268 resultados para Doenças vasculares Teses


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As sndromes mielodisplsicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displsica, citopenias e pelo risco de progresso para leucemia mielide aguda. O diagnstico baseia-se na clnica e nos achados citomorfolgicos da medula ssea (MO) e citogenticos. Na fase inicial ou quando a MO hipocelular o diagnstico difcil e a citogentica frequentemente normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD peditrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenças correlatas (LMA relacionada SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonoctica crnica: LMMC e leucemia mielomonoctica juvenil: LMMJ) em adultos e crianas, associando os dados clnicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as vrias linhagens medulares. No perodo compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianas) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianas). Todos os doentes realizaram mielograma, bipsia ssea, citogentica, citoqumica e estudo imunofenotpico. Segundo os critrios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianas 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianas com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianas. Na anlise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinao dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a anlise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associao da IMF aumentou a sensibilidade da anlise morfolgica na linhagem eritride de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianas; na linhagem granuloctica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianas. Nos moncitos, onde a morfologia no foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianas. Enquanto que na linhagem megacarioctica, no analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianas. Na populao de blastos foi expressiva a ausncia de precursores linfide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianas). Os resultados observados nas crianas com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em concluso, nossos resultados mostraram que a IMF um mtodo complementar ao diagnstico da SMD e doenças correlatas tanto em adultos quanto em crianas podendo contribuir para o reconhecimento rpido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnstica.

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As doenças infecto-parasitrias, ainda hoje, em pleno sculo XXI so responsveis por uma quantidade generosa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas delas so amplamente influenciadas pelas mudanas climticas que esto ocorrendo em todo o planeta fazendo com que sua incidncia e distribuio geogrfica aumentem. A dengue considerada a principal doena reemergente nos pases tropicais e subtropicais. A malria tem forte incidncia nos pases ao sul do deserto do Saara na frica, ocorrendo tambm em vrios pases da Amrica do Sul que possuem parte da regio Amaznica em seu territrio. Vrias doenças voltam a assolar a populao de vrios locais como as leishmanioses, a Doena de Lyme, erlichioses entre outras. Em maro de 2009 comeam a ocorrer os primeiros casos de uma nova doena inicialmente denominada Influenza suna, a qual, levou alguns indivduos a bito em Oaxaca, uma cidade mexicana localizada a 400 quilmetros da capital. Rapidamente, a doena se espalhou pelo pas e posteriormente, no comeo do ms de abril de 2009 j, existiam relatos de casos em vrios pases. O objetivo geral desta pesquisa verificar em que medida o cuidado de enfermagem realizado expressou um maior ou menor grau de controle do enfermeiro sobre seu trabalho, apontando para os potenciais riscos (biolgicos) de adoecimento e impactos negativos na sade deste trabalhador. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma abordagem quantitativa com desenho longitudinal e observacional, delineamento de pesquisa no experimental e carter descritivo. Foi feita a anlise observacional nas tendas quanto a sua infraestrutura e posteriormente foi passado um questionrio aos enfermeiros pautado em questes sobre o risco biolgico que estes estavam sendo submetidos. Faz-se necessrio que a cultura do improviso acabe e comece a se pensar em uma nova realidade: as doenças transmissveis so uma realidade, elas existem e h de ser feito um adequamento de tudo que esteja ligado rea de sade pensando em um novo contexto. imperioso que tanto as autoridades como os profissionais revejam e reflitam sobre o que aconteceu, para que os erros do passado possam ficar para trs e no se repitam.

