uma reflexo sobre identidade e gnero.