423 resultados para Prisões Rio de Janeiro (Estado)
Resumo:
Esta dissertao versa sobre o carnaval das escolas de samba, em seu perodo de formao, na dcada de 1930. Apresentando a Vizinha Faladeira procura-se identificar suas transgresses no contexto da institucionalizao do chamado tradicional carnaval das escolas de samba da cidade. Busca-se compreender os motivos que levaram a Vizinha Faladeira a afastar-se das disputas carnavalescas e terminar suas atividades como escola de samba identificando assim as diversas tenses que circundavam o carnaval das escolas de samba. Verificando os desfiles da Vizinha Faladeira identificam-se formas estticas diversas que revelam os dilogos tensionados entre os diversos grupos da sociedade e o desejo de fazer um carnaval cada vez mais popular. Este trabalho busca lanar um novo olhar sobre a festa carnavalesca entendendo a cultura popular como o local de disputas de significados simblicos, rompendo-se com as vises folclricas e antropolgicas, privilegiando as disputas entre os grupos e as representaes nas formas artsticas das escolas de samba
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A implantao de prticas de gesto ambiental nos canteiros de obras se tornou de fundamental importncia para o setor da construo civil. Nas obras de edificao que visam obter a certificao LEED, so implementadas prticas que buscam a minimizao e o reaproveitamento dos resduos de construo civil, representando uma possibilidade de reduo dos impactos ambientais produzidos pelo setor. Este trabalho apresenta um estudo comparativo sobre a gerao de resduos de quatro obras de edificaes no municpio do Rio de Janeiro, sendo que duas delas implantaram prticas para obteno da certificao LEED. Complementarmente, foi realizada uma pesquisa atravs de questionrio com profissionais da construo civil buscando identificar a sua percepo sobre construes sustentveis e gerenciamento de resduos slidos. Desconsiderando o solo de escavao, o entulho foi o resduo mais gerado em todas as quatro obras, seguido pela sucata metlica, resduos no reciclveis e madeira. A obra com certificao LEED apresentou o menor ndice total de resduos, 119,23 kg/m2, sendo este valor prximo s mdias de pases desenvolvidos.
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A cidade do Rio de Janeiro foi eleita sede dos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016 e so previstos impactos significativos em investimento e na gerao de emprego, atrelados a isto existe a preocupao com as questes ambientais e a sustentabilidade do evento. No dossi de candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olmpicos de 2016, existia o compromisso com a gesto dos resduos slidos. As grandes linhas de aes foram definidas quando do lanamento da candidatura do Rio de Janeiro a sede do evento, fato este que se concretizou em 02 de outubro de 2009. A gesto dos resduos para 2016 ainda carente de informaes quantitativas de sua gerao, das necessidades de adaptaes das instalaes para o perodo de realizao do evento, bem como da definio de metas para que a gesto dos resduos devidamente alinhadas com os preceitos do desenvolvimento sustentvel. O objetivo deste estudo avaliar sub o conceito de desenvolvimento sustentvel a gesto de resduos slidos durante a realizao dos Jogos Olmpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro. A metodologia consiste no levantamento histrico dos Jogos Olmpicos com especial detalhamento nas questes ligadas ao conceito de desenvolvimento sustentvel e gesto de resduos, anlise dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, levantamento em campo da preparao dos Jogos Olmpicos de Londres, observaes em campo na cidade do Rio de Janeiro e a anlise de dados para o clculo da estimativa de gerao de resduos durante a realizao dos Jogos de 2016. As comparaes com outros eventos demonstraram semelhanas e diferenas com os Jogos Olmpicos de 2016 e possibilitou a apresentao de proposies para a gesto de resduos slidos. A projeo de gerao de resduos durante o evento significativa e aponta a necessita de ateno para potencializar as aes como coleta seletiva, reciclagem e compostagem. So indicados estudos futuros sobre a gesto dos resduos, em especial da construo civil durante as obras das futuras instalaes, algumas delas j em curso.
