92 resultados para Adolescência Álcool - Teses


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O objetivo deste estudo discutir a associao entre padro de consumo de lcool e dimenses de risco exposio ao HIV, desdobradas em conhecimento sobre HIV e prticas sexuais entre universitrios. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com 416 universitrios de 14 cursos distintos. Os dados foram coletados atravs de dois instrumentos e tratados atravs de estatstica descritiva com o software SPSS 21.0. A pesquisa foi autorizada pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob n 003.3.2012. A populao de estudo predominantemente do sexo masculino (59,6%), com faixa etria entre 19 a 22 anos (54,3%), de cor branca (57,5%), sem companheiros (69,2%) ou filhos (92,3%) e com maior percentual de catlicos (31,3%) e daqueles que no possuem religio (33,7%). Destaca-se, ainda, que so possuidores de computador ou eletrnicos portteis (98,8%) com fcil acesso internet (96,8%). Os principais achados apontam que a maioria faz uso de lcool (60%), com a proporo de 7 homens para cada 3 mulheres. Relacionado ao AUDIT, foi identificado predomnio das zonas I (abstinncia ou baixo risco-73,8%) e II (uso nocivo-20,4%). Sobre as relaes sexuais, a maioria afirmou ter experincia sexual (69,5%), com idade da primeira relao entre 16 e 18 anos (54%), no entanto, mais homens (54,3%) afirmaram manter relaes sexuais aps o consumo de lcool do que mulheres (45,7%). Apesar do conhecimento sobre HIV/aids e lcool ser considerado como fator protetor pela literatura vigente, constatou-se que no h associao deste conhecimento com a prtica sexual mais segura. Independente do padro de consumo de bebidas alcolicas, os universitrios apresentam o mesmo tipo de prtica sexual, muitas vezes se expondo infeco ao HIV e outras doenas sexualmente transmissveis. Dentre os dados analisados, um dos motivos de exposio ao HIV/Aids so as relaes sexuais aps a ingesto de bebida alcolicas e o no uso de preservativos nestas situaes. O consumo exagerado de bebidas alcolicas est ligado ao sexo masculino e este grupo apresenta prticas sexuais de maior risco. Sugere-se que novos estudos possam analisar a relao de causa e efeito para verificar quais fatores podem influenciar de fato a exposio ao HIV de estudantes usurios de lcool. Estas informaes so relevantes para conhecermos a atual demanda desse grupo e focar nas reais necessidades que so imperiosas para a preveno dos futuros danos nocivos sade individual e coletiva. Torna-se necessrio compreender qual a demanda dos jovens em se expor a diversos riscos sade adotando prticas no seguras e, principalmente, o que de fato modula estas condutas.

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A desnutrio durante o desenvolvimento produz alteraes permanentes em diferentes sistemas de neurotransmissores, o que pode gerar modificaes na respostas a drogas psicoativas. Apesar dos efeitos da desnutrio precoce no sistema colinrgico serem bem conhecidas, no existem evidncias que demonstrem efeitos relacionados a susceptibilidade aos efeitos da nicotina. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da restrio protica ou calrica durante a lactao de camundongos na susceptibilidade aos efeitos desta droga. Considerando que estudos demonstram que o consumo de tabaco freqentemente se inicia na adolescência, investigamos neste perodo, os efeitos da nicotina no teste de campo aberto (CA), teste da preferncia condicionada por lugar (CPP) e teste da preferncia pela nicotina (PPN). Estudos sugerem que o estresse pode alterar a susceptibilidade ao uso de drogas, por isso foram avaliados os nveis sricos de corticosterona, o contedo de catecolaminas da medula adrenal e enzimas desta via. As mes foram randomicamente divididas nos seguintes grupos: 1) Grupo Controle (GC)- dieta padro (23% de protena); 2) Grupo Restrio Protica (RP)- dieta isoenergtica (8% de protena) e 3) Grupo Restrio Calrica (RC)- dieta padro em quantidade restrita (mdia de ingesto do grupo RP). A desnutrio abrangeu o perodo do segundo dia de vida ps-natal (PN2) at o desmame (PN21) e em PN30, foram realizados os testes comportamentais. Aps o trmino dos testes de OP e CPP, os animais foram decapitados e o sangue e a adrenal coletados para anlises endcrinas. Os animais do grupo RP e RC apresentaram menor ganho de peso e menor contedo de gordura retroperitoneal quando comparados aos animais GC. No teste CA, a administrao de nicotina produziu um aumento da atividade locomotora nos animais GC e RP, o que no foi observado nos animais RC A desnutrio levou a uma diminuio do contedo de catecolaminas da adrenal em PN30. No teste CPP, apenas o GC e RC apresentaram padro de condicionamento. Em relao ao teste da PPN, o grupo CG apresentou aumento no padro de consumo de nicotina, o que no foi visto nos grupos RC e RP. A nicotina no afetou a funo adrenal dos grupos programados. Estes resultados sugerem que a desnutrio durante a lactao ameniza os efeitos da nicotina durante a adolescência e que as alteraes comportamentais dependem do padro de desnutrio.

