141 resultados para Doença periodontal Tratamento


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O nosso objetivo foi mensurar os nveis de Interleucina-6 (IL-6) no fluido gengival de pacientes com periodontite e doença inflamatria intestinal (DII), comparando-os com pacientes sistemicamente saudveis, com periodontite. Como objetivo secundrio ser avaliada a IL-6 no soro desses pacientes. Foram selecionados 15 pacientes com doença de Crohn (DC, idade mdia 38.2, DP 11.4 anos), 15 com retrocolite ulcerativa idioptica (RCUI, 45.0 10.5 anos) e 15 pacientes saudveis (C, 42.1 7.8 anos). A Profundidade de bolsa (PB), nvel de insero clnica (NI), presena de placa e de sangramento a sondagem foram avaliados em seis stios por dente. O fluido gengival foi coletado de quatro stios com periodontite (PP: PB ≥ 5mm, NI ≥ 3mm) e quatro stios com gengivite (GP: PB ≤ 3mm e NI≤ 1mm), em dentes diferentes, com pontas de papel absorvente pr-fabricadas. O soro destes pacientes tambm foi coletado. A anlise da IL-6 foi realizada pelo LUMINEX. A quantidade total e concentrao da IL-6 estavam significantemente maiores no fluido gengival dos stios PP do grupo RCUI quando comparados aos stios PP do grupo controle (p=0.028; p=0.044, respectivamente). O grupo DC apresentou a quantidade total de IL-6 significantemente maior no stio PP do que no GP (p=0.028). J no soro, a IL-6 no diferiu entre os grupos. Sendo assim, pode-se concluir que os indivduos com retrocolite ulcerativa idioptica apresentavam nveis mais altos de IL-6 nos stios com periodontite, o que pode indicar um importante papel dessa citocina no estabelecimento e progresso da doença periodontal nesses pacientes.

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O objetivo desse trabalho foi determinar a prevalncia, extenso e severidade da periodontite crnica em pacientes com cncer de boca e/ou orofaringe e verificar se essa forma de doença periodontal indicadora de risco para essas neoplasias. Trinta e cinco pacientes com cncer de boca e/ou orofaringe, atendidos no Instituto Nacional de Cncer (INCA) e 40 pacientes e/ou acompanhantes do ambulatrio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no portadores de neoplasias de boca e/ou orofaringe, foram avaliados por meio de anamnese, exame periodontal e ndice de dentes cariados perdidos e obturados (CPOD). A populao estudada foi formada predominante por indivduos do sexo masculino, da raa branca, casados, que cursaram at o ensino fundamental e possuam renda familiar de at 6 salrios mnimos. No houve diferena estatstica significante para esses parmetros entre os grupos. No grupo caso havia significativamente mais pacientes fumantes e que ingeriam mais bebidas alcolicas. Pacientes do grupo controle praticavam mais exerccios fsicos e tinham o ndice de massa corporal (IMC) significantemente mais elevado. O consumo de frutas, legumes e vegetais foi maior para o grupo controle (p>0,05), enquanto o consumo de carne vermelha foi maior no grupo caso (p>0,05). O histrico de casos de cncer na famlia era baixo em ambos os grupos. O grupo caso apresentou mais stios com placa e sangramento a sondagem e menos stios com sangramento gengival. Somente o ndice de placa teve diferena estatisticamente significante. O nmero de dentes presentes era significantemente menor no grupo caso embora no houvesse diferena estatstica significante entre os grupos para o ndice CPOD. As mdias de profundidade de bolsa a sondagem (PBS) e nvel de insero clnica (NIC) foram significantemente maiores para o grupo caso. A prevalncia da periodontite crnica generalizada foi de 100% nos pacientes com cncer de boca e ou orofaringe. Oitenta e nove por cento dos pacientes do grupo caso apresentaram periodontite crnica severa. A extenso ou a severidade da periodontite crnica permaneceram indicadores de risco para o cncer de boca e/ou orofaringe independentes mesmo aps os ajustes para fatores de confuso, lcool e fumo.