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O conhecimento sobre o ritmo de crescimento radial e a idade das rvores um aspecto bsico para compreender a dinmica das populaes, bem como o desenvolvimento e a sobrevivncia das espcies. Nos trpicos, entretanto, estudos populacionais com este enfoque ainda so escassos, a despeito da urgente necessidade de preservao e manejo de suas florestas. Este trabalho tem por objetivo: i) Descrever a atividade cambial e o comportamento fenolgico de Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth., correlacionando estes parmetros entre si; ii) Avaliar a influncia da sazonalidade climtica e do fotoperodo sobre a atividade cambial e o comportamento fenolgico e iii) Caracterizar o padro estrutural dos anis de crescimento e determinar, a partir destes, a idade e as taxas de crescimento radial da espcie na Reserva Biolgica do Tingu, RJ. Para a anlise da atividade cambial, amostras de cmbio foram coletadas trimestralmente, processadas segundo tcnicas usuais de anatomia vegetal e observadas sob microscopia tica de campo claro, de fluorescncia, de polarizao e microscopia eletrnica de transmisso. O acompanhamento fenolgico foi realizado mensalmente e os ndices de atividade e de intensidade foram utilizados para analisar as fenofases reprodutivas e vegetativas, respectivamente. Para a investigao dendrocronolgica, foram coletadas amostras com auxlio de sonda de Pressler, as quais foram polidas e observadas sob microscpio estereoscpico. Os resultados evidenciaram um ciclo anual de atividade e dormncia cambial, caracterizados, respectivamente, pela presena de clulas em processo de diviso e diferenciao junto ao cmbio e de clulas completamente diferenciadas e deposio de calose em elementos de tubo crivado adjacentes zona cambial. A dormncia cambial coincidiu com a senescncia e queda foliar, enquanto a atividade foi mais evidente na presena de folhas adultas na copa. A sazonalidade da atividade cambial apresentou correlao significativa com os dados de temperatura, precipitao e fotoperodo do ms de realizao das coletas. Foi constatado o regime sazonal da atividade cambial em associao ao clima e ao comportamento fenolgico da espcie, conferindo carter anual aos anis de crescimento. Os resultados permitiram estabelecer o padro dendroecolgico de C. robustum e as idades e taxas de crescimento da populao estudada.
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O desenvolvimento da sociedade e da economia requer adaptaes necessrias na gesto pblica, visando atender aos anseios da coletividade: melhores servios pblicos e a efetiva entrega, com qualidade, dos produtos de suas aes ao cliente-cidado, alcanando assim o princpio da eficincia. Na extenso em que a quantidade e a complexidade das operaes efetuadas pela gesto pblica crescem, ampliam-se tambm os seus riscos. Desta forma, as aes do sistema de controle devem ser intensificadas, sendo possvel obter excelentes resultados, com a cooperao tcnica entre os rgos de controle externo e interno. Neste sentido, este estudo teve por objetivo avaliar a percepo dos servidores do municpio do Rio de Janeiro com atuao no Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro TCMRJ e na Controladoria Geral do Municpio CGM, se a sinergia entre os rgos de controle externo e controle interno, contribui para o aprimoramento do controle na gesto pblica municipal. Com o propsito de atender a este objetivo, foi realizada uma pesquisa de natureza descritiva, quantitativa, dedutiva e aplicada. Os dados foram obtidos atravs de um questionrio de pesquisa, disponibilizados na rede intranet da Secretaria Geral de Controle Externo TCMRJ e da CGM. A amostra vinculou-se ao universo dos servidores pblicos, com nvel de escolaridade ensino mdio e superior, gerando 138 respondentes da pesquisa. No que concerne ao resultado, quanto questo norteadora da pesquisa, 95% dos respondentes da pesquisa concordam que importante a cooperao tcnica entre o TCMRJ e a CGM, para a contribuio do aprimoramento do controle na gesto pblica municipal.
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O turismo tnico , hoje, uma das reas potenciais para o desenvolvimento daatividade turstica nacional, quando o histrico interesse de negros norteamericanos pelo Brasil amplia-se via massificao do produto turstico de recorte identitrio. Esta dissertao o resultado da pesquisa realizada com turistas negros norte-americanos no Rio de Janeiro, que aponta para a forma com que estes turistas, enquanto consumidores, influenciam na reorganizao do mercado turstico carioca por meio de demandas racializadas. Curiosamente, por trs de tais demandas desvelou-se um fundo poltico, marcado por papis de gnero, que fornece instrumentos para o mapeamento inicial do turismo sexual envolvendo aquela populao na Cidade Maravilhosa. A pesquisa aponta que este universo est basicamente dividido em dois grupos de turistas: o do turismo tnico, majoritariamente formado por mulheres; e o do turismo sexual, composto, com raras excees, inteiramente por homens. Esta diferena sugere que a racializao imposta no turismo tnico seja uma exigncia das mulheres americanas e indica a preocupao delas em estabelecer identidades e constatar diferenas com os negros em lugares onde eles tenham participado da histria, preocupao que no atinge os turistas sexuais".