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H um extenso nmero de evidncias apontando para o estresse como tendo um papel crtico na iniciao, manuteno e relapso aps a retirada, do hbito do tabagismo. De modo geral, adolescentes so mais sensveis aos efeitos no sistema nervoso central de ambos estresse e nicotina, principal componente psicoativo do cigarro. No entanto, h uma escassez de estudos em neurobiologia bsica que avaliem as possveis interaes entre os efeitos no sistema nervoso central entre nicotina e estresse nesta idade. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da exposio nicotina e estresse durante a adolescência de camundongos em comportamentos sociais e comportamentos associados a ansiedade e depresso. Para este estudo utilizamos camundongos Suos de ambos os sexos. A partir do 30 dia ps-natal (PN) camundongos foram expostos nicotina (at PN40) e/ou estresse (at PN38 para os animais avaliados em PN39-40 e PN40 para os animais avaliados nas outras idades). Desta forma, utilizamos quatro grupos experimentais: 1) Exposio concomitante de soluo de nicotina (diluida na gua potvel, 50g/ml) e estresse por conteno (1h/dia); 2) Exposio somente nicotina via oral; 3) Exposio somente ao estresse por conteno; 4) Grupo controle. Para a avaliao comportamental utilizamos: o teste do labirinto em cruz elevado (LCE), o teste de abordagem social de trs cmaras (TS) e o teste do nado forado (FST). Cada animal foi avaliado nos trs testes, em um entre trs momentos: ao final do perodo de exposio (PN39/40), aps um curto perodo a partir do trmino da exposio (PN44/45) ou na vida adulta (PN69/70). A exposio ao estresse promoveu menor ganho de massa corporal durante a adolescência, sendo o consumo de nicotina incapaz de alterar este parmetro. Alm disso, o estresse no afetou o consumo da soluo de nicotina. Nosso modelo no foi capaz de alterar os parmetros de ansiedade avaliados pelo teste do LCE. Entretanto, a exposio de estresse em concomitncia com nicotina gerou hiperatividade ao final do perodo de exposio em ambos os sexos. Na avaliao do TS e do FST observamos alteraes significativas somente aps perodo de retirada. Aps um curto perodo de abstinncia pela nicotina, fmeas apresentaram aumento do comportamento associado depresso, tendo este efeito sido revertido pela exposio concomitante ao estresse. De forma contrria, na mesma idade, somente a exposio combinada promoveu aumento do comportamento associado depresso em machos. Alm disso, nossos resultados sugerem um aumento de sociabilidade no grupo submetido a exposio combinada aps longo perodo de interrupo da exposio durante a vida adulta. O presente trabalho fornece evidncias experimentais que indicam que nicotina e estresse interagem durante a adolescência resultando em alteraes na resposta emocional durante o perodo de exposio e tardiamente, aps a sua interrupo causando alteraes que perduram at o incio da vida adulta.