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Na organizao do trabalho hospitalar h vrios determinantes que acarretam no desgaste psicofsico do trabalhador de enfermagem, mesmo com o discurso de que gostam da profisso e se sentem realizados em cuidar de pessoas enfermas, especialmente, no cuidado de clientes adoecidos com o HIV/Aids. A Psicodinmica do Trabalho uma cincia que possibilita analisar a configurao da organizao laboral, a qual comprovadamente incide na dimenso subjetiva do trabalhador, identificando o sofrimento psquico, o que potencializa o desenvolvimento de doenças mentais, entre elas a Sndrome de Burnout. Nesta perspectiva, o objeto deste estudo trata da organizao do trabalho na Unidade de Doena Infecto-Contagiosa, espao de cuidado de clientes com HIV/Aids e a ocorrncia de Burnout entre os trabalhadores de enfermagem que atuam neste espao laboral. A fim de apreender o objeto traaram-se trs objetivos: a) identificar a percepo dos trabalhadores acerca das caractersticas do trabalho de enfermagem no contexto da Unidade de Doena Infecto-Contagiosa, local de assistncia ao cliente portador do HIV/Aids; b) descrever as repercusses no processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem decorrente da assistncia ao cliente com HIV/AIDS; e c) analisar as repercusses do processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem com vistas identificao de situaes do aparecimento da Sndrome de Burnout. Para a realizao desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de carter descritivo e exploratrio. Os dados foram obtidos nos meses de maio a agosto de 2010, utilizando as seguintes fontes de coleta de informaes: a entrevista semi-estruturada e o formulrio Maslach Burnout Inventory. Optou-se por analisar as informaes atravs do Mtodo de Anlise Temtica de Contedo. Os resultados indicaram que o perfil do profissional de enfermagem era composto por trabalhadores do sexo feminino, que estavam na faixa etria entre 44 e 54 anos de idade, na grande maioria tcnicos de enfermagem com tempo mdio de 2 a 10 anos de trabalho com clientes HIV/Aids. Verificou-se tambm que havia discrepncias marcantes entre o trabalho prescrito e o real, o que acarretava sofrimento para o profissional de enfermagem. Constatou-se tambm que o sofrimento psquico resultava da vivncia cotidiana do processo de morte/morrer do cliente com HIV/Aids, pelo profissional de enfermagem. Alm disso, este sofrimento era determinado tambm pela precarizao das relaes e das condies de trabalho. Concluiu-se que havia vrios trabalhadores com fortes indcios de ocorrncia de Burnout, tanto porque a organizao do trabalho se configurava como incoerente e pouco racional como pelas caractersticas do processo de cuidar do cliente com HIV/Aids. Recomendam-se medidas que promovam a sade dos trabalhadores de enfermagem e previnam os agravos em seus processos sade-doena, tais como: a diminuio da carga emocional de trabalho, grupos de reflexo, ginstica laboral, entre outras. preciso haver conscientizao dos gestores, vontade poltica e estmulo da organizao laboral para que os trabalhadores participem.

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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenças crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenças, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na preveno e controle de agravos sade.