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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A preveno ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico so claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados so gerados.
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Inselbergs so afloramentos rochosos isolados que emergem abruptamente acima das plancies que os circundam, formados principalmente por afloramentos de rochas granticas e gnissicas. So lugares com alta diversidade e endemismo, e caracterizados por alto grau de insolao, temperaturas do ar e do solo, com ventos fortes e solos com baixa reteno de gua. Sementes de trs espcies tpicas dos inselbergs (Alcantarea glaziouana, Barbacenia purpurea e Tibouchina corymbosa) foram estudadas para avaliar o efeito das temperaturas constantes (15 a 40C) e alternada (20-30C), o estresse hdrico (Ψw = 0,0 a -1,2 MPa) promovido por solues de polietileno glicol 6000 (PEG) e a qualidade da luz sob diferente valores de razo vermelho: vermelho extremo (V:VE), na porcentagem final e velocidade de germinao. Os resultados mostraram que todas as espcies tm sementes muito leves, variando entre 0,005 - 0,04 g. As trs espcies apresentaram alta germinao sob temperaturas entre 20C e 30C, e no germinaram a 40C, exceto A. glaziouana. A mxima germinao foi obtida em gua destilada (0 MPa) e as diferentes condies de estresse hdrico reduziram a percentagem e a velocidade de germinao de todas as espcies estudadas. A. glaziouana foi a espcie menos sensvel a reduo do potencial hdrico. As sementes de todas as espcies necessitam de exposio a luz para a mxima germinao (fotoblsticas positivas) e a porcentagem final de germinao foi inibida sob baixos valores de V:VE. A razo V:VE que resultou em 50% da mxima germinao variou entre as espcies. Estes resultados demonstram que a germinao pode limitar a capacidade das espcies em colonizar tanto novas reas como rea perturbadas, alm de contribuir para a distribuio das espcies nos inselbergs.
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O presente trabalho analisou o contedo estomacal de cinco espcies de elasmobrnquios, sendo 9 estmagos de Psammobatis rutrum, 83 de Psammobatis extenta, 59 de Atlantoraja cyclophora, 112 de Rioraja agassizi e 43 de Rhizoprionodon lalandii, com o objetivo de obter informaes sobre os hbitos alimentares dessas espcies, alm de verificar a formao de guildas trficas entre as espcies estudadas. As coletas ocorreram entre janeiro de 2006 e agosto de 2007, no litoral sul do Rio de Janeiro, ao largo da Ilha Grande. Os itens alimentares encontrados foram analisados quanto a Frequncia de Ocorrncia, Peso Percentual e ndice Alimentar, sendo a dieta de cada espcie avaliada considerando toda amostra, de acordo com o sexo dos indivduos, estdios de maturidade e pocas do ano. Para investigar a similaridade entre as dietas e verificar a formao de guildas trficas foi realizada uma Anlise de Escalonamento Multidimensional (MDS). As dietas de Psammobatis rutrum e Psammobatis extenta foram consideradas carcino-bentfagas, com grande importncia de camares. O principal item para Atlantoraja cyclophora foi o siri Portunus spinicarpus, sendo a dieta considerada principalmente carcino-bentfaga, mas tambm com grande importncia de telesteos. Em Rioraja agassizi, a dieta foi considerada principalmente carcino-bentfaga, mas tambm com forte influncia ictifaga. J o comportamento alimentar de Rhizoprionodon lalandii foi considerado ictio-bentfago. A dieta entre os sexos apresentou uma alta sobreposio em P. extenta, A. cyclophora e R. lalandii, mas para R. agassizi essa sobreposio foi considerada baixa. Entre os estdios de maturidade a sobreposio foi pequena para P. extenta e R. agassizi, entretanto para A. cyclophora e R. lalandii essa sobreposio foi elevada. Os exemplares maiores, aparentemente apresentaram preferncia a se alimentarem de peixes, enquanto que predadores de menor porte se restringem aos invertebrados, basicamente crustceos. Para todas as espcies foram identificadas alteraes sazonais na importncia dos itens alimentares, que pode ser explicado pelas oscilaes naturais na composio e abundancia das presas potenciais em consequncia das variaes das massas de gua na plataforma continental do sul fluminense. Os resultados indicaram a formao de 2 guildas, sendo a guilda 1 composta por P. rutrum e P extenta e com uma dieta principalmente de crustceos (camares) e a guilda 2 composta por A. cyclophora, R. agassizi e R. lalandii apresentando uma alimentao em Crustceos e em Telesteos.
