360 resultados para Universidade do Estado do Rio de Janeiro Terminologia


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O presente trabalho apresentado ao Programa de Ps-Graduao em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Curso de Doutorado Interinstitucional (DINTER) realizado em parceria com a Universidade Federal do Maranho (UFMA), teve como proposta pesquisar a viso dos atores sociais envolvidos diretamente com a medida socioeducativa de internao no Maranho. O objetivo da pesquisa foi identificar a viso dos atores sociais sobre aspectos relacionados ao processo de aplicao, execuo e cumprimento da medida socioeducativa de privao de liberdade. Com o propsito de compreender a percepo das pessoas que atuam nas trs etapas da medida socioeducativa de internao, realizou-se uma pesquisa de campo com trs grupos sendo que, cada grupo foi representado por indivduos que estavam vinculados a cada uma das etapas da referida medida. Os dados foram coletados por intermdio de entrevistas com os respectivos sujeitos, utilizando-se como apoio um roteiro semiestruturado, elaborado em consonncia com os objetivos da pesquisa. Para categorizao, dimensionamento e anlise dos dados e dos registros do dirio de campo utilizou-se a tcnica de Anlise de Contedo. Os resultados alcanados com a pesquisa proporcionam subsdios para uma reflexo sobre o processo e as condies em que se do a execuo e o cumprimento da medida socioeducativa de internao no Centro da Juventude Esperana (CJE) da Fundao da Criana e do Adolescente (FUNAC) no Maranho (MA). Os resultados da pesquisa apontam para uma incongruncia entre o que estabelece a Lei n 8.069/1990, que instituiu o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), o que preconiza o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e o que, de fato tem sido efetivado pela unidade (CJE) de internao e execuo da medida de privao de liberdade. Alm destas questes, os resultados da pesquisa tambm indicam que o Sistema de Garantias de Direitos da Criana e do Adolescente (SGDCA), no Maranho no vem funcionando em conformidade com os princpios e diretrizes previstos pelo ECA, cujo objetivo principal da medida socioeducativa de internao, abrangendo aspectos educativos, formativos e sociais, no estaria acontecendo no Estado do Maranho.

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Esta tese tem como objetivo principal analisar o processo de montagem e desmontagem de um projeto de ps-graduao em Estudo de Problemas Brasileiros, desenvolvido na UERJ em meados dos anos 70, que visava a socializao poltica dos jovens na ideologia do regime militar. A UERJ foi bero para o desenvolvimento dos cursos de Especializao e Mestrado em EPB, que sobreviveram at os primeiros anos do regime democrtico, nos anos 80. Defende-se nesta tese que a ps-graduao em EPB da UERJ expressa o transplante de um projeto de Mestrado em EPB criado na Escola Superior de Guerra e fundamentado na Doutrina de Segurana Nacional, com vistas a garantir a reproduo da ideologia do regime militar, atravs da projeo sobre o campo educacional-universitrio. Para compreender o referido processo de transplante, com seus respectivos interesses, mostrou-se necessrio explicitar as relaes de colaborao existentes entre autoridades da UERJ e da ESG a partir dos anos 60 e as prprias condies de possibilidade para a UERJ, e no outra universidade, ter sido palco para o estabelecimento dessas relaes e do desenvolvimento da nica experincia de ps-graduao stricto sensu em EPB no Brasil. Esta tese sustenta-se sobre a anlise de fontes primrias relativas aos cursos de Especializao e Mestrado em EPB da UERJ e aos cursos desenvolvidos na ESG no incio dos anos 70. Fontes secundrias tambm foram importantes para remontar a histria da UERJ, do regime militar e do Estudo de Problemas Brasileiros no pas. O marco temporal deste estudo compreende cerca de duas dcadas, indo do final dos anos 60, quando as relaes entre civis e militares da UERJ e ESG comearam a ser tecidas, at o final dos anos 80, quando foram extintos os cursos de Especializao e Mestrado em EPB na UERJ.