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A disfuno ertil (DE) tem alta prevalncia entre hipertensos e tem sido considerada marcador precoce de risco cardiovascular. A presena e gravidade da DE bem como a resposta clnica aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parecem depender da biodisponibilidade do xido ntrico (NO) endotelial e da extenso da doena aterosclertica. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta clnica da vardenafila usada em dois regimes teraputicos em hipertensos com DE vasculognica e sem doena cardiovascular maior, correlacionando a gravidade da DE e a eficcia da vardenafila com dados antropomtricos, laboratoriais, escore de risco cardiovascular e parmetros vasculares funcionais e estruturais. A resposta clnica vardenafila nos dois regimes foi avaliada conforme o percentual de respostas positivas questo 3 do Perfil do Encontro Sexual (PES3). Os parmetros vasculares considerados foram a espessura mdio-intimal (EMI) da cartida comum, a dilatao mediada pelo fluxo (DMF) da artria braquial e a dilatao nitrato-mediada (DNM). Foram includos 100 homens hipertensos com idade entre 50 e 70 anos, sendo 74 portadores de DE vasculognica e 26 com funo ertil normal que serviram de grupo controle. Nos pacientes com DE, o ndice de massa corporal, relao cintura-quadril, EMI da cartida, nveis sricos de triglicerdeos, colesterol total e LDL foram significativamente maiores que no grupo controle. Aps o uso de vardenafila on demand (fase 1), os pacientes com mais de 50% de respostas positivas ao PES3 ou 50% de respostas afirmativas e um incremento de 6 pontos ou mais em relao ao ndice Internacional de Funo Ertil (IIEF-FE) basal e/ou resposta positiva a Questo de Avaliao Global (QAG), foram considerados respondedores. O escore do IIEF-FE basal se correlacionou negativamente com a EMI da cartida (r=-0,48, P<0,001) e com o escore de Framingham (r= -0,41, P<0,001) no grupo com DE. Houve forte correlao positiva entre a resposta clnica vardenafila com a DMF (r= 0,70, P<0,001), que no se observou entre o sub-grupo de diabticos. Os 35 pacientes considerados no-respondedores na fase 1 foram randomizados e, em desenho duplo-cego, receberam vardenafila ou placebo diariamente durante cinco semanas, podendo usar 10 mg de vardenafila uma hora antes da atividade sexual (fase2). Houve resposta clnica positiva em 38,8% dos que receberam a vardenafila na fase 2 e esta resposta se correlacionou com a frequncia sexual (r= 0,68, P<0,01) e com o escore de Framingham (r= -0,65, P<0,01), com a EMI da cartida (r= -0,61, P=0,01) e com o LDL-colesterol (r= -0,64, P<0,01). A vardenafila foi bem tolerada em ambos os regimes teraputicos. Conclumos que nessa amostra de hipertensos, a gravidade da DE foi relacionada a parmetros vasculares estruturais (EMI), enquanto a resposta clnica vardenafila on demand foi mais diretamente dependente da funo vascular momentnea (DMF). Houve benefcio na utilizao de vardenafila diariamente com o objetivo de resgatar a eficcia do inibidor quanto melhora do desempenho sexual. A falta de eficcia clnica ao inibidor da PDE5 em ambos os regimes teraputicos pode servir como marcador clnico que identifica homens hipertensos com um risco cardiovascular aumentado.

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Diversas evidncias comprovam que a obesidade est associada a alteraes estruturais e funcionais do corao em modelos humanos e animais. Outros estudos recentes tambm demonstram que a obesidade humana est associada com alteraes na funo e na estrutura vascular, especialmente em grandes e mdias artrias. Estudos epidemiolgicos tm confirmado que a obesidade um fator de risco significativo para o aparecimento de proteinria e de doena renal terminal em uma populao normal. Com o objetivo de determinar as alteraes morfolgicas relacionadas ao remodelamento cardaco, vascular e renal em um modelo experimental de obesidade induzida pelo glutamato monossdico (MSG) e os efeitos da metformina sobre estes achados, foram estudados 25 ratos divididos em cinco grupos: controle com 16 e 22 semanas (CON-16 e CON-22); obeso com 16 e 22 semanas (MSG-16 e MSG-22) e obeso + metformina (MET-22) 300mg/Kg/dia por via oral. A caracterizao da resistncia insulina foi feita atravs da medida da insulina plasmtica e clculo do ndice de HOMA-IR. As anlises morfolgicas e quantificao do colgeno miocrdico foram feitos pelo sistema de imagem Image Pro Plus analysis. A presso arterial sistlica foi levemente maior no grupo MSG-22, adquirindo significncia estatstica quando comparada com o grupo MSG-16 (1222 vs 1082 mmHg, p<0,05). Por outro lado, o grupo MET-22 mostrou nveis mais baixos de presso arterial (1181 mmHg), sem alcanar diferena significativa. No grupo de animais obesos, foi observado aumento na relao mdia-lumen com 16 semanas (39,93,7 vs 30,22,0 %, p<0,05) e com 22 semanas (39,81,3 vs 29,51,2%, p<0,05), que foi reduzida com o uso da metformina (31,50,9%). O depsito de colgeno na rea perivascular no ventrculo esquerdo foi significativamente maior no grupo MSG-22 (1,390,06 vs 0,830,06 % no CON-22, p<0,01), sendo atenuado pela metformina (1,020,04%). No rim, a rea seccional transversa das arterolas intrarrenais foi semelhante entre os grupos (18,52,2 no CON-16; 19,93,7 no MSG-16; 18,93,1 no CON-22; 21,81,5 no MSG-22; 20,21,4 no MET-22). Foi observado aumento da rea glomerular no grupo MSG-22 (141,34,5 vs 129,50,5 m2), mas sem significncia estatstica. Em concluso, nos ratos com obesidade induzida pelo MSG, com resistncia insulina, as alteraes cardacas foram mais proeminentes do que as alteraes renais. No corao foram observados sinais de remodelamento vascular hipertrfico nas pequenas artrias intramiocrdicas e evidncias de fibrose miocrdica mais proeminente na rea perivascular, alteraes que foram, pelo menos parcialmente, atenuadas com o uso de metformina durante seis semanas, mostrando que esta droga pode ser benfica na preveno de complicaes cardacas, vasculares e renais associadas com a obesidade.