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O tecido adiposo um grande reservatrio de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissoa leptina, a resistina e a adiponectina,que esto presentes em processos inflamatrios e podem estar diretamente ligadas doença periodontal. Os cidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentraes de leptina, resistina e adiponectina e de cido docosahexaenoico (DHA), cido docosapentaenoico(DPA), cido eicosapentaenoico(EPA) e cido araquidnico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crnica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundrio, avaliar a razo entreessas substncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudveis com periodontite crnica generalizada (grupo teste, idade mdia: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade mdia 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parmetros mdicos e periodontais e amostras sanguneas foram coletadas. As concentraesno soro de cidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo mtodo multiensaio multiplex. Ascomparaes entre as variveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlaes pelo teste de Spearman. No houve diferena significante entre os nveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos nveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferena significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razes entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. No houve correlao entre as adipocinas e os parmetros clnicos analisados e entre os nveis de adipocinas e cidos graxos. Conclumos que aperiodontite crnica generalizada apresenta diferenas significativamente maiores nos nveis dos cidos graxos quando comparada gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendncia a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razes sugerem uma menor proporo de resistina e adiponectina em relao aos cidos graxos na periodontite.

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Diabetes mellitus e doenças periodontais so altamente prevalentes na populao mundial. Doenças periodontais (DPs) compreendem um grupo de condies crnicas inflamatrias induzidas por microorganismos que levam inflamao gengival, destruio tecidual periodontal e perda ssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metablicas associadas intolerncia glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possvel relao entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genticos de um nico nucleotdeo (SNPs) tm sido estudados em diversas doenças. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbao da resposta inflamatria frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalncia de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na regio promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importncia para a doença periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constitudo por diabticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivduos no diabticos (ND, n=73). Para as anlises dos polimorfismos genticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parmetros clnicos e demogrficos foram avaliados: percentual de stios com profundidade de bolsa &#61619; 6,0 mm (%PBS&#61619;6,0 mm); ndice gengival (IG); perda ssea radiogrfica (POR); fumo; durao do diabetes ; idade; ndice de massa corprea (IMC), n&#61616; de internaes e n&#61616; de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregao bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Aps a extrao do DNA genmico e amplificao da regio genmica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A anlise dos produtos de digesto foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A anlise estatstica das freqncias allica e genotpica juntamente com os dados clnicos e epidemiolgicos entre os 2 grupos foi feita atravs do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princpio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqncias genotpicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequncia do alelo T no grupo diabtico (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. No foi possvel encontrar uma relao entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presena de periodontite em diabticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) presena do diabetes tipo I.