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Esta tese tem como objeto o processo de redefinio da categoria diagnstica infeco/doena Toxoplasmose. um estudo qualitativo, inserido no campo science studies, de abordagem crtica reformista e de natureza emprico-analtica. Vincula-se linha de pesquisa intitulada Instituies, saberes e prticas em sade e ao projeto Os mdicos e a cincia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As unidades de anlise foram: 1) Agentes envolvidos na produo do conhecimento cientfico em nvel local; 2) Documentos normativos locais; 3) Documentos normativos nacionais e internacionais; 4) Instituio: Laboratrio Reconhecer do Centro de Biocincias e Biotecnologia (CBB), da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF/Darcy Ribeiro). Como tcnicas de pesquisa foram utilizadas a observao etnogrfica, entrevistas e pesquisa documental da produo cientfica. Os pressupostos foram de que essa redefinio seja decorrente de uma construo (Hacking, 1999; Latour, 1997, 2000, 2001) e realizada em uma arena transepistmica (Knor-Cetina, 1981). Foram acrescidos a esses conceitos, os de referncia circulante (Latour, 2001) e os da taxonomia dos elementos dos objetos da cincia laboratorial, ou seja, os conceitos idias, marcas e coisas (Hacking, 1992). Considerando essa dinmica, as redefinies em relao a essa infeco/doena estariam em um perodo de pouca estabilizao, embora elas no se definiriam completa e eternamente pela dependncia que possuem do invlucro espao-temporal (Latour, 2001) e da referncia circulante.

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Esta pesquisa provm da dissertao de mestrado do Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) e apresenta como objeto de estudo as prticas dos enfermeiros na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) sob a tica do Agente Comunitrio de Sade (ACS). Este estudo est vinculado s pesquisas Prticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Ateno Bsica e Abordagem interdisciplinar das novas relaes e processos de trabalho em sade: o caso dos agentes comunitrios de sade. O interesse em estudar tais prticas decorreu da vivncia como enfermeira de famlia, atuando com a assistncia aos usurios e como chefe de equipe, surgindo reflexes e inquietaes em torno das prticas de sade realizadas pelo enfermeiro e como estas so vistas pelo agente de sade. Sendo assim, surge o questionamento: Qual a viso dos agentes comunitrios de sade em relao s praticas de sade desenvolvidas por enfermeiros na Estratgia de Sade da Famlia? A fim de responder esta questo, definiu-se como objetivo geral: analisar as prticas dos enfermeiros da Estratgia Sade-Famlia do municpio do Rio de Janeiro, sob a tica dos Agentes Comunitrios de Sade e objetivos especficos: identificar as prticas de sade desenvolvidas por enfermeiros na perspectiva do Agente Comunitrio de sade e conhecer os fatores determinantes destas prticas e sua correlao com o trabalho na Estratgia de Sade da Famlia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo sido realizado no municpio do Rio de Janeiro, de 2008 a 2010. A fonte dados foi um conjunto de narrativas de ACS do estudo Abordagem Interdisciplinar dos Novos Processos e Condies de Trabalho em Sade: o Caso dos Agentes Comunitrios de Sade do Rio de Janeiro. A seleo dos sujeitos foi realizada a partir de uma varredura do banco de narrativas, selecionando aquelas nas quais os ACS discorrem sobre as prticas dos enfermeiros. De um total de 60 ACS, foram selecionados 7 agentes. As narrativas analisadas formaram tres categorias: cuidados do enfermeiro na ESF; prticas do enfermeiro na ESF; fatores que influenciam a prtica do enfermeiro na ESF. Com a anlise foi possvel identificar que o ACS enxerga o enfermeiro como cuidador, atravs do acolhimento, resoluo de problemas e consultas de enfermagem. A prtica do enfermeiro vista pelo agente de sade atravs da superviso, como educador em sade e atravs das visitas domiciliares. Entretanto, tais prticas so determinadas por fatores que as facilitam ou a dificultam. As facilidades de atuao do enfermeiro esto em gostar da profisso, a criao do vnculo entre o profissional e o usurio e a presena de uma equipe completa na ESF. J as dificuldades so encontradas quando o enfermeiro no tem a equipe completa, falta de infraestrutura e recursos materiais no servio. Ao olhar as prticas de sade dos enfermeiros na ESF foi possvel identificar como elas so desenvolvidas na viso de outros membros da equipe, neste caso os ACS, contribuindo na compreenso de como obter uma melhoria do cuidado famlia, de forma qualitativa e humanizada.

