291 resultados para Exercícios físicos Aspectos fisiológicos - Teses


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A presente pesquisa Design de jornal impresso: a relao entre formato e usabilidade tem como principal objetivo reforar a importncia do envolvimento do usurio no design de produtos, atravs da compreenso da influncia que o formato definido pelo tamanho das pginas e organizao dos cadernos exerce sobre a usabilidade do jornal impresso. So apresentados os aspectos tecnolgicos e econmicos relacionados a esse produto e verificado a influncia exercida por eles sobre o formato. feito um mapeamento sobre os principais aspectos do design de jornais e sobre os diferentes formatos de jornais, suas origens e sua relevncia para o design de jornais. Busca-se mapear o formato dos jornais em diferentes mercados e os possveis impactos das mudanas de formato na circulao, no contedo e na publicidade dos jornais impressos. Faz-se uma reviso do panorama atual dos jornais eletrnicos e suas possveis interferncias nos hbitos de leitura. Revisa-se a bibliografia referente usabilidade, concentrando-se na metodologia de design de documentos e sua aplicabilidade para testes de usabilidade em jornais impressos. Por fim, descreve-se a pesquisa de campo atravs de entrevistas com especialistas em design de jornais, de observaes sistemticas em grficas de jornal e sobre o mercado de jornais impressos da cidade do Rio de Janeiro e de testes de usabilidade aplicados a jornais. Conclui-se que, considerando o pblico participante dos testes profissionais que trabalham com impresso de jornais , apenas o aspecto do formato relacionado organizao dos cadernos parece exercer influncia sobre a usabilidade dos jornais.

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Este estudo teve como objetivo verificar, atravs de uma reviso sistemtica de ensaios clnicos aleatorizados, os benefcios da estimulao eltrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores s pacientes com incontinncia urinria de esforo, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na teraputica dessas mulheres: a estimulao eltrica funcional endovaginal, em comparao com os cones vaginais ou a realizao de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados cientficos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de interveno e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos anlise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episdios de perda urinria, quantificao das perdas urinrias atravs do pad-test, fora da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistomtrica mxima, melhora dos sintomas, satisfao e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinncia urinria de esforo; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferena no resultado comparativo. Quanto s perdas urinrias, ao pad-test e fora da musculatura perineal, a realizao dos exercícios plvicos obteve os melhores resultados. J a terapia por estimulao eltrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, no sendo encontrada diferena significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta reviso sistemtica, entendemos que o tratamento pela estimulao eltrica traz benefcios s pacientes com incontinncia urinria de esforo. Os exercícios plvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condio

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A presente Dissertao trata de uma anlise sobre as questes que envolvem o retorno de jovens casais casa materna ou paterna causado pelo desemprego e/ou dificuldade de insero no mercado de trabalho. Questes estas que vo desde a precarizao das condies materiais da famlia at os efeitos do desemprego nas relaes familiares. Na constatao deste quadro, uma questo inicial surgiu: O desemprego estaria provocando uma nova dinmica na organizao das famlias de camadas mdias urbanas? Ou seja, a recoabitao como estratgia de apoio no momento do desemprego estaria provocando a co-residncia forada entre duas ou mais geraes, alterando assim a tendncia nuclearizao da famlia, iniciada a partir dos nos anos 70? Mais ainda, a dependncia entre as geraes estaria comprometendo a autonomia dos indivduos na famlia? Essas foram algumas das indagaes investigadas nessa pesquisa.

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A eficcia da quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV tem contribudo para minimizar o numero de crianas infectadas pelo vrus. No entanto essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela me. Mas onde esto as falhas desse processo? Porque ainda h crianas sendo desnecessariamente expostas ao vrus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepes sobre gravidez, HIV/AIDS e transmisso vertical de gestantes e mes soropositivas. A partir disso, fornecer subsdios para o aperfeioamento da preveno da transmisso vertical. Partiu-se da hiptese de que aspectos sociais, culturais e econmicos das mulheres podem estar envolvidos na adeso ou no da preveno da transmisso vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos j nascidos e trs gestantes, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores scio culturais das mulheres no foram investigados de forma direta, mas foi possvel registrar atravs das falas uma possvel associao destes com a quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceo de uma mulher que teve o diagnostico somente aps o parto. Atravs da anlise dos depoimentos foi possvel identificar que as mulheres que possuam nvel scio cultural mais elevado demonstraram maior domnio quanto importncia do tratamento, embora a principal motivao para a realizao do tratamento tenha sido a no contaminao de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adeso das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos servios de sade. Algumas falhas no pr-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram doena. E a constatao de que a grande maioria das mulheres ao no reconhecerem sua posio de risco para a infeco pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pr-natal.

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A forma e o tamanho de um determinado organismo devem caracterizar aspectos ecolgicos, uma vez que a morfometria resultado da evoluo. Diferenas nos caracteres morfolgicos podem ter sido causadas por isolamento geogrfico, mesmo em perodos de tempo relativamente curtos. O estudo da morfologia ecolgica uma tentativa de compreender a relao funcional entre variao morfolgica e a ecologia dos animais. A variao nos atributos morfomtricos de tamanho corpreo entre os sexos pode ser um resultado da ao da seleo sexual. O presente estudo aborda uma comparao intrasexual e entre rea continental e insular da morfologia de Conopophaga melanops (Vieillot, 1818), tendo sido realizado em uma rea na Ilha Grande e em outra rea na Reserva Ecolgica Rio das Pedras (ReRP), RJ. A espcie, endmica de Mata Atlntica e estritamente florestal, apresenta dimorfismo sexual, contudo indivduos jovens possuem plumagem similar a de fmeas. As aves foram capturadas com redes neblina, e doze medidas morfomtricas foram obtidas de 51 indivduos. A confirmao do sexo foi realizada por mtodos moleculares baseados no DNA em 69 amostras. O percentual de erro na identificao do sexo em campo, pela plumagem, foi de 9,7%. A confirmao molecular do sexo uma importante ferramenta que tm potencial de revelar padres demogrficos em estudos comportamentais e reprodutivos desta espcie. Na ReRP o comprimento da asa e a varivel distncia da cabea at a ponta do bico apresentaram uma diferena significativa, sendo maior para machos do que para fmeas. J na Ilha Grande, as nicas variveis que apresentaram diferena significativa foram comprimento da cauda (maior em machos) e altura do bico na base (maior em fmeas). As diferenas de tamanho da asa entre os sexos corroboram com padres de diversas outras espcies Neotropicais. A diferena morfomtrica do bico pode estar associada ecologia alimentar desta espcie. Tanto fmeas quanto machos foram maiores na ilha do que no continente com relao ao comprimento total e comprimento da asa, alm de comprimento da cauda maior para os machos.

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Esta dissertao tem como objeto a incorporao do tema Diversidade tnico-Racial e Cultural na formao docente para a Educao Infantil na Periferia. A partir da problematizao do cotidiano enfocou-se questes como Racismo e Preconceito e a forma como so abordadas junto Infncia Pequena. Nesta pesquisa buscou-se analisar o desenvolvimento do Programa Nova Baixada de Educao Infantil e refletir sobre o lugar que ocupa nas polticas educacionais, tendo como campo de investigao a Baixada Fluminense. Orienta pelo propsito de compreender de que forma as discusses tnico-raciais e a diversidade cultural esto ou no inseridas nos espaos de formao adotou-se, metodologicamente, uma abordagem qualitativa, de natureza descritiva. As tcnicas privilegiadas foram: anlise documental, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Os sujeitos da investigao foram docentes e gestores de instituies nas quais se implementaram o PNB, a saber: Creche Margarida da Silva Duarte e Vereador Nilo Dias Teixeira, ambas no bairro da Chatuba, em Mesquita, municpio emancipado da cidade de Nova Iguau em 1999. Fez-se levantar e analisar as contribuies da formao docente no processo de pensar o fazer educativo. O referencial terico se fundamenta nos estudos de Trindade, Silva, Kramer, Faria, Lino e Hasenbalg que abordam o tema relaes tnico-racial na educao infantil. Atravs de nossa pesquisa observou-se que h escassez de trabalhos que discutem essa questo, como tambm, nas matrizes curriculares dos cursos de formao de professores, onde a Educao Infantil ocupa um espao de penumbra como objeto de reflexo. Por fim, conclui-se que o meio acadmico se volta, predominantemente, para os aspectos desenvolvimentistas da formao infantil, relegando ao segundo plano, a discusso sobre a diversidade cultural, tnica e racial. No tocante s polticas pblicas indicamos a pertinncia da reviso, pelo Poder Pblico, dos critrios que orientam a definio de prioridades e que na prtica se traduzem de modo muito limitado frente s conquistas mais recentes dos direitos de todas as crianas de 0 a 6 anos, entre eles, os de freqentar creches e pr-escolas, lugar seu conquistado.

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Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreenso de outra cultura, outra verso, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, bero da Ahamkra a conscincia individual, o eu e das prticas ascticas de origem pr-ariana e autctone. No interior dessa tradio, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepo da individualidade, transformando radicalmente as concepes de subjetividade existentes em sua poca. O intuito, ao buscar uma tradio em tudo diferente da nossa, , por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa prpria tradio, enriquecer o campo de discusso das novas matrizes de subjetivao em nossa sociedade ocidental ps-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no sc. XXI, lanando algumas linhas de reflexo que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questes relativas noo de sujeito, utilizada pelos tericos da psicanlise, atravs da apresentao de uma outra verso, a do eu budista. A comparao entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contempornea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, possvel atravs do que Harpham denomina imperativo asctico, uma fora estruturante primria e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relao entre as prticas ascticas e a construo do eu. Segundo Mauss, o eu tambm uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variaes sobre o repertrio das prticas ascticas disponveis em diferentes culturas, encontram-se variaes na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexo entre as prticas ascticas indianas e o que denominamos de identificao mstica, a partir da qual foi possvel inferir essa imbricao entre ascetismo, construo e sacralizao do eu nos primrdios da civilizao indiana. Com o budismo ocorre uma espcie de descentramento, a sacralizao estendida a todo o cosmo, as prticas de meditao sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocao universalista e leva para fora das fronteiras da ndia esse eu construdo a partir dos conceitos da himsa, a no-violncia, e da noo de ausncia de existncia inerente, inscritos no pensamento budista h dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente aps um longo perodo de obscurecimento.

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Este estudo o resultado de uma reflexo sobre a implementao de uma poltica de incluso que se encontra em desenvolvimento, propondo a formao profissional como um meio possvel de incluso do aluno com deficincia na sociedade. Essa pesquisa, de natureza qualitativa, foi desenvolvida por meio de um estudo de caso com enfoque etnogrfico, somados s experincias de campo adquiridas em nossa prtica na rede de ensino Faetec. Como lcus foi utilizado o programa de incluso, setor responsvel pela execuo da poltica de incluso na referida rede de ensino. Os procedimentos utilizados como instrumentos na coleta de dados foram a observao participante, a anlise documental, as entrevistas abertas e semiestruturadas e o grupo focal com os professores implementadores do programa de incluso. Procuramos compreender os limites e as possibilidades do processo de implementao de uma poltica em ao, com vista remoo de barreira aprendizagem, participao dos alunos com deficincias. Para a anlise dos dados, utilizamos a anlise de contedo. Os dados revelaram os desafios e as reais condies da Instituio em relao aos seguintes aspectos: poltica de ingresso dos alunos com deficincia rede de ensino Faetec, concepes difusas acerca da incluso na Instituio, recursos humanos relacionados aos aspectos da formao docente, acessibilidade e a necessidade do suporte para incluso educacional. O estudo revelou no s as contradies, mas tambm a complexidade do processo de incluso vivenciado na rede, em especial, no mbito da cultura institucional. O estudo destaca que o processo de incluso em educao, desenvolvido na Faetec constitui-se em uma possibilidade, ainda que se apresente imerso num cenrio de contradies. Aponta para necessidade de se ampliar os estudos na rea cultural, uma vez que esta dimenso se mostrou fundamental. Como consideraes finais, destacamos a importncia de se pensar a formao dos professores numa perspectiva inclusiva e dialgica e o papel da escola e dos educadores no atendimento diversidade dos alunos, tendo em vista a sua formao humana e profissional.

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A proposta desta tese consiste em um recorte de uma abordagem mais ampla da determinao dos acidentes de trabalho, e tem como objetivo geral investigar o perfil de acidentes de trabalho que acometem funcionrios tcnico-administrativos do quadro efetivo de uma universidade do Rio de Janeiro. Para o alcance do objetivo, esta tese est estruturada em dois artigos, e como tal pretende explorar o perfil scio-demogrfico e ocupacional de funcionrios pblicos na ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 1); e investigar a associao entre os eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e a ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 2). Dados seccionais da fase 2 de um estudo de natureza prospectiva (Estudo Pr-Sade) foram coletados entre 3572 funcionrios. A histria de acidentes de trabalho foi captada por meio de perguntas dicotmicas (sim vs. no) para cada um dos seguintes tipos de acidentes: perfurao com agulha; perfurao com outro objeto; corte; queimadura; choque eltrico; contuso ou distenso muscular; fratura, entorse ou luxao; e envenenamento ou intoxicao. O perodo de referncia para aferio tanto dos EVPE quanto da ocorrncia de acidente de trabalho correspondeu aos 12 meses anteriores a aplicao de questionrio autopreenchvel. No artigo 1 utilizou-se a tcnica de anlise de correspondncia mltipla para delimitar agrupamentos de funcionrios quanto ao perfil scio-demogrfico e ocupacional associado ocorrncia de acidente de trabalho, de acordo com as seguintes Caracterstica : sexo, idade, escolaridade, renda per capita, ocupao, setor e local de trabalho. No artigo 2, a associao entre EVPE e acidentes de trabalho foi avaliada atravs de anlise multivariada por meio de modelo lineares generalizados (logpoisson), sendo os resultados expressos atravs de razes de prevalncia (RP) ajustadas e seus respectivos intervalos de 95% de confiana (IC95%). A prevalncia total de acidentes no perodo de 12 meses foi de 25,6%. Dos tipos de acidentes referidos, o mais frequente foi a contuso ou fratura, com cerca de (10,2%) de relatos. Em seguida, aparecem as perfuraes com agulha (6,5%). Os resultados da anlise de correspondncia revelam trs grupos, destacando-se aquele formado pelos que sofreram perfurao com agulha com um perfil que abrange os auxiliares de enfermagem, trabalham no Hospital Universitrio e setores adjacentes, especificamente em setores de terapia intensiva, emergncia, cirurgia geral, clinica geral e ambulatrio. Em relao associao com EVPE, ter sido testemunha de agresso foi o evento mais fortemente associado com acidentes de trabalho (RP= 1,98, IC95%= 1,67; 2,34). Este estudo trouxe informaes acerca da importncia das caractersticas scio-demogrficas e de aspectos psicossociais na ocorrncia dos acidentes de trabalho que podem ser teis na elaborao de medidas para a preveno desse importante problema de sade pblica.

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Configura-se como objeto desta pesquisa: o propsito do enfermeiro ao desenvolver aes de precauo de contato junto ao acompanhante de criana internada em uma unidade peditrica. Objetivo: Apreender a contribuio do enfermeiro quando desenvolve aes de precauo de contato junto ao acompanhante de criana internada em uma unidade peditrica. Estudo qualitativo, cujo referencial metodolgico foi fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz. O cenrio foi uma unidade de internao peditrica de um hospital escola de uma universidade pblica situada no municpio do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram sete enfermeiros que desenvolvem ou j desenvolveram aes de cuidados voltadas para a precauo de contato junto ao acompanhante de crianas internadas. Para coleta de dados foi utilizada a entrevista fenomenolgica, tendo como questes orientadoras: Fale sobre as aes de precauo de contato que voc desenvolve junto ao acompanhante das crianas internadas em precauo de contato? O que voc tem em vista/ quais suas intenes ao desenvolver essas aes de precauo de contato junto ao acompanhante das crianas internadas na unidade peditrica? Esta pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica da instituio, cenrio do estudo, com o nmero 15/11. A anlise dos dados se deu aps deixar de lado meus pressupostos e ouvir atentamente o que foi dito pelos sujeitos para apreender o tpico da intencionalidade dos enfermeiros. Neste sentido, emergiram 2 (duas) categorias analticas: Evitar infeces cruzadas entre crianas em precauo de contato com a participao dos acompanhantes e evitar infeco sem perder de vista a proteo psico-social da criana. A primeira categoria apontou que os enfermeiros desenvolvem aes de precauo de contato junto aos acompanhantes de crianas internadas com o objetivo de evitar infeces cruzadas. E a segunda, que os enfermeiros tambm desenvolvem aes de precauo de contato visando proteo social da criana, sem perder de vista aspectos importante de seu desenvolvimento infantil, como o brincar e as brincadeiras. Conclui-se que as aes do enfermeiro com vistas precauo de contato estiveram pautadas em dois aspectos: o biolgico e o psico-social da criana. No que tange aos aspectos biolgicos, as aes dos enfermeiros estiveram pautadas nas recomendaes contidas em protocolos assistenciais e nas rotinas do hospital. Com relao aos aspectos psico-sociais, as aes dos enfermeiros pautaram-se para alm das recomendaes contidas nesses protocolos e nessas rotinas. No processo de internao dessas crianas, os enfermeiros compreendem que apesar delas se encontrarem em precauo de contato, o brincar uma atividade essencial sua sade fsica, emocional e intelectual. Para tanto, utilizam-se de estratgias que favorecem o brincar e a brincadeira. Portanto, o estudo revelou o olhar consciente do enfermeiro acerca das medidas de precauo de contato junto ao acompanhante e a criana internada e apontou a necessidade de reformulao das polticas pblicas voltadas para a preveno de infeco hospitalar.

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Discutem-se os processos de trabalho e de produo do cuidado dos auxiliares e tcnicos de enfermagem do Ncleo de Ateno Crise do Instituto Municipal de Assistncia Sade Nise da Silveira, no contexto da desinstitucionalizao, e seus efeitos na integralidade do cuidado. O foco de anlise repousa sobre o cuidado cotidiano prestado por esses profissionais nas unidades de internao psiquitrica. Buscou-se realizar uma reflexo sobre os aspectos contemporneos do cotidiano da assistncia psiquitrica e o papel dos hospitais psiquitricos no atendimento aos pacientes agudos. Para tal objetivou-se, especificamente: contextualizar o IMNS no cenrio de sade mental no municpio do Rio de Janeiro; descrever as prticas assistenciais de auxiliares e tcnicos de enfermagem no cuidado aos pacientes agudos internados; e discutir as prticas de cuidado no contexto da reorientao do modelo hospitalar e suas repercusses na integralidade da assistncia em sade, buscando contradies e aproximaes com o discurso da poltica de sade mental vigente. Foram abordadas na fundamentao terica: as questes da prtica da equipe de sade sob o eixo da integralidade, em especial da equipe de enfermagem, e a relao trabalho/sade/cotidiano na construo dos processos de trabalho e de produo do cuidado da assistncia prestada. Como abordagem terico-metodolgica que possibilitou alcanar o objetivo proposto, realizou-se estudo exploratrio, de natureza qualitativa, na perspectiva da cartografia, tendo na observao participante seu principal elemento de coleta de dados. O mapeamento das prticas rotineiras de cuidado evidenciou que estas so predominantemente pautadas no modelo asilar, no qual auxiliares e tcnicos desempenham suas atividades dirias de modo distanciado dos pacientes e de suas necessidades. Esses profissionais no so vistos como elementos da equipe de sade mental, e assim, desprestigiados em relao poltica de formao e capacitao em sade mental, assumem o cuidado aos pacientes institucionalizados de modo pouco estruturado, sem levar em considerao os anseios e sofrimentos dos usurios. Acolhimento, vnculo e integralidade fizeram parte do discurso oficial de reorganizao da assistncia, num contexto macroestrutural, mas ainda no se materializam nas prticas assistenciais da unidade de sade pesquisada. A importncia do estudo est pautada no fornecimento de subsdios para a formulao e implantao de aes que auxiliem na melhoria da gesto do trabalho em sade mental. Sua justificativa se faz na medida em que essa rea permeada por conflitos e questes que interferem decisivamente na qualidade dos servios prestados.

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O presente trabalho analisou como os estudantes universitrios avaliam o uso de psicofrmacos por pessoas que pretendem melhorar o rendimento cognitivo sem apresentar prejuzo nessa habilidade mental. Esse tipo de remdio s pode ser comercializado atravs de receita mdica especial. Dessa forma, o uso no-mdico desse tipo de droga, chamado tambm de aprimoramento neurocognitivo farmacolgico, ilegal. Com o crescimento no nmero de estudantes universitrios americanos e canadenses que utilizam estimulantes para melhorar a performance acadmica, o tema tornou-se uma preocupao para a Sade Pblica nos respectivos pases. O aprimoramento neurocognitivo farmacolgico vem sendo muito discutido no campo da Neurotica. Nos debates dessa a prtica so avaliados os riscos e benefcios que essa prtica pode trazer para o indivduo e sociedade. No Brasil, esse assunto pouco discutido. Assim, a investigao sobre a compreenso e avaliao que estudantes universitrios fazem sobre esse tema trouxe informaes que podem ampliar o conhecimento sobre tema no Brasil. A investigao foi realizada atravs de trs grupos focais com estudantes universitrios. Os resultados indicaram que questes como presso social (exigncia de bons resultados), segurana do medicamento, risco de coero social, possibilidade de essa prtica aumentar a injustia social foram as principais preocupaes da populao entrevistada. Alguns aspectos foram compreendidos de maneira bastantes polarizada. No est claro para os participantes dos grupos focais, por exemplo, se esta ou no uma prtica desonesta e se a melhora no rendimento cognitivo pode ser entendida como sendo legtima da pessoa. Esses e outros dados mostram que a compreenso do tema aprimoramento neurocognitivo farmacolgico muito influenciada por dois aspectos. O primeiro aspecto se refere ao entendimento prvio que a pessoa tem sobre a relao entre crebro e comportamento e sobre a relao entre indivduo e grupo social. O segundo aspecto a influncia que os textos que informam sobre cincia exercem sobre os leitores. Nesse sentido, a aplicao dos grupos focais mostrou-se um importante meio para conhecer o entendimento dos estudantes universitrios sobre o aprimoramento neurocognitivo farmacolgico e, dessa forma, contribuir para a discusso desse tema no Brasil.

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Serto se apresenta no imaginrio comum do brasileiro como sendo uma regio agreste, marcada pelo clima semi-rido e pela caatinga; alm de ser descrito como uma rea longe do litoral e distante das grandes povoaes. Entretanto, ao estudar a histria da cidade do Rio de Janeiro percebemos modificaes substanciais neste conceito. Sendo assim, o objetivo desta tese foi polemizar sobre o conceito de serto e analisar seu processo de transformao/modernizao at a criao da zona oeste. Assim, ao mesmo tempo em que analisou esse processo, avaliou a relao cidade-campo e como foi compreendida em diferentes momentos no processo de formao da cidade do Rio de Janeiro e arredores.

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O presente estudo traz como lcus central de interesse apreender as percepes que alunos formandos do ensino mdio de uma escola estadual do municpio do Rio de Janeiro, possuem sobre suas chances de terem ascenso educacional, via ingresso no ensino superior, focalizando, em especial, como percebem as contribuies da escola e da classe social a que pertencem nesse processo. O estudo foi realizado apenas durante o turno da manh, utilizando-se de aporte terico-metodolgico ancorado nas pesquisas sobre os efeitos das escolas, campo de estudo que se iniciou fora do Brasil, e que recentemente tem experimentado mais entrada no campo educacional brasileiro. Esta pesquisa congregou o uso das metodologias quantitativa e qualitativa, com aplicao de questionrios estruturados a todos os alunos formandos, bem como buscou conhecer mais das expectativas destes estudantes, atravs de entrevistas semi-estruturadas realizadas com dois alunos de cada turma. Estudos apontam que, ainda que os fatores extra-escolares, especialmente aqueles relacionados s condies socioeconmicas dos indivduos, exeram forte influncia sobre o desempenho escolar dos alunos, sobre suas trajetrias escolares, e, posteriormente, sobre suas trajetrias profissionais, outros trabalhos vm sugerindo que h mais elementos que precisam ser introduzidos na anlise, elementos estes que dizem respeito a aspectos relacionados prpria escola, que se convencionou chamar no Brasil como efeitos das escolas, ou simplesmente, efeito-escola. Acredita-se, segundo esta perspectiva de anlise, que as escolas podem vir a afetar as trajetrias dos alunos, assim como suas expectativas de vida e suas motivaes, embaralhando a influncia dos fatores socioeconmicos, que, ainda que presentes, no seriam os nicos condicionantes. Estas pesquisas revelam que, depois de controladas as variveis concernentes s condies socioeconmicas dos indivduos, os dados sugeririam que as escolas exerceriam influncia sobre o desempenho dos alunos, em maior ou menor grau, com maior ou menor xito, mostrando que as escolas podem fazer diferena, e que no so apenas os fatores extra-escolares os nicos determinantes para o sucesso e insucesso escolar dos indivduos.

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O boto-cinza (Sotalia guianensis Van Bendn, 1864) um pequeno cetceo da famlia Delphinidae. Ocorre em guas costeiras da Amrica do Sul e Central, associado ambientes estuarinos, s baas e reas protegidas. Estudos sobre hbitos alimentares so importantes para avaliar os padres de relao entre presa e predador. Desta forma, o conhecimento da composio da dieta do predador pode fornecer informaes a respeito de sua distribuio, padres de migrao e de seu comportamento, alm de contribuir com informaes sobre a biologia e comportamento de suas presas. Neste trabalho, so abordados aspectos da ecologia alimentar do boto-cinza da Baa de Sepetiba, com o objetivo de caracterizar a dieta e compar-la em relao ao sexo, classe etria e estaes do ano, a partir da anlise do contedo estomacal de 76 botos-cinza encalhados entre 2005 e 2011. Os itens alimentares recuperados dos estmagos como otlitos e ossos de peixes, bicos de cefalpodes, carapaas de crustceos, foram identificados baseando-se em trabalhos de identificao e em uma coleo de referncia. O comprimento e biomassa das presas foram estimados com o uso de equaes de regresso encontradas na literatura para estas espcies. As amostras foram separadas em machos adultos, fmeas adultas e juvenis, e em estaes quente/chuvosa (out-abr) e fria/seca (mai-set), em que os estmagos foram recuperados. Um total de 1800 presas foi identificado, relativo a 23 espcies de telesteo, quatro espcies de cefalpode e trs de crustceo. O boto-cinza da Baa de Sepetiba apresentou uma dieta tipicamente piscvora, com um hbito alimentar no qual, poucas espcies foram consumidas em alta frequencia. Todas as presas identificadas tm distribuio costeira sendo a maioria estuarina de pequeno porte ou juvenil. As presas mais importantes na dieta do boto-cinza, segundo o ndice de importncia relativa (IIR), foram Cetengraulis edentulus; Micropogonias furnieri; Mugil spp.; Chloroscombrus chrysurus; Cynoscion jamaicensis; Stellifer sp.; e Sciadeichthys luniscutis. Dentre os cefalpodes, a lula Doryteuthis plei foi presa mais importante. Este estudo indica que o boto-cinza apresenta variaes intra-especficas no seu hbito alimentar entre fmeas adultas, machos adultos e juvenis, alm de variaes sazonais na composio de sua dieta. A partir do conhecimento do comportamento e hbito de suas presas, pode-se concluir que, Sotalia guianensis da Baa de Sepetiba se alimenta ao longo de toda a Baa, alm de utilizar reas costeiras prximas para atividades de alimentao e forrageio.