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Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) uma bactria associada Periodontite Agressiva (PA). Ela invade tecidos moles, com ocorrncia de lisogenia e bacterifagos presentes em at 69% das subespcies. Estudos in vitro sugerem que a induo do bacterifago (Aa17) ocorre numa co-cultura de Aa lisognico com fibroblastos humanos. Se esta interao ocorre in vivo, com liberao do vrus, uma reao imunolgica contra o Aa17 aconteceria. O objetivo deste estudo constatar se anticorpos (AC) contra protenas do Aa17 existem e esto associados doença periodontal. Um objetivo adicional foi testar a resposta de AC contra os sorotipos do Aa. 52 indivduos participaram: 31 com PA, 5 com Periodontite Crnica (PC) e 16 com Periodonto Saudvel (PS). Soro foi coletado aps a classificao clnica. As protenas do Aa17 foram obtidas de preparaes purificadas. As subespcies do Aa utilizadas para amostras de protenas atravs de sonicao foram: 43717(American Tissue Culture Collection - ATCC) sorotipo A, 43718 (ATCC) sorotipo B, 33384 (ATCC) sorotipo C, IDH781 sorotipo D, NJ9500 sorotipo E and CU1000 sorotipo F. As protenas foram separadas em gis de poliacrilamida e transferidas para membranas de nitrocelulose. As reaes de Western-blotting ocorreram com o AC primrio sendo o soro de cada indivduo. Todas as membranas foram lidas pelo sistema Odyssey que captura sinais no AC secundrio (antihumano). A resposta de AC contra ao menos uma protena do Aa17, assim como pelo menos um sorotipo do Aa foi observado em todos, com exceo de dois indivduos (com PS), participantes. Um indivduo do grupo PC e trs do PA tiveram resposta de AC contra alguns, mas no todos os sorotipos do Aa. A resposta de AC contra todos os sorotipos foi o achado mais comum nos grupos PA (28/31), PS (14/16) e PC (4/5). A resposta de AC contra o complexo de protenas do Aa17 foi observado em 7 indivduos com PA, 2 com PC e 6 com PS. A presena de AC contra qualquer protena do Aa17 tem significncia estatstica (p= 0,044), assim como a resposta de AC contra o sorotipo C (p= 0,044). Reaes intensas foram vistas quando o soro reagiu contra protenas do sorotipo C; em alguns casos um sinal to forte que cobriu a maioria da faixa. Essa resposta intensa esteve presente em 17, 3 e 1 dos indivduos com PA, PC e PS e tem significncia estatstica entre os grupos PA e PS (p= 0,001). A resposta de AC contra uma protena do Aa17 ou seu complexo foi observado em todos os grupos. Esse achado sugere que a induo in vitro do Aa17 poderia tambm ocorrer in vivo, embora no sendo necessariamente associada periodontite. A resposta de AC contra vrios sorotipos do Aa foi um achado comum e no associado com a doença. Entretanto, a presena e a intensidade da resposta de AC contra o sorotipo C est associada PA.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doença Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doença. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doença Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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O objetivo do presente estudo foi comparar a expresso de IL-1&#946;, IL-4, IL-8, interferon-&#947;, atividade de elastase e a composio do perfil microbiano subgengival antes e depois do tratamento periodontal no cirrgico em pacientes com doença peridontal crnica generalizada (PC) e agressiva generalizada (PA). Vinte pacientes com PC e quatorze com PA foram avaliados. Dados clnicos, fluido gengival e biofilme subgengival foram analisados na visita inicial (VI) e 3 meses (3M) aps o tratamento periodontal no cirrgico. Amostras de fluido gengival (FG) foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-4, IL-8 e INF-&#947; foram medidos, utilizando um tipo de imunoensaio multiplexado (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. Na avaliao de 3 meses aps terapia periodontal foi encontrado melhora significativa para todos os parmetros clnicos em ambos os grupos. Foram encontradas redues significativas na atividade de elastase nos stios rasos e profundos dos pacientes do grupo PA e nos stios profundos do grupo PC, tambm foi achado um aumento significativo de INF-&#947; nos stios rasos do grupo PA. Os dados microbiolgicos, mostraram redues significativas para os nveis dos membros do complexo vermelho (P. gingivalis, T. forsythia, T.denticola), e para as espcies E.nodatum e P.micra no grupo PC. No grupo PA, ocorreram redues significativas no nveis de P. gingivalis, T. forsythia, Fusobacterium nucleatum ss polymorphum e Fusobacterium periodonticum. Quando as respostas clnica e imunolgica 3M aps terapia foram comparadas entre os grupos, apenas diferenas sutis foram observadas. Nenhuma diferena microbiolgica foi encontrada entre os grupos aps a terapia. Em concluso, os achados suportam nossa hiptese de que as periodontites cronica e agressiva respondem de forma semelhante ao tratamento periodontal nao cirrgico.

