291 resultados para Exercícios físicos Aspectos fisiológicos - Teses


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Esta tese de doutoramento tem como objeto as experincias de atores e atrizes na criao e apresentao de monlogos no Rio de Janeiro, a partir de 2006. Esta experincia artstica refletida aqui a partir de questes clssicas das Cincias Sociais sobre o indivduo moderno, tais como as da singularidade, autenticidade e originalidade. A questo da autoria de tais monlogos relacionada a perspectivas ligadas ideologia individualista ocidental, tais como as da autonomia artstica e construo de si, nas complexas imbricaes entre o artista (ator/indivduo criador) e sua obra (monlogo/performance/encenao/texto). O monlogo visto como um amplo projeto artstico, que abrange a experincia de sua elaborao, produo, apresentao e repercusso torna-se um objeto processual de autorreflexo do artista sobre si mesmo e sobre o mundo. O monlogo pode ser visto como uma experincia artstica pessoal, onde a perspectiva autoral posta em primeiro plano, dinamizando e realimentando aspectos associados crena em um modelo de indivduo que se expressa por um sujeito capaz de se autodefinir, mas que, neste contexto, encontra expresses particulares. Para esta abordagem, analiso trs experincias monolgicas: O Animal do Tempo, protagonizada pela atriz Ana Kfouri; A Alma Imoral, adaptada e protagonizada por Clarice Niskier; e Anticlssico: uma desconferncia ou o enigma vazio, concebida e encenada pela atriz Alessandra Colasanti.

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Este trabalho tem por objetivo apresentar o gnero textual parte e suas implicaes para o ensino. Para isso, fizemos uma descrio do gnero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de anlise do discurso em um dilogo com a perspectiva de anlise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instrues Gerais para a Correspondncia, as Publicaes e os Atos Administrativos no mbito do Exrcito (IG 10-42), a correspondncia que tramita no mbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierrquico, em objeto de servio, podendo ser utilizado suporte eletrnico (...), ou ser substituda por mensagem eletrnica, sempre que houver meios físicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele um documento oficial de circulao interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propsito comunicativo da parte, de maneira genrica, relatar uma ocorrncia, solicitar algum direito, informar dados necessrios para a confeco de algum outro documento etc. Por estar inserido no domnio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produo dos gneros que neles esto circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razo, o ensino da parte est presente no currculo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exrcito Brasileiro em bacharel em Cincias Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gnero, tendo como aporte terico as sequncias didticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didtica para o ensino de gneros no ensino fundamental, observamos que a teoria adequada ao ensino de um gnero em qualquer nvel de escolaridade quele que est sendo inserido em um domnio discursivo

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O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma leitura do romance A Costa dos Murmrios da autora Ldia Jorge, que aborda o lado oculto da guerra portuguesa em frica, denunciando os fatos ali ocorridos, destacando os aspectos da narrativa, o universo simblico e as caractersticas de alguns personagens, com finalidade de desconstruir, revelar, rasurar junto com Eva Lopo a Histria oficial, bem como ler as entrelinhas a fim de desvendar a barbrie da guerra colonial em frica por meio desse extraordinrio recuo temporal realizado por Ldia Jorge. Atravs de sua personagem principal, encontramos a metamorfose de uma frgil Evita, que ressurge, agora, na pele daquela que devora- Eva Lopo (lupus)