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Comparar a qualidade da imagem entre a ultrassonografia transvaginal sem preparo intestinal e aps preparo intestinal nas pacientes com suspeita de endometriose infiltrativa profunda do compartimento posterior e avaliar do grau de desconforto das pacientes em relao ao preparo intestinal. Estudo transversal com dados coletados prospectivamente, incluindo 39 pacientes com suspeita clnica de endometriose do compartimento posterior do ambulatrio de Endometriose do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Rio de Janeiro. As pacientes foram submetidas ultrassonografia transvaginal (USTVG) sem preparo intestinal prvio, seguido de nova USTVG uma hora aps realizao do enema retal. Os vdeos dos exames gravados foram editados, com nfase na avaliao do compartimento posterior, com interesse na identificao do ndulo retrocervical e do retossigmide. Foram graduados conforme a qualidade da imagem pelo examinador e por um radiologista (ambos mascarados), que marcaram uma nota de 0 a 10, usando a escala analgica visual. Restaram apenas 26 pacientes. Em relao ao desconforto devido a realizao do enema retal, todas pacientes (100%) relataram apenas um desconforto discreto. Conforme a opo escolhida pelos avaliadores em relao ao melhor mtodo, eles concordaram em 13 (50%) pacientes que a ultrassonografia transvaginal com preparo retal melhor. Foi usado o teste no-paramtrico de Wilcoxon para amostras dependentes. O p-valor obtido foi de 0.042, considerado significativo (abaixo de 0.05). Isto significa que a realizao do enema retal antes da realizao da ultrassonografia transvaginal proporcionou uma qualidade melhor na avaliao dos ndulos. A diferena entre as avaliaes com e sem preparo retal maior nos ndulos menores que 2cm, porque encontramos a diferena de 1,1 entre os valores das medianas dos dois tipos de exames. Nos ndulos maiores que 2cm, a diferena encontrada foi de apenas 0,65. A realizao do enema retal previamente realizao da ultrassonografia transvaginal no diagnstico do ndulo endometritico mostra uma melhora discretamente significativa na qualidade da imagem, comparativamente a no realizao de preparo intestinal prvio. Somente nos casos onde o ndulo era menor que 2 cm, foram encontrados valores estatisticamente significativos com o preparo retal. O enema retal causa discreto desconforto, porm isto no parece ser um fator limitante na realizao da ultrassonografia com preparo intestinal.

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Ingesto precoce de dieta enriquecida com leo de peixe reverte alteraes bioqumicas, hepticas e do tecido adiposo na prole de camundongos submetidos restrio protica. 2010. 61 f. Dissertao (Mestrado em Biologia Humana e Experimental) Instituto de Biologia Roberto Alcntara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Estudos relacionam obesidade na vida adulta com baixo peso ao nascer (programao metablica). O fgado um dos rgos mais afetados pela programao. O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGP) da famlia n-3: cido eicosapentaenico (EPA) e docosahexaenico (DHA). O EPA e DHA so relacionados com reduo da presso arterial sistlica e ao anti-inflamatria. Testar a hiptese que a ingesto precoce de leo de peixe (FO) pode reverter os efeitos deletrios da programao na prole adulta de camundongos. Fmeas grvidas foram alimentadas com rao padro (SC) ou dieta restrita em protenas (LP) durante a gestao e lactao. Ao desmame, os seguintes grupos foram formados (de acordo com a suplementao com FO): SC-SC e SC-FO, LP-SC e LP-FO. Foram aferidas massa corporal, ingesto e eficincia alimentar, presso arterial sistlica (PAS), insulina plasmtica, glicose, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, colesterol total (CT), triglicerdeos (TG) e alanina aminotransferase (ALT), morfometria dos adipcitos, estereologia do fgado e expresso protenas SREBP-1c e PPAR-alfa. A prole LP apresentou maior massa corporal, hipercolesterolemia e hiperglicemia Na idade adulta, os animais restritos tornaram-se hipertensos, com esteatose heptica e elevado nvel da SREBP-1c. Entretanto, a prole LP com dieta suplementada com FO ocasionou menor ganho e menor massa corporal final. A dieta FO melhorou o metabolismo lipdico, diminuiu a concentrao plasmtica de CT e TG, reduziu a massa adiposa e o tamanho dos adipcitos. Alm disso, LP-FO mostrou nveis reduzidos da ALT, reduo da esteatose heptica, baixa expresso da SREBP-1c e aumento da expresso do PPAR-alfa, alm de reduo da PAS e dos nveis de TNF-alfa. A dieta com FO teve efeitos benficos revertendo as respostas da programao sobre o metabolismo da glicose e lipdios, estrutura heptica e tecido adiposo na prole adulta programada.