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As mudanas nos hbitos alimentares tm causado efeitos impressionantes na sade pblica, diretamente relacionados ao aumento da ingesto de refeies ricas em gorduras, principalmente gorduras saturadas. A principal consequncia desse consumo o estado prolongado e excessivo da lipemia ps-prandial (LPP), considerada um dos fatores relacionados s anormalidades metablicas e aos danos vasculares. O objetivo do estudo foiavaliar o efeito da sobrecarga lipdica na reatividade microvascular em mulheres obesas. Das 41 participantes deste estudo, 21 apresentavam o diagnstico de obesidade, com IMC de 32,41,6 kg/m2 (mdia SD) e idade 31,65 anos e 20 mulheres saudveis, com IMC de 21,91,7 kg/m2 e idade 27,25,5 anos. Aps a avaliao clnica e laboratorial, as participantes tiveram a microcirculao examinada por dois mtodos: a dinmica do leito periungueal, para avaliao da densidade capilar funcional (DCF), velocidade de deslocamento das hemcias no basal (VDH) e aps uma isquemia de 1 min (VDHmax) e tempo de reperfuso (TVDHmax). A segunda tcnica foi a do dorso do dedo para avaliao da DCF no repouso, durante a hiperemia reativa e aps ocluso venosa. Foi feita a coleta de sangue para avaliao do colesterol total (CT), triglicerdeos (TG), HDL-c e cidos graxos livres (AGL), glicose, insulina e viscosidade plasmtica em 30 e 50 rotaes por minuto (rpm). Tambm foram medidas a presso arterial sistlica (PAS), diastlica (PAD) e frequncia cardaca (FC). Aps essas anlises no repouso, todas as participantes receberam uma refeio rica em lipdios, e aps 30, 60, 120 e 180 minutos da ingesto da refeio, os exames de videocapilaroscopia e a coleta de sangue foram novamente realizados.As participantes com obesidade apresentaram, aps a sobrecarga lipdica, valores significativamente menores do que no jejum para: DCF basal do dorso do dedo (p=0,02); DCF durante hiperemia reativa (p=0,02), DCF ps-ocluso venosa (p=0,02), HDL-c (p<0,0001), LDL-C (p<0,0001) e AGL (p<0,0001) e valores elevados para: VDH (p<0,0001), VDHmax(p=0,003), TVDHmax (p=0,004), glicose (p<0,0001), insulina (p<0,001), CT (p=0,03), TG (p<0,0001) e FC (p=0,03). Alteraes na viscosidade no foram observadas no grupo OB aps a refeio quando comparado aos seus valores basais em 30 e 50 rpm (p=0,87 e p=0,42, respectivamente). A PAS foi elevada nas participantes OB aps a sobrecarga quando comparada s saudveis em todo tempo de estudo. Conclumos que alimentos ricos em lipdios podem aumentar ainda mais a disfuno microcirculatria e as alteraes metablicas j presentes em mulheres obesas.