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Muitos dos locais onde as atividades so realizadas nas academias de ginsticas so salas pequenas e fechadas com sistema de climatizao artificial, freqentados por um grande nmero de alunos realizando seus exerccios e profissionais auxiliando as atividades. Com isso, h uma intensa transpirao desses indivduos, uma freqente rotina de limpeza do piso e de equipamentos com pequenos intervalos, possibilitando a alteraes da qualidade do ar indoor. O presente trabalho busca mostrar as tendncias de variaes nos valores das concentraes dos poluentes atmosfricos BTEX em ambiente indoor, especificamente na sala de spinning de uma academia de ginstica do Rio de Janeiro. Para o monitoramento da qualidade do ar foram utilizados cartuchos de carvo ativado SKC, acoplado a uma bomba KNF com vazo de 1l min. Para a extrao de cada amostra foi feita a anlise cromatogrfica com cromatgrafo a gs modelo 6890 acoplado a um espectrmetro de massa modelo 5973 da marca Agilent. Foram analisadas 34 amostras coletadas na salas de spinning durante as aulas com atividades aerbicas, o que intensificava a respirao dos indivduos, possibilitando uma maior inalao destes COVs. Em contrapartida, tambm foram coletadas 5 amostras outdoor, 4 delas pareadas indoor/ outdoor para uma anlise comparativa das concentraes destes poluentes. Dentre os compostos orgnicos volteis analisados, o tolueno o BTEX mais abundante obtido neste trabalho, representando 81% destes COVs indoor. Todas as amostras medidas em pares indoor/ outdoor tiveram concentraes maiores no interior, exceto para o benzeno no dia 3/12/2010. Simples atividades usualmente realizadas pelo homem, como a insero de piso emborrachado, manuteno do sistema de climatizao artificial, e limpeza podem alterar o ar indoor. As concluses alcanadas aps as medies das concentraes de BTEX foram de que o ar indoor estava mais poludo do que o outdoor. Este monitoramento da qualidade do ar indoor ainda escasso no Brasil. Alguns esforos tem sido feito em relao a ambientes confinados como a Portaria n˚3523 do Ministrio da Sade, regulamentando o controle dos ambientes climatizados e a Resoluo n˚9 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, alm da Resoluo CONAMA n ˚3 estabelecendo padres de qualidade do ar para alguns compostos qumicos, porm muitos compostos qumicos ainda no so legislados ou no possuem a devida ateno, no sendo suficientes para contemplar a complexidade do assunto
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Essa dissertao tem por objetivo compreender como, numa sociedade marcada pela desigualdade, jovens pobres experimentam a condio juvenil. Para tanto se caracterizou a situao familiar, a experincia escolar e laboral bem como, as prticas de sociabilidade dos jovens egressos selecionados do Projovem Urbano, procurando perceber em que medida a participao num Programa voltado para jovens pobres contribuiu para criao de estratgias que viabilizem os projetos de futuro desses jovens. Partimos do pressuposto que Juventude uma categoria construda socialmente, no podendo ser compreendida de forma monoltica e objetivamente dada. Condio social, etnia, gnero, origem regional, territorial, bem como a fase da vida, influenciam na forma de experimentar a condio juvenil. Pela natureza das questes, optou-se por uma abordagem qualitativa associando reviso bibliogrfica e pesquisa de campo onde as realizaes de entrevistas aprofundadas semi - estruturadas e a anlise de documentos relacionados ao tema constituram os elementos centrais do campo. Foram realizadas entrevistas aprofundadas com 14 jovens, concluintes do Projovem Urbano (2008-2010), na cidade do Rio de Janeiro, de ambos os sexos (8 mulheres e 6 homens) e com idade entre 20 e 30 anos, agrupados em faixa etria ( 20 a 25 anos e 26 a 30 anos). Ao final desse estudo nos foi possvel entender que o acesso desigual s oportunidades para se vivenciar esse perodo, reduzem as possibilidades de experimentao da condio juvenil.