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A nicotina considerada o principal componente psicoativo do tabaco e esta induz seus efeitos farmacolgicos centrais atuando em receptores nicotnicos colinrgicos (nAChRs). A maturao dos sistemas colinrgicos consolidada durante o perodo da periadolescência, o que sugere que o crebro do adolescente vulnervel aos efeitos de estimulantes colinrgicos. Dados os efeitos deletrios do consumo de tabaco, incluindo a dependncia, tm sido desenvolvidas estratgias teraputicas para facilitar a interrupo do uso. A mais recente o uso da vareniclina, um agonista parcial dos nAChRs α4β2. Pouco se sabe sobre os efeitos da exposio nicotina na adolescência e menos ainda dos efeitos de curto e longo prazos dos tratamentos disponveis para a reverso da dependncia ainda durante este perodo. Neste sentido, os objetivos desse trabalho foram o de estudar os comportamentos associados ansiedade e busca por novos estmulos e a funo adrenal em animais expostos fumaa do cigarro durante a adolescência e subsequentemente tratados com procedimento para reverso de dependncia nicotina. Esse estudo utilizou 150 camundongos Suos adolescentes (de ambos os sexos). Os animais foram expostos soluo aquosa de nicotina (50g/ml - NIC) ou de sacarina (2% - SAC) v.o. do 30o dia de vida ps-natal (PN) PN45 e submetidos aos seguintes tratamentos por gavagem de PN45 PN56: 1) vareniclina (0,1 ou 1,0 mg/kg/dia, VAR1 e VAR2 respectivamente); 2) veculo (VEH); 3) nicotina na dose utilizada entre PN30 e PN45 (NIC). Sete grupos experimentais foram utilizados: SACVEH, SACVAR1, SACVAR2, NICVEH, NICVAR1, NICVAR2 e NICNIC. Em PN55, os animais foram submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min, e duas depois ao teste do campo vazado (CV) tambm por 5 min. Os tecidos coletados em PN56 (aps o sacrifcio dos animais) foram: adrenal esquerda para a verificao do contedo de catecolaminas, adrenal direita para avaliao da expresso da tirosina hidroxilase e soro para a dosagem de corticosterona. Os nossos resultados demonstraram que no final da vigncia do tratamento no foram encontradas diferenas entre os grupos no comportamentos associados ansiedade do LCE e nos associados busca por novos estmulos no CV. Por outro lado, a anlise do nmero de orifcios explorados no centro do CV, tambm utilizado como medida de ansiedade, sugerem que a vareniclina por si s e a exposio continuada nicotina so ansiognicas mas que que o tratamento com vareniclina aps a exposio nicotina mantm os resultados dentro da normalidade. Do ponto de vista endcrino, o contedo adrenal de catecolaminas foi corrigido pelo tratamento com vareniclina, os nveis sricos de corticosterona foram aumentados pela exposio nicotina enquanto o tratamento com vareniclina aumentou a expresso de tirosina hidroxilase. Nosso estudo indica que, no final da vigncia do tratamento, tanto aspectos comportamentais como endcrinos esto significativamente afetados em nosso modelo de exposio nicotina durante a adolescência e tratamento subsequente com vareniclina. Estudos futuros devero avaliar estes parmetros em perodos posteriores, com o objetivo de verificar se as alteraes observadas persistem na vida adulta.