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Estudos publicados nas duas ltimas dcadas sugerem um aumento do risco de doença cardiovascular (DCV) em pacientes com periodontite, mas os mecanismos fisiopatolgicos dessa associao ainda no esto completamente esclarecidos. Uma vez que foi demonstrado aumento da ativao plaquetria e do estresse oxidativo na periodontite, o objetivo do presente estudo foi investigar a via L-arginina-xido ntrico (NO)- guanosina monofosfato cclica (GMPc) e parmetros de estresse oxidativo em plaquetas de pacientes com periodontite, bem como avaliar o efeito do tratamento periodontal no-cirrgico nessas variveis. Um total de 10 pacientes sem periodontite (periodontalmente saudveis ou com gengivite) e 10 pacientes com periodontite participaram do estudo. A avaliao clnica, laboratorial e experimental foi realizada no incio do estudo e 90 dias aps realizao da terapia periodontal bsica (grupo periodontite). A avaliao clnica periodontal incluiu registros de: profundidade de bolsa sondagem (PBS), nvel de insero (NIC), percentual de placa e percentual de sangramento sondagem. Os seguintes experimentos foram realizados: influxo de L-arginina; atividade e expresso das enzimas xido ntrico sintase e da arginase; expresso das enzimas guanilato ciclase solvel e fosfodiesterase 5; determinao dos nveis intraplaquetrios de GMPc; agregao plaquetria; avaliao do estresse oxidativo (atividade oxidante total, atividade das enzimas antioxidantes catalase e da superxido dismutase - SOD); medio dos nveis de protena C reativa (CRP) e de fibrinognio. Os resultados obtidos no incio do estudo demonstraram ativao do influxo de L-arginina em plaquetas via sistema y+L nos pacientes com periodontite, bem como concentraes intraplaquetrias de GMPc diminudas e aumento sistmico da CRP. Aps o tratamento periodontal, observou-se reduo do percentual de stios com PBS &#8805; 6 mm, NIC 4-5 mm e NIC &#8805; 6 mm, aumento nos nveis de GMPc, para nveis comparveis aos dos pacientes sem periodontite, acompanhado por uma maior atividade das enzimas antioxidantes SOD e catalase. Os demais parmetros avaliados no apresentaram alteraes significativas tanto pr- quanto ps-tratamento. Esses resultados considerados em conjunto sugerem uma menor biodisponibilidade de NO em plaquetas na periodontite e que o tratamento periodontal no-cirrgico foi capaz de reverter este quadro por um aumento das defesas antioxidantes. Portanto, alteraes na via L-arginina-NO-GMPc e no estresse oxidativo podem levar disfuno plaquetria, que poderia contribuir para um maior risco de DCV nos pacientes com periodontite.

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O objetivo foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre a progresso da disfuno renal e marcadores sorolgicos metablicos (albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doença Renal Crnica (DRC) e periodontite crnica. Cinquenta e sete pacientes com DRC na pr-dilise com periodontite crnica foram avaliados 90 dias e 29 pacientes foram avaliados 180 dias aps a terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de placa (IP), sangramento a sondagem (SS), profundidade de Bolsa Sondagem (PBS) e nvel de Insero Sondagem (NIS). Os parmetros laboratoriais Taxa Filtrao Glomerular (TFG) e nveis sricos de creatinina (mg/dl), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia 0 e 90 e 180 dias aps o tratamento periodontal. TFG foi avaliada atravs da equao Modification of Diet in Renal Disease (MDRD). Noventa dias aps o tratamento periodontal (n=57), todos os parmetros clnicos periodontais apresentaram uma melhora estatisticamente significante (p<0.05). Houve uma melhora estatisticamente significante (p<0.05) nos valores da mediana (intervalo interquartil) da TFG de 36,2 ml/min (24) no dia 0 para 37,5 ml/min (24) aos 90 dias. Aps 180 dias do tratamento periodontal (n=29), observou-se melhora dos percentuais mdios dos parmetros clnicos periodontais (p<0.05). A mediana (intervalo interquartil) da TFG foi de 36,2 ml/min (27,3) no dia 0 e 39,4 ml/min (27,9) no dia 180 (p<0.05). No houve diferena estatisticamente significante nos valores antes e aps o tratamento periodontal nos nveis sricos de creatinina, albumina, colesterol, triglicerdeos e colesterol, tanto aos 90 quanto aos 180 dias aps o tratamento periodontal. Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a TFG melhoraram significantemente. Apesar da progresso da funo renal ser resultado de fatores multifatoriais, o tratamento periodontal pode ser benfico no curso da DRC.