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As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no mundo, e tm a hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) como uns dos seus principais fatores de risco. Sabidamente, a HAS e o DM2 so doenças frequentemente associadas. A escolha dos frmacos anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento de pacientes hipertensos diabticos tem como objetivo o controle da presso arterial, a reduo da morbimortalidade das complicaes macro e microvasculares. Alteraes na funo endotelial precedem as alteraes morfolgicas do vaso e contribuem para o desenvolvimento das complicaes macrovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a associao de alteraes vasculares funcionais com o uso de losartana ou anlodipino em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2. Foi realizado um estudo transversal com coleta de dados prospectiva. Os pacientes includos foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana da utilizao de losartana 100 mg/dia ou anlodipino 5 mg/dia, com aferio da PA, realizao de monitorizao ambulatorial da presso arterial e testes para avaliao de parmetros vasculares como tonometria de aplanao, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial. Foram includos 42 pacientes, 21 em cada grupo. A distribuio da amostra demonstrou uma predominncia do sexo feminino (71%) nos dois grupos e uma semelhana na idade mdia dos pacientes (54,06,9 anos, no grupo losartana e 54,94,5 anos, no grupo anlodipino). A mdia dos valores de presso arterial na sexta semana foram 15319/909 mmHg no grupo losartana e 14514/848 mmHg no grupo anlodipino, no havendo diferena estatstica entre os grupos. O augmentation index (AIx; 309% vs. 368%, p=0,025), assim como a augmentation pressure (166 mmHg vs. 208 mmHg, p=0,045) foram menores no grupo anlodipino do que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2, o tratamento com anlodipino em dose mdia comparado com losartana em dose mxima associou-se a menores nveis de presso arterial casual. Menores valores de AIx foram observados no grupo anlodipino, com um padro de reflexo da onda de pulso mais favorvel neste grupo. Os valores da VOP e DMF encontrados foram semelhantes nos dois grupos podendo sugerir influncias da losartana sobre os parmetros vasculares independentes do efeito pressrico.

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Este trabalho tem como objeto as trajetrias da medicina hipocrtica no pensamento mdico ocidental. Atravs da anlise bibliogrfica de textos e documentos, objetivou-se compreender como os conceitos de vida e do processo sade-doena, partindo de uma mesma raiz, foram se definindo em sistemas mdicos baseados em paradigmas distintos. Para tanto, inicialmente, procurou-se levantar e analisar o nascimento e desenvolvimento da medicina hipocrtica, com nfase em seu mtodo de observao clnica e em sua proposta teraputica. Em seguida, foi realizada a anlise do histrico e das dimenses das racionalidades mdicas homeopatia e biomedicina, avaliando o papel dos conceitos sobre physis, vida e vis medicatrix naturae em cada paradigma. Na abordagem dos referidos conceitos, Canguilhem e Jacob foram os principais apoios tericos. Concluses: para a medicina homeoptica, tal como para a medicina hipocrtica, o adoecer e o curar so processo de equilbrio e desequilbrio que fazem parte da vida do ser humano e, por isso, tambm considerados nico e individuais. Hahnemann criou uma teraputica baseada no reconhecimento da pessoa enferma como um indivduo nico, singular, dotado de capacidade automantenedora e autorrestauradora, levando em conta a ideia de natureza que se manifesta em singularidades plurais a cada momento e, portanto, a prescrio medicamentosa individualizada e mobilizadora da vis medicatrix naturae. A racionalidade mdica homeoptica compartilha dos conceitos hipocrticos tanto em sua doutrina, quanto nos seus sistemas diagnstico e teraputico. Apesar de a biomedicina ter em suas bases a medicina hipocrtica, ao se tornar uma cincia das doenças, no mais compartilhou dos conceitos hipocrticos que permitiriam uma abordagem de sade positiva e de um enfoque teraputico baseado no sujeito como um ser nico. A homeopatia afirma uma medicina que tem como categoria central de seu paradigma a categoria sade e no a doena, consideradas fenmenos da vida. A vida, assim valorizada, se colocaria no caminho da Grande Sade, afirmando-se em seu potencial criativo e capaz de transmutar valores.

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A poluio do ar um problema de sade pblica nas grandes cidades, no Brasil e no mundo. As principais fontes de contaminao so as emisses dos veculos automotores, indstrias, usinas de energia, e as atividades humanas em geral, como a agricultura. Os objetivos deste estudo foram investigar as associaes de curto prazo entre os nveis de material particulado (PM10) e internaes de crianas e idosos, devido a problemas respiratrios ou cardiovasculares em uma regio ao leste do Rio de Janeiro cidade, conhecida como Grande Tijuca. Uma associao entre PM10 e os resultados obtidos sobre a populao sensvel foi encontrada na rea de estudo.