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Estudo qualitativo, com base na Anlise de Contedo, a partir da interrogao sobre como o usurio de drogas em situao de tratamento para a dependncia qumica percebe-se como trabalhador, e qual sua relao com o mundo do trabalho. O referencial terico apoiou-se nas definies de drogas psicotrpicas, dependncia qumica e trabalho, das seguintes fontes, respectivamente, Organizao das Naes Unidas (ONU), Classificao Internacional das Doenas (CID-10) e Ministrio do Trabalho (MT) e a teoria da Psicodinmica do trabalho. A metodologia baseou-se na Anlise de Contedo Temtica. A coleta de dados desenvolveu-se por meio de entrevistas em profundidade, e pela obteno de dados sociodemogrficos e de trabalho a partir dos registros. Foram realizadas trinta e oitos entrevistas semi estruturadas com dez mulheres, quatorze homens usurios de mltiplas drogas e quatorze homens usurios somente de bebidas alcolicas. Todos os sujeitos eram trabalhadores em tratamento no Centro de Ateno Psicossocial-lcool e drogas Centro Estadual de Tratamento e Reabilitao de Adictos (Caps-ad CENTRA-RIO). Foram organizadas e analisadas seis categorias: conciliao ente o trabalho e o consumo de drogas; trabalho e angstia; o mundo do trabalho favorecendo/estimulando o consumo; beneficio e UD; trabalho pleno; perspectivas de vida do UD. Discutiu-se a intensa relao de sofrimento que permeia o tempo todo o trabalhador usurio de drogas, as diversas alternativas experimentadas para conseguir conciliar o binmio trabalho e drogas, a submisso aos valores construdos no ambiente de trabalho, a funo de integradora intragrupo dos trabalhadores e teraputica das drogas para conseguir cumprir o trabalho real, sua funo relaxante e domadora da angstia e do medo. Nas concluses, discutem-se os limites do mundo do trabalho em acompanhar a evoluo do campo da sade mental e a Reforma Psiquitrica, e a importncia para a enfermagem do trabalho. O enfermeiro deve ser o articulador para que este trabalhador usurio de drogas atue como protagonista ativo da sua prpria histria, contribuindo com sua experincia, para que os profissionais de sade, o trabalho e a sociedade em geral aperfeioem formas de cuidar integral.

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Neste estudo foi investigada a alcolise enzimtica do leo de soja com etanol, utilizando t-butanol como solvente e enzimas imobilizadas Lipozyme TL IM, Lipozyme RM IM e Novozym 435 como catalisadores. As reaes foram realizadas em um reator batelada fechado acoplado a um condensador e com constante agitao. Foram avaliadas a influncia do t-butanol, do tipo de enzima utilizada, da razo molar lcool/leo e da temperatura no rendimento em biodiesel. A etanlise do leo de soja por sucessivas adies de lcool foi investigada e as melhores condies foram obtidas em presena de t-butanol, razo molar etanol/leo igual a 3, temperatura de 50C e 5% (m/m) de Novozym 435. Nas reaes conduzidas em presena de t-butanol no foram observadas diferenas significativas entre a adio direta e a escalonada do lcool. Os efeitos da adio de lcool s foram observados na ausncia de t-butanol. O rendimento mximo em steres etlicos atingido foi cerca de 66% aps 4h de reao com Novozym 435 na presena de solvente.

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Neste trabalho, copolmeros base de acrilonitrila e divinilbenzeno foram sintetizados, utilizando a tcnica de polimerizao em suspenso, na presena de trs agentes porognicos diferentes (lcool isoamlico, metil-etil-cetona e tolueno). Esses copolmeros foram caracterizados por meio da determinao da densidade aparente, do volume e dimetro de poros, por microscopia tica e microscopia eletrnica de varredura e foram avaliados quanto capacidade de inchamento em heptano e tolueno. O principal intuito dessa pesquisa foi correlacionar a formao da estrutura porosa desses materiais com os principais parmetros de sntese (grau de diluio dos monmeros, poder solvatante do diluente e teor do agente de reticulao). Desses parmetros, o que mais influenciou na formao da estrutura porosa desses materiais foi o poder solvatante do diluente. A teoria dos parmetros de solubilidade de Hansen e Hildebrand foi utilizada com o intuito de fazer uma previso das caractersticas porosas dos copolmeros base de acrilonitrila e divinilbenzeno sintetizados na presena de trs diluentes diferentes. Dentre esses diluentes, o lcool isoamlico foi o pior solvente para os copolmeros de AN-DVB, em todos os teores de agente de reticulao e em todas as diluies utilizadas. O tolueno foi o melhor solvente para os copolmeros que contm altos teores de agente de reticulao. Estas observaes esto de acordo com as previses dos parmetros de solubilidade de Hansen e Hildebrand. A metil-etil-cetona foi o melhor solvente para os copolmeros que contm teores intermedirios de agente de reticulao. Esta observao s est condizente com o parmetro de solubilidade de Hansen.