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Esta dissertao apresenta e discute resultados de pesquisa desenvolvida como pr-requisito parcial para obteno do grau de mestre em Biotica, tica Aplicada e Sade Coletiva junto ao Programa de Ps-graduao em Biotica, tica Aplicada e Sade Coletiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em regime de associao com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundao Oswaldo Cruz e a Universidade Federal Fluminense. A pesquisa de metodologia qualitativa analisou material emprico composto por amostra de registros da Ouvidoria da Previdncia Social contendo reclamaes sobre o atendimento mdico-pericial. A Previdncia integra o campo da seguridade social e tem a vida e suas intercorrncias na populao de segurados como seu objeto de cuidados e controles. O benefcio auxlio-doena o mais frequentemente concedido entre todos os benefcios da Previdncia sendo devido somente a seus segurados em dupla condio de vulnerabilidade, doentes e incapazes para o trabalho. A verificao da condio de incapacidade para o trabalho realizada pelos mdicos peritos da Previdncia Social como pr-requisito para acesso ao benefcio e funciona como mecanismo de controle de custos. Os resultados do estudo evidenciam que a tarefa de controle de acesso, realizada na interface com o segurado, exige um deslocamento da atividade mdica da funo assistencial para a pericial em decorrncia da natureza da tarefa mdico-pericial, onde o lugar do controle o da exceo beneficente. Tal atribuio condiciona um risco da atividade mdico-pericial que entendemos ser de ordem moral. As reclamaes sobre o atendimento mdico na percia previdenciria foram compreendidas como ndices de disfunes nesta interface, assim como os registros de violncia em torno desta atividade. Resultantes da prtica de limites de acesso ao benefcio, na forma em que estes limites esto colocados. A anlise desta interface coloca em relevo o paradoxo da proteo securitria que funciona retirando da proteo partes de sua populao e caracteriza a relao mdico-paciente na percia mdica da Previdncia Social como moralmente conflituosa. A pesquisa na linha de uma biotica crtica, que enfatiza as polticas pblicas que afetam a vida, entendeu Previdncia Social como biopoltica e a atividade mdico-pericial como expresso de biopoder, nos termos da filosofia poltica de Michel Foucault. Cabe sociedade refletir seriamente sobre essas prticas de controle e definir o alcance e a forma da proteo securitria tendo em vista que esta proteo tensiona necessidades individuais e coletivas. Cabe a todos e a cada um ter em mente a dimenso tica da poltica previdenciria.

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A Doena Inflamatria Intestinal (DII) uma desordem caracterizada pela inflamao difusa do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII so a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doena de Crohn (DC) e ambas cursam com alteraes no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi comparar a composio corporal, obtida por meio de diferentes mtodos, em pacientes com DC e RCU em atendimento ambulatorial, avaliando possveis diferenas nos grupos de doentes entre si e quando comparados a indivduos saudveis. Foi realizado um estudo transversal incluindo 101 pacientes com DII, sendo 50 com DC (GDC) e 51 com RCU (GRCU), alm de 35 indivduos saudveis (GCON), selecionados no Ambulatrio do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Informaes scio-demogrficas e pessoais, como prtica de exerccio fsico, tabagismo, doenas pregressas e procedimentos cirrgicos prvios foram coletadas. A avaliao antropomtrica consistiu de: peso; altura; circunferncias do brao, da cintura e do quadril; circunferncia muscular do brao (CMB) e pregas cutneas do trceps, bceps, peitoral, axilar, subescapular, suprailaca, supraespinhal, abdominal, perna e coxa. O percentual de gordura corporal (% GC) foi estimado a partir de equaes que utilizam o somatrio de pregas cutneas e por meio de bioimpedncia eltrica (BIA). Para estimar o percentual de gordura subcutnea foi utilizado o somatrio de dez dobras. As variveis laboratoriais analisadas foram: hemograma completo, protenas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentao e protena C reativa. As anlises estatsticas foram realizadas utilizando-se o software STATA verso 10.0. A classificao do EN, por meio do ndice de massa corporal (IMC), evidenciou baixa prevalncia de desnutrio nos trs grupos avaliados. Ao analisar diretamente as medidas antropomtricas de peso e IMC, observou-se que os pacientes com DC apresentaram valores significativamente menores do que os indivduos do grupo controle. A avaliao da CMB mostrou que os pacientes do GDC e GRCU apresentaram depleo de massa magra em comparao aos indivduos do GCON, porm sem apresentar diferenas entre os dois grupos de pacientes com DII. Em relao ao %GC obtido por BIA no foram verificadas diferenas entre os trs grupos de estudo. Ao se verificar o %GC com a utilizao das frmulas de Peterson, Durnin & Womersley e Jackson & Pollock (que utiliza o somatrio de trs dobras) observou-se que os pacientes com DC apresentaram tecido adiposo significativamente depletado em relao aos indivduos do GCON e do GRCU. Ao compararmos os %GC obtidos por diferentes mtodos de estimativa, observou-se que as equaes de Jackson & Pollock (que utilizam o somatrio de trs e sete dobras) apresentaram resultados significativamente menores quando comparados aos das equaes de Peterson e Durnin & Womersley, nos dois grupos de pacientes. Os nveis sricos de protenas totais e albumina, e a contagem total de hemcias foram menores nos indivduos com DC quando comparados aos indivduos do grupo controle e/ou aos indivduos do grupo com RCU. Os pacientes com DC apresentaram comprometimento importante do EN em comparao aos pacientes com RCU e, notadamente, em relao aos indivduos saudveis.