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O percurso histrico das representaes da surdez, da educao de surdos e do estatuto da lngua de sinais aponta para a necessidade de uma reflexo sobre as relaes entre lngua, cognio e cultura. Um estudo direcionado identificao das estruturas conceptuais subjacentes lngua falada pelos surdos -a Libras- pode contribuir com algumas consideraes pertinentes sobre a questo surdez/cultura, alm de contribuir para desmistificar possveis preconceitos relacionados lngua de sinais. A lingustica cognitiva (LC), cincia que engloba os aspectos cognitivos envolvidos na significao, a influncia do contexto para a compreenso/produo da linguagem e a forma como o mundo experienciado individualmente e culturalmente, revela-se como um embasamento terico adequado ao desenvolvimento de tal reflexo, uma vez que abarca dentre suas reas de interesse o estudo dos mecanismos cognitivos de conceptualizao e expresso da realidade, dentre os quais se inserem os modelos cognitivos e culturais, a metfora e a metonmia conceptuais. Levando-se em conta que na LC a concepo de metfora, estabelecida pela Teoria da Metfora Conceptual (TMC), luz de Lakoff e Johnson (2002[1980]) e Kvecses (2002, 2003, 2005), considera a metfora como um mecanismo conceptual em que os seres humanos empregam um domnio experiencial mais concreto, estreitamente ligado experincia com o prprio corpo e o mundo em que vivem, para compreender/conceptualizar um domnio mais abstrato; buscou-se, neste estudo, verificar a aplicabilidade de tal teoria na lngua brasileira de sinais (Libras), hipotetizando-se que as metforas conceptuais podem ser identificadas em qualquer lngua, mesmo uma lngua visuo-espacial, e que as manifestaes metafricas encontradas na Libras podem refletir as especificidades da cultura surda, bem como aspectos provenientes da cultura ouvinte devido influncia cultural gerada por sua insero nesta cultura. A pesquisa realizada desenvolveu-se sob abordagem qualitativa/descritiva, com anlise de um corpus heterogneo da Libras, composto por sinais isolados, vdeos e transcries de interaes teraputicas. Os resultados apontam no s para a manifestao da metfora conceptual na Libras, como tambm para a manifestao de aspectos semnticos e fonolgicos subjacentes iconicidade cognitiva nos termos de (Wilcox, P. 2004) da Libras. Trata-se de um levantamento inicial, mas que fornece elementos para alguns questionamentos sobre o aspecto conceptual e cognitivo da iconicidade e sobre o alcance da TMC e sua relao com lngua e cultura

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Esse trabalho tem por objetivo investigar os processos de normalizao e de gesto sociomdica da morte na sociedade contempornea, a partir da anlise de uma modalidade de assistncia em medicina proveniente do mundo anglo-saxo denominada cuidados paliativos, cujo processo de institucionalizao no Brasil est em pleno curso. Parte-se, inicialmente, da anlise das transformaes nas apreenses sociais da morte que ocorreram no curso do sculo XX, com destaque ao perodo de 1960-1970 que, em seu conjunto, criou as condies de possibilidade para a emergncia histrica dos cuidados paliativos como um modelo de gesto do fim vida. Em seguida, a partir da noo de normalizao das condutas de Michel Foucault, realiza-se uma anlise crtica da concepo de boa morte como um dos principais dispositivos que visam regulao dessa nova prtica mdica. Busca-se problematizar a constituio desse novo saber e nova disciplina atravs do questionamento do controle mdico de importantes setores da vida biolgica, como atualmente o processo do morrer, ancorado em grande medida nos processos de normalizao presentes na sociedade contempornea, que no campo da sade assume uma forma medicalizante e, mais recentemente, biomedicalizante. A pesquisa balizada pelos referenciais tericos da Sade Coletiva, com nfase na articulao crtica de uma leitura sobre a medicina ocidental, sua racionalidade e seus dispositivos, cujo monoplio incide sobre os corpos individuais e as populaes atravs dos processos de normalizao, como teorizada por Michel Foucault e Giorgio Agamben. Alm da pesquisa terica que visa o entendimento da posio assumida pela vida e pela morte no contexto biopoltico e no dispositivo da medicina, efetuou-se uma pesquisa de campo na Clnica da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho HUCFFUFRJ. A partir da observao etnogrfica busca-se investigar a implementao de um servio de cuidados paliativos no sistema pblico brasileiro e avaliar como se materializa no cotidiano da assistncia a gesto normativa da morte. O estudo evidenciou que ao lado de uma gesto mais normativa, expressa na concepo da boa morte, coabitam modalidades de cuidado nessas prticas de sade, cuja nfase recai sobre os aspectos ticos de reconhecimento do outro como um legtimo outro e na considerao de sua capacidade de autodeterminao e de ascese. Foi possvel observar no trabalho clnico cotidiano um esforo dos profissionais para construir uma relao de cuidado aberta para a singularizao, o que aponta para os paradoxos do cuidado. A partir desses dados foram esboadas algumas concepes de cuidado que tm como referncia modos de subjetivao singulares, pautadas nas relaes alteritrias, as quais permitem a criao de um espao potencial para o viver e o morrer.