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O biodiesel definido como um mono alquil ster de cidos graxos de cadeia longa derivado de fontes renovveis tais como leos vegetais e gorduras animais. Sua importncia esta associada ao uso como um combustvel alternativo para motores do ciclo Diesel podendo ser utilizado puro ou em misturas com o diesel representando economia de petrleo e menor poluio ambiental. Em geral obtido por meio da reao de transesterificao na qual os triacilgliceris, principais constituintes dos leos e gorduras reagem com lcool, em presena de um catalisador cido ou bsico, produzindo steres de cidos graxos e glicerol. A transesterificao pode ser conduzida por catlise homognea ou heterognea. O grande desafio da indstria otimizar o processo a fim de alcanar um produto e uma rota de produo tecnologicamente eficiente e ambientalmente correta. O objetivo desta pesquisa foi estudar a sntese do biodiesel utilizando o processo de transesterificao do leo de girassol por catlises homognea e heterognea. Foram realizadas reaes de transesterificao via rotas metlica e etlica, empregando como catalisador homogneo alcxido de potssio e como catalisador heterogneo a resina comercial de troca inica Amberlyst 26

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O objetivo desta dissertao foi estudar as vrias interfaces e possveis insuficincias no atendimento prestado aos adolescentes que vivem com HIV / AIDS. Assim, a rea de pesquisa concentrou-se em algumas unidades de sade da rea do Rio de Janeiro - Programa municipal 2.2. O primeiro captulo descreve um esboo histrico da formao do Estado moderno e as bases para a poltica social sustentvel do Estado capitalista contemporneo culminando com a anlise da construo de um modelo de proteo social no Brasil, depois dos anos trinta. Desta forma, o Estado visto como uma rea atravessada por paradoxal interesses conflitantes e as polticas sociais, administradas no interior do estado, sendo fruto de processos histricos, econmicos e polticos. No segundo captulo, os problemas da poltica de sade no Brasil so discutidos, enfocando as orientaes das polticas sobre a AIDS e a adolescência. Em primeiro lugar, os aspectos histricos sobre as polticas de AIDS so analisados e, em seguida, h uma investigao do conceito de adolescência e os princpios norteadores do Estatuto da Criana e do Adolescente e do Programa Sade do Adolescente. No terceiro captulo o material coletado na pesquisa por profissionais de sade analisado e relacionado com o estudo documental com a crtica das polticas destinadas. A concluso mostra que, apesar de todo o progresso clnico e / ou farmacolgico para o tratamento de pessoas vivendo com AIDS e na formulao de polticas pblicas para garantir os direitos, os adolescentes precisam de espaos de boas-vindas nas relaes sociais, onde nem a famlia, a religio, a escola e seus pares esto preparados para essa proximidade. Outra questo importante a incapacidade dos profissionais de sade para lidar com os vrios aspectos da doena. Contas de conteno e abuso so comuns, revelando que as unidades de sade nem sempre desenvolvem o seu potencial para cuidar.