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O objetivo do estudo foi mensurar as alteraes na quantidade do volume de fluido gengival (FG) dos dentes submetidos movimentao ortodntica, em adultos com periodontite crnica na fase de manuteno periodontal. O FG foi coletado com uma tira de papel absorvente padro das reas de presso dos dentes de 10 pacientes (sete homens e trs mulheres) e medido em microlitro no Periotron em seis dias distintos (dia -7, dia 0, dia 1, dia 7, dia 14 e dia 21). Os pacientes foram submetidos a um rigoroso programa de controle de placa. O teste de Wilcoxon foi aplicado para comparar os dados obtidos. Os resultados mostraram que o controle de placa efetivo baixou a quantidade de FG do dia -7 para o dia 0, e em seguida houve uma elevao do FG at o dia 7 por conta do incio da movimentao ortodntica, e uma nova queda do dia 7 at o 21. O maior volume de FG foi encontrado no dia 7, uma semana aps o incio da movimentao. O menor volume no dia 0. Concluindo, a movimentao ortodntica aumentou o volume de FG do dia 0 at o dia 7.

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O objetivo deste estudo foi verificar se o tratamento periodontal no cirrgico exercia alguma influncia sobre o perfil lipdico, os elementos celulares das sries banca e vermelha do sangue, plaquetas e VHS de pacientes portadores de periodontite crnica generalizada. Dezoito pacientes, com mdia de idade de 50,6 anos ( 7,6), foram submetidos, previamente ao tratamento periodontal e 30 dias aps o mesmo, coleta de 10ml de sangue perifrico, atravs do qual foram analisados o perfil lipdico, os elementos celulares das sries branca e vermelha, o nmero de plaquetas e VHS. Destes 18 pacientes, 7, com mdia de idade de 47,4 anos ( 5,9) tambm foram reavaliados 90 dias aps o trmino do tratamento. Os parmetros clnicos utilizados, previamente ao tratamento e nas reavaliaes, foram o ndice de Placa (IP), de Silness e Le (1964), o ndice Gengival (IG), de Le (1967), Sangramento na Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS) e Nvel de Insero (NI). Foram ainda registrados e classificados os stios com envolvimento de furca. O tratamento periodontal consistiu de terapia bsica no cirrgica. Aps 30 dias do trmino do tratamento periodontal todos os pacientes foram reavaliados sendo verificada melhora significativa (P<0,05) dos valores de IP, IG, SS e PBS e de NI &#8805; 6mm (P=0,05). Stios com envolvimento de furca classes II e III apresentaram tambm diminuio significativa (P=0,01). Os 7 pacientes submetidos s reavaliaes de 30 e 90 dias ps-tratamento tambm mostraram melhora significativa (P<0,05) dos valores de IP, IG, SS e PBS entre estas fases. J o NI entre 4-5mm aumentou de forma significativa (P=0,04) entre o pr-tratamento e 90 dias aps o mesmo, enquanto que o NI &#8805; 6mm diminui significativamente entre as reavaliaes de 30 e 90 dias (P=0,01 e P=0,02, respectivamente). Quando comparados os valores de 30 com os de 90 dias resultados semelhantes aos supracitados foram observados, inclusive o aumento do NI entre 4-5mm (P=0,02). verificado tambm entre estas fases um IG aumentado (P=0,07). Quanto aos valores hematolgicos ocorreu uma diminuio significativa dos nveis de bastes (P=0,05) e de moncitos (P=0,03) aps o tratamento periodontal (30 dias), enquanto que o colesterol total e o LDL apresentaram uma tendncia ao aumento (P=0,09 para ambos). J nos sete pacientes submetidos s duas reavaliaes o colesterol total apresentou aumento significativo entre as fases pr-tratamento, 30 (P=0,04) e 90 dias (P=0,02) aps terapia, assim como o LDL (P=0,04 e P=0,03, respectivamente). Quando comparados os valores plaquetrios entre as fases 30 e 90 dias ps-tratamento, verifica-se uma tendncia a sua diminuio (P=0,09). O ndice de Castelli II (relao colesterol/HDL) apresenta entre as fases pr e 30 dias ps-tratamento tendncia a aumento (P=0,09). Atravs desses resultados possvel concluir que o tratamento periodontal exerceu influncia sobre bastes e moncitos do sangue, caracterizada pela diminuio dessas clulas, e sobre o colesterol total e o LDL, representada pelo aumento de seus valores.