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O presente trabalho problematiza a revista de ano Fritzmac, escrita em 1889, pelos intelectuais Arthur e Alusio Azevedo, como local de expresso de importantes debates polticos oitocentistas relacionados a um projeto de nao livre do sistema escravista e do regime monrquico. Tendo sido a revista de ano um gnero teatral designado como cmico e voltado para uma parcela mais ampla e heterognea da sociedade carioca, penso-a como um instrumento que contribuiu para a circulao desses debates entre uma populao mais empobrecida e analfabeta, assumindo, desta forma, um carter pedaggico e de tentativa de interveno social.

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Segundo os PCN, o ensino de Ingls deve contribuir para a formao de indivduos questionadores e autnomos, que sejam capazes de fazer uso da linguagem como prtica social. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta para desenvolver o letramento crtico atravs da leitura (KLEIMAN, 1995; SOARES, 2006), de forma a atender essa necessidade. Para tanto, indico, nesta dissertao, formas de abordar textos multimodais didaticamente, atravs da Anlise Crtica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2003) usando os pressupostos terico-metodolgicos e as categorias analticas oferecidas pela Lingustica Sistmico-Funcional. A relevncia do estudo de textos com imagens na escola est na possibilidade de trazer para esse ambiente a discusso de como essas semioses expressam diferentes modos de acesso ao conhecimento. Alm disso, apesar da existncia de trabalhos dedicados habilidade de leitura em Ingls (RAMOS, 2004; BAMBIRRA, 2007; VIAN JR., 2009) e, por outro lado, de pesquisas acerca da leitura de imagens e ensino (SARDELICH, 2006: OLIVEIRA, 2006), poucos so os trabalhos que contemplam a leitura crtica em lngua estrangeira no que diz respeito integrao da linguagem verbal e visual para a produo de sentidos. Para investigar as escolhas lingusticas e imagticas e sua relao, responsveis pela mensagem a ser negociada com o leitor, foram estudados dezessete textos, separados em quatro grupos representando quatro gneros textuais compostos pelo verbal e pelo visual: cinco artigos de revista, trs resenhas, cinco tirinhas e quatro anncios publicitrios. Eles foram examinados separadamente atravs de algumas das seguintes categorias dentro das trs metafunes: a ideacional, principalmente pela anlise dos Processos (HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2004; KRESS & VAN LEEUWEN, 2006) e da Representao dos Atores Sociais (VAN LEEUWEN, 1997 e 2008); a interpessoal, pela Valorao (MARTIN e WHITE, 2005) e as instncias de Contato, Distncia Social e Atitude no visual (KRESS & VAN LEEUWEN, 2006); a textual, somente na imagem, quanto Salincia, ao Valor Informacional e Moldura (KRESS & VAN LEEUWEN, 2006). A partir da descrio e discusso dos resultados das anlises de cada gnero, proponho algumas atividades para exemplificar a aplicao da LSF em contexto escolar. A construo dos exercícios baseou-se principalmente no artigo de Ramos (2004) sobre a implementao de gneros em sala de aula. Assim, o trabalho com os corpora se dividiu em trs momentos, usando cada gnero de uma vez: 1) descrio do gnero em seu contexto situacional e consideraes sobre o contexto cultural; 2) anlise do corpus aplicando a LSF e 3) exemplificao de atividades a partir da anlise. Os resultados indicam que verbal e visual tendem a se complementar nos gneros estudados e os ferramentais tericos utilizados se mostraram como um generoso ponto de partida para o desenvolvimento de atividades de leitura crtica