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Essa pesquisa objetiva verificar a garantia de prioridade absoluta de crianas e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal. Para tanto, resgata o processo de criao dos novos direitos de crianas e adolescentes, que se origina na Assemblia Nacional Constituinte (ANC) 1987-1988, perpassa a discusso da comunidade internacional para a criao da Conveno sobre os Direitos da Criana (CDC) e resulta em uma legislao nacional, o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), sob a gide da Doutrina da Proteo Integral. Essa legislao reflete os novos direitos de crianas e adolescentes brasileiros como cidados e cidads, titulares de direitos especiais por sua condio peculiar de desenvolvimento e compe os critrios de garantia, defesa e promoo de seus direitos humanos. Esse estudo tambm traz informaes sobre a desigualdade social brasileira para inferir que o investimento em polticas pblicas para infncia e adolescência um dos mecanismos para promover desenvolvimento sustentvel, construir bases para uma sociedade mais justa e igualitria e que, quando aliadas a polticas de transferncias de renda, oportunizam condies slidas para reduzir o grau de desigualdade social, com efetiva melhora da qualidade de vida da populao. A prioridade absoluta foi estimada a partir de um mtodo de apurao do Oramento Criana e Adolescente (OCA) que filtra as polticas oramentrias voltadas ao pblico infanto-adolescente, nos termos do ECA, por critrios de exclusividade e direcionamento. Os resultados indicam que, apesar das melhoras recentes em indicadores socioeconmicos e na qualidade de vida da populao brasileira, ainda falta um longo caminho para o respeito ao princpio da prioridade absoluta de crianas e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal, pois os recursos pblicos da Unio esto merc do pagamento dos juros, encargos e amortizaes da dvida pblica. Com isso, as polticas sociais ficam mantidas em segundo plano, e sua arrecadao tem carter regressivo, baseada em tributos indiretos, no que o financiamento das polticas pblicas feito pela populao mais pobre, majoritariamente, justamente a que mais demanda as polticas pblicas sociais.

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No presente trabalho foi investigada a produo de biodiesel a partir da alcolise do leo de palma catalisada por lipase imobilizada comercial. O efeito da razo molar de lcool:leo, da forma de adio do lcool (nica e escalonada), da temperatura de reao, da concentrao de enzima, do tipo de lcool (metanol e etanol), do tipo de enzima e da reutilizao da enzima no rendimento final de reao foi avaliado. As reaes conduzidas com etanol apresentaram rendimentos superiores aos obtidos com o emprego de metanol devido maior desativao da lipase pelo lcool de menor nmero de tomos de carbono. O maior rendimento em biodiesel (54%) foi obtido empregando razo molar de lcool:leo de 3:1, com adio escalonada de etanol (0, 30 e 60 minutos), 9% (m/m) de Lipozyme TL IM a 50C. No foi possvel recuperar a lipase ao final das reaes, pois a matriz de imobilizao se solubilizou no meio. Alm disso, para comparao, foi investigada a utilizao das lipases comerciais imobilizadas Lipozyme RM IM e Novozym 435 e dos catalisadores qumicos KOH, MgO e La2O3. O rendimento em biodiesel nas reaes catalisadas pelas lipases foi maior do que os obtidos com catalisadores qumicos. A menor eficincia dos catalisadores qumicos pode ser justificada pelo alto ndice de acidez do leo de palma (6,26 mg KOH.g-1) que promove o consumo do catalisador (KOH), devido neutralizao dos cidos graxos livres presentes no leo, e o bloqueio dos stios ativos dos catalisadores qumicos slidos devido adsoro dos cidos graxos nestes stios

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da natureza do ser humano encantar-se, ao menos em determinada fase da vida, pela narrativa de um conto de fadas, deixando-se levar pela fantasia da Literatura, acreditando que nas pginas de um livro tudo possvel. Essa crena na fantasia, no entanto, pode no lhes acompanhar a vida toda, uma vez que a passagem da infncia para a adolescência e a fase adulta, bem como as exigncias do mundo moderno, cerceiam essa capacidade de fantasiar, ao mesmo tempo inata e necessria ao homem. A escola, ento, teria o papel fundamental de preserv-la, perpetuando nos alunos o gosto pela fantasia, to essencial ao seu desenvolvimento cognitivo e psicolgico, alm da percepo esttica; afinal, Literatura arte. Nem sempre isso o que ocorre, e o ambiente escolar torna-se um espao de reproduo de conhecimentos, com o ensino focado na norma gramatical, na historiografia literria, sendo o texto relegado ao simples papel de pretexto para anlises dissociadas do que realmente importa: o texto e os recursos que o compem. No caso da Literatura, arte da palavra, parte-se do pressuposto de que um dos recursos essenciais para sua concepo sejam as metforas, instaurando a fantasia. Chega-se, ento, a um ponto crucial desse trabalho: as metforas so componentes essenciais da fantasia, mas ambas so relegadas pela escola, que no se pauta por um ensino produtivo. Ao invs de compreenderem o potencial metafrico, aos alunos cabe a simplria tarefa de reconhec-las e classific-las. Essas constataes despertaram o desejo de entender melhor a relao existente entre fantasia, metfora e literatura infantil, gerando alguns questionamentos: afinal, o que fantasia? o mesmo que fantstico? A fantasia caracteriza, apenas, a Literatura infantil? Essas indagaes propiciaram reflexes acerca da importncia do texto literrio na sala de aula e no trabalho feito com ele. Assim, lanando teoria um olhar docente, empreende-se uma anlise do livro A casa da madrinha, de Lygia Bojunga, verificando a fantasia presente na obra perfeita fuso entre o real e imaginrio e como ela se instaura: pelas metforas