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Dos muitos problemas socioambientais, a gerao e destinao de resduos slidos um dos que mais afetam os agrupamentos humanos, principalmente nas grandes cidades. No Brasil, por um lado, polticas pblicas vm sendo implantadas, buscando encontrar solues para tal problema. Por outro lado, acredita-se que a educao seja instrumento importante e necessrio na organizao social e na formao da cidadania. Dessa forma, este trabalho faz uma anlise das aes necessrias e do processo de gesto para a coleta seletiva solidria em escolas pblicas estaduais, pela aplicao do Decreto Estadual n. 40.645/07, o qual estabelece o descarte seletivo de materiais reciclveis nos rgos pblicos estaduais do Rio de Janeiro e sua destinao a grupos de catadores de reciclveis. Para isso, serviu-se da observao de um nmero pr-determinado de escolas localizadas no Grande Mier, na regio metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, e de cooperativas de catadores dessa mesma regio. Nesse sentido, o presente trabalho parte de uma reflexo acerca da sociedade globalizada de produo e consumo, fazendo uma anlise crtica da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS), tecendo um dilogo desta com a Poltica Nacional de Educao Ambiental (PNEA) e com o Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC), considerando a atividade de Coleta Seletiva Solidria (CSS) como proposta de poltica pblica de incluso social e interesse ambiental. Sendo assim, identifica dificuldades, possibilidades e conflitos inerentes questo dos resduos slidos, associadas s questes do consumo.
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O presente trabalho tem por objetivo traar breves notas sobre algumas movimentaes de drag queens e outras artistas da travestilidade que tiveram lugar na cidade do Rio de Janeiro, nos anos de 2009 e 2010. Atravs de um trabalho de observao participante, foram selecionados alguns locais e espetculos que poderiam ser representativos desta categoria artstica, no se pretendendo um levantamento extenso sobre quem so e onde esto tais artistas. Nomeio como artistas da travestilidade aqueles corpos que tm o ato de travestir-se como central em sua construo artstico-cultural, principalmente construindo corporalidades baseadas em um gnero diferente daquele identificado socialmente no nascimento, como drag queens, atores transformistas, travestis e transexuais artistas. Apoiando-me em pressupostos dos mtodos cartogrfico e etnogrfico assumi, nesta dissertao, o posicionamento de um pesquisador-espectador, objetivando o contato com aquilo que drag queens e outras artistas da travestilidade desejam tornar pblico, ou seja, seus shows e espetculos. Acompanhei diversas apresentaes deste tipo em teatros, boates, bares e clubes de bairro, bem como em outros locais nos quais se fizeram presentes, como na Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro e em alguns blocos do carnaval carioca. Tendo ainda como campo de dilogo alguns postulados da Esquizoanlise vertente terica fundamentada principalmente nas contribuies de Gilles Deleuze e Flix Guattari , pretendi situar e afirmar as drag queens e a arte da travestilidade dentro dos estudos de gnero e sexualidade, principalmente aqueles mais diretamente relacionados s manifestaes de uma subcultura camp e cultura gay e/ou homossexual.