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Pacientes com doença renal crnica (DRC) na fase no dialtica so normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossdica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adeso a essa dieta tem sido baixa e difcil de ser mantida, pois requer mudanas importantes no hbito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educao nutricional sobre a adeso dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clnico randomizado, prospectivo com durao de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase no dialtica, atendidos em dois Ambulatrios de Nutrio e Doenças Renais do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatria em 2 grupos: Interveno (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Interveno foram submetidos a um programa de educao nutricional, alm da orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliao da adeso foi feita a partir da estimativa do consumo de protena por recordatrio alimentar de 24 horas. Adotou-se como critrio de adeso apresentar ao final do estudo reduo de ao menos 20% da ingesto proteica inicial. A avaliao nutricional e laboratorial foi realizada no incio e no trmino do estudo. Os parmetros antropomtricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutneas do trceps, bceps, subescapular e supra-ilaca e permetro da cintura e do brao. As laboratoriais foram creatinina, uria, potssio, fsforo, glicose e albumina no plasma e sdio e uria na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com mdia de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtrao glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As caractersticas iniciais no diferiram entre os Grupos Interveno e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parmetros laboratoriais e antropometricos, com reduo significante da uria plasmtica e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs incio do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs incio do estudo). Aps o perodo de acompanhamento, o Grupo Interveno e o Grupo Controle apresentaram ingesto proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingesto de sdio no mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e trmino do acompanhamento. A Adeso ingesto proteica foi observada em 74,4% do Grupo Interveno e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A anlise de regresso logstica multivariada revelou que pertencer ao Grupo Interveno e sexo masculino se associaram com a Adeso (P <0,05), mesmo aps corrigir para outras variveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educao nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterpico do paciente com DRC na pr-dilise, pois promoveu melhora na adeso dieta hipoproteica, alm de ter promovido melhora dos parmetros antropomtricos e laboratoriais.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal no cirrgico (TPNC), na densidade e na altura ssea alveolar, em pacientes com periodontite, utilizando radiografias digitais diretas. Cento e um stios, em dezenove pacientes (idade mdia 36 7.3 anos) foram acompanhados no dia 0, e 90 e 180 dias aps TPNC. Os ndices clnicos de profundidade de bolsa a sondagem (PBS), nvel de insero clnica, sangramento sondagem e ndice de placa foram registrados e radiografias digitais foram feitas. A densidade foi analisada atravs de regies sseas de interesse colocadas sobre a crista ssea alveolar (ROI I) e sobre o osso medular (ROI II). A altura ssea alveolar foi medida atravs da distncia da crista ssea alveolar at a juno cemento esmalte. Os stios profundos (PBS &#8805; 5mm) apresentaram uma melhora clnica significante (p <0.01), acompanhada de um aumento na densidade da ROI I (p <0.01). A ROI II mostrou um aumento na densidade dos stios com PBS &#8804; 3mm em pacientes com periodontite agressiva (p <0.05). No entanto, houve diminuio nos stios com PBS &#8805; 5mm nesses mesmos pacientes (p <0.03). A altura ssea alveolar no sofreu alterao aps TPNC. Aps o tratamento periodontal no cirrgico, observou-se que as radiografias obtidas atravs da tcnica digital direta parecem mostrar um aumento na densidade da crista ssea, nos stios profundos dos pacientes com periodontite. No entanto, a reduo da profundidade de bolsa e do ganho no nvel de insero clnica no foi acompanhada por alteraes significantes na altura ssea alveolar nestes stios.