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Este estudo teve por objetivo investigar a relao trabalho / sade em trabalhadores de cozinhas industriais, focalizando o aspecto socioeconmico e outras dimenses da vida social (estresse no trabalho e eventos de vida produtores de estresse), incluindo-se morbidade (obesidade, doenas crnicas e transtornos mentais comuns), condio laboral (incmodos ambientais e acidentes de trabalho) e comportamentos relacionados sade (consumo alimentar, tabagismo e lcool). Utilizando dados coletados nos nove Restaurantes Populares do Estado do Rio de Janeiro, apresentam-se trs artigos. O primeiro descreve a populao de estudo, considerando trs grupos ocupacionais: Administrativos, Cozinheiros e Copeiros, e os Auxiliares de Servios Gerais. O segundo artigo investiga a associao entre as caractersticas psicossociais e o impedimento laboral por motivos de sade, considerando uma anlise hierarquizada e, finalmente, o terceiro artigo discute a certificao da reprodutibilidade, na populao de estudo, do questionrio sueco da verso para o portugus do Demand-Control Questionnaire (DCQ), utilizado para avaliar estresse no ambiente de trabalho. Os homens representaram 62,7% do total de trabalhadores. A idade mdia dos funcionrios foi de 35,1 anos, (DP=10,3). A renda familiar lquida foi de at dois salrios mnimos para 60% dos trabalhadores. Obteve-se para o tempo de trabalho em cozinhas, uma mdia de 59,8 meses, tendo variado de um mnimo de 2 meses e mximo de 30 anos. A prevalncia de doenas que tinham diagnstico mdico foi de 15,0% para Doena Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); 14,3% para Hipertenso Arterial Sistmica; 12,7% para Gastrite; e, 2,1% para Diabete Mellitus tipo II. O acidente de trabalho corte foi relatado por 20,2% dos trabalhadores, seguido de contuso com 16,0%. A prevalncia de acidentes de trabalho foi mais expressiva entre os ASG. A prevalncia de impedimento laboral por motivos de sade foi de 10,8%. Os modelos resultantes das anlises multivariadas de associao entre impedimentos das atividades laborais e as variveis que permaneceram no modelo final aps o ajustes das variveis indicaram que aqueles que referiram estado geral de sade regular e ruim tiveram uma razo de prevalncia de trs para impedimento das atividades laborais comparados aos de muito bom e bom estado geral de sade (RP: 3,59; IC:1,44-8,97). Os trabalhadores que exerciam suas atividades nos restaurante localizados na rea 2 (Bangu, Central do Brasil, Maracan e Niteri) apresentaram RP:2,38; IC:1,15-4,91) para ausncias no trabalho quando comparados aos da rea 1 (Barra Mansa, Campos, Itabora, Duque de Caxias e Nova Iguau). A confiabilidade da escala do DCQ, teste-reteste, produziu um Coeficiente de Correlao Intraclasse para as dimenses: demanda psicolgica, controle do trabalho e apoio social no trabalho de 0,70, 0,68 e 0,80, respectivamente, sendo considerados bom. Este estudo refora a importncia dos aspectos psicossociais na ocorrncia do impedimento por motivos de sade e contribui para o conhecimento dessas relaes. Sugere-se realizar estudos com desenho longitudinal, que permitam aprofundar o conhecimento sobre os determinantes psicossociais do trabalho e o absentesmo.