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O presente estudo parte da anlise de uma amostra de 100 redaes produzidas no exame de Vestibular da UERJ/2002. Tem por objetivo estabelecer critrios para o reconhecimento dos problemas de progresso argumentativa. Com base nas teorias propostas em Lingstica Textual e Anlise do Discurso discutiram-se as noes de Cognio, Textualidade, Argumentao e coerncia. Apresentou-se uma proposta metodolgica de Produo Textual no Ensino Mdio e exerccios didticos. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de que os recentes estudos sobre Cognio, Textualidade, Argumentao, Progresso e Mtodos de Produo Textual sejam divulgados, debatidos e absorvidos pelos profissionais que exercem o ensino da disciplina

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Esta dissertao cujo ttulo Imaginrio sobre a Lngua Portuguesa e seu ensino em Balsas-MA, - tem como objetivo investigar os mtodos pelos quais realizado o ensino da Lngua Portuguesa no Brasil, especialmente na cidade-campo, Balsas-MA. O tema foi realizado sob a orientao do Prof. Dr. Helnio de Oliveira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O que motivou a deciso de investigar esse tema foi o fato de que muitas dificuldades so encontradas pelos professores no processo de ensino. No captulo 1, apresentado um breve histrico da cidade de Balsas. O captulo 2 sobre os pressupostos tericos adotados no trabalho, onde os conceitos relacionados a imaginrio so discutidos. No terceiro captulo descrevemos a metodologia utilizada, de maneira clara e concisa. Nos captulos 4 e 5, o corpus um conjunto de entrevistas com professores locais analisado, com o objetivo de descrever as atitudes e crenas desses professores para com a Lngua Portuguesa como lngua materna e seu ensino. uma dissertao sobre Anlise do Discurso aplicada s teorias de Patrick Chauradeau, focando especialmente a noo de imaginrio lingstico