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O objetivo desta tese foi identificar e caracterizar reas com altas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatrio (DAC) e seus dois principais subgrupos de causas: as doenças isqumicas do corao (DIC) e as doenças cerebrovasculares (DCV), entre os anos de 2008 e 2012 na rea de influncia do complexo petroqumico do estado do Rio de Janeiro COMPERJ, por meio de mtodos estatsticos e sistemas de informaes geogrficas (SIG). Os resultados da investigao so apresentados na forma de dois manuscritos. O primeiro objetivou descrever o perfil da distribuio espacial da mortalidade por (DAC), caracterizar e predizer territrios com maior risco de morte por esta causa, com base em classificao das unidades espaciais por indicador de qualidade urbana (IQUmod). A anlise multivariada foi realizada por meio do mtodo conhecido como rvore de deciso e regresso, baseado em algoritmo CART para a obteno do modelo preditivo para UVLs com diferentes riscos de mortalidade por DAC. O modelo desenvolvido foi capaz de discriminar sete conjuntos de UVLs, com diferentes taxas mdias de mortalidades. O subconjunto que apresenta a maior taxa mdia (1037/100 mil hab.) apresenta 3 UVLs com mais de 75% de seus domiclios com abastecimento de gua inadequado e valor de IQUmod acima de 0.6. Conclui-se que na rea de influncia do COMPERJ existem reas onde a mortalidade por DAC se apresenta com maior magnitude e que a identificao dessas reas pode auxiliar na elaborao, diagnstico, preveno e planejamento de aes de sade direcionadas aos grupos mais susceptveis. O segundo manuscrito teve por objetivo descrever o perfil da distribuio espacial da mortalidade por DIC e DCV em relao ao contexto socioambiental segundo reas geogrficas. O modelo de regresso linear de Poisson com parmetro de estimao via quasi-verossimilhana foi usado para verificar associao entre as variveis. Foram identificados como fatores de risco para mortalidade por DIC e DCV a varivel relativa a melhor renda e maior distncia entre domiclios e unidades de sade; a proporo de domiclios em ruas pavimentadas aparece como fator de proteo. A distribuio espacial e as associaes encontradas entre os desfechos e preditores sugerem que as populaes residentes em localidades mais afastadas dos centros urbanos apresentam maiores taxas de mortalidade por DIC e DCV e que isto pode estar relacionado a contextos rurais de localizao das residncias e a distncia geogrfica destas populaes aos servios de sade. Aponta-se para a necessidade de desenvolvimento de aes que propiciem maior amplitude no atendimento em sade, no intuito da reduo de eventos cardiovasculares mrbidos incidentes naquelas populaes.