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H um consenso nos meios crtico e acadmico de que Joaquim Maria Machado de Assis o maior ficcionista brasileiro. Alm da qualidade inegvel, sua fico notvel por sua dimenso, atingindo uma dezena de romances e mais de duzentos contos. Com esta unio singular entre extenso e qualidade, a obra machadiana acumulou a maior fortuna crtica no Brasil e uma das maiores da literatura universal. Ainda assim, sua fortuna a que mais cresce no Brasil. Diante de tamanha dedicao dos estudiosos, em que seria relevante a apresentao de mais uma dissertao sobre o Bruxo do Cosme Velho? Acreditando que, apesar do tamanho da investigao que j se fez sobre Machado, alguns dos aspectos cruciais da vida e da obra do escritor ainda no foram devidamente elucidados, este trabalho nasce com a inteno de contribuir para a diminuio dessa lacuna. Um desses aspectos o contedo filosfico da fico machadiana. Durante muitas dcadas, a ideia de que Machado de Assis se alinhara filosoficamente ao pessimismo foi hegemnica. Entretanto, muitas caractersticas da fico machadiana, tais como o humour e a ironia, podem ser sinais de outra orientao filosfica: o ceticismo. A identificao entre Machado e ceticismo no , entretanto, algo novo, mas durante a maior parte do tempo, a crtica identificou o ceticismo de Machado com a acepo popular do termo: descrena no campo metafsico e desengano no campo poltico-social. Este modo de ver o ceticismo acaba por aproximar o termo, e reaproximar Machado de Assis, ao pessimismo. Por outro lado, h algumas dcadas, alguns estudiosos brasileiros comearam a verificar que a filosofia da fico machadiana estaria de fato associada ao ceticismo, mas a outro tipo de ceticismo, o ceticismo pirrnico ou filosfico, iniciado com Pirro de Elis, filsofo grego que viveu entre 360 e 270 a.C., e estabelecido pelos escritos de Sexto Emprico, filsofo e mdico do sculo 2. Fazendo jus origem grega do termo skeptics, aquele que investiga, o ceticismo pirrnico prima no pela descrena, mas pela busca contnua da verdade. Esta busca se mantm indeterminada em virtude da limitao dos sentidos e do pensamento humanos. No podemos alcanar a verdade das coisas, mas apenas descrever como elas aparentam. Esta impossibilidade no conduz o pirrnico ao pessimismo, o conduz, ao contrrio, tranquilidade, pois ele aceita a sua limitao, no fica se debatendo contra ela. Na fico machadiana, o conselheiro Aires o personagem ctico por excelncia, a comear pelo to famoso tdio controvrsia. Entretanto, apesar da semelhana entre a fico de Machado de Assis e a filosofia ctica, h um problema a ser enfrentado: como o escritor poderia ter criado um personagem to prximo do pirronismo se Machado nunca chegou a ler uma pgina de Sexto Emprico?