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O balano social se constitui num relatrio de cunho financeiro e social que possibilita a evidenciao dos recursos e das influncias recebidas e transmitidas pelas entidades s comunidades com as quais interage. Esse instrumento encarado hoje em dia como de suma importncia para a melhoria da imagem das organizaes, tanto junto ao pblico externo como interno. Contudo, a gesto da responsabilidade social ainda incipiente no setor pblico, o que enseja o desenvolvimento de pesquisas nessa rea. Deste modo, o propsito deste trabalho foi o de estudar os aspectos inerentes ao balano social dentro de uma organizao pblica, no caso a Marinha do Brasil, desenvolvendo-se um modelo prprio para ser implantado nessa instituio secular brasileira, a partir do modelo do Instituto Brasileiro de Anlises Sociais e Econmicas, que o mais utilizado no pas. Os procedimentos metodolgicos adotados partiram de uma pesquisa bibliogrfica sobre o tema balano social. Posteriormente, foi realizado um estudo de caso, sendo a unidade de anlise a Marinha do Brasil. Para coleta dos dados foram feitas entrevistas com dirigentes dessa Fora. A abordagem do problema foi qualitativa, utilizando-se do mtodo de anlise de contedo para a anlise dos dados. Ao final da pesquisa foram identificados os dados que podem ser coletados nos sistemas de informaes hoje existentes na Fora, tendo sido, inclusive, indicado onde cada um deles poder ser buscado. O estudo se coaduna com a linha de pesquisa Controladoria em Entidades Pblicas e Privadas do Programa de Mestrado em Cincias Contbeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Os painis de grficos estatsticos conhecidos como dashboards so utilizados comumente narea de Business Intelligence (BI) para a visualizao de grandes sistemas organizados de dados. A presente dissertao prope embasar o projeto de dashboards pelas teorias de Jacques Bertin, formuladas nas obras Smiologie Graphique e La Graphique et le Traitement Graphique de linformation. Considerando este referencial, e ainda parmetros do design de informao e da visualizao de dados, foram desenvolvidos dashboards que apresentam dados sobre a poltica de reserva de vagas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sistematizados pelo projeto de BI dessa instituio. O objetivo foi no apenas o de atender aos requisitos convencionais de um dashboard, mas sobretudo o de apresentar outras perspectivas informativas. Nesse sentido, investigam-se as especificidades dos mtodos de Bertin e sua expanso para o domnio dos sistemas interativos.

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A famlia Scyliorhinidae forma o grupo mais numeroso de tubares com pelo menos 16 gneros e 160 espcies. Chamados de caes-gato, seus representantes so caracterizados por apresentar corpo delgado e menor que a regio caudal, com a primeira nadadeira dorsal acima ou posterior das plvicas, olhos caracteristicamente alongados e nadadeiras peitorais triangulares, paralelas ao corpo. Pertencente a esta famlia, o gnero Scyliorhinus possui 16 espcies com padres de colorao variados e muito utilizados em estudos taxonmicos. Tais padres tm gerado problemas quanto identificao das espcies, especialmente para as duas espcies reconhecidas para o Atlntico Sul Ocidental, Scyliorhinus haeckelii e S. besnardi, consideradas aqui como pertencentes ao grupo haeckelii/besnardi. Este estudo pretendeu revisar a taxonomia do gnero Scyliorhinus grupo haeckelii/besnardi, atravs de um estudo comparativo minucioso da anatomia externa e esqueltica, incluindo aspectos morfomtricos e mersticos, a fim de esclarecer a distino morfolgica das espcies, propondo sinonmias e descrevendo possveis novas espcies. Os exemplares analisados foram obtidos atravs de coletas efetuadas desde o estado do Rio de Janeiro at o estado do Rio Grande do Sul, todos depositados na coleo ictiolgica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os trabalhos de laboratrio incluram levantamento bibliogrfico, identificao dos padres de colorao, preservao, biometria, anlises estatsticas, preparao anatmica, descrio e produo de esquemas e fotografias, abordando as estruturas mais relevantes. Os resultados obtidos permitiram a realizao da descrio do padro geral do gnero Scyliorhinus do Atlntico Sul Ocidental, considerando a morfologia externa, colorao, dentculos drmicos, crnios, maxilas, dentes, arcos branquiais, nadadeiras e clsperes. Espcimes classificados nos padres de colorao haeckelii e besnardi no apresentaram diferenas, morfolgicas e estatsticas, que sustentassem a separao em duas espcies. Neste estudo, foram encontrados tambm dois outros padres diferentes do padro haeckelii/besnardi, aqui denominados negrinho e intermedirio, consideradas novas espcies identificadas e descritas aqui como Scyliorhinus sp. 1 e S. sp. 2. De acordo com tais resultados, a espcie S. besnardi aqui considerada uma sinonmia de S. haeckelii, visto que esta ltima foi a primeira a ser descrita. Uma chave de identificao para as espcies de Scyliorhinus do Atlntico Sul Ocidental fornecida no presente estudo. Conclui-se que estudos anatmicos e taxonmicos mais detalhados sobre as demais espcies do gnero Scyliorhinus so necessrios para melhor compreenso das relaes entre seus membros e ampliao do conhecimento sobre a biologia destes tubares