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Este trabalho consiste de uma anlise exploratria sobre municpios do Sudeste com populao acima de 100mil habitantes abordando dois problemas: a violncia e a educao. Na violncia abordaremos ndices de homicdios na adolescência trabalhando com a faixa de adolescentes de 12 a 18 anos. Na educao trabalharemos com o ndice de Desenvolvimento Educacionail Brasileiro referenciado ao ltimo ano do ensino fundamental. Trabalhando com os indicadores citados, abordaremos esses problemas gerando um ndice de Sade social do Adolescente utilizando a lgica Fuzzy, conjunto nebuloso. Classificando os municpios do Sudeste visando identificar municpios com qualidade de vida melhor para esses adolescentes, expectativa de vida e melhoria na educao. Baixos ndices de homicdios e altos ndices educacionais desenvolvendo uma ferramenta til para auxiliar na tomada de decises no tocante a polticas pblicas nos Municpios e Estados gerando um indicador de municpios com qualidade de vida para os adolescentes! Trabalhamos com dados do ano de 2007 tanto para o homicdio quanto para a educao, os valores apresentados nos ndices foram divididos em quintis, processados via o software MATLAB utilizando lgica nebulosa (fuzzy), classificados e apresentados nas formas de valores alfanumricos em tabelas espaciais com o software Quantum Gis atravs de mapas temticos das regies estudadas.

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Pesquisa qualitativa que tem por objeto a relao entre me adolescente abrigada e seu filho. Objetiva descrever o significado do filho para a me adolescente abrigada; compreender os fatores que influenciam no estabelecimento da relao me adolescente abrigada e seu filho; e analisar a relao me-filho nos espaos do abrigamento partir dos cuidados realizados pela me adolescente abrigada. A pesquisa foi realizada em uma instituio de abrigamento no municpio do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Vila Isabel. Os sujeitos foram seis mes adolescentes que se encontravam abrigadas em companhia de seus filhos. As entrevistas foram feitas atravs de um roteiro contendo questes de identificao das depoentes e perguntas abertas. A anlise dos resultados foi realizada com base em Bardin (anlise de contedo), emergindo duas categorias, a saber: 1) o significado do filho para a me adolescente; e 2) vivncias maternas no cuidado do filho no interior da unidade de abrigamento. Ademais, evidencia-se que as mes adolescentes percebem seus filhos em sua vida como um aumento da responsabilidade e como fator de amadurecimento. O filho atua como estimulador deste processo, na medida em que ao depender da me adolescente para sobreviver, acaba induzindo transformaes pessoais e sociais. Este novo ser representa para estas mes afeto, amor, carinho e sua prpria famlia. O sentimento de amor que sente pelo filho e a forma como desempenha a maternagem solidificam a relao deste binmio, impulsionando a busca por uma mudana social em sua vida e o desejo de no mais voltar s ruas. A maternagem desenvolvida pelas jovens mes ocorreu de forma suficientemente boa, conseguindo atender as necessidades bsicas de seu filho e estabelecendo a relao afetiva entre este binmio, mesmo mencionando a interferncia dos profissionais de abrigo com relao ao cuidado que desenvolvem ao seu filho. necessrio oferecer bases para que essa me adolescente sinta-se fortalecida nas atividades maternas e que estas possam tambm continuar a desenvolver o cuidado do filho de maneira que atendam as necessidades do beb, mantendo uma boa relao entre este binmio, para que o filho tenha um desenvolvimento emocional sadio e seja um adulto seguro para se lanar no mundo sem medos dos obstculos e limitaes provenientes de uma vida cheia de excluses.