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A Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Brasileira (LDB 9.394/96) prev que a educao superior promova criticidade, reflexibilidade, correlao de saberes, mas tambm o incentivo ao trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando ao desenvolvimento da cincia e da tecnologia e da criao e difuso da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive. (Artigo 43, inciso III). Entretanto, pouco se ouve sobre essas questes a partir da voz do orientador de pesquisas acadmicas, o que esta pesquisadora considera um problema de ordem social, tendo em vista a importncia desses atores sociais para o campo acadmico. Os poucos trabalhos que abordam o tema limitam-se a identificar o orientador a partir das impresses empricas dos orientandos e a refletir as atuaes a partir de questes poltico-educacionais (FLECHA, 2003; MAZZILLI, 2003; BIANCHETTI & MACHADO, 2006). Neste sentido, o presente trabalho procura responder, atravs da Anlise Crtica do Discurso (ACD), o que os orientadores tm a dizer sobre sua prtica social. De carter interpretativo (ALVEZ-MAZZOTTI, 1999), conta com dados gerados por orientadores de mestrado em Lingustica/Lingustica Aplicada, das esferas federal, estadual e privada, do Rio de janeiro, sendo dois participantes de cada esfera. Na primeira etapa, os sujeitos responderam a uma entrevista semiestruturada. A segunda etapa consta de: a) um questionrio; b) correspondncias eletrnicas; c) os regimentos dos programas de ps-graduao; e d) reviso histrica da orientao no Brasil. O carter social deste estudo a relao dialtica entre linguagem e sociedade, j que a ACD considera qualquer evento discursivo ao mesmo tempo um texto (primeira dimenso), uma prtica discursiva (segunda dimenso) e uma prtica social (terceira dimenso): o modelo tridimensional (FAIRCLOUGH, 2001). O Sistema de Transitividade da LSF pautou a anlise da primeira dimenso, confirmando outros estudos sobre o ranking da recorrncia dos processos (LIMA LOPES, 2001). A interpretao dessa primeira dimenso aponta que os orientadores atuam na idiossincrasia, e que os principais atores sociais desse fazer so o orientador e o orientando, em relao assimtrica de poder. Na segunda dimenso, a interdiscursividade refora essa idiossincrasia, mas inclui as presses institucionais, que agem como reguladoras desse fazer. Na terceira dimenso, os resultados sugerem que aspectos histricos justificam a queda da qualidade dos mestrandos, associando a isso um interesse poltico, e as caractersticas da ps-modernidade a uma nova e hbrida atuao. Alm disso, os resultados apontam para um discurso de resistncia hegemonia nas trs dimenses de anlise. A pesquisa possibilitou ainda a discusso em torno de aspectos prticos: a) a reflexo dos sujeitos sobre seus papeis e atribuies; e b) a atualizao do aporte terico, aplicado a um tema ainda pouco explorado. Deste trabalho, fica um convite a novas pesquisas sobre o discurso do orientador, trazendo tona no apenas sua voz, conforme a fala literal de um dos entrevistados, mas tambm contribuies diretas e significativas aos estudos em Lingustica e Lingustica Aplicada no Brasil

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Artes de Exu trata os objetos de arte no s pelos aspectos artsticos e sociolgicos, mas tambm pelos aspectos que ligam as obras a Exu, alm do enunciado. Como coisa contida na concepo, na execuo e imbricada na prpria histria da obra. As obras escolhidas so: Tridente de NI (2006) de Alexandre Vogler e Exu dos Ventos (1992), de Mario Cravo Jnior. As obras contm conflitos que envolvem a mdia, religiosos e polticos. A partir de pesquisas etnogrficas feita uma anlise dos olhares que se cruzam na construo dos sentidos na disputa pelo espao simblico, considerando ainda o trnsito percorrido pelas obras entre a oficina, o espao de exposio e a rua. Pertence ainda ao corpo das anlises as referncias na mdia impressa, forma de veiculao das imagens, apropriaes e discursos. As artes de Exu se evidenciam no desenrolar dessas tramas, conforme os objetos artsticos oferecem um lugar para pensar na conciliao entre diferentes: entre a cruz e o tridente, entre Cristo e Exu e entre cristos e religies de matriz africana

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Este trabalho tem por objetivo contribuir para a melhoria do gerenciamento do processo construtivo de execuo de pontes e viadutos em estruturas segmentadas pr-moldadas protendidas, construdas em balanos sucessivos, com base em uma anlise das metodologias adotadas e verificando a viabilidade de implantao de um modelo nos processos de gesto que utilizam mtodos industriais para execuo de obras de arte especiais. A partir da reviso da literatura tcnica disponvel e tomando como referncia os mtodos construtivos utilizados em dois canteiros de obras distintos, analisa-se a metodologia de gerenciamento construtivo adotada visando ao aperfeioamento do processo de fabricao e montagem, e consequente reduo dos custos, desperdcios e prazos. Dentre os vrios aspectos observados, ressalta-se a importncia de se utilizar uma ferramenta de gerenciamento de projeto nas obras de pontes pr-moldadas, por se mostrarem um processo industrializado, repetitivo e com funcionamento similar a uma unidade fabril. Neste contexto, esta pesquisa visa fornecer subsdios para que se possam estabelecer diretrizes para uma melhor integrao do projeto com a construo e conseqente melhoria da execuo nos canteiros de obras.