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Trata-se de um estudo de carter descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Este estudo transversal de base populacional possui como populao de estudo enfermeiros trabalhadores de um hospital universitrio do Estado do Rio de Janeiro. Possui como objetivo primrio do estudo estimar a magnitude da associao entre as atividades profissionais dos enfermeiros e os fatores de risco para doenças cardiovasculares, e como objetivos secundrios descrever o perfil demogrfico e profissional dos enfermeiros do estudo; correlacionar a presena dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o tipo de atividade desenvolvida; e estabelecer a relao dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o nvel de estresse dos enfermeiros. Selecionou-se para o estudo um total de 61 participantes. Os sujeitos foram acessados atravs de suas chefias imediatas e pela chefia geral de Enfermagem do hospital, que se dispusera a ajudar nesse contato. Listas com os nomes e setores foram disponibilizadas e os contatos assim foram realizados. As variveis que foram analisadas no estudo so do tipo sociodemogrficas, variveis laborais e variveis relacionadas aos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Foi utilizado um questionrio estruturado para a avaliao de variveis socioeconmicas; variveis sobre conhecimento da hipertenso, diabetes, dislipidemia, tabagismo, etilismo e atividade fsica; aferies sobre peso, altura e presso arterial; informaes sobre o trabalho. Para a avaliao de estresse no trabalho foi utilizada a Escala Bianchi de Estresse.. Aps anlises estatsticas secundrias, a mensurao do Escore Bianchi de Estresse e Escore de Risco Global para doenças cardiovasculares, foi identificado que as variveis estatisticamente significativas associadas ao risco cardiovascular foram sexo, idade e o grupo de estresse (baixo e mdio). Com a regresso logstica foi possvel identificar o tamanho da associao. O sexo masculino possui a chance de apresentar risco cardiovascular 5,66 vezes maior que o sexo feminino. A faixa etria entre 40 e 59 anos apresenta um risco cardiovascular 4,37 vezes maior que a faixa etria entre 20 e 39 anos. Os sujeitos com Escore de Bianchi de Estresse (EBS) classificados como Mdio apresentam risco cardiovascular 6,63 vezes maior do que quem tem EBS baixo. A associao entre estresse e risco cardiovascular foi de 3,23. Concluiu-se que o existe uma ntida associao entre estresse, avaliado pelo Escore Bianchi de Estresse e aumento do risco cardiovascular global, atravs da ER Global. Os profissionais que trabalham em setores fechados apresentam um maior risco cardiovascular global. Os enfermeiros conhecem os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Paradoxalmente encontramos que os enfermeiros que possuem apenas um emprego apresentam um risco global intermedirio. Os profissionais homens, em nosso estudo, apresentam um risco cardiovascular global maior que as mulheres.

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As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte nos pases ocidentais. Dentre essas doenças, a aterosclerose que mais se destaca, sendo caracterizada pelo acmulo de clulas musculares lisas vasculares (CMLV). O efeito patolgico das CMLV em resposta a diferentes estmulos pode acarretar em disfunes nestas clulas. notvel que a aterosclerose ocorra principalmente em vasos sinuosos onde ocorre um forte turbilhonamento do fluxo sanguneo, que pode acarretar em hemlise e, consequentemente, acmulo de heme livre. Alm disso, no processo de aterognese as molculas de adeso, principalmente integrinas, so de crucial importncia durante a resposta de CMLV. Nesse trabalho nosso objetivo inicial foi avaliar o efeito do heme livre nas funes de CMLV, bem como os mecanismos moleculares por trs desses efeitos. Em uma segunda parte, investigamos o envolvimento da integrina &#945;11 no efeito da Angiotensina II (Ang II) em CMLV. Ns observamos que o heme livre capaz de induzir a proliferao e migrao de CMLV via espcies reativas de oxignio (ERO) provenientes da NADPHoxidase (NADPHox). Adicionalmente vimos que o heme ativa vias de sinalizao redox-sensveis relacionadas proliferao celular, como MAPKinases e o fator de transcrio NF&#954;B. Tambm observamos que h uma ligao entre a NADPHox e o sistema heme oxigenase (HO), uma vez que o heme induz a expresso de HO-1 e o pr-tratamento das CMLV com inibidores de HO levam ao aumento tanto o efeito proliferao quanto a induo de ERO promovidas pelo heme. Alm disso, vimos que o efeito contra-regulatrio promovido pela HO ocorre devido as metabolites do heme: biliverdina, bilirrubina e monxido de carbono. Por ltimo, quando bloqueamos tanto a NADPHox quanto o sistema HO o heme no teve efeito algum na proliferao de CMLV. Em um segundo estudo, observamos que o efeito da Ang II sobre a migrao de CMLV foi inibido quando as clulas foram pr-tratadas com o ligante da integrina &#945;11, a desintegrina Obtustatina. A seguir observamos que o efeito da Ang II na ativao de FAK e na colocalizao actina-ILK dependente da integrina &#945;11, que possivelmente ativa PKC&#945;, uma vez que vimos que a produo de ERO induzida por Ang II foi inibida pela Obtustatina. Vimos que a induo da expresso de ILK por Ang II em CMLV dependente da integrina &#945;11 e tambm observamos que a Obtustatina inibibiu o desacoplamento de ILK da FAK, uma vez que a Obtustatina bloqueou a fosforilao de FAK induzida por Ang II (processo crucial para o desacoplamento da ILK). Ns tambm observamos que a Ang II induz, via integrina &#945;11, a fosforilao de AKT e a diminuio da expresso de p21, provavelmente via ILK. Corroborando estes dados, ns mostramos que o pr-tratamento com Obtustatina induziu um estacionamento na fase G0 e diminuio da proliferao de CMLV tratadas com Ang II. Portanto, mostramos nesse trabalho que o heme livre induz a ativao de CML via NADPHox, que elegantemente contra-regulado pelo sistema HO. Alm disso, sugerimos que a integrina &#945;11 pode ser um importante alvo molecular para o desenvolvimento de intervenes mais efetivas para a aterosclerose.