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O acesso ao tratamento da Doença de Fabry (DF) no sistema pblico de sade nacional. Trata-se de uma pesquisa exploratria de corte transversal, centrada em elementos qualitativos, realizada com os profissionais e os pacientes portadores da DF, no Ambulatrio de Gentica Clnica do Hospital Universitrio Gaffre e Guinle - HUGG. Utilizou-se como coleta de dados a entrevista aberta e semiestruturada. Seu objetivo maior identificar os aspectos bioticos envolvidos no acesso ao tratamento da DF no SUS, e para tal buscamos tornar manifestos os argumentos morais dos profissionais do ambulatrio, acerca da existncia de uma poltica pblica para o tratamento das doenças raras no SUS. A Biotica Principialista de Beauchamp e Childress, em seus princpios prima-facie: o respeito pela autonomia; a no maleficncia; a beneficncia e a justia, tomada como fundamentao terica deste estudo. O tratamento dos dados se deu por meio do mtodo de anlise de contedo, de Bardin. A pesquisa contempla o percurso histrico das principais poltica pblicas de sade, e seus movimentos em direo criao do SUS, e a integrao dos hospitais universitrios ao sistema pblico de sade, em seus marcos legais. Ela tambm enfoca a mobilizao da sociedade poltica e organizada em busca da materializao poltica pblica de ateno s Doenças Raras. O estudo constatou que os princpios de Justia e da Beneficncia emergiram espontaneamente, e por vezes implicitamente, na fala do sujeitos da pesquisa, em suas justificativas morais para a criao de uma poltica pblica para Doenças Raras. Ademais, delineado o curso da doença na famlia, haja vista tratar-se de doença hereditria. Assinala-se de que modo a DF chegou do acaso a estas pessoas, e como estas chegaram ao diagnstico e tratamento.

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A presente dissertao aborda a adeso ao tratamento. Entendendo que tratamento no se restringe a prescrio e tomada de medicamentos, o Ambulatrio de Medicina Integral do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (AMI/HUPE/UERJ) desenvolve um trabalho multidisciplinar com pacientes soropositivos. Durante o acompanhamento destes pacientes constatou-se a importncia da criao de um espao coletivo que permitisse a reflexo sobre o viver e conviver com HIV/AIDS. O Grupo COM VIDA comeou as suas atividades em julho de 1996, contando com uma equipe multidisciplinar formada por mdico, psiclogo e profissional do Servio Social. Com a evoluo do trabalho, a equipe foi lidando a cada dia mais e mais com as questes suscitadas pela terapia anti-retroviral. A adeso ao tratamento passou a ser um pilar no manejo do tratamento de pacientes com HIV/AIDS. A abordagem biopsicossocial do paciente constitui-se como facilitadora da adeso ao processo teraputico. As variveis que envolvem a interveno teraputica mencionada so consoantes ao processo de adoecimento humano que complexo e dinmico, na medida que pressupe a capacidade de reagir para a pessoa que adoece tem um sentido e um significado. E tornando-se sujeito no processo de adoecimento e cuidado que o paciente desenvolve capacidade autnoma, o que contribui para alcanar os objetivos teraputicos pactuados.