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Nas ltimas duas dcadas a racionalidade ayurvdica tornou-se popular no ociedente e est se expandindo rapidamente. Esta expanso consequncia do renascimetno do Ayurveda na ndia no sculo XX. Apesae do crescente interesse neste sistema antido de medicina pouco se tem explorado, no nosso meio, da dua gnese histrica e das pesquisas dos textos clssicos, riqussimos em informao spbre esta antiga medicina e suas ferramentas de diagnstico e teraputica prevalente no subcontinente indiano h milhares de anos. O renascimento do Ayurveda se intensificou aps a libertao da ndia da dominao britnica em 1947. Na dcada de 50 vrios esforos foram realizados para promover o ensino e desenvolvimento desta racionalidade mdica pelo governo indiano. A Medicina Ayurvdica se expandiu rapidamente pelo subcontinente e posteriormente pelo ocidente, Europa e Estados Unidos. No Brasil o Ayurveda chegou a meados dos anos 80 e se desenvolveu principalmente em Goinia com o Hospital de Medicina Alternativa. Nesta instituio as plantas medicinais brasileiras receberam um leitura da racionalidade ayurvdica atravs dos vrios mdicos indianos que l estiveram. Esta tese de natureza terico-conceitual, mas com um enfoque histrico antropolgico tem como objeto de estudo a gnese do Ayurveda e a anlise crtica comparada dos textos clssico nas suas fontes primrias e secundrias. O perodo de formao desta racionalidade mdica na ndia antiga ainda objeto de muitas discusses dos autores modernos, isto ocorre por que a transformao de uma medicina mgico-religiosa dos textos vdicos em um sistema emprico-racional do clssico Ayurveda no foi totalmente esclarecida pelos historiadores e pesquisadores ayurvedisas. Analiseremos os principais textos clssicos e seus autores de uma forma comparativa e simultaneamente tentaremos propor uma gnese histrica do Ayurveda, na antiga ndia, baseada nas tradues das fontes primrias e na literatura secundria dos autores orientais e ocidentais que estiveram ao nosso alcance durante a pesquisa.

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No atual cenrio sciotcnico, com a expanso das tecnologias digitais em rede, novos espaostempos culturais esto se formando. A cibercultura tem possibilitado, e potencializado, lgicas outras de valorizao e participao dos indivduos que, agora podem, sobretudo, produzir contedos e informaes. Neste contexto, os surdos esto se apropriando e habitando os diferentes ambientes da internet. Mesmo nos espaos que no tenham sido pensados e preparados para o acesso dos internautas surdos, eles esto lanando mo de suas tticas de praticantes e esto se autorizando nas redes. Isso tem favorecido a incluso de pessoas com deficincia nas mais diversas reas, dentre elas, a educao superior. Em consonncia com os princpios da educao inclusiva, a legislao brasileira assegura o direito dos estudantes surdos de receber instruo em sua primeira lngua, e prev que sejam garantidas as condies adequadas de ensino, inclusive no ensino superior, presencial ou distncia. Considerando a diversidade dentrofora da escola, e tendo em vista que o acesso educao, informao e comunicao um direito inerente a todos; abordamos em nossa pesquisa os aspectos legais, tecnolgicos e pedaggicos envolvidos em nossa busca por garantir acessibilidade educao superior online para um estudante surdo. Tendo como pressupostos a abordagem multirreferencial (Ardoino), da pesquisa-formao (Macedo, Santos, Josso) e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (Certeau, Alves, Oliveira), nossa pesquisa aborda os princpios de acessibilidade e usabilidade na web (Ferreira e Nunes), bem como nos ambientes virtuais de aprendizagem. Acompanhamos, ao longo de dois semestres letivos, um estudante surdo, e com baixa viso, matriculado no curso de Pedagogia Distncia da Faculdade de Educao da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Consrcio Cederj. Nossa pesquisa procurou responder, dentre outras questes: Como tornar acessvel, para os surdos, um curso de graduao distncia? Quais so as adaptaes que o Cederj j garante aos estudantes surdos? Quais so as adaptaes necessrias para se promover a incluso efetiva das pessoas surdas nos ambientes virtuais de aprendizagem, ultrapassando a mera traduo de materiais didticos e promovendo Educao online? Como resultados, apresentamos os principais obstculos efetiva incluso desse estudante; suas tticas e usos para transpor as barreiras encontradas; alm de sugestes de interfaces online, contedos e situaes de aprendizagem para desenho didtico acessveis nos ambientes virtuais de aprendizagem.