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A definio mais plausvel para esta pesquisa aquela onde a adolescncia se estabelece de acordo com a histria de vida e o contexto sociocultural no qual o sujeito est inserido, que envolve, na transio para a fase adulta, transformaes na mente, na personalidade, no comportamento e principalmente no corpo. O grupo das adolescentes pesquisadas encontra-se numa fase da vida de descobertas, mudanas (psicolgicas identitrias e acima de tudo corporais) assim como todo e qualquer sujeito que encontra-se nessa fase da vida. Com a entrada na adolescncia, ocorre a formao de grupos no qual as adolescentes vo se identificar. Cada grupo tem a sua marca, o seu estilo, e o corpo parece ser o grande tradutor dessa nova fase, os efeitos de comparao comeam a surgir, o medo de no ser aceita pelo grupo faz com que a adolescente recorra a mtodos que acredita ser eficazes na busca de um eu ideal e consequentemente um corpo ideal. Esta pesquisa discute as idealizaes corporais das jovens encontradas durante a realizao da pesquisa de campo, e as ligaes que existem entre essa idealizao e as constituies desse ideal sob a concepo do movimento corporal. A anlise de dados se baseou em interpretaes psicolgicas acerca dos desenhos realizados pelas adolescentes. Visto que a Comunidade da Mangueira um espao multicultural (estilos de msicas, danas, esportes, entre outros), mas que em comum tem o corpo como o principal tradutor dessas vivncias. A busca pelo corpo ideal est longe de ser integralmente satisfeito, sendo a cultura a grande responsvel pela elaborao emocional, mental e principalmente corporal das adolescentes do grupo de Jazz do CCC. A aplicao da metodologia do Grupo Operativo teve como um dos objetivos desconstruir e reestruturar o imaginrio das adolescentes o conceito de corpo ideal, que atualmente visto de forma rgida e estereotipada pela sociedade contempornea. Tal ferramenta foi muito til no processo de desconstruo do conceito de corpo ideal por parte das meninas. As dinmicas utilizadas tiveram como objetivos despertar novos olhares sobre o corpo, assim como criar situaes onde as jovens pudessem buscar o melhor de si, mas sem fugir da prpria realidade corporal.
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Citocinas so molculas que controlam e modulam a atividade de numerosas clulas por se ligarem a seus receptores especficos. As diferenas observadas na produo de citocinas entre indivduos podem ser, pelo menos em parte, explicadas pelos polimorfismos genticos como o polimorfismo de um nico nucleotdeo (SNP). Em 181 indivduos saudveis no-aparentados da cidade do Rio de Janeiro (regio Sudeste - Brasil), ns analisamos os polimorfismos de citocinas em genes que codificam para Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-a), Fator de Crescimento Transformante-beta (TGF-b), Interleucina-10, Interleucina-6 e Interferon-gama (IFN-g). Reao em cadeia da polimerase utilizando-se iniciadores sequencia-especficos foi realizada com auxlio do kit comercial CytGen (One Lambda Inc. Canoga Park, CA, USA). Ao todo, 8 polimorfismos foram analisados: TNF-a (-308G/A); TGF-b (cdon 10C/T, cdon 25C/G); IL-10 (-1082A/G, -819T/C, -592A/C); IL-6 (-174C/G) e IFN-g (+874T/A). Os dados observados foram comparados a trs grupos de populao de diferentes regies do Brasil (So Paulo, Paran e Bahia) e a trs populaes de outros continentes (Itlia, Eslovquia e Negros Norte-Americanos). O teste qui-quadrado foi utilizado para as comparaes. Nossa anlise da populao do Rio de Janeiro mostrou que os as freqncias allicas em IL-10, IL-6 e IFN-g so desigualmente distribudos entre Brancos, Mulatos e Negros (p<0,05). A comparao com populaes de outras regies do Brasil revelou que Rio de Janeiro e Bahia possuem freqncias allicas e genotpicas de TGF-b (cdon 25) estatisticamente diferentes (p=0,004 e p=0,002, respectivamente). Ainda, a freqncia allica na populao do Rio de Janeiro significativamente diferente quando comparada populao da Itlia [IL-6 (-174), p=0,0092; e IFN-g (+874) p=0,0418)]; Eslovquia [IL-10(-1082), p=0,006; IL-6(-174), p=0,0002; e IFN-g(+874), p=0,0335]; e Afro-Americanos [IL-10(-819), p=0,0446; IL-6(-174), p<0,0001; e IFN-g(+874), p<0,0001]. Adicionalmente, observamos que a diferena na distribuio dos hapltipos em IL-10 (-1082/-819/-592) na populao do Rio de Janeiro em comparao com a da Itlia (p=0,0293) e Afro-Americanos (p=0,0025) significativa. Portanto, conclumos que os polimorfismos em IL-10, IL-6 e IFN-g esto distribudos de acordo com a etnia na populao do Rio de Janeiro. A populao do Rio de Janeiro possui freqncias de polimorfismos diferentes das populaes de Bahia, Itlia, Eslovquia e Afro-Americanos, mas semelhantes populao de So Paulo/Paran. Nossas observaes podero ser teis para futuros estudos e associao entre polimorfismos genticos de citocinas e doenas na populao do Rio de Janeiro.