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As pontes rodovirias mistas (ao-concreto) esto sujeitadas s aes dinmicas variveis, por exemplo, devido ao trfego de veculos sobre a superfcie irregular do pavimento. Estas aes dinmicas podem gerar a nucleao de fraturas ou mesmo a sua propagao sobre a estrutura. A correta considerao desses aspectos objetivou o desenvolvimento de uma metodologia de anlise, com a finalidade de avaliar os nveis dos esforos e tenses oriundos do trfego dos veculos sobre a superfcie irregular do pavimento e, bem como, proceder uma verificao fadiga de obras de arte rodovirias em ao e mistas (ao-concreto). Para tal, as tcnicas para a contagem de ciclos de tenso e a aplicao das regras de dano acumulado foram analisadas atravs de curvas do tipo S-N, associadas a diversas normas de projeto. A ponte rodoviria mista (ao-concreto) investigada neste estudo constituda por quatro vigas de ao longitudinais e por um tabuleiro de concreto armado. O modelo numrico-computacional, desenvolvido para a anlise dinmica da ponte, foi concebido com base em tcnicas usuais de discretizao atravs do mtodo dos elementos finitos. Simulam-se as almas das vigas de ao e as lajes de concreto do tabuleiro atravs de elementos finitos de casca. As mesas dessas vigas, transversinas e os enrijecedores so modelados por elementos de viga tridimensionais. Os veculos so representados a partir de sistemas "massa-mola-amortecedor". O trfego dessas viaturas considerado mediante a simulao de comboios semi-infinitos, deslocando-se com velocidade constante sobre a ponte. As concluses da presente investigao versam acerca da vida til de servio dos elementos estruturais de pontes mistas (ao-concreto).

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Esta dissertao trata de um estudo e o desenvolvimento de uma proposta de um ambiente de aprendizagem, para qualquer instituio de ensino superior, em trs nveis de ensino da rea de controle e automao: graduao, ps-graduao Lato Sensu e Stricto Sensu. Primeiramente, foram feitas visitas aos laboratrios em universidades e entrevistas com professores que ministram as disciplinas de controle e automao nos trs nveis de aprendizagem. Foram constatadas virtudes e fragilidades metodolgicas na questo da prtica laboratorial em relao a aspectos industriais na rea de engenharia eltrica de trs instituies do Estado do Rio de Janeiro, sendo uma federal, uma estadual e outra privada. Posteriormente, foram analisados mecanismos e instrumentos necessrios para interagir com modelos experimentais propostos nas entrevistas de maneira didtica, para fins de constituir o ambiente de aprendizagem em automao, no qual foi eleito o LABVIEW como a interface mais favorvel para aplicao de controles, mantendo uma analogia de cunho prtico-industrial. A partir dessas anlises foram sugeridos ainda elementos tpicos de automao e trs estudos de caso: um sistema trmico, um controle de velocidade de motores e um pndulo invertido, por meio de controles simples e avanados como o controlador nebuloso, caracterizando-se pelo fortalecimento da atividade acadmico-industrial

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A epidemia de HIV/AIDS, pelo seu histrico, de natureza mutvel em vrios contextos sociais em todo o mundo. Desde a notificao dos primeiros casos at hoje, observa-se um curso diferenciado no decorrer do tempo, tanto no campo social como na biomedicina, o que a torna um problema passvel de controle a longo prazo. Essas mudanas, entretanto, no so percebidas de igual maneira em todos os pases ou regies. Devido a vrios fatores, a epidemia persiste como uma das dez primeiras causas de morte no mundo, sendo a primeira delas na frica. No Brasil, o perfil da epidemia assemelha-se ao global, tendendo a diminuir/estabilizar a velocidade do surgimento de novos casos. Essa conteno deve-se ao impacto de aes preventivas desenvolvidas por iniciativas governamentais e no governamentais no sentido de promover prticas sexuais mais seguras. Neste mesmo contexto, algumas anlises espaciais revelam transies demogrficas da epidemia de HIV/AIDS nos anos mais recentes. H mudanas e desigualdades na razo de sexo em diferentes condies sociodemogrficas e do ponto de vista geracional. Em razo disso, este trabalho justifica-se pela necessidade de analisar as mudanas na razo de sexo, fornecendo informaes importantes para o planejamento e poltica de preveno no tratamento da AIDS, tendo em vista a vulnerabilidade da populao feminina. O objetivo principal desta pesquisa analisar diferenas histricas, espaciais e sociais da razo de sexo e idade na populao internada pelo SUS em consequncia da infeco pelo HIV no perodo de 1998 a 2009. Trata-se de um estudo descritivo e ecolgico das diferenas histricas, espaciais e por grupos de idade na Razo de Sexo abrangendo tambm uma anlise da Regresso Linear Mltipla das variveis. Foram utilizados os dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS-SIH/SUS - DATASUS/MS, como fonte de informao para os casos de AIDS internados no perodo de 1998 a 2009. Foram considerados casos com idade compreendida entre 15 e 49 anos, bem como estratificados e analisados dados gerados nas microrregies, a fim de homogeneizar as informaes dentro de cada estrato com dados do censo de 2000. As variveis independentes foram representadas pelos seguintes indicadores (fatores de vulnerabilidade): a) percentagem da populao rural residente na regio; b) tamanho da populao da microrregio, para testar se o tamanho da populao est associado razo de sexo por HIV e c) percentagem da populao de 15 a 49 anos de idade no alfabetizada. Nos resultados possvel notar que em quase todas as regies h um aumento considervel do nmero de mulheres infectadas pelo HIV, o que leva deduo da presena de um processo de feminizao, atrelado heterossexualizao da epidemia. Os resultados do estudo apontam que a epidemia de HIV/AIDS tende a atingir indiscriminadamente as regies Nordeste, Sul e Sudeste, especialmente as duas ltimas. Esta constatao de que, em anos recentes, as mulheres vm sendo infectadas em propores maiores que os homens, corrobora o processo de feminizao da AIDS, j anunciado por alguns autores.

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Restries de espao e altura so frequentemente impostas s edificaes residenciais, comerciais, industriais, depsitos e galpes com um ou diversos pavimentos em funo de aspectos de regulamentos regionais, tcnicos, econmicos ou ainda de natureza esttica. A fim de proporcionar a passagem de tubulaes e dutos de grande dimetro sob vigas de ao, grandes alturas so normalmente requeridas, demandando por vezes, magnitudes de altura inviveis entre pavimentos de edificaes. Diversas solues estruturais podem ser utilizadas para equacionar tais obstculos, onde dentre outras, pode-se citar as vigas com inrcia varivel, stub-girders, trelias mistas, vigas misuladas e vigas com uma ou mltiplas aberturas na alma com geometrias variadas. No que tange s vigas casteladas, soluo estrutural pautada neste estudo, a estabilidade sempre um motivo de preocupao tipicamente durante a construo quando os contraventamentos laterais ainda no esto instalados. De qualquer forma, o comprimento destravado em geral alcanado pelos vos destas vigas, so longos o suficiente para que a instabilidade ocorra. Todavia, o acrscimo substancial da resistncia flexo de tais membros devido ao aumento da altura oriundo de seu processo fabril em relao ao perfil matriz, aliada a economia de material e utilidade fim de servio, garante a atratividade no aproveitamento destas, para grandes vos junto aos projetistas. No obstante, este aumento proporcional no comprimento dos vos faz com que a instabilidade lateral ganhe importncia especial. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo numrico que permita a realizao de uma avaliao paramtrica a partir da calibrao do modelo com resultados experimentais, efetuar a anlise do comportamento de vigas casteladas e verificar seus mecanismos de falha, considerando comportamento elasto-plstico, alm das no-linearidades geomtricas. Tambm objetivo deste trabalho, avaliar, quantificar e determinar a influncia das diferenas geomtricas caractersticas das vigas casteladas em relao s vigas macias com as mesmas dimenses, analisando e descrevendo o comportamento estrutural destas vigas de ao para diversos comprimentos de vos. A metodologia empregada para tal estudo baseou-se em uma anlise paramtrica com o auxlio do mtodo numrico dos elementos finitos.