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Os efeitos das temperaturas elevadas na sade humana representam um problema de grande magnitude na sade pblica. A temperatura atmosfrica e a poluio do ar so fatores de risco para as doenças crnicas no transmissveis, em particular as doenças isqumicas do corao. O estudo teve como objetivo analisar a associao entre a temperatura atmosfrica e internaes hospitalares por doenças cardacas isqumicas no municpio do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2013. Utilizaram-se modelos de sries temporais, via modelos aditivos generalizados, em regresso de Poisson, para testar a hiptese de associao. Como variveis de controle de confuso foram utilizadas as concentraes de poluentes atmosfricos (oznio e material particulado) e umidade relativa o ar; utilizou-se mtodo de defasagem simples e distribuda para avaliar o impacto da variao de 1oC nas internaes hospitalares dirias. No modelo de defasagem simples foram encontradas associaes estatisticamente significativas para as internaes por DIC no dia concorrente a exposio ao calor, tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. No modelo de defasagem distribuda polinomial, essa associao foi observada com 1 e 2 dias de defasagem e no efeito acumulado tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. Ao estratificarmos por faixa etria, as associaes para as internaes por DIC e exposio ao calor no foram estatisticamente significativas no modelo de defasagem simples para as temperaturas mdia e mxima. Em contrapartida, no modelo de defasagem distribuda polinomial, a correlao entre internaes por DIC e exposio ao calor foi observada na faixa de 30 a 60 anos no efeito acumulado para a temperatura mdia; e com defasagem de 1 e 2 dias para 60 anos ou mais de idade para a temperatura mdia. Estes resultados sugerem associao positiva entre as internaes hospitalares por doena cardaca isqumica e temperatura na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados do presente estudo fornecem informaes para o planejamento de investimentos de reas urbanas climatizadas e para a preparao dos hospitais para receber emergncias relacionadas aos efeitos de calor que uma das consequncias mais importantes das mudanas climticas.

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O presente trabalho busca analisar o problema da falta de produo de novas pesquisas e medicamentos para doenças negligenciadas. Doenças negligenciadas sero consideradas aqui como aquelas doenças que atingem a parcela da populao mundial mais pobre, no recebendo combate adequado por parte do Estado e da indstria farmacutica para a produo de novas pesquisas e drogas. Nesse contexto, a Organizao Mundial da Sade prope para superar a falta de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos destinados ao combate de doenças consideradas negligenciadas, alm de incentivos fiscais e financiamento pblico e privado no processo de produo de novas drogas, o reforo nos direitos de propriedade intelectual. O grande problema que o reforo no sistema da propriedade intelectual no significa, necessariamente, maior fluxo de inovao. Nesses termos, o objetivo do presente trabalho demonstrar que a garantia do direito sade da populao que sofre de doenças negligenciadas no passa apenas por alteraes no sistema de propriedade intelectual. Como tais doenças caracterizam-se por gerar excluso social e tratamento atravs de medicamentos arcaicos, dolorosos e desumanos, a falta de pesquisas e de medicamentos para tais doenças tem forte relao com o fato de no se reconhecer como seres humanos as pessoas que sofrem deste mal. Assim, atravs de uma metodologia cientfica de anlise de contedo, o presente trabalho buscar analisar criticamente novos mecanismos colaborativos e cooperativos criados a partir da percepo da necessidade de se alterar um quadro injusto de excluso social para a superao do problema da falta de pesquisa e produo de frmacos para doenças negligenciadas.