422 resultados para Política habitacional Rio de Janeiro Teses.


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Dados sobre a avaliao no invasiva da rigidez vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. Objetiva avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a presso arterial (PA), variveis antropomtricas, metablicas, inflamatrias e de disfuno endotelial em indivduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliaes, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - mdia 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nvel ambulatorial (26-35 anos - mdia 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos presso arterial (PA) e ndice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-mtodo Complior, PA, IMC, circunferncia abdominal (CA), glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina, o ndice de resistncia insulina HOMA-IR, protena C-Reativa ultrassensvel (PCRus) e as molculas de adeso E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variao da PA e do IMC entre as 2 avaliaes. Em A2 os indivduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constitudos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de PA sistlica (PAS) (p=0,005), PA diastlica (PAD) (p=0,007), PA mdia (PAM) (p=0,004), variao da PAD (p=0,032), variao da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variao do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores mdias de adiponectina (p=0,016), alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlao significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variao da presso arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliaes, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variao do IMC (p<0,001) entre as duas avaliaes, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlao negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlao significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

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O presente trabalho tem como objeto de estudo homens e mulheres negros que estavam inseridos nos estratos mdio e alto da sociedade fluminense. O interesse que fundamenta a pesquisa compreender a trajetria social destas pessoas. Entender os caminhos que possibilitaram que elas estivessem presentes em nveis sociais pouco acessveis para a populao brasileira em geral, e para a populao preta e parda, em especial, um dos elementos centrais na perspectiva de mapear esta populao e os mecanismos sociais que possibilitaram romper com a histrica sobreposio entre cor e estrato social, caracterstica duradoura que as transformaes sociais e econmicas no foram capazes de alterar plenamente. Focado na compreenso das trajetrias neste grupo, compreendendo a origem de sua famlia e o percurso feito para a insero em uma posio de classe privilegiada ou reproduo desta posio herdada, o presente trabalho reconstri, atravs de entrevistas, a trajetria dessas pessoas, d acesso tambm ao conjunto das limitaes que, eventualmente, possam ter se colocado frente a eles. Ou, quando possvel, destaca os elementos importantes de uma configurao social que possibilitou esta insero privilegiada.

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Os norovrus (NV) so uma importante causa de hospitalizao infantil. Crianas internadas por gastroenterite por NV (GENV) so consideradas portadoras de diarreia grave. O objetivo desse estudo, realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, descrever as caractersticas clnicas e a frequncia da diarreia por NV em crianas hospitalizadas, comparando as taxas de deteco de NV em crianas vacinadas e no vacinadas contra rotavrus (Rotarix). Foram coletadas 659 amostras de fezes de igual nmero de crianas e encaminhadas para anlise pela reao em cadeia pela polimerase, precedida de transcrio reversa no perodo de janeiro de 2004 a dezembro de 2009. O percentual de amostras positivas para os NV foi de 27,3% nesse perodo. Das 180 amostras positivas para NV, 55% tiveram origem na comunidade (aqCo) e 45% foram de aquisio nosocomial (aqNo). O percentual de GENV nos dois anos anteriores (2004 e 2005) introduo da vacina Rotarix foi de 28,3%, sendo 11,3% o percentual de amostras aqCo. Nos dois anos posteriores (2008 e 2009), a GENV significou 24,4%, e as amostras aqCo foram 14,9% (p<0,05). Em 647 crianas, 494 no receberam a vacina Rotarix, enquanto 151 crianas receberam, pelo menos, uma dose. O percentual de GENV foi de 23,8% e 39,7%, respectivamente (p<0,05). Apesar do comportamento sazonal dos casos de GENV aqCo, esse fato no teve significncia estatstica. Das 180 crianas, 61,6% tinham peso &#8804; p10 do NCHS, 82,2% tinham idade &#8804; 5anos. As crianas com idade &#8804; 2 anos foram mais acometidas nos casos de aqCo do que quelas de aqNo (p<0,05). Foram observados em 82 crianas: vmitos (73,2%), febre (54,9%), tosse (20,7%), coriza (2,2%), sangue nas fezes (8,5%), erupo cutnea (4,9%) e broncoespasmo (7,3%). Houve significncia estatstica com relao frequncia maior de febre, coriza, tosse e broncoespasmo nas crianas com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). De 69 crianas, 73,9% apresentaram desidratao e, dessas, 76,5% necessitaram de hidratao venosa. Esses dados tiveram significncia estatstica, representada por maiores percentuais nas crianas com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). Esse estudo demonstra que os NV foram um importante agente etiolgico nos casos de gastroenterites em crianas hospitalizadas e responsvel por altas taxas de infeces nosocomiais. Estatisticamente, no foi comprovada uma tendncia de aumento dos casos de GENV no perodo do estudo, como tambm do aumento da frequncia de GENV nos anos posteriores em relao aos anos anteriores introduo da vacina Rotarix no Brasil em 2006. No entanto, houve significncia estatstica quando foi avaliado o percentual de GENV em crianas hospitalizadas vacinadas e no vacinadas contra RV. Um aumento dos casos de GENV em crianas poder vir a acontecer nos prximos anos, quando esperado que um nmero maior de crianas ser vacinado contra RV. Tosse, coriza e broncoespasmo so sintomas que devem ser mais detalhadamente investigados. Estratgias de preveno contra a disseminao dos NV so condutas importantes em unidades de internao. Uma vacina eficaz contra norovrus pode ser um benefcio significativo para reduzir o percentual de crianas hospitalizadas por diarreia.

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Os delfindeos possuem um variado repertrio de emisses sonoras, que so produzidos em diferentes contextos comportamentais e so importantes para as relaes entre os indivduos. As emisses sonoras dos delfindeos so predominantemente utilizadas para a comunicao e so divididas em duas categorias: os sons pulsantes e os assobios. O presente estudo apresenta comparaes entre os repertrios de assobios de trs espcies de delfindeos encontrados na costa do Estado do Rio de Janeiro: Stenella frontalis, Steno bredanensis e Sotalia guianensis. Trs sistemas de gravao foram utilizados. Estes foram compostos por hidrofones HTI-96-MIN e C54XRS, e gravadores PMD 671 Marantz, FOSTEX (taxa de amostragem de 96 kHz) e SONY TCD-T8 (taxa de amostragem de 48 kHz). As anlises dos espectrogramas foram realizadas no software Raven 1.4. Os assobios foram classificados em categorias de formas de contorno e 15 parmetros acsticos foram mensurados em cada um destes sinais. A estatstica descritiva foi realizada para os assobios de cada espcie, e estes foram comparados a partir de testes de comparao de mdias e anlise discriminante. Um total de 838 assobios foi analisado. Assobios com forma de contorno ascendente de S. frontalis, S. bredanensis, S. guianensis da Baa de Guanabara, da Baa de Ilha Grande e da Baa de Sepetiba corresponderam a 48,1% (N=63), 40,8% (N=47), 49,8% (N=98), 63,9% (N=126) e 58,1% (N=115) do repertrio de cada grupo, respectivamente. Diferenas foram encontradas em praticamente todos os parmetros entre assobios de S. bredanensis e S. guianensis. O maior nmero de semelhanas ocorreu entre assobios das populaes distintas de S. guianensis. A taxa de classificao correta geral foi de 52,4%. Assobios de S. bredanensis apresentaram a maior classificao correta (84,3%). Assobios de S. frontalis apresentaram taxa de classificao correta de 55,7% e os de S. guianensis da Baa de Guanabara, Baa de Ilha Grande e Baa de Sepetiba apresentaram taxas de 57,9%, 48,7% e 29,8%, respectivamente. A anlise discriminante realizada entre assobios ascendentes resultou em uma taxa de classificao correta menor (49%). As variveis consideradas mais importantes para a discriminao entre espcies foram: FF, 3Q, 1Q, MOD e FM. Por meio de parmetros acsticos foi possvel discriminar grande parte dos assobios de espcies simptricas, apesar de haver ainda sobreposies entre variveis acsticas dos assobios das espcies comparadas neste estudo.

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A Estratgia Sade da Famlia na Cidade do Rio de Janeiro no pode ser pensada como um instrumento isolado no contexto de sade local. A sua interao com a rede de sade da cidade precisa ser considerada para que ocorra um fluxo de pacientes entre os nveis de ateno. O Rio de Janeiro dividido em dez reas Programticas com coordenaes de sade prprias. O tamanho e a diversidade das regies da cidade do Rio de Janeiro faz com que estas reas tenham necessidades particulares e, consequentemente exijam respostas diferenciadas para as questes de sade. A rea em foco neste estudo a 3.1 onde se localiza o Complexo do Alemo. O Complexo marcado pela pobreza, violncia e excluso social. No ano 2000 tinha o ndice Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,474, um dos piores entre os bairros do Rio de Janeiro. O cenrio de vulnerabilidade foi determinante para que o Complexo fosse uma das primeiras reas a ter intervenes do Programa de Agentes Comunitrios de Sade e do Programa Sade da Famlia na cidade do Rio de Janeiro. Este estudo procura relacionar as caractersticas da Estratgia Sade da Famlia na Cidade do Rio de Janeiro com as caractersticas do modelo implantado no Complexo do Alemo, a partir de dados dos sistemas de informao e de busca bibliogrfica sobre a regio. H caractersticas que so comuns ao Rio de Janeiro e ao Complexo do Alemo, como por exemplo, a falta de uma programao de referncia e contra-referncia para atender a demanda dos pacientes da Estratgia Sade da Famlia nos nveis secundrio e tercirio de cuidados. Existem tambm caractersticas que so prprias do Complexo do Alemo, como por exemplo, a quantidade de equipes compatvel com a populao segundo as diretrizes do Ministrio da Sade, o que contrasta com a cidade como um todo que tem uma quantidade de equipes ainda pequena em relao populao.

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As restingas do Estado do Rio de Janeiro so reas de sedimentao predominantemente quaternria, descontnuas geograficamente, formadas em funo das mudanas paleoclimticas, flutuaes do nvel do mar e transporte longitudinal de sedimentos. A diversidade e a estrutura da vegetao halfila-psamfila presente nestas restingas so os principais focos deste estudo, onde foram analisadas a similaridade florstica, as formas de vida e sndrome de disperso, o padro de riqueza e diversidade, a distribuio das espcies e os parmetros de cobertura vegetal, serrapilheira, solo desnudo e salinidade da gua do mar. Foram amostradas nove reas de restinga, a saber, Praia do Sul, Marambaia, Grumari, Marapendi, Maric, Massambaba, Barra de So Joo, Jurubatiba e So Joo da Barra. Foram encontradas 90 espcies, distribudas em 33 famlias, 69 gneros, sendo as famlias de maior riqueza especfica: Asteraceae (10), Poaceae (9 espcies), Fabaceae (9) e Rubiaceae (6). Foi registrada uma baixa riqueza de espcies nas reas avaliadas, variando de 25 a 48. Somente 11 espcies ocorreram em todas as reas (Alternanthera maritima, Blutaparon portulacoides, Canavalia rosea, Cereus fernambucensis, Euphorbia hyssopifolia, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-caprae, Panicum racemosum, Remirea maritima, Sporobolus virginicus, Stenotaphrum secundatum), e 12 so dominantes, em uma ou mais reas (Allagoptera arenaria, Alternanthera maritima, Blutaparon portulacoides, Canavalia rosea, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-caprae, Mollugo verticillata, Panicum racemosum, Remirea maritima, Spermacoce capitata, Sporobolus virginicus, Stenotaphrum secundatum), existindo um grande nmero de espcies raras. O ndice de diversidade de Shannon variou de 1,49 a 2,40, e a equabilidade de Pielou de 0,82 a 0,60. O agrupamento formou dois grandes grupos, sendo o primeiro constitudo por Barra de So Joo, Praia do Sul, Marambaia, Grumari e Marapendi, e o segundo por Jurubatiba, So Joo da Barra, Maric e Massambaba. As reas mais similares floristicamente foram Maric e Massambaba (58%), Grumari e Marapendi (56%), e Barra de So Joo e Praia do Sul (50%). A vegetao apresenta uma flora caracterstica, com diferena na composio entre as reas, e similaridade entre reas geograficamente mais prximas. Um tero das espcies identificadas so camfitos (34,56%), seguida por fanerfitos (20,98%), gefitos (16,04%), hemicriptfitos (12,34%), terfitos (13,58%) e duas lianas. Na disperso predomina a autocoria (41,97%), anemocoria (33,33%) e zoocoria (24,69%). O tamanho das reas perpendicularmente ao mar no est relacionado com aumento da riqueza, nem apresenta o padro de aumento com o distanciamento do mar. Existem diferenas da riqueza e da diversidade entre as reas, no havendo uma homogeneidade ao longo do litoral. H uma zonao, com espcies distribudas prximas ao mar (Allagoptera arenaria, Alternanthera maritima, Blutaparon portulacoides, Canavalia rosea, Cassytha filiformis, Cereus fernambucensis, Hydrocotyle bonariensis, Ipomoea pes-caprae, Schinus terebinthifolia, Sophora tomentosa, Stenotaphrum secundatum, Cyrtocymura scorpioides), e ao longo do gradiente perpendicular ao mar (Chamaecrista flexuosa, Euphorbia hyssopifolia, Ipomoea imperati, Mollugo verticillata, Panicum racemosum, Paspalum maritimum, Remirea maritima, Sporobolus virginicus). O modelo de srie logartmica o que melhor representa a vegetao, independente da diversidade ou riqueza. A cobertura vegetal variou entre as reas. A serrapilheira e o solo desnudo esto estreitamente relacionados com a cobertura vegetal, havendo variao entre as reas.

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A hiptese de doutoramento aqui proposta consiste na necessidade terica de repensar o conceito de irresponsabilidade organizada, oriundo da obra do socilogo alemo Ulrich Beck, a partir da realidade do Municpio de Terespolis, localizado na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cenrio de uma tragdia ocorrida em janeiro de 2011. Sero ainda considerados os debates envolvendo a revogao do segundo Cdigo Florestal pela Lei 12.651/2012, especialmente os relativos s reas de preservao permanente nos topos de morro, faixas marginais de proteo e encostas com declividade superior a 45 graus. A hiptese da presente tese que o conceito de irresponsabilidade organizada seja repensado diante da necessidade de explicar a organizao jurdica de riscos reconhecidos a partir de processos polticos. Inclui-se na hiptese a anlise de situaes nas quais, mesmo ante a existncia de normas jurdicas validamente editadas e aplicveis, persiste a omisso na gerncia dos riscos por elas disciplinados. A pesquisa trabalhar com a anlise crtica da teoria da sociedade de risco e do conceito em questo, considerando estudos, relatrios e demais documentos referentes tragdia teresopolitana e edio da atual legislao florestal.

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A unio estvel uma forma de relao conjugal presente, como concubinato, em diversas sociedades desde a antiguidade, constituindo uma opo de vida conjugal que tem se tornado cada vez mais freqente na atualidade. O novo Cdigo Civil (2002), em coerncia com as mudanas introduzidas pela Constituio de 1988, confere a esse tipo de vnculo o ttulo de entidade familiar, passando ele a compor o Livro de Famlia deste diploma legal. O tratamento jurdico fez dessa forma de relao antiga um novo arranjo conjugal, fato com inmeras implicaes no mbito da vida privada. Como fato novo, a unio estvel gera estranhamentos, provocando um processo de familiarizao social atravs da sua ancoragem em forma de relaes conjugais j existentes: o casamento ou o concubinato. A partir desse entendimento, o presente trabalho teve por objetivo descrever, analisar e comparar as representaes sociais a respeito da unio estvel produzidas por homens e mulheres, em quatro condies distintas: casados, solteiros, em unio estvel, separados. A amostra da pesquisa emprica foi composta de 304 sujeitos, com 76 em cada situao conjugal considerada, sendo metade homens e metade mulheres. O instrumento utilizado foi um questionrio composto de 41 questes, sendo 21 fechadas e 19 abertas. Dentre elas, 40 so questes substantivas relativas unio estvel, com vistas obteno de dados que configurem circunstancialmente as representaes sociais. O questionrio iniciado por uma questo especfica de evocao livre descrio de uma relao conjugal do tipo unio estvel, para identificao dos contedos temticos bsicos e da estrutura das representaes, de modo a permitir sua comparao. Finalmente, uma questo, desmembrada em 6 itens, visa caracterizao scio-demogrfica do conjunto dos sujeitos. As evocaes foram analisadas atravs do software EVOC, permitindo identificar a estrutura das representaes sociais. As respostas s perguntas fechadas e abertas, estas aps sua categorizao, foram objeto de um tratamento estatstico descritivo simples. Os resultados demonstraram que o ncleo central das representaes sociais dos quatro grupos investigados compe-se basicamente pelos sentimentos de amor e respeito. Observou-se tambm um alto grau de informao a respeito da unio estvel e posicionamentos predominantemente favorveis tanto a respeito da legalizao quanto em relao a alguns de seus aspectos jurdicos considerados polmicos, como a converso da unio estvel em casamento. Este estudo evidenciou ainda que a representao social da unio estvel procede basicamente de uma ancoragem no casamento, embora se tenha observado tambm a perpetuao da crena existente no senso comum de que mais fcil se separar na unio estvel do que casamento

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O objetivo principal do presente estudo foi descrever, a partir da ambincia das academias de ginstica, o fenmeno do culto ao corpo na sociedade contempornea. A ambincia, considerada uma categoria no campo do imaginrio social, compreende o espao como um lugar que , ao mesmo tempo, produto e produtor de relaes simblicas e de sentidos. Aps a reviso de literatura acerca da temtica proposta, realizou-se um estudo etnogrfico mediado por observao participante e anlise de discurso (escola francesa) em uma academia de grande porte situada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados da pesquisa de campo apontaram para trs categorias de anlise da ambincia: 1) a casa dos espelhos: a motivao das imagens, dos objetos e das formas; 2) a motivao humana: o profissional de educao fsica; e 3) o smbolo da tribo: o corpo. Pode-se considerar que a ambincia contribui significativamente para a emergncia do culto ao corpo desenvolvido nas academias e, proliferado em outras esferas da vida social, sendo aparentemente excludente queles que no abarcam o fenmeno em questo. Nesse sentido, possvel estabelecer uma analogia da descrio da ambincia com a seguinte ponderao: do hedonismo Dionisaco disciplina Apolnea prevalece a imagem de Narciso. Por fim, o mapeamento da ambincia da academia uma fonte interessante para se pensar algumas das relaes sociais da contemporaneidade que, quando comparadas a outros perodos histricos, mantiveram-se, modificaram-se ou que estariam em processo de transio. O fenmeno do culto ao corpo e a forma com que as relaes se estabelecem em funo da busca pela esttica, decerto, representam o momento transitrio ao qual as sociedades complexas esto submetidas.

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A presente pesquisa que ora se apresenta trata das representaes sociais da comunidade cabo-verdiana residente no Rio de Janeiro sobre diversos objetos que esto implicados no processo de construo de suas identidades, no entrecruzamento das culturas e identidades cabo-verdianas e brasileiras. Nesse sentido, realizou-se um estudo comparativo entre trs grupos de cabo-verdianos residentes no Rio de Janeiro. As entrevistas realizadas com 20 estudantes, 20 imigrantes e 10 brasileiros filhos de cabo-verdianos residentes no Brasil permitiram identificar contedos mais especficos, diversificados e detalhados das representaes formadas por eles acerca do Brasil e do povo brasileiro, bem como das suas prprias relaes com os pases de origem e de acolhimento, bem como com os seus respectivos povos, o que, em ltima anlise, consubstancia as identidades sociais prprias que tero reconstrudo durante a sua permanncia aqum do ou melhor, de parte do Oceano Atlntico. A teoria das Representaes Sociais, desenvolvida por Serge Moscovici (1961) se constituiu em uma valiosa sustentao terica para o presente estudo. Por meio da pesquisa comparativa das representaes sociais dos distintos grupos de cabo-verdianos no Rio de Janeiro acerca de variados aspectos dos seus contextos scio-culturais de origem e de acolhimento, foi possvel compreender o complexo processo de construo, reconstruo e atualizao das suas respectivas identidades. isso que se acredita ter aqui demonstrado no que se refere s trajetrias dos estudantes e imigrantes cabo-verdianos, bem como s histrias de vida dos filhos destes, no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro. nessa perspectiva que os cabo-verdianos no Rio de Janeiro tomados tanto como sujeitos quanto como objetos de representao, na presente pesquisa tm construdo um conhecimento ao mesmo tempo, prtico e reflexivo da sua insero nos contextos brasileiro e carioca, atravs do contato face a face com a sociedade receptora e, no caso de dois desses grupos (estudantes e imigrantes), a partir das representaes que j haviam elaborado no pas de origem, sob a influncia dos meios de comunicao de massa. Assim, com base na hibridizao cultural e identitria dos cabo-verdianos, procurou-se compreender de forma mais ampla e circunstanciada o processo de (re) construo das identidades dos estudantes, imigrantes e dos descendentes destes no Rio de Janeiro. Tais mudanas mostraram-se mais visveis nos convvios sociais em que os grupos cabo-verdianos participam em diferentes espaos sociais desta cidade, nas prprias residncias, nas sedes de associaes, as quais participam, no s cabo-verdianos, mas, tambm, alguns brasileiros e outros africanos. Nestes convvios, notam-se diferenas de relacionamento entre eles, estruturam-se em pequenos grupos, ocorrendo uma intensificao das aproximaes identitrias e representacionais. As mudanas que foram observadas superficialmente entre os estudantes so, por conseguinte, mais intensas entre os cabo-verdianos imigrantes, em virtude do maior tempo e freqncia cotidiana da comunicao e da troca de experincias com mais variados estratos da populao brasileira, o que se aproxima a uma autntica fuso cultural. No obstante, constatou-se que, nesse processo, a comunidade imigrante perdeu alguns elementos importantes da cultura cabo-verdiana, o principal dos quais foi a lngua crioula. A perda do crioulo representa uma descontinuidade na reproduo da identidade cabo-verdiana pelos imigrantes no Brasil. Nesse sentido, os brasileiros filhos de pais cabo-verdianos no tiveram acesso a esse poderoso instrumento de comunicao e de preservao da cultura cabo-verdiana. Esses cabo-verdianos imigrantes consideram-se bem sucedidos e avaliam positivamente a sua trajetria de vida enquanto imigrantes no Brasil. De igual modo, os estudantes se consideram realizados, devido oportunidade de estudar no Brasil, o que representa a concretizao de um desejo coletivo, uma vez que a instruo escolar amplamente valorizada no pas de origem.

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O objetivo dessa pesquisa foi analisar como se do as relaes afetivas atravs da socializao de jovens cariocas de classe mdia da zona sul do Rio de Janeiro, estabelecidas atravs do contato por telefonia celular. Com isso, foi possvel verificar as novas dinmicas na subjetividade contempornea, pautadas na cultura de consumo, a partir da apropriao desse conjunto de tecnologias da comunicao, nas relaes sociais e afetivas, em especial na ficao, alm das relaes entre amigos e namorados. Parto do pressuposto de que os indivduos contemporneos esto se apropriando, em larga escala, das tecnologias de comunicao, tornando cotidiana e corriqueira a efetuao de contatos sociais intermediados por tais artefatos tecnolgicos. Para este estudo, utilizei como metodologia uma compilao de etnografias (visto que cada antroplogo organiza no campo a sua etnografia), para que fosse possvel o acesso de diversas nuanas das relaes afetivas em territrios privados e ntimos dos jovens que participaram deste estudo atravs de entrevistas e observao participante. Constatei que eles se apropriaram do celular como conjunto de tecnologias de comunicao pessoal portteis e, em especial, das mensagens de texto como uma forma de manuteno e ampliao das relaes afetivas atravs de estratgias de performance que possibilitam: seduzir concomitantemente diversas pessoas com mnimo investimento afetivo e exposio e mximo aproveitamento no tocante a estmulos de seduo; manter registros afetivos regulares entre namorados, independente de onde e do que estejam fazendo, visto que as mensagens podem ficar armazenadas e serem acessadas com discrio mesmo em lugares e situaes em que seria inapropriado falar por telefone; registrar memrias afetivas, em virtude de no celular poder ser armazenado e revisto um grande nmero de dados que se tornam marcos de referncia de situaes amorosas; estimular recordaes de emoes vivenciadas em cada situao e; marcar encontros de sociabilizao entre amigos com o mnimo investimento de tempo e baixo custo de comunicao e mxima eficincia na recepo do contedo informacional. Dentro deste cenrio, verifiquei que a dinmica social gerada possivelmente reflete em mudanas nas formas com que os relacionamentos afetivos so mantidos e ampliados, favorecendo com isso a constituio de novas subjetividades.

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Este trabalho tem como objetivo principal apresentar uma histria da Psicologia Social no Rio de Janeiro no perodo compreendido entre as dcadas de 60 e 90. Iniciamos este trabalho discutindo a crise no campo da Psicologia Social que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos a partir de meados dos anos 60. No Brasil, a crise comeou a ter desdobramentos apenas na dcada de 70. Iniciava-se a crtica a Psicologia Social cognitiva norte-americana e a busca de novas teorias, metodologias e interlocutores no campo da Psicologia Social. No Rio de Janeiro, o principal representante desta perspectiva foi Aroldo Rodrigues. Sua principal opositora foi Silvia Lane. Em Minas Gerais, O Setor de Psicologia Social foi outro importante eixo de oposio. Ao longo da tese, buscamos compreender como alguns enunciados presentes nos anos 60 e 70, entre os movimentos de resistncia como o CPC da UNE, o Tropicalismo e a Teologia da Libertao, como crtica e alternativa aos ditames positivistas. Era necessria uma Psicologia Social que permitisse pensar a realidade social brasileira. As categorias universalizantes da Psicologia Social norte-americana, que pensavam o homem fora da histria e da cultura, passaram a ser objeto de crtica. Como afirmamos, buscamos apresentar uma histria da Psicologia Social no Rio de Janeiro no perodo histrico j definido anteriormente. Para isso, alm do levantamento de referncias sobre o tema fizemos entrevistas com vrios dos personagens que participaram desta mesma histria, como professores, pesquisadores e alunos.

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Com a demanda por energia eltrica nos dias atuais e a grande quantidade de bacias hidrogrficas presentes no Brasil, a gerao de energia hidreltrica se tornou a principal forma de suprimento. Dentre as diversas mudanas ocorridas em represamento de rios, a reduo na vazo da gua influencia no acmulo de nutrientes afetando diretamente na qualidade da gua, podendo acarretar em um processo denominado eutrofizao, caracterizado pelo aumento na quantidade de nutrientes em um sistema e contribuindo para o desenvolvimento de produtores primrios (fitoplncton e macrfitas aquticas) em nveis acima do crescimento natural. Para identificar o estado de trofia dos reservatrios pertencentes ao Complexo Hidreltrico de Ribeiro das Lajes (RJ) foi utilizada a metodologia de Lu e Lo (2002) de avaliao trfica fuzzy (ou difusa) sinttica e no sinttica, alm da avaliao trfica atravs do ndice de estado trfico de Carlson (1977). As classes de estado trfico utilizadas na metodologia da OECD (1982) e utiliza transparncia, concentraes de fsforo total e de clorofila-a como variveis. Outras variveis limnolgicas como temperatura, oxignio dissolvido, condutividade eltrica, turbidez, pH e slidos dissolvidos totais foram utilizadas para caracterizao dos reservatrios. As coletas foram realizadas em trs momentos, no perodo seco de 2011, no perodo chuvoso de 2012 e no perodo seco de 2012. As anlises fuzzy no sintticas apontaram os reservatrios de Santana, Vigrio e Ponte Coberta como oligotrfico/eutrfico durante o perodo de estudo. O reservatrio de Ribeiro das Lajes foi classificado como oligotrfico nos perodos secos no ano de 2011 e 2012, e como mesotrfico no perodo chuvoso de 2012, assim como o reservatrio de Tocos. Foram observadas diferenas significativas entre o perodo seco e o chuvoso em relao s concentraes de clorofila-a, transparncia e turbidez, demonstrando influncia sazonal no grau de trofia dos reservatrios, uma vez que clorofila-a e transparncia so variveis utilizadas em ndices de estado trfico

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A elevada frequncia de bitos por causas mal definidas e por diagnsticos incompletos compromete a validade de indicadores de mortalidade por causas, constituindo obstculo para a alocao racional dos recursos de sade com base em perfil epidemiolgico. O presente trabalho avalia a qualidade da informao da causa bsica de morte na regio do Mdio Paraba, estado do Rio de Janeiro, Brasil, nos anos de 2005 a 2009 para toda a populao. Os dados provieram do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) disponibilizados pelo DATASUS/MS. A anlise baseou-se em dois indicadores de mortalidade proporcional, por causas mal definidas (CMD - todos os bitos cuja causa bsica esteja includa no captulo XVIII da CID-10) e por diagnsticos incompletos (DI), segundo classificao apresentada no Projeto Carga de Doena do Brasil, 2002. As associaes entre a qualidade da informao e variveis demogrficas, socioeconmicas e relacionadas ocorrncia do bito foram investigadas por meio do clculo das razes de chances de mortes por CMD e por DI, em relao s demais causas de morte. Observou-se na regio do Mdio Paraba uma proporo de CMD de 4,54% no perodo de 2005 a 2009. A proporo de diagnsticos incompletos na regio do Mdio Paraba no mesmo perodo mostrou-se elevada (20,59%). Somados os bitos por CMD e DI na regio do Mdio Paraba no quinqunio avaliado, chega-se a uma proporo de causas inadequadamente definidas (25,13%) bem acima do valor mediano de 12% estimado para a populao mundial. As chances de CMD e DI decrescem quanto maior o grau de instruo. Quanto varivel raa, os bitos de indivduos da raa negra apresentaram maiores chances de ter CMD. Entre os bitos de indivduos de cor branca observaram-se maiores chances de constar um DI como causa bsica. Nos bitos sem assistncia mdica as chances de CMD e DI foram superiores em relao aos bitos com assistncia. Os bitos em unidade hospitalar apresentaram menores chances de CMD e maiores chances de DI. As variveis ignoradas ou no informadas apresentaram-se associadas a maiores chances de CMD e DI. Os resultados sugerem que na regio do Mdio Paraba a qualidade dos dados de mortalidade no que concerne CMD est bem superior nacional, assemelhando-se aos valores dos pases desenvolvidos. Ainda assim, a proporo de causas residuais encontra-se bastante elevada, evidenciando que no obstante a expressiva melhora do SIM, persistem limitaes que restringem a utilizao mais ampla do sistema e impedem que os avanos nas políticas e programas na rea da sade sejam maiores.

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A doena de Alzheimer (DA) afeta mais de um milho de habitantes no Brasil com grande impacto tanto na sade como social e financeiro. O uso adequado de medicamentos e os programas de cuidado integrado so recomendados como as melhores prticas nesta doena. Em 2002, o Ministrio da Sade criou o Programa de Assistncia Farmacutica aos Portadores de doena de Alzheimer que garante aos portadores desta patologia acesso avaliao por especialistas e tratamento medicamentoso de alto custo. Mas, para um melhor planejamento das aes relacionadas ao programa, importante entender os padres de morbi-mortalidade da populao alvo, qualidade da assistncia oferecida e o seu impacto. Com foco nesse cenrio, esta tese teve como objetivo o estudo da adeso, mortalidade e sobrevida em uma populao portadora de doena de Alzheimer assistida nesse programa de assistncia farmacutica. Para apresentao dessa pesquisa, dividiram-se os resultados em trs artigos. No primeiro artigo, o objetivo foi avaliar a viabilidade de se utilizar as informaes de reabastecimento de receitas coletadas por esse programa na construo de medidas de adeso, uma metodologia j explorada na literatura internacional, mas com experincia limitada no Brasil. Os dados foram acessados nos formulrios de Autorizao de Procedimentos de Alto Custo (APAC) armazenados na base de dados do programa de acesso de medicamentos excepcionais do Sistema de Informao Ambulatorial (SIA). Como resultado, foram criadas vrias medidas de adeso com potencial aplicao no campo da farmacoepidemiologia e planejamento em sade. No segundo artigo, o foco foi entender que fatores individuais, teraputicos ou relacionados assistncia, poderiam estar relacionados com um aumento do risco de abandono do programa. Fatores como o sexo feminino, o nmero de comorbidades na APAC, o tipo de inibidor de colinesterase iniciado e a irregularidade nos reabastecimentos foram associados a um maior risco de abandono do programa. No terceiro artigo, pelas tcnicas de relacionamento probabilstico de base de dados, agregaram-se os dados presentes no Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) para avaliao dos padres de mortalidade desta patologia. Cerca de 40% dos pacientes foram a bito durante todo o perodo de seguimento e principal causa bsica de mortalidade foi a doena de Alzheimer (19%). Idade mais avanada e sexo masculino foram as nicas variveis associadas com uma menor sobrevida. A persistncia no programa em seis meses e os diferentes nveis de adeso, medidos pela proporo de posse da medicao, no mostraram associao com a sobrevida. Conclui-se que os dados disponveis nas bases possibilitaram a investigao do padro de mortalidade e utilizao de um programa de assistncia na doena de Alzheimer. E, a possibilidade de analisar grandes populaes, em carter contnuo, com medidas objetivas e com um custo relativamente baixo suplanta o carter limitado das informaes individuais e da doena. Políticas que suportem o aumento na disponibilidade, qualidade e escopo da informao e o avano nas metodologias de pesquisa em bases de dados devem ser uma prioridade da sade, pois contribuem com a criao de informaes relevantes para um uso racional de recursos e melhora nas prticas